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Do uno ao múltiplo: as didáticas de Comenius e de Montaigne e a diversidade e suas contribuições para a contemporaneidade 1 1 Editor responsável: Pedro Angelo Pagni. <https://orcid.org/0000-0001-7505-4896> 2 2 Normalização, preparação e revisão textual: Mariana Munhoz (Tikinet) <revisao@tikinet.com.br> 3 3 Apoio: Este texto é resultado de pesquisa financiada pela CAPES.

Resumo

Na profusão textual derivada da prensa de Gutenberg, Comenius e Montaigne elaboram reflexões pedagógicas que, de forma mais ou menos evidente, debruçam-se sobre a diversidade de opiniões e de interpretações e propõem como lidar com ela. O primeiro busca neutralizá-la afirmando a palavra divina como única e, portanto, critério para a definição do que é pertinente no interior das escolas; o segundo aposta na "frequentação do mundo" e na potência que essa variedade tem de dar contornos mais modestos e responsáveis àquilo que se sabe. Neste artigo, pretende-se apresentar esses dois encaminhamentos com vistas a refletir sobre como podem contribuir para pensar a sala de aula contemporânea também atravessada por múltiplos discursos, verdadeiros ou não, oriundos das tecnologias digitais.

Palavras-chave
Montaigne; Comenius; Didática; Diversidade de Interpretações

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