O objetivo foi investigar a validade do teste de RAST (Running-based Anaerobic Sprint Test) em avaliar o desempenho da potência anaeróbia a partir do teste de Wingate em ciclistas treinados. Participaram do estudo 10 ciclistas do sexo masculino (28,0±7,3 anos) da modalidade de Mountain bike. Após a mensuração das variáveis antropométricas, a potência pico (PP), média (PM) e o índice de fadiga (IF) foram determinados randomicamente a partir de dois testes de Wingate e dois testes de RAST. Foram utilizados o teste t independente de Student, a análise de correlação linear de Pearson (r) e o teste de Bland-Altman. Os resultados demonstraram, exceto para o IF (33.8±4.6% vs. 37.8±7.9%; r=0.172), diferenças significativas entre o teste de Wingate e o RAST para PP e PM (W.kg-1 e W). Embora os valores de correlação para a PP e PM (W) tenham sido fortes (0.831 e 0.714, respectivamente) a concordância entre os protocolos de Wingate e RAST foi baixa, sugerindo que o teste de RAST não é válido para avaliar o desempenho da potência anaeróbica a partir do teste de Wingate em ciclistas.
ciclistas; mountain bike; RAST; testes de corrida