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Editorial

EDITORIAL

A PsicoUSF inicia a publicação de 2014 apresentando valiosos trabalhos. O volume 19, número 1 conta com 14 artigos e uma resenha, que abordam temas diversos. Desejamos aos nossos leitores um bom proveito deste rico material.

Comportamento sexual de risco em jovens: aspectos cognitivos e emocionais é o título do primeiro artigo. Ítala Raymundo Chinazzo, Sheila Gonçalves Câmara e Deise Gabriela Frantz objetivaram identificar aspectos cognitivos e emocionais associados à falta do uso de preservativos em relações sexuais, em jovens. Os resultados confirmam a importância desses aspectos sobre a intenção de praticar esse comportamento sexual de risco.

O trabalho realizado por Naiana Dapieve Patias e Ana Cristina Garcia Dias buscou investigar algumas variáveis que podem contribuir para a maior vulnerabilidade na ocorrência de gestação durante a adolescência. O título da pesquisa é Sexarca, informação e uso de métodos contraceptivos: comparação entre adolescentes. Os resultados revelam a multiplicidade de fatores envolvidos no comportamento contraceptivo.

Camila Akemi Karino e Jacob Arie Laros são os autores do artigo Ansiedade em situações de prova: Evidências de validade de duas escalas. Os pesquisadores desenvolveram dois instrumentos de avaliação da ansiedade em situação de testagem. O Inventário de Ansiedade frente a Provas (IAP) e o Inventário de Ansiedade Internamente e Externamente Causada (IAIEC) apresentaram bons ajustes psicométricos e estruturas fatoriais adequadas.

Identificar e discutir o lugar da avó como apoio parental para uma paciente de 15 anos foi o objetivo do trabalho de Alessandra da Rocha Arrais, Katia Cristina Tarouquella Rodrigues Brasil e Kelly Lins Beserra Pinto. O artigo intitulado Avosidade X Maternidade: a avó como suporte parental na adolescência é um estudo de caso, desenvolvido com base em um atendimento psicoterápico breve com orientação psicanalítica.

Adriana Benevides Soares, Vanuza Francischetto, Betânia Marques Dutra, Jacqueline Maia de Miranda, Cátia Cristina de Carvalho Nogueira, Vanessa B. R. Leme, Alexandra M. Araújo e Leandro S. Almeida analisaram as relações entre as vivências acadêmicas e as expectativas de estudantes que iniciam o ensino superior. Os resultados de O impacto das expectativas na adaptação acadêmica dos estudantes no Ensino Superior mostraram que expectativas mais elevadas dos estudantes estão relacionadas a melhores índices de adaptação acadêmica.

No artigo intitulado Criatividade em Programas de Pós-graduação em Educação: Práticas Pedagógicas e Fatores Inibidores, Vivianne Bezerra Figueiredo Lima e Eunice Maria Lima Soriano de Alencar apresentam uma investigação dos procedimentos pedagógicos que favorecem ou dificultam o desenvolvimento e expressão da criatividade do estudante. Os achados revelaram que distintas práticas pedagógicas utilizadas pelos docentes propiciam a criatividade.

Luciana Mourão, Katia Puente-Palacios e Juliana Barreiros Porto construíram e validaram duas escalas da Percepção de Desenvolvimento Profissional. Os resultados revelaram que ambas as medidas constituem ferramentas que possibilitam adequada mensuração do desenvolvimento profissional. Esse trabalho é descrito no artigo Construção e Evidências de Validade de duas Escalas de Percepção de Desenvolvimento Profissional.

A construção e validação de instrumento pode ser conferido no artigo Escala de Instabilidade Emocional para a Segurança Pública. Marcela dos Santos Reis e Cristiane Faiad relataram os procedimentos de dois estudos, o primeiro tratou da construção e análise dos itens, e o segundo foi destinado à busca de evidências de validade e fidedignidade para a escala.

Fabiano Koich Miguel, por meio de uma revisão bibliográfica, elucida três questões comumente mal compreendidas referentes às técnicas projetivas, quais sejam, a exclusividade da psicanálise sobre esses instrumentos, a reavaliação da nomenclatura das técnicas e o mito da ausência de validade. No artigo Mitos e verdades no ensino de técnicas projetivas, além de discorrer sobre os pontos mencionados, o autor também sugere que outros mitos referentes ao tema sejam explorados.

No artigo Evidências de Validade com base na Estrutura Interna no Teste dos Contos de Fadas, Blanca Susana Guevara Werlang, Carlos Henrique Sancineto da Silva Nunes e Vivian Roxo Borges buscaram evidências de validade com base na estrutura interna do Teste dos Contos de Fadas (TCF) em uma amostra de 482 crianças. Os resultados indicaram evidências de validade do teste sob a perspectiva de sua estrutura interna.

Por meio de Análise Fatorial Confirmatória, Jerusa Fumagalli de Salles, Juliana Burges Sbicigo, Wagner de Lara Machado, Monica Carolina Miranda e Rochele Paz Fonseca examinaram a estrutura interna do Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve Infantil (NEUPSILIN – Inf.). No artigo Análise Fatorial Confirmatória do Instrumento de Avaliação Neuropsicológica Breve Infantil – NEUPSILIN – Inf., os autores apresentam os resultados que revelam a adequação empírica de cinco, dos sete modelos inicialmente hipotetizados.

Adriana Martins Saur, Sabrina Kerr Bullamah Correia, Heloisa Bettiol, Marco Antônio Barbieri e Sonia Regina Loureiro trazem o artigo Variables associated with cognitive, behavioral and emotional development: a cohort of schoolchildren. Os autores buscaram identificar possíveis variáveis - biológicas e socioeconômicas - associadas ao desenvolvimento cognitivo, comportamental e emocional de 790 crianças em idade escolar.

Claudia Hofheinz Giacomoni, Luciana Karine de Souza e Claudio Simon Hutz analisaram respostas individuais de 200 crianças sobre o que pensam e como definem a felicidade. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo e comparados em função do sexo, faixa etária e tipo de escola. Os resultados encontram-se no artigo O conceito de felicidade em crianças.

Ser homem é...: adaptação da Escala de Concepções da Masculinidade é o título do trabalho de Valeschka Martins Guerra, Arielle Sagrillo Scarpati, Camila Nogueira Bonfim Duarte, Cleidiane Vitória da Silva e Tammy Andrade Motta. As autoras objetivaram adaptar a Escala de Concepções da Masculinidade (EMC) para o contexto brasileiro por meio de dois estudos. No primeiro, realizaram análise fatorial exploratória da escala e, no segundo, buscaram, além de confirmar a estrutura obtida anteriormente, verificar a relação da masculinidade com a desejabilidade social.

Por último, este número da revista PsicoUSF apresenta uma resenha de autoria de Marlene Alves da Silva, que discorre sobre o livro Terapia Cognitiva-Comportamental: Teoria e Prática.

Ana Paula Porto Noronha

Editora

Lucas de Francisco Carvalho

Editor associado

Abril de 2014

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Maio 2014
  • Data do Fascículo
    Abr 2014
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