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RESUMOS DE TESES

Medidas volumétricas para normatização do lobo temporal anterior e hipocampo em crianças sem alterações neurológicas por imagens de ressonância magnética

Autor: Harold Ruiz Henao.

Orientador: Henrique Manoel Lederman.

Tese de Mestrado. São Paulo: Unifesp/EPM, 2007.

OBJETIVO: Avaliar, por medidas volumétricas, o lobo temporal anterior e hipocampo, direitos e esquerdos, em crianças sem doenças neurológicas ou que não apresentam manifestações epilépticas originadas do lobo temporal mesial do hipocampo, respectivo.

MÉTODOS: Foram selecionadas crianças, do ambulatório da Neuropediatria, sem alterações neurológicas que realizaram ressonância magnética de crânio e que apresentavam cefaléia crônica diária. Neste grupo, além do exame de rotina, foram realizadas seqüências para o lobo temporal. O grupo de estudo consistiu de 47 pacientes, com idades entre seis e dez anos cumpridos, e sexos diferentes. As medidas de volume do lobo temporal anterior e hipocampo, bilateral, foram realizadas utilizando a estação de trabalho ou workstation e os volumes foram calculados em cm³, com o propósito de estudar as estruturas que são fundamentais no sistema límbico. O método de medida de volume foi feito por traçado da borda dos lobos temporais anteriores e hipocampo, com imagens de reformatação coronal e axial oblíquas de seqüências 3D ponderadas em T1, e obtidas com 1,5 mm de espessura. Todos eles apresentavam exame clínico e neuropsiquiátrico normal e em nenhum havia antecedentes de convulsões nem de ingestão prolongada de glucocorticóides. Os estudos foram vistos consecutiva ou simultaneamente por um médico radiologista em duas ocasiões, numa mesa de trabalho e de idêntico modo. Os resultados se tabularam tendo em conta o perímetro cefálico, a idade e os volumes obtidos, e foram analisados mediante regressão simples sem transformarem variáveis, tomando como dependente a idade entre seis e dez anos, e como variáveis dependentes ao volume do lobo temporal anterior e hipocampo em ambos os sexos. Foram medidas as áreas do corpo caloso e da protuberância da ponte, assim como a distância ântero-posterior da ponte cerebral, isto com o intuito de correlacionar estas medidas com o volume cerebral.

O tamanho do cálculo ureteral é realmente importante para predizer a severidade da obstrução ureteral em pacientes com ureterolitíase?

Autor: George de Queiroz Rosas.

Orientador: Jacob Szejnfeld.

Tese de Mestrado. São Paulo: Unifesp/EPM, 2006.

OBJETIVO: Correlacionar o tamanho dos cálculos ureterais com o grau de dilatação do ureter e estabelecer se há relação entre o nível da obstrução e o grau de dilatação ureteral.

MÉTODO: A casuística constou de cem pacientes consecutivos com cólica renal aguda que foram encaminhados para realização de tomografia computadorizada de abdome e selecionados para nosso estudo prospectivo. Foram incluídos apenas pacientes que se submeteram a ureterolitotripsia endoscópica dentro de até 24 horas após a realização da tomografia computadorizada. Os exames tomográficos foram avaliados por dois radiologistas especializados em abdome, em consenso, que avaliaram: 1) o tamanho do cálculo; 2) a localização do cálculo; 3) a presença de dilatação do sistema coletor e densificação da gordura perirrenal.

RESULTADOS: Dos 100 pacientes estudados, 58 tinham cálculos localizados no terço distal do ureter, 24 na junção uretero-vesical, dez no ureter médio e oito no ureter proximal. Dilatação do sistema coletor foi considerada leve em 44 pacientes, moderada em 20 e severa em seis. Em 30 pacientes não havia dilatação.

CONCLUSÃO: Não houve correlação entre o tamanho do cálculo ureteral e o grau de dilatação do sistema coletor. Cálculos localizados no ureter distal são mais propensos a causar dilatação.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    27 Jul 2007
  • Data do Fascículo
    Jun 2007
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