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Uso de revestimento comestível à base de pectina contendo ácido giberélico na conservação pós-colheita de tomates frescos

RESUMO

Revestimentos comestíveis são comumente utilizados pois minimizam perdas pós-colheita e prolongam a vida útil dos frutos. Neste estudo, analisou-se o efeito de coberturas comestíveis contendo ácido giberélico (GA3) na vida útil de tomates (Solanum lycopersicum L.). Dividiu-se os tomates em seis grupos: Não revestidos (CT); revestimento com 75 e 100 mg L-1 de GA3 sem adição de pectina (A75 e A100); revestimento com 75 e 100 mg L-1 de GA3 com adição de pectina (P75 e P100); revestimento com pectina (PEC). Revestimentos à base de pectina (PEC, P75 e P100) foram produzidos solubilizando a pectina (3%) em água, seguida da adição das concentrações de GA3. Os tratamentos A75 e A100 foram preparados com água destilada e 75 e 100 mg L-1 de GA3. Os tomates (fase de viragem) foram imersos nas soluções durante 3 minutos, secos à temperatura ambiente e armazenados a 12 ° C (90% UR). O pH, acidez titulável, sólidos solúveis, cor e perda de massa foram analisados a cada quatro dias durante 32 dias, e a firmeza a cada sete dias durante 35 dias. As coberturas com GA3 mantiveram a firmeza, retardaram a perda de massa e diminuíram a acidez, pH, teor de açúcar e as alterações de cor. Revestimentos à base de pectina (P75, P100) foram os mais eficazes em retardar a perda de peso. A aplicação deste revestimento retardou o amadurecimento, manteve a qualidade e prolongou a vida útil dos frutos. É uma técnica economicamente viável, podendo ser utilizada comercialmente.

Termos para indexação:
Biopolímeros; giberelinas; tecnologia de materiais; vida de prateleira.

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