A construção das redes de comércio em Benguela se assentavam tanto em laços comerciais quanto familiares, culturais e religiosos. O artigo usa técnicas de prosopografia para reconstruir trajetórias de negociantes e analisar a micro-escala do comércio de Benguela. O artigo mapeia o início dos embarques diretos de escravos em Benguela no século XVIII e privilegia as relações entre Benguela e Rio de Janeiro, mostrando o alto padrão de mobilidade de negociantes no Atlântico Sul.
Benguela; tráfico Atlântico; biografias