Informações básicas
A Revista Bioética é uma publicação científica idealizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) cujo objetivo é fomentar a discussão interdisciplinar e plural de temas de bioética e ética médica, voltando-se à formação acadêmica e ao aperfeiçoamento constante dos profissionais de saúde. Sua linha editorial, bem como a composição e atuação do Corpo Editorial, são completamente independentes da plenária do CFM. Os autores são responsáveis pelas informações divulgadas nos artigos, que não expressam, necessariamente, a posição oficial do CFM. Com tiragem quadrimestral de 10.000 exemplares distribuídos gratuitamente, a Revista Bioética pode também ser acessada, na íntegra, no site do CFM e no SciELO, em português, inglês e espanhol bem como na Biblioteca Virtual. A versão impressa, neste último idioma, é distribuída gratuitamente aos conselhos federais de especialidades da área da saúde, conselhos regionais de medicina, associações médicas, grupos de pesquisa em ética, bioética e direitos humanos, cadastrados no CNPq, cursos latu e stricto sensu de bioética, às bibliotecas de todas as universidades brasileiras, e demais interessados que solicitam o envio do periódico impresso. Habitualmente, assume a função de editora geral da Revista Bioética a 2º secretária da diretoria do CFM, cargo atualmente ocupado pela dra. Helena Maria Carneiro Leão. O atual presidente deste CFM dr. José Hiran da Silva Gallo ocupa o cargo de editor científico; O renomado dr. Rui Nunes realiza a função de editor científico honorífico e dra. Natália Oliva Teles a função de editora assistente. Responde pela secretaria executiva do periódico a esp. em Bioética Vanessa de Santana, e pela secretária administrativa a jornalista Lorna Weil; a normalização bibliográfica fica sob a responsabilidade das bibliotecárias Eliane Medeiros e Rameque Beserra. Os demais serviços indispensáveis à produção do periódico são terceirizados a empresas contratadas, por meio de licitação de pregão eletrônico devidamente habilitadas por este SciELO e coordenados pela equipe editorial do CFM. Histórico Editada pelo CFM desde 1993, a Revista Bioética é pioneira em sua especialidade no Brasil. Por ser a primeira publicação pioneira no campo da Bioética em nosso país, a Revista Bioética é reconhecida pelos estudiosos e pesquisadores como o principal veículo para divulgação de seus trabalhos. Por ter sido indexada na base de dados de Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - Lilacs, nos anos seguintes à sua criação, consolidou-se como veículo de divulgação da reflexão bioética no Brasil. Nos últimos anos a Revista Bioética publicou centenas artigos científicos além dos editoriais e diversas matérias nas diferentes seções que faziam parte de seu formato, em etapa anterior à reestruturação do periódico ocorrida em meados de 2007. A página eletrônica da revista vem registrando crescimento contínuo desde sua reformulação em junho de 2009. Em 2021 marcando uma nova etapa do periódico houve uma nova reformulação em seu projeto gráfico. O progressivo aumento na quantidade de trabalhos recebidos de alunos e orientadores dos programas de especialização, mestrado e doutorado em Bioética também atesta a importância da Revista Bioética para estudiosos e pesquisadores. Concorre para isso o fato do periódico concentrar como avaliadores de artigos a maior quantidade de especialistas com formação específica nesse campo de estudos, dentre os demais títulos publicados na área das Ciências da Saúde. Dessa forma, Revista Bioética fomenta a imprescindível atualização das temáticas desse campo do saber junto aos programas de pós-graduação surgidos na última década. A formação em bioética dos editores e integrantes do Corpo Editorial, essencial à compreensão plena dos trabalhos na avaliação pelos pares, revela seu grau de importância quando se pensa na defasagem que de certo modo “estigmatizou” a concepção do que seja esse campo de estudo, ainda em vigor entre os que a ele não se dedicam exclusivamente. O afluxo desses trabalhos à Revista Bioética denota não apenas a confiança dos autores quanto à compreensão de suas ideias pelos editores e Corpo Editorial, mas também a expectativa de alcançar um público leitor afeito (e interessado) no tipo de reflexão por ela proporcionado. Por fim, com pertinência à especificidade de ter sido pioneira no campo, é essencial assinalar que é a única publicação que registra o histórico da reflexão bioética brasileira. A análise detalhada do material editado revela a progressiva construção de padrões autóctones que marcam nossa inserção no cenário mundial da disciplina. Para refletir o estado da arte de nossa bioética (sem perder, logicamente, a conexão com o panorama internacional), os editores e o Corpo Editorial da Revista Bioética buscam, a partir da citada reestruturação do periódico em 2007, fazer uma publicação atual, cujos artigos expressem os interesses de nosso público. Assim, cada fascículo busca considerar a pluralidade dos mesmos, que agregam as múltiplas perspectivas das áreas da Saúde e Ciências Sociais, bem como as de cunho humanístico (filosófica, jurídica e teológica), diversidade que espelha o locus no qual se situa a publicação - a interdisciplinaridade -, além de contemplar os trabalhos destinados ao aprofundamento epistemológico da própria bioética. O título abreviado do periódico é Rev. bioet.(Impr.)., que deve ser usado em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas. |
Fontes de indexação
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Propriedade intelectual
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons do tipo atribuição BY. |
Patrocinadores
A publicação não cobra aos autores pela submissão ou edição de manuscritos nem recebe financiamento externo. É inteiramente custeada pelo seu publicador, o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Conselho Federal de Medicina |
Editores
Editora: Helena Maria Carneiro Leão, médica, especialista em reumatologista; médica do trabalho. Mestre em Perícia Forense pela Universidade Estadual de Pernambuco e especialista em Bioética pela Universidade do Porto. Presidiu a seção regional da Sociedade Brasileira de Bioética e compôs, no Conselho Federal de Medicina, a comissão de revisão dos Códigos de Ética de 2010 e 2018. É presidente da Associação Médica de Pernambuco e vice-presidente regional da Associação de Medicina Legal e Perícias Médicas. Faz parte da comissão de ética da Associação Médica Brasileira.
Editor científico: José Hiran da Silva Gallo, médico, especialista em tocoginecologia. Doutor em Bioética pela Universidade do Porto/Portugal, onde participa como docente voluntário. Coordenador da Câmara Técnica de Bioética do Conselho Federal de Medicina. Integrante da Academia de Medicina de Rondônia e da Sociedade Brasileira de Mastologia. Atua como conselheiro e diretor-tesoureiro do Conselho Federal de Medicina.
Editor científico honorífico: Rui Nunes, médico, doutor em medicina na área da Bioética. Consultor da carreira médica hospitalar. Professor Catedrático de Sociologia Médica e Diretor do Departamento de Ciências Sociais e Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). Coordenador do Curso de Doutorado em Bioética (FMUP/CFM), do Curso de Mestrado em Cuidados Paliativos, do Curso de Pós-Graduação em Gestão e Administração Hospitalar e do Curso de Pós-Graduação em Empreendedorismo e Inovação Social.
Editora assistente: Natália Oliva Teles, bióloga, doutora em Bioética na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP). Docente voluntária da FMUP, no Departamento de Ciências Sociais e Saúde. Assessora Superior no Centro de Genética Médica Doutor Jacinto de Magalhães/Centro Hospitalar do Porto, EPE. Membro do Comité de Ética do Departamento de Ciências Sociais e Saúde da FMUP. Editora especializada da Revista Científica Trimestral “Nascer e Crescer”, do Centro Hospitalar do Porto, EPE, com a rúbrica “Perspetivas Atuais em Bioética”. |
Corpo editorial
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Produção editorial
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Normas editoriais
A Revista Bioética é publicação científica em acesso aberto que disponibiliza na íntegra em português, espanhol e inglês artigos de bioética e ética médica aprovados em sistema duplo cego. É publicada trimestralmente nos solstícios e equinócios. Idealizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para fomentar a discussão multidisciplinar e plural, volta-se à formação acadêmica e ao aperfeiçoamento constante dos profissionais de saúde. Sua linha editorial, composição e atuação do Corpo Editorial são completamente independentes da plenária do CFM. Os autores são responsáveis pelas informações divulgadas nos artigos, que não expressam, necessariamente, a posição oficial do CFM. Critérios para aceitação de trabalhos A Revista Bioética não cobra pela submissão, edição ou publicação de manuscritos. Serão aceitos, apenas em versão online, manuscritos inéditos de natureza conceitual, documental, resultantes de pesquisa ou experiências no campo da bioética ou ética médica, e revisões críticas relacionadas a essas temáticas. Todos os manuscritos serão submetidos ao escrutínio dos editores, do Corpo Editorial e de pareceristas ad hoc em sistema duplo cego e devem receber dois pareceres de aprovação. A Revista Bioética recusará manuscritos que contrariem os Princípios Fundamentais da Constituição brasileira e, em específico, os artigos 1º, 3º e 4º, que garantem os direitos humanos e o repúdio ao racismo. Após recebido, o manuscrito é conferido quanto ao tamanho do texto (máximo de 6 mil palavras) e do resumo (até 150 palavras), bem como formatado e verificado quanto à originalidade no programa Plagius (Detector de Plágio Professional). Os resultados apontados pelo programa são criteriosamente analisados para verificar se as indicações se referem a citações ou a cópias indevidas. Nesta fase são também conferidas as referências, observando se estão completas, corretamente numeradas e apresentadas no estilo Vancouver, em conformidade com as normas editoriais, que podem ser encontradas no site http://revistabioetica.cfm.org.br, em português, inglês e espanhol. São observados também adequação à linha editorial, aspectos ortográficos e gramaticais, e conferidas as palavras-chave no banco dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). O manuscrito retornará aos autores para ajustes e estes terão 15 dias para realizá-los, pois caso contrário o trabalho será retirado da pauta editorial. Se a quantidade ou característica das alterações identificadas forem consideradas significativas, o manuscrito poderá ser recusado com orientação de possível reapresentação, mediante o cumprimento das especificações indicadas. Se nesta etapa não for necessário realizar nenhuma alteração, após o recebimento da versão retificada pelos autores inicia-se a fase seguinte do processo editorial. Nesta etapa os pareceristas – integrantes do Corpo Editorial e avaliadores ad hoc – têm 15 dias para informar se poderão avaliar o trabalho. Caso os inicialmente designados não possam realizar esta tarefa voluntária no prazo estipulado, serão selecionados, dentre os colaboradores cadastrados, outros avaliadores e reiniciado o processo de solicitação de parecer. Quando três avaliadores aceitarem a incumbência, cada um deles terá 15 dias para emitir o parecer. Os critérios considerados nas avaliações são conteúdo, enquadramento à linha editorial, originalidade das ideias apresentadas, atualidade, clareza do texto, adequação da linguagem, relevância das informações, coerência e lógica conceitual e metodológica. Além desses aspectos, são analisados o título, o resumo, a indicação e o nome das partes do manuscrito, a indicação dos objetivos, o método, a apresentação de resultados, a discussão e as considerações finais. São verificadas ainda as referências, considerando sua adequação e atualização. O critério para seleção dos pareceristas busca contemplar a mais ampla diversidade analítica possível, em consonância com a interdisciplinaridade do campo da bioética. Cada artigo é enviado para avaliador com formação na área específica do trabalho (especialidades da saúde e biologia, direito, filosofia, ciências sociais etc.), para outro que estude ou já tenha discutido o tema (iniquidades em saúde, direitos humanos, aborto, distanásia, genética, ética em pesquisa etc.) e, ainda, para bioeticista com formação lato ou stricto sensu em bioética para avaliar a utilização de conceitos e categorias éticas. Para a aprovação final, pode ser necessária nova adequação ou reformulação de partes do artigo, título ou referências, conforme recomendado no parecer sumulado, ao qual os autores deverão responder em até 20 dias. Em qualquer etapa os editores reservam-se o direito de promover alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical nos textos, com vistas a manter o padrão culto da língua e a melhor compreensão dos artigos, respeitando, porém, o estilo dos autores. Caso os autores decidam pela não publicação do manuscrito, após a edição inicial, a versão editada pela Revista Bioética pertencerá à revista, não podendo ser enviada a outro periódico. A versão final copidescada, com revisão ortográfica e gramatical, será submetida aos autores para aprovação. Entretanto, a revisão final do artigo diagramado nos três idiomas, bem como as provas de gráfica, não será enviada aos autores, assim como a tradução dos artigos para o inglês e o espanhol, publicados online no site da revista e no SciELO. Requisitos para apresentação de trabalhos
Identificação de artigos
Observação: os trabalhos que não apresentarem tais informações logo na fase inicial não seguirão o trâmite editorial.
Formatação de artigos
Artigos de pesquisa
Autorização para publicação A Revista Bioética considera que a submissão do trabalho à análise dos editores e do Corpo Editorial caracterizam a aceitação para publicação. Quando aceito o artigo, todos os autores devem enviar a autorização para publicação da versão final por meio eletrônico; o principal autor também deve fazê-lo por escrito, na forma de carta, assinada de próprio punho, endereçada à Revista Bioética, conforme modelo enviado pelos editores. Os artigos publicados estarão sob a guarda da Revista Bioética, que deve ser citada em caso de reprodução total ou parcial em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico. Quadros e ilustrações Cada artigo só pode ser acompanhado de três quadros, tabelas ou figuras, formatados no corpo do texto, abertos para revisão e não copiados em formato de imagem ou PDF. Devem ser numerados sequencialmente e indicar a fonte das informações apresentadas na parte inferior. Nos quadros, identificar as medidas estatísticas de variações, como o desvio padrão e o erro padrão da média. Referências
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