Desenvolvimento e validação do protocolo de avaliação da voz do deficiente auditivo (PAV-DA)

Coelho, Ana Cristina; Brasolotto, Alcione Ghedini; Bahmad Jr., Fayez

doi:10.1016/j.bjorl.2019.05.007

Ana Cristina Coelho ^⁎⁎ Autor para correspondência. anacrisccoelho@yahoo.com.br

Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Brasília, DF, Brasil

https://orcid.org/0000-0002-0273-4249

Alcione Ghedini Brasolotto

Universidade de São Paulo, Faculdade de Odontologia de Bauru, Departamento de Fonoaudiologia, Bauru, SP, Brasil

https://orcid.org/0000-0001-8685-6376

Fayez Bahmad Jr

Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Brasília, DF, Brasil

https://orcid.org/0000-0002-1575-7589

⁎ Autor para correspondência. anacrisccoelho@yahoo.com.br

Conflitos de interesse

Os autores declaram não haver conflitos de interesse.

Figuras (2)
Tabelas (9)

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Figura 1
Valores de corte do PAV-DA na EVA (VN, variabilidade Normal; DI, Discreto; MO, Moderado; IN, Intenso).

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Protocolo de avaliação de voz do deficiente auditivo (PAV-DA) Apresentação e instruções Este protocolo é uma ferramenta para a avaliação perceptivo-auditiva da voz de deficientes auditivos. Seu principal objetivo é descrever a severidade de atributos perceptivo-auditivos da voz dessa população. Deverá será preenchido a partir de três amostras de fala: Vogal sustentada /a/ com duração de 3 a 5 segundos; Fala encadeada - contagem de números de 1 até 10 e; Fala espontânea com duração média de 30 segundos. Sugere-se o tema "me conte sobre um dia especial para você" para adolescentes e adultos. Pra crianças sugere-se dramatizações de histórias infantis conhecidas. Caso não seja possível devido o nível de desenvolvimento da linguagem, o avaliador fica livre para coletar a amostra de fala que for possível. Os parâmetros para a avaliação são: Aspectos suprasegmentares da voz a) Inteligibilidade: O quanto a fala é compreensível. b) Articulação: Produção correta dos sons da fala. c) Entonação: Padrão de melodia e variação da frequência na fala. Coordenação pneumofonoarticulatória: Coordenação entre respiração e fala. Foco de ressonância: A forma como a voz é projetada no espaço. Pode ter característica isolada ou mista. No caso de ressonância mista, o avaliador pode marcar mais de um item no protocolo. A ressonância pode ser classificada como: a) Excessivamente laríngea: foco de ressonância baixo, a voz parece estar presa na garganta. b) Excessivamente faríngea: foco não tão baixo, mais centrado na orofaringe, dando uma característica metálica à voz. c) Excessivamente hiponasal: uso insuficiente da cavidade nasal, dando sensação de obstrução nasal. c) Excessivamente hipernasal: uso excessivo da cavidade nasal, dando sensação de voz fanhosa. d) Excessivamente anterior: foco ressonantal oral, dando uma sensação de voz infantilizada em adultos, e uma voz que não corresponde a idade em crianças, dando a impressão de língua anteriorizada. e) Excessivamente posterior: som posteriorizado, dando uma sensação de batata quente na boca. Fonação a) Tensão: Esforço fonatório excessivo. b) Soprosidade: Escape de ar audível na voz. c) Rugosidade: Irregularidade na fonte sonora. d) Instabilidade: Qualidade instável da emissão em termos de frequência e/ou intensidade. A instabilidade pode ser de curto ou longo prazo dentro de uma mesma emissão, sendo que ambas devem ser consideradas. e) Pitch: Correlação perceptiva da frequência fundamental. Entende-se por pitch médio aquele que não evidencia característica nem muito grave nem muito agudo para determinado sexo e idade. O desvio pode ser para o grave ou para o agudo. f) Loudness: Correlação perceptiva da intensidade. Entende-se por loudness média aquela que não evidencia característica nem muito forte nem muito fraca para determinado sexo e idade, levando em consideração as características do ambiente. O desvio pode ser para o forte ou para o fraco. Parâmetro adicional: Qualquer outra característica vocal relevante que o avaliador perceba e que não é abordado no instrumento. Impressão geral da voz: Impressão global, integrada do desvio da voz, após avaliação de todos os parâmetros separadamente. A impressão geral da voz envolve todos os aspectos abordados no instrumento: aspectos suprasegmentares, coordenação pneumofonoarticulatória, foco de ressonância, fonação e parâmetro adicional (se houver). Cada um desses parâmetros é acompanhado de uma escala visual analógica de 100 mm ou de 200 mm, dependendo de sua natureza. Para a escala de 100 mm o avaliador deverá indicar o grau de desvio da normalidade utilizando uma pequena marcação (risco), considerando a linha como crescente, ou seja, quando mais à direita, maior o desvio. Na escala de 200 mm, o ponto médio foi definido como médio ou adequado, com desvios possíveis para direita ou para esquerda deste ponto intermediário. A pontuação será medida com uma régua em mm e deverá ser anotada à direita de cada parâmetro. Comentários ou parâmetros adicionais podem ser acrescentados no fim do protocolo. Uma ficha de avaliação deverá ser preenchida para cada tarefa fonatória.

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Tabela 1
Coeficiente de Correlação Interclasses - CCI por parâmetro/tarefa para todos os grupos juntos

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Tabela 2
Comparação do Protocolo de Avaliação de Voz do Deficiente Auditivo - Parâmetros PAV-DA entre o GE1 e o GC1, e entre o GE2 e o GC2 para todas as emissões

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Tabela 3
Comparação do Protocolo de Avaliação de Voz do Deficiente Auditivo - Parâmetros do PAV-DA entre o GE3 e o GC3, e entre o GE e o GC para todas as emissões

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Tabela 4
Área Sob a Curva (AUC) por parâmetro/tarefa para o Grupo 1 (G1), Grupo 2 (G2), Grupo 3 (G3) e todos os grupos juntos

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Tabela 5
Valores de corte, sensibilidade e especificidade por parâmetro/tarefa para todos os grupos juntos

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Tabela 6
Correlação entre o parâmetro "percepção vocal geral" do Protocolo de Avaliação de Voz do Deficiente Auditivo - PAV-DA com o grau geral (G) da escala GRBAS

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Tabela 7
AUC, valores de corte, sensibilidade e especificidade para o parâmetro desvio vocal geral do Protocolo de Avaliação de Voz do Deficiente Auditivo - PAV-DA

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Protocolo de avaliação de voz do deficiente auditivo (PAV-DA) Apresentação e instruções Este protocolo é uma ferramenta para a avaliação perceptivo-auditiva da voz de deficientes auditivos. Seu principal objetivo é descrever a severidade de atributos perceptivo-auditivos da voz dessa população. Deverá será preenchido a partir de três amostras de fala: Vogal sustentada /a/ com duração de 3 a 5 segundos; Fala encadeada - contagem de números de 1 até 10 e; Fala espontânea com duração média de 30 segundos. Sugere-se o tema "me conte sobre um dia especial para você" para adolescentes e adultos. Pra crianças sugere-se dramatizações de histórias infantis conhecidas. Caso não seja possível devido o nível de desenvolvimento da linguagem, o avaliador fica livre para coletar a amostra de fala que for possível. Os parâmetros para a avaliação são: Aspectos suprasegmentares da voz a) Inteligibilidade: O quanto a fala é compreensível. b) Articulação: Produção correta dos sons da fala. c) Entonação: Padrão de melodia e variação da frequência na fala. Coordenação pneumofonoarticulatória: Coordenação entre respiração e fala. Foco de ressonância: A forma como a voz é projetada no espaço. Pode ter característica isolada ou mista. No caso de ressonância mista, o avaliador pode marcar mais de um item no protocolo. A ressonância pode ser classificada como: a) Excessivamente laríngea: foco de ressonância baixo, a voz parece estar presa na garganta. b) Excessivamente faríngea: foco não tão baixo, mais centrado na orofaringe, dando uma característica metálica à voz. c) Excessivamente hiponasal: uso insuficiente da cavidade nasal, dando sensação de obstrução nasal. c) Excessivamente hipernasal: uso excessivo da cavidade nasal, dando sensação de voz fanhosa. d) Excessivamente anterior: foco ressonantal oral, dando uma sensação de voz infantilizada em adultos, e uma voz que não corresponde a idade em crianças, dando a impressão de língua anteriorizada. e) Excessivamente posterior: som posteriorizado, dando uma sensação de batata quente na boca. Fonação a) Tensão: Esforço fonatório excessivo. b) Soprosidade: Escape de ar audível na voz. c) Rugosidade: Irregularidade na fonte sonora. d) Instabilidade: Qualidade instável da emissão em termos de frequência e/ou intensidade. A instabilidade pode ser de curto ou longo prazo dentro de uma mesma emissão, sendo que ambas devem ser consideradas. e) Pitch: Correlação perceptiva da frequência fundamental. Entende-se por pitch médio aquele que não evidencia característica nem muito grave nem muito agudo para determinado sexo e idade. O desvio pode ser para o grave ou para o agudo. f) Loudness: Correlação perceptiva da intensidade. Entende-se por loudness média aquela que não evidencia característica nem muito forte nem muito fraca para determinado sexo e idade, levando em consideração as características do ambiente. O desvio pode ser para o forte ou para o fraco. Parâmetro adicional: Qualquer outra característica vocal relevante que o avaliador perceba e que não é abordado no instrumento. Impressão geral da voz: Impressão global, integrada do desvio da voz, após avaliação de todos os parâmetros separadamente. A impressão geral da voz envolve todos os aspectos abordados no instrumento: aspectos suprasegmentares, coordenação pneumofonoarticulatória, foco de ressonância, fonação e parâmetro adicional (se houver). Cada um desses parâmetros é acompanhado de uma escala visual analógica de 100 mm ou de 200 mm, dependendo de sua natureza. Para a escala de 100 mm o avaliador deverá indicar o grau de desvio da normalidade utilizando uma pequena marcação (risco), considerando a linha como crescente, ou seja, quando mais à direita, maior o desvio. Na escala de 200 mm, o ponto médio foi definido como médio ou adequado, com desvios possíveis para direita ou para esquerda deste ponto intermediário. A pontuação será medida com uma régua em mm e deverá ser anotada à direita de cada parâmetro. Comentários ou parâmetros adicionais podem ser acrescentados no fim do protocolo. Uma ficha de avaliação deverá ser preenchida para cada tarefa fonatória.

Todos os grupos	Vogal sustentada		Fala encadeada		Conversa espontânea
Todos os grupos	CCI	p-valor^a a p < 0,05.	CCI	p-valor^a a p < 0,05.	CCI	p-valor^a a p < 0,05.
Inteligibilidade	-	-	-	-	99,7%	< 0,001
Articulação	-	-	-	-	99,4%	< 0,001
Entonação	-	-	-	-	99,0%	< 0,001
Velocidade de fala	-	-	-	-	94,8%	< 0,001
Coordenação	-	-	-	-	97,9%	< 0,001
Laríngea	94,5%	< 0,001	90,2%	< 0,001	98,2%	< 0,001
Faríngea	97,2%	< 0,001	89,9%	< 0,001	96,1%	< 0,001
Hiponasal	-	-	91,1%	< 0,001	95,4%	< 0,001
Hipernasal	89,8%	0,001	95,0%	< 0,001	96,1%	< 0,001
Anterior	86,7%	0,003	79,6%	< 0,001	88,2%	< 0,001
Posterior	96,8%	< 0,001	88,3%	< 0,001	97,6%	< 0,001
Tensão (Strain)	76,6%	0,021	93,3%	< 0,001	97,2%	< 0,001
Soprosidade	85,4%	0,004	94,0%	< 0,001	64,5%	0,003
Rugosidade	82,4%	0,008	86,5%	< 0,001	94,6%	< 0,001
Instabilidade	87,7%	0,002	91,4%	< 0,001	98,0%	< 0,001
Pitch	98,5%	< 0,001	94,0%	< 0,001	88,2%	< 0,001
Loudness	97,9%	< 0,001	94,1%	< 0,001	94,9%	< 0,001
Impressão geral	86,7%	0,003	98,1%	< 0,001	99,2%	< 0,001

		Grupo 1						Grupo 2
		Vogal sustentada		Fala encadeada		Conversa espontânea		Vogal sustentada		Fala encadeada		Conversa espontânea
		Média	p-valor	Média	p-valor	Média	p-valor	Média	p-valor	Média	p-valor^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	Média	p-valor
Inteligibilidade	GE	-	-	-	-	69,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	-	-	80,7	< 0,001
	GC	-		-		0,6		-		-		2,7
Articulação	GE	-	-	-	-	68	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	-	-	77	< 0,001
	GC	-		-		10,6		-		-		16,2
Entonação	GE	-	-	-	-	0,6	0,926	-	-	-	-	44,3	< 0,001
	GC	-		-		1,2		-		-		0,2
Velocidade de fala	GE	-	-	-	-	-9,9	0,061	-	-	-	-	-2,5	0,416
	GC	-		-		-0,3		-		-		0,6
Coordenação	GE	-	-	-	-	49,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	-	-	46,6	< 0,001
	GC	-		-		24,2		-		-		27,4
Laríngea	GE	37,3	0,05^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	49,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	51,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	43,4	0,028^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	50,2	< 0,001	40,5	< 0,001
	GC	33,7		30,9		27,5		35,3		20,3		24,8
Faríngea	GE	27,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	37,6	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	51,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	42,6	0,088	54,9	< 0,001	46,9	< 0,001
	GC	18		22,3		22,3		34,9		19,9		25,2
Hiponasal	GE	-	-	34	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	33,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	26,6	< 0,001	30,4	< 0,001
	GC	-		4,8		6,4		-		4,2		15,4
Hipernasal	GE	26,1	0,005^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	41,8	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	55,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	45,2	0,15	51,4	< 0,001	48,9	< 0,001
	GC	15,7		19,8		20,3		37,8		19,3		25,4
Anterior	GE	12,2	0,074	28,1	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	38,1	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	12,9	0,915	24,7	< 0,001	16,3	0,017
	GC	7,6		10,6		7,7		13,4		9,2		6,3
Posterior	GE	22,7	0,017^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	38,6	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	25,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	24,2	0,031^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	28	< 0,001	18,9	< 0,001
	GC	13,5		2,9		0,4		10,8		0		1,4
Tensão (Strain)	GE	35,3	0,005^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	48,6	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	53,8	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	44,3	0,119	56,2	< 0,001	50,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	30,1		25,9		23,3		36,7		20,2		26
Soprosidade	GE	24,3	0,005^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	27	0,115	35,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	34,9	0,366	31,9	< 0,001	32,1	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	33,5		23,2		22		32,2		20,2		22,1
Rugosidade	GE	23,4	0,675	30,2	0,002^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	33,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	37,5	0,015^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	32	< 0,001	36,1	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	24,4		22,6		21,1		28,9		19,9		22,6
Instabilidade	GE	37,5	0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	46,6	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	51,1	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	44,8	0,005^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	46	< 0,001	53,6	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	28		21,7		16		31,1		18,1		20,2
Pitch	GE	11,8	0,05^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	17,6	0,003^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	28,5	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	5,2	0,787	14,8	0,015	10,3	0,038^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	4,6		3		2,2		3,9		3,4		2,4
Loudness	GE	0,1	0,007^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	1,7	0,091	6	0,075	12,8	0,16	12,6	0,001	4,1	0,062
	GC	-9		-4,7		1,2		5,2		-1,5		-3,4
Impressão geral	GE	38,8	0,235	52,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	69,8	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	48,5	0,083	60,8	< 0,001	77,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	36,3		27,6		25		41		24,1		27,1

		Grupo 3						Todos
		Vogal sustentada		Fala encadeada		Conversa espontânea		Vogal sustentada		Fala encadeada		Conversa espontânea
		Média	p-valor	Média	p-valor	Média	p-valor	Média	p-valor	Média	p-valor	Média	p-valor
Inteligibilidade	GE	-	-	-	-	15,9	0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	-	-	55,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	-		-		0		-		-		1,1
Articulação	GE	-	-	-	-	33,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	-	-	59,6	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	-		-		0		-		-		9,1
Entonação	GE	-	-	-	-	9,4	0,08	-	-	-	-	17,6	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	-		-		-0,6		-		-		0,3
Velocidade de fala	GE	-	-	-	-	-3,4	0,271	-	-	-	-	-5,4	0,021^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	-		-		0,9		-		-		0,4
Coordenação	GE	-	-	-	-	33	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	-	-	43,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	-		-		11,2		-		-		21,1
Laríngea	GE	35,4	0,33	33,4	0,009^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	35,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	38,6	0,005^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	44,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	42,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	32,4		22,8		22,4		33,9		24,8		25
Faríngea	GE	26	0,015^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	28,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	23,8	0,011^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	31,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	40,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	41	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	17,3		12,1		13,4		23,4		18,3		20,4
Hiponasal	GE	-	-	25,8	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	27	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	-	-	28,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	30,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	-		2,4		0,5		-		3,8		7,5
Hipernasal	GE	23,6	0,233	32,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	41,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	31,5	0,011^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	41,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	48,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	17,3		4,8		13,6		23,6		14,8		19,9
Anterior	GE	6	0,945	7,5	0,848	7,7	0,366	10,4	0,54	20,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	21,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	6,2		6,8		4,4		9,1		8,9		6,2
Posterior	GE	18,7	0,014^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	30	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	37	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	21,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	32,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	27	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	7,1		4,1		4,6		10,5		2,3		2,1
Tensão (Strain)	GE	40,9	0,002^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	37,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	41,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	40	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	47,4	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	48,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	31,4		18,1		19,8		32,8		21,5		23,1
Soprosidade	GE	24,4	0,198	8,3	0,298	17	0,04^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	27,8	0,045^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	22,5	0,004^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	28,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	28,9		5,5		10,2		31,6		16,5		18,2
Rugosidade	GE	37,9	0,051	21,2	0,108	31,8	0,003^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	32,7	0,021^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	27,8	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	33,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	31,5		16,2		19,8		28,2		19,6		21,2
Instabilidade	GE	46,2	0,003^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	25,2	0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	43,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	42,7	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	39,5	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	49,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	35,6		10		18,1		31,5		16,8		18,1
Pitch	GE	9	0,157	4,1	0,452	7,9	0,302	8,7	0,038^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	12,3	0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	15,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	0,8		-0,8		1,8		3,2		1,9		2,2
Loudness	GE	7,3	0,002^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	0,9	0,299	8,8	0,007^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	6,5	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	5	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	6,3	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	-10,6		-2,2		-2,5		-4,8		-2,8		-1,5
Impressão geral	GE	45,1	0,004^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	47,2	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	52,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	44	0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	53,5	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.	66,9	< 0,001^a a p < 0,05. GE, Grupo Experimental; GC, Grupo Controle.
	GC	36,5		21,5		20,1		37,9		24,5		24,1

	Vogal sustentada				Fala encadeada				Conversa espontânea
	G1	G2	G3	Todos	G1	G2	G3	Todos	G1	G2	G3	Todos
Inteligibilidade	-	-	-	-	-	-	-	-	0,962	0,973	0,7	0,873
Articulação	-	-	-	-	-	-	-	-	0,996	0,962	0,94	0,939
Entonação	-	-	-	-	-	-	-	-	0,503^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,913	0,567^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,659^a a AUC > 0,5 < 0,7.
Velocidade de fala	-	-	-	-	-	-	-	-	0,369^b b AUC ≤ 0,5.	0,418^b b AUC ≤ 0,5.	0,39^b b AUC ≤ 0,5.	0,396^b b AUC ≤ 0,5.
Coordenação	-	-	-	-	-	-	-	-	0,945	0,92	0,83	0,878
Laríngea	0,672^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,678^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,592^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,639^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,931	0,954	0,693^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,846	0,959	0,913	0,892	0,899
Faríngea	0,826	0,642^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,692^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,685^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,859	0,945	0,798	0,856	0,978	0,936	0,712	0,842
Hiponasal	-	-	-	-	0,914	0,827	0,802	0,845	0,86	0,836	0,792	0,823
Hipernasal	0,713	0,63^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,557^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,613^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,868	0,923	0,81	0,859	0,966	0,927	0,918	0,93
Anterior	0,628^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,49^b b AUC ≤ 0,5.	0,445^b b AUC ≤ 0,5.	0,51^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,805	0,749	0,53^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,673^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,893	0,639^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,533^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,682^a a AUC > 0,5 < 0,7.
Posterior	0,682^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,66^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,66^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,668^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,89	0,86	0,77	0,842	0,789	0,738	0,881	0,8
Tensão (Strain)	0,724	0,634^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,748	0,691^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,924	0,975	0,919	0,927	0,975	0,942	0,93	0,945
Soprosidade	0,301^b b AUC ≤ 0,5.	0,589^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,386^b b AUC ≤ 0,5.	0,412^b b AUC ≤ 0,5.	0,643^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,792	0,607^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,625^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,914	0,799	0,665^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,761
Rugosidade	0,468^b b AUC ≤ 0,5.	0,703	0,659^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,593^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,744	0,912	0,6^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,739	0,918	0,916	0,731	0,848
Instabilidade	0,757	0,713	0,742	0,726	0,914	0,942	0,774	0,84	0,996	0,992	0,914	0,97
Pitch	0,615^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,526^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,62^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,591^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,704	0,652^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,574^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,644^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,798	0,598^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,579^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,661^a a AUC > 0,5 < 0,7.
Loudness	0,715	0,636^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,737	0,682^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,608^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,713	0,57^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,626^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,593^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,624^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,684^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,635^a a AUC > 0,5 < 0,7.
Impressão geral	0,586^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,629^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,738	0,65^a a AUC > 0,5 < 0,7.	0,949	0,953	0,914	0,934	0,986	0,978	1	0,989

Todos	Vogal sustentada			Fala encadeada			Conversa espontânea
Todos	VC	S	E	VC	S	E	VC	S	E
Inteligibilidade	-	-	-	-	-	-	19,5	74,0%	100%
Articulação	-	-	-	-	-	-	29,5	80,5%	98,7%
Entonação	-	-	-	-	-	-	15	58,4%	89,7%
Velocidade de fala	-	-	-	-	-	-	15	18,2%	93,6%
Coordenação	-	-	-	-	-	-	32,5	80,5%	90,0%
Laríngea	35,5	61,0%	64,1%	35,5	70,1%	92,3%	31,5	75,3%	94,9%
Faríngea	20,5	81,8%	53,8%	30,5	70,1%	91,0%	34,5	70,1%	97,4%
Hiponasal	-	-	-	16,5	72,7%	91,0%	18,5	76,6%	83,3%
Hipernasal	26,5	58,4%	66,7%	27,5	71,4%	97,4%	31	88,3%	94,9%
Anterior	33,5	9,1%	97,4%	27	44,2%	94,9%	28,5	42,9%	98,7%
Posterior	19,5	55,8%	76,9%	17,5	71,4%	96,2%	22	61,0%	97,4%
Tensão (Strain)	32,5	74,0%	61,5%	29,5	85,7%	88,5%	34,5	87,0%	98,7%
Soprosidade	60,5	1,3%	100%	23,5	51,9%	70,5%	30,5	51,9%	94,9%
Rugosidade	26,5	66,2%	52,6%	27,5	55,8%	87,2%	25,5	76,6%	82,1%
Instabilidade	32,5	75,3%	60,3%	29,5	68,8%	92,3%	28,5	92,2%	96,2%
Pitch	16,5	39,0%	88,5%	17,5	44,2%	87,2%	24	41,6%	94,9%
Loudness	7,5	37,7%	88,5%	11,5	31,2%	97,4%	16,5	26,0%	98,7%
Impressão geral	44,5	49,4%	78,2%	39,5	80,5%	97,4%	33,5	97,4%	93,6%

Grupo (G)		Vogal sustentada		Fala encadeada		Conversa espontânea
Grupo (G)		Corr (r)	p-valor	Corr (r)	p-valor	Corr (r)	p-valor
G1	Experimental	83,7%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	82,6%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	94,3%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.
	Controle	74,1%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	79,3%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	71,9%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.
G2	Experimental	95,7%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	93,8%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	94,5%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.
	Controle	91,5%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	82,4%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	81,6%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.
G3	Experimental	77,5%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	62,6%	0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	87,3%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.
	Controle	34,2%	0,094	- x -	- x -	- x -	- x -
Todos	Experimental	84,5%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	80%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	94%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.
	Controle	67,8%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	73%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.	63,9%	< 0,001^a a p < 0,05. Corr, correlação.

Grupo (G)	Tarefa de fala	Desvio	AUC	VC	S	E
G1	Vogal sustentada	Discreto	0,936	34,5	81,8%	100%
		Moderado	0,997	43	100%	94,4%
		Intenso	- x -	- x -	- x -	- x -
	Fala encadeada	Discreto	1	28,0	100%	100%
		Moderado	0,995	42	95,5%	100%
		Intenso	1	75	100%	100%
	Conversa espontânea	Discreto	1	36	100%	100%
		Moderado	0,98	53,5	96%	100%
		Intenso	1	71	100%	100%
G2	Vogal sustentada	Discreto	0,978	35,5	95,2%	100%
		Moderado	1	52,5	100%	100%
		Intenso	0,968	69	100%	91,3%
	Fala encadeada	Discreto	1	37	95,7%	100%
		Moderado	1	54	100%	100%
		Intenso	0,982	72	100%	94,4%
	Conversa espontânea	Discreto	0,976	30,5	100%	100%
		Moderado	1	50	100%	100%
		Intenso	0,957	78	89,5%	100%
G3	Vogal sustentada	Discreto	0,957	37,5	52,6%	100%
		Moderado	0,843	- x -	- x -	- x -
		Intenso	1	- x -	- x -	- x -
	Fala encadeada	Discreto	- x -	26,5	95,7%	100%
		Moderado	1	49,5	80%	100%
		Intenso	0,989	70,5	100%	100%
	Conversa espontânea	Discreto	0,728	- x -	- x -	- x -
		Moderado	- x -	47,0	100%	100%
		Intenso	- x -	69,5	100%	95,7%
Todos	Vogal sustentada	Discreto	0,893	37,5	67,7%	100%
		Moderado	0,939	43,5	100%	81%
		Intenso	0,987	69	100%	97,3%
	Fala encadeada	Discreto	0,978	31,5	94,4%	100%
		Moderado	0,942	49,5	85,5%	100%
		Intenso	0,987	72,5	100%	97%
	Conversa espontânea	Discreto	1	30,5	100%	100%
		Moderado	0,998	49,9	96,7%	100%
		Intense	0,997	69,5	100%	95,5%

Protocolo de avaliação de voz do deficiente auditivo (PAV-DA)
Apresentação e instruções
Este protocolo é uma ferramenta para a avaliação perceptivo-auditiva da voz de deficientes auditivos. Seu principal objetivo é descrever a severidade de atributos perceptivo-auditivos da voz dessa população. Deverá será preenchido a partir de três amostras de fala:
Vogal sustentada /a/ com duração de 3 a 5 segundos;
Fala encadeada - contagem de números de 1 até 10 e;
Fala espontânea com duração média de 30 segundos. Sugere-se o tema "me conte sobre um dia especial para você" para adolescentes e adultos. Pra crianças sugere-se dramatizações de histórias infantis conhecidas. Caso não seja possível devido o nível de desenvolvimento da linguagem, o avaliador fica livre para coletar a amostra de fala que for possível.
Os parâmetros para a avaliação são:
Aspectos suprasegmentares da voz
a) Inteligibilidade: O quanto a fala é compreensível.
b) Articulação: Produção correta dos sons da fala.
c) Entonação: Padrão de melodia e variação da frequência na fala.
Coordenação pneumofonoarticulatória: Coordenação entre respiração e fala.
Foco de ressonância: A forma como a voz é projetada no espaço. Pode ter característica isolada ou mista. No caso de ressonância mista, o avaliador pode marcar mais de um item no protocolo. A ressonância pode ser classificada como:
a) Excessivamente laríngea: foco de ressonância baixo, a voz parece estar presa na garganta.
b) Excessivamente faríngea: foco não tão baixo, mais centrado na orofaringe, dando uma característica metálica à voz.
c) Excessivamente hiponasal: uso insuficiente da cavidade nasal, dando sensação de obstrução nasal.
c) Excessivamente hipernasal: uso excessivo da cavidade nasal, dando sensação de voz fanhosa.
d) Excessivamente anterior: foco ressonantal oral, dando uma sensação de voz infantilizada em adultos, e uma voz que não corresponde a idade em crianças, dando a impressão de língua anteriorizada.
e) Excessivamente posterior: som posteriorizado, dando uma sensação de batata quente na boca.
Fonação
a) Tensão: Esforço fonatório excessivo.
b) Soprosidade: Escape de ar audível na voz.
c) Rugosidade: Irregularidade na fonte sonora.
d) Instabilidade: Qualidade instável da emissão em termos de frequência e/ou intensidade. A instabilidade pode ser de curto ou longo prazo dentro de uma mesma emissão, sendo que ambas devem ser consideradas.
e) Pitch: Correlação perceptiva da frequência fundamental. Entende-se por pitch médio aquele que não evidencia característica nem muito grave nem muito agudo para determinado sexo e idade. O desvio pode ser para o grave ou para o agudo.
f) Loudness: Correlação perceptiva da intensidade. Entende-se por loudness média aquela que não evidencia característica nem muito forte nem muito fraca para determinado sexo e idade, levando em consideração as características do ambiente. O desvio pode ser para o forte ou para o fraco.
Parâmetro adicional: Qualquer outra característica vocal relevante que o avaliador perceba e que não é abordado no instrumento.
Impressão geral da voz: Impressão global, integrada do desvio da voz, após avaliação de todos os parâmetros separadamente. A impressão geral da voz envolve todos os aspectos abordados no instrumento: aspectos suprasegmentares, coordenação pneumofonoarticulatória, foco de ressonância, fonação e parâmetro adicional (se houver).
Cada um desses parâmetros é acompanhado de uma escala visual analógica de 100 mm ou de 200 mm, dependendo de sua natureza. Para a escala de 100 mm o avaliador deverá indicar o grau de desvio da normalidade utilizando uma pequena marcação (risco), considerando a linha como crescente, ou seja, quando mais à direita, maior o desvio. Na escala de 200 mm, o ponto médio foi definido como médio ou adequado, com desvios possíveis para direita ou para esquerda deste ponto intermediário. A pontuação será medida com uma régua em mm e deverá ser anotada à direita de cada parâmetro. Comentários ou parâmetros adicionais podem ser acrescentados no fim do protocolo. Uma ficha de avaliação deverá ser preenchida para cada tarefa fonatória.

Protocolo de avaliação de voz do deficiente auditivo (PAV-DA)
Apresentação e instruções
Este protocolo é uma ferramenta para a avaliação perceptivo-auditiva da voz de deficientes auditivos. Seu principal objetivo é descrever a severidade de atributos perceptivo-auditivos da voz dessa população. Deverá será preenchido a partir de três amostras de fala:
Vogal sustentada /a/ com duração de 3 a 5 segundos;
Fala encadeada - contagem de números de 1 até 10 e;
Fala espontânea com duração média de 30 segundos. Sugere-se o tema "me conte sobre um dia especial para você" para adolescentes e adultos. Pra crianças sugere-se dramatizações de histórias infantis conhecidas. Caso não seja possível devido o nível de desenvolvimento da linguagem, o avaliador fica livre para coletar a amostra de fala que for possível.
Os parâmetros para a avaliação são:
Aspectos suprasegmentares da voz
a) Inteligibilidade: O quanto a fala é compreensível.
b) Articulação: Produção correta dos sons da fala.
c) Entonação: Padrão de melodia e variação da frequência na fala.
Coordenação pneumofonoarticulatória: Coordenação entre respiração e fala.
Foco de ressonância: A forma como a voz é projetada no espaço. Pode ter característica isolada ou mista. No caso de ressonância mista, o avaliador pode marcar mais de um item no protocolo. A ressonância pode ser classificada como:
a) Excessivamente laríngea: foco de ressonância baixo, a voz parece estar presa na garganta.
b) Excessivamente faríngea: foco não tão baixo, mais centrado na orofaringe, dando uma característica metálica à voz.
c) Excessivamente hiponasal: uso insuficiente da cavidade nasal, dando sensação de obstrução nasal.
c) Excessivamente hipernasal: uso excessivo da cavidade nasal, dando sensação de voz fanhosa.
d) Excessivamente anterior: foco ressonantal oral, dando uma sensação de voz infantilizada em adultos, e uma voz que não corresponde a idade em crianças, dando a impressão de língua anteriorizada.
e) Excessivamente posterior: som posteriorizado, dando uma sensação de batata quente na boca.
Fonação
a) Tensão: Esforço fonatório excessivo.
b) Soprosidade: Escape de ar audível na voz.
c) Rugosidade: Irregularidade na fonte sonora.
d) Instabilidade: Qualidade instável da emissão em termos de frequência e/ou intensidade. A instabilidade pode ser de curto ou longo prazo dentro de uma mesma emissão, sendo que ambas devem ser consideradas.
e) Pitch: Correlação perceptiva da frequência fundamental. Entende-se por pitch médio aquele que não evidencia característica nem muito grave nem muito agudo para determinado sexo e idade. O desvio pode ser para o grave ou para o agudo.
f) Loudness: Correlação perceptiva da intensidade. Entende-se por loudness média aquela que não evidencia característica nem muito forte nem muito fraca para determinado sexo e idade, levando em consideração as características do ambiente. O desvio pode ser para o forte ou para o fraco.
Parâmetro adicional: Qualquer outra característica vocal relevante que o avaliador perceba e que não é abordado no instrumento.
Impressão geral da voz: Impressão global, integrada do desvio da voz, após avaliação de todos os parâmetros separadamente. A impressão geral da voz envolve todos os aspectos abordados no instrumento: aspectos suprasegmentares, coordenação pneumofonoarticulatória, foco de ressonância, fonação e parâmetro adicional (se houver).
Cada um desses parâmetros é acompanhado de uma escala visual analógica de 100 mm ou de 200 mm, dependendo de sua natureza. Para a escala de 100 mm o avaliador deverá indicar o grau de desvio da normalidade utilizando uma pequena marcação (risco), considerando a linha como crescente, ou seja, quando mais à direita, maior o desvio. Na escala de 200 mm, o ponto médio foi definido como médio ou adequado, com desvios possíveis para direita ou para esquerda deste ponto intermediário. A pontuação será medida com uma régua em mm e deverá ser anotada à direita de cada parâmetro. Comentários ou parâmetros adicionais podem ser acrescentados no fim do protocolo. Uma ficha de avaliação deverá ser preenchida para cada tarefa fonatória.

[1] ⁎ Autor para correspondência. anacrisccoelho@yahoo.com.br

Brasil

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Desenvolvimento e validação do protocolo de avaliação da voz do deficiente auditivo (PAV-DA)

Resumo

Introdução:

Objetivo:

Método:

Resultados:

Conclusões: