Aparelho para a pesquisa da sensibilidade térmica
Carlos Oitahy de Alencastro
Com freqüência deparam-se os neurologistas com a necessidade de examinar a sensibilidade térmica de seus pacientes, fazendo-o mediante o emprego de tubos de ensaio contendo água quente e fria. Esta técnica é trabalhosa levando o neurologista a desistir da investigação. Por julgar útil a realização deste exame e também recohecendo o transtorno que acarreta sua realização pela metódica habitual, ocorreu-me montar um dispositivo prático.
O aparelhamento, que denominei Termo-sensor, é constituído de duas maças metálicas: uma, oca, alojando no seu interior uma resistência elétrica adequada e tendo, na extremidade de seu punho, dois pinos próprios para serem inseridos em tomada elétrica comum; a outra, de idênticas dimensões, não é provida nem da resistência elétrica nem dos pinos para inserção na tomada elétrica. A ligação do termo-sensor na tomada elétrica por 30 a 40 segundos, eleva sua temperatura a mais ou menos 50°C. Assim, o especialista terá aparelhagem de fácil manejo, constituída de duas maças metálicas, uma quente a 50°C e a outra, fria, à temperatura ambiente, que serão encostadas nas superfícies em exame. A fotografia abaixo dá idéia do termo-sensor e também de seu tamanho.
Dr. Crlos Gitahy de Alencastro - Av. Sete de Setembro 65, apto. 801 - 25600 Petrópolis, RJ - Brasil.
Datas de Publicação
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Publicação nesta coleção
22 Ago 2012 -
Data do Fascículo
Dez 1979
