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The de-kinning of birthmothers: reflections on maternity and being human

Lançando mão de diferentes linhas de análise - da violência e subjetividade, da antropologia legal e das práticas de parentesco -, proponho nesse artigo considerar a entrega de uma criança em adoção como uma forma de sofrimento social. Em vez de enfocar o fenômeno espetaculr de "trafico" ou o "rapto" de crianças, examino a "violência cotidiana" na prática rotineira de adoção legal. Em particular, viso demonstrar como a adoção plena emerge como uma forma de violência burocrática estatal que arrisca aumentar o sofrimento que pesa sobre a experiência. Conforme essa linha de raciocínio, investigo o "de-kinning" de mães de nascimento, i.é., o esforço institucional investido em desfazer a categoria naturalizada da maternidade biológica. Contudo, minha questão principal, elaborada na segunda parte desse texto, é como esse processo é experimentado pelas pessoas mais envolvidas. Ao todo, meu propósito é olhar de perto situações nas quais a análise de discursos e práticas revela as ambivalências da experiência social, introduzindo assim novos elementos nos debates sobre políticas sociais, e ampliando as possibilidades criativas da "plasticidade" do parentesco.

violênciae subjetividade; antropologia legal; práticas de parentesco; sofrimento social


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