Distanciando-se das visões eurocentristas que vêem as cidades de Istambul e México do século XVI somente como "periferias exóticas", sem conexão, este artigo descreve problemas de ordem teórica e metodológica que surgem quando se comparam duas fontes relegadas pela historiografia tradicional. O texto apresenta uma primeira aproximação de uma obra em construção (Et là bas quelle heure est-il? L'Islam et l'Amérique à la fin de la Renaissance), no qual se analisarão com detalhes os conteudos culturais, políticos e econômicos que as fontes revelam em seus pontos de conexão e no contexto de mundialização.
México; Estambul; Europa; América; historiografía; eurocentrismo; crônicas; orientalistas; americanistas; mundialização