RESUMO
A associação do bloqueio anestésico peribulbar (7 ml de bupivacaína 0,75% e lidocaína 2% e 200 UTR de hialuronidase ou de 6 ml de bupivacaína 0,75% e 4 ml de lidocaína 2% e 200 UTR de hialuronidase e 0,1 ml de adrenalina 1:1000) e sedação com tiopental (2 mg/kg) foi avaliada em 512 pacientes que foram submetidos a procedimentos cirúrgicos oftálmicos de longa duração.
A solução anestésica foi injetada subcutaneamente (1,5 ml) e no espaço peribulbar (3 ml) nos ângulos súpero-interno e ínfero-externo da órbita.
A idade, o sexo, o estado físico e doenças sistêmicas associadas foram levados em conta. Foram anotadas as complicações relacionadas com a técnica. Os estados físicos mais encontrados foram ASA II e III, com alta freqüência de doenças associadas. Equimoses e quemoses oculares foram observadas como intercorrências. Alguns pacientes reagiram com movimentos de cabeça e espirros durante a infiltração anestésica. A baixa incidência de complicações neste grupo de pacientes idosos com patologias associadas mostra que o método proposto é uma opção eficiente de anestesia para cirurgias oftálmicas de longa duração.
Palavras-chaves:
Cirurgia oftálmica de longa duração; Técnica anestésica-bloqueio peribulbar