Resumo
O artigo analisa as condições sociais e históricas de desenvolvimento da medicina como espaço de atuação profissional e domínio sobre determinado território ocupacional, no estado de Sergipe, das primeiras décadas do século XX aos anos 1960. Uma das principais constatações da investigação é a de que o processo de consolidação da medicina deve ser compreendido como parte das mudanças que nortearam a reestruturação das elites agrárias locais para evitar o declínio de sua condição. A forte rivalidade produzida no interior das parentelas e sua fragmentação, decorrente dos conflitos, conduziram a expansão dos vínculos e um direcionamento para os laços produzidos a partir do universo profissional.
medicina; política; profissão; parentela; famílias