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Resposta da saturação de oxigênio no recém-nascido pré-termo com estabilização do gradil costal por meio da faixa elástica em duas posições corporais: ensaio clínico randomizado

CONTEXTUALIZAÇÃO:

Os recém-nascidos pré-termos possuem maior complacência torácica, oferecendo menor estabilidade às diferentes forças de distorção impostas à parede torácica, o que leva à instabilidade da caixa torácica. A posição corporal adequada pode diminuir essa instabilidade, facilitando o trabalho respiratório.

OBJETIVO:

Verificar a resposta da saturação de oxigênio em recém-nascido pré-termo com estabilização do gradil costal com faixa elástica em dois posicionamentos corporais.

MÉTODO:

Estudo com delineamento de ensaio clínico prospectivo, randomizado e tipo crossover. Foram avaliados 16 recém-nascidos com idade gestacional de 31 a 35 semanas (média 32,8 semanas) e sem oxigênio suplementar, em instituição de nível terciário. O grupo foi submetido à sequência de decúbitos posturais ventral e dorsal, alterando-os com e sem estabilização do tórax por meio da faixa elástica. Os indicadores biológicos colhidos foram frequência respiratória, frequência cardíaca e saturação de oxigênio. Os dados foram coletados de 10 em 10 minutos, totalizando 60 minutos com sete coletas. O critério de interrupção da coleta se deu pela saturação menor que 90%.

RESULTADOS:

O grupo estudado apresentou média de idade gestacional de 32,8±1,5 semanas e peso ao nascimento de 1.789±255g. Encontramos melhores valores das variáveis na supinação com faixa quando comparada com supinação sem faixa. Os valores médios menores da frequência respiratória e da frequência cardíaca foram alcançados no decúbito com faixa, já a saturação de oxigênio respondeu com maior valor

CONCLUSÃO:

O uso da faixa elástica torácica pode favorecer os melhores valores dos indicadores respiratórios, como a saturação de oxigênio.

mecânica respiratória; recém-nascido prematuro; decúbito dorsal; decúbito ventral; movimento


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