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NOTAS DA REM - NEWS FROM REM

Livros

Claude-Henri Gorceix: du Brésil à Bujalef, une oeuvre génereuse

Guy Royer

Muito conhecido no Brasil, especialmente por ter criado a Escola de Minas, e desconhecido no Limousin, e mesmo em Bujaleuf, apesar de uma placa comemorativa, colocada, em 1928, na prefeitura de Bujaleuf, o cientista Claude-Henri Gorceix foi, por três vezes, prefeito de Bujaleuf.

Em uma carta, enviada em 9 de agosto de 1988, para Antoine Gorceix, seu neto, Jean Biron, prefeito de Bujaleuf, pedia para confiar à comuna de Bujaleuf as cartas, escritos ou outros itens relacionados com a vida de seu avô, o seu antecessor na direção do município de Bujaleuf, com a finalidade de realizar uma galeria ou um museu, no qual seriam reunidos documentos existentes, os quais Antoine poderia oferecer à prefeitura. O aceite imediato de Antoine Gorceix permitiu ao município comprar uma casa para a instalação desse Museu.

Em 1989, foi criada a associação Claude-Henri Gorceix - Limousin - Brasil - Portugal, presidida pelo novo prefeito de Bujaleuf, André Poutissou, em colaboração com a Universidade de Limoges. O ambicioso projeto tinha em mente:

  • Conhecer e apreciar os costumes do Brasil e de Portugal em França e vice-versa.

  • Promover simpósios acadêmicos, diálogos e intercâmbios.

  • Promover o intercâmbio econômico,

  • Organizar conferências, exposições, viagens e qualquer outra forma de contato (deliberação do Conselho municipal, datada de 13 de dezembro de 1989).

Sem dúvida, deu-se um grande passo. Aproveitando-se da restauração da igreja, foi destinada a esse museu uma parte de uma casa acoplada a ela, pela administração de Alain Dolley, em 2011, sempre com a aprovação de Antoine Gorceix, na qual foram colocados os documentos em um local seguro para guardar e expor o trabalho de Claude-Henri Gorceix.

Entre Túneis: Minha vida profissional

Geraldo Fonseca

Geraldo Fonseca, neste bem ilustrado livro, revela a sua rica trajetória profissional de engenheiro "tuneleiro", destacando os primeiros trabalhos, os problemas e suas soluções e as obras mais importantes de sua carreira. Seu currículo, pleno de atividades até hoje, mesmo depois de 60 anos de formado, atesta vigor e energia admiráveis

Nasceu em 1926, em Três Corações, onde fez o primário e o ginasial. Morou em São João del-Rey, de 1943 a 1945, cursando o ensino médio (Científico). Em 1946, mudou-se para Ouro Preto, onde cursou Engenharia de Minas, Metalúrgica e Civil na Escola de Minas, formando-se em dezembro de 1951.

Iniciou sua carreira como engenheiro residente, em 1952, no Consórcio Alanbra.

Foi engenheiro residente na Braenco - Custódio Braga Engenharia e Construções Hidráulicos, de 1955 a 1959, e diretor superintendente de 1959 o 1961.

Transferindo-se paro o Cia. Alambra, em 1962, permaneceu até 1972, onde trabalhou como engenheiro gerente, diretor técnico e gerente da filial BH.

Na EPC - Engenharia Projeto e Consultoria, de 1973 o 1991, foi chefe do departamento de transportes, diretor do colegiado e gerente do departamento de transportes.

Finalmente, em 1992, fundou sua própria empresa, a G. Fonseca Engenharia de Túneis, onde atua até hoje.

Livro

Geoestatística: conceitos e aplicações

Paulo Landim e Jorge Yamamoto

Um relatório da Global Business Reports para engenharia e mineração estima que o setor de minerais vai angariar cerca de US$ 46,44 bilhões para o PIB brasileiro em 2014. Espera-se, também, que deva gerar mais de 400 mil vagas de emprego até 2015.

Com o crescimento da área de mineração no País, o conhecimento para uma correta avaliação de reservas é extremamente importante e pode ser aplicado em todas as etapas de um projeto, desde a pesquisa até a viabilidade técnica e econômica do empreendimento.

Para isso, conhecer Geoestatística é fundamental para um melhor planejamento da exploração de reservas. Como as estimativas sobre o que essas reservas têm a oferecer são baseadas em amostragens, o estudo de Geoestatística permite avaliar as incertezas de um modelo de distribuição de probabilidades.

Para elucidar o passo a passo das técnicas utilizadas, em cada cálculo, amplamente empregadas em ciências da terra ou ambientais, os professores Paulo Landim e Jorge Yamamoto lançaram a obra Geoestatística: conceitos e aplicações, que aborda desde os princípios básicos até conceitos que exigem maior aprofundamento.

Os autores também disponibilizaram dois anexos para a melhor compreensão das fórmulas e resultados: um com fundamentos matemáticos e estatísticos e outro com arquivos de dados.

Para completar o caráter didático do livro, os capítulos são repletos de figuras, que exemplificam os conceitos vistos durante a leitura e, ao final de cada um, são dispostos diagramas que funcionam como um resumo para esses cálculos.

Mais informações:

Oficina de Texto

Katherin Avancini:

rp@ofitexto.com.br

Tel. (11) 3085-7933 - Ramal 32

Samarco: A melhor mineradora do Brasil

No dia 1° de julho, a Samarco se juntou a grandes empresas de diversos setores do País e participou, em São Paulo, da premiação 2013 do anuário Melhores & Maiores, publicado pela revista Exame. A Samarco foi eleita, novamente, a Melhor Mineradora do Brasil, conquistou o 2º lugar na categoria Maiores Mineradoras e o 61º lugar entre as 1.000 maiores empresa do País.

O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, recebeu o prêmio e explica algumas razões que levaram ao bom desempenho da Samarco: "O momento instável e desafiador pelo qual passamos reforça, ainda mais, a importância do prêmio, já que fomos escolhidos pela qualidade de nossa gestão. Isso mostra que é possível fazer mais e melhor, mesmo em um período de incertezas", avalia.

O executivo destaca pontos fundamentais para a companhia ser considerada a melhor do setor. O primeiro é a prática dos valores empresariais, em especial a priorização da vida, que exige uma cultura de planejamento, com reflexos para além das ações de saúde e segurança. O segundo é o nível educacional dos empregados, uma das prioridades da Samarco, que tem, hoje, um dos melhores níveis de escolaridade entre as empresas do setor, permitindo se diferenciar e agregar diversas competências ao longo dos anos. Somam-se a essa base os três pilares que sustentam a gestão da companhia: excelência, conformidade e crescimento, tornando a empresa mais eficiente e preparada para as novas oportunidades do mercado.

Para a Samarco, que completa 36 anos em agosto, estar entre as melhores e maiores companhias do Brasil reforça o seu compromisso e envolvimento com todos aqueles que, direta ou indiretamente, participam do crescimento da empresa: acionistas, empregados, clientes, fornecedores, comunidades, poder público e a sociedade em geral.

Por dentro do prêmio

O Anuário Melhores & Maiores, criado pela Editora Abril e pela Revista Exame, chega a 40ª edição em 2013. O guia é elaborado em parceria com a Fipecafi-USP (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras da Universidade de São Paulo). Para avaliar o desempenho das empresas e criar o ranking das 1.000 maiores companhias brasileiras, em diversos setores, como indústria, telecomunicações, mineração e transporte, os organizadores analisam 25 critérios. Entre eles estão o crescimento de vendas, liderança de mercado, liquidez corrente e rentabilidade do patrimônio.

Por que os Geólogos e Mineradores vão à rua em protesto?

O Portal do Geólogo (www.geologo.com.br) fez uma pesquisa sobre aqueles nossos usuários que querem ir à rua protestar.

Quinze por cento dos usuários que clicaram no link acima dizem que vão, foram ou estão indo às ruas para protestar contra o que os aflige. Isso é um percentual significativo e está passando uma forte mensagem aos governantes, caso esses se interessem em ouvir, é claro.

Devido ao nosso espaço, a REM publica parte de alguns pontos representativos, entre os muitos levantados pelos participantes da enquete. Os usuários do site se mostram genuinamente enfurecidos, preocupados e desprezados pelas autoridades. A preocupação geral é com o fim das empresas pequenas, com o desemprego, com o término da pesquisa no Brasil, com o descaso por parte do MME e por falta de representação.

Leia abaixo:

• Mudanças no código de mineração sem uma audiência pública para ouvir os profissionais de geologia e mineração.

• Com o novo Código acabará a pesquisa mineral e as junior companies: será o desemprego, o retrocesso e o domínio total das grandes empresas e da corrupção nas licitações.

• Falta de oportunidades, a oferta de emprego é quase nula e, quando existe, os salários são irrisórios.

• Como requerer uma área se iremos, com certeza, perdê-la na licitação? As grandes irão ganhar sempre. Tem que voltar a prioridade!

• Não há um sindicato que realmente represente a classe técnica.

• O setor mineral no Brasil é gerido por políticos totalmente despreparados e incapazes de melhorar a economia mineral no Brasil. E quando fazem algo, é prejudicial à maioria, como é o caso deste Marco Regulatório.

• O Brasil possui enorme potencial, com jazidas importantes, em todas as áreas, mas esse imenso patrimônio mineral não é devidamente aproveitado em função das políticas públicas completamente ineficazes.

• Quem entende de economia mineral não está nos altos escalões do MME, de modo que as medidas efetivas a serem tomadas nunca chegam aonde deveriam: na cúpula em Brasília.

• Toda essa situação é lamentável, e só irá melhorar no momento em que a classe de geocientistas seja ouvida e participe ativamente das decisões que nos afetam e afetam outros milhões, através das interligações econômicas.

• A paralisação das atividades de pesquisa mineral no país devido a falta de cumprimento da lei pelo estado brasileiro.

• Pagamos impostos demais e muitos em cascata.

• O grande equívoco e o grande desastre que o governo está cometendo em implementar um Marco Regulatório no Setor Mineral do Brasil.

• O absurdo que é o projeto-lei do novo código de mineração apresentado pelo Ministério de Minas e Energia.

Apresentação

A conferência de comemoração dos 15 anos da Rede SciELO reunirá autoridades e especialistas em pesquisa e comunicação científica. O objetivo do encontro é destacar e debater o estado da arte em comunicação científica em acesso aberto e os desafios para o desenvolvimento dos periódicos científicos e do Programa SciELO.

O programa da conferência compreenderá as seguintes sessões:

• Políticas de Pesquisa e Comunicação Científica - Avanços nas políticas nacionais de pesquisa e comunicação científica dos países emergentes e em desenvolvimento com ênfase no fortalecimento das suas capacidades e infraestruturas nacionais e da inserção das pesquisas no fluxo global de informação científica, com destaque para o papel dos periódicos nacionais e regionais.

• Acesso Aberto – Estado Atual e Tendências - O estado atual e as perspectivas do movimento e modus operandi de publicação de periódicos em acesso aberto com destaque para os modelos de financiamento, ampliação da indexação e do aumento do impacto.

• Cienciometria – Medida da Qualidade das Pesquisas e dos Periódicos - Aplicação das metodologias e instrumentos da cienciometria na avaliação da qualidade e impacto da pesquisa publicada com destaque para as especificidades dos periódicos nacionais das diferentes áreas do conhecimento e do uso de idiomas diferentes do inglês.

• Tendências e Inovações na Comunicação Científica - Principais tendências e inovações na comunicação científica internacional, com ênfase na sua aplicação na indexação, editoração, publicação e disseminação dos periódicos dos países em desenvolvimento.

• Experiências, Soluções, Produtos e Serviços de Comunicação Científica - Apresentações, demonstrações e showroom de experiências, soluções, produtos e serviços de instituições, redes, editores, empresas nacionais e internacionais, com foco no estado da arte, editoração e publicação dos periódicos científicos.

As palestras terão traduções simultâneas nos idiomas português, inglês e espanhol. O evento compreenderá, também, cursos e encontros sobre comunicação científica.

Os participantes terão, ainda, a oportunidade de assistir a eventos sociais, culturais e esportivos, selecionados em um guia especial, assim como de um mapa da boa cozinha de São Paulo.

Local

Hotel Intercontinental

Alameda Santos, 1123 Jardim Paulista –

São Paulo – SP CEP: 01419-001

Mais informações:

//www.scielo15.org/#sthash.s81b5Yp7.dpuf

Futuros engenheiros

Começam, no dia 5 de agosto, os dois primeiros cursos do Programa Futuros Engenheiros – Capacitando Universitários para a Indústria. A iniciativa é do Sistema Fiemg/IEL, que criou o projeto com o objetivo de melhorar a formação profissional para a indústria, incentivando estudantes de engenharia a frequentar um curso técnico do Senai.

Nesta etapa, serão contempladas as áreas de operação de processos em construção civil, na qual foram formadas duas turmas, e operação de processos em mecânica industrial, com uma turma. As aulas acontecem no Centro de Formação Profissional Paulo de Tarso e Américo Renê Giannetti, respectivamente.

Ao todo, 58 alunos matriculados a partir do 5º período participam do programa, que é desenvolvido em parceria com empresas e universidades. Os cursos têm duração de 660 horas e, além do aprendizado técnico, dentro do Senai, preveem palestras, aulas comportamentais de saúde, segurança no trabalho e meio ambiente, além de 360 horas de estágio nas indústrias parceiras.

A ideia do projeto partiu de uma reclamação reiterada das empresas, que contratam estagiários e engenheiros recém-formados sem o conhecimento técnico mínimo necessário para a prática da profissão. O Senai vai oferecer, também, cursos nas áreas de engenharia elétrica e de minas.

Fonte: Fato Industrial - FIEMG

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Ago 2013
  • Data do Fascículo
    Set 2013
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