O artigo discute a reforma educacional realizada durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) tomando como ponto de reflexão principal as mudanças curriculares e a criação das disciplinas escolares de Estudos Sociais, Educação Moral e Cívica (EMC) e Organização Social e Política do Brasil (OSPB), que conferem nova configuração ao ensino das humanidades no contexto de uma pedagogia autoritária de ênfase na tríade "formar", "cultivar", "disciplinar". Produzido a partir de revisão bibliográfica, analisa a reformar curricular como a tentativa do estado militar de produzir instrumentos visando a afinação de consciências ao poder instituído.
reforma educacional; currículo; disciplinas escolares; ditadura militar brasileira; ensino de humanidades