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NOTÍCIAS DA REM

Raymundo Campos Machado 1913 - 2008

Pioneiro da Era do Alumínio no Brasil - Primeiro Editor da REM

Faleceu, no Rio de Janeiro, um dos pioneiros da indústria do alumínio no Brasil e da ALBRAS: Raymundo de Campos Machado.

Ele trabalhou toda a vida com o alumínio desde a primeira fábrica, a Elquisa, em Ouro Preto, posteriormente adquirida pela Alcan. Nos anos 70, deixou a Alcan para dedicar-se ao projeto de criação e implantação da ALBRAS, cujo desenvolvimento acompanhou por muitos anos.

Nascido em Pitangui, MG, formou-se em Engenharia de Minas e Civil na Escola de Minas, turma de 1937, tendo sido professor catedrático de "Termodinâmica - Tecnologia de calor - Geradores de vapor - Motores elétricos" da referida escola.

O homem de decisão

Quando do cinqüentenário da implantação do alumínio, o Professor Walter Kruger escrevia sobre os pioneiros do alumínio:

Outra característica do Dr. Giannetti era de inspirar a seus auxiliares uma completa confiança. O Dr. Giannetti, uma vez discutindo com seu auxiliar ou colaborador um determinado assunto ou a execução de um serviço, transferia para ele toda a responsabilidade para o desenvolvimento do projeto até a sua conclusão. E o mais interessante é que eu não me lembro de que ele tenha alguma vez perguntado à pessoa a quem ele estava entregando o serviço se a mesma se sentia capaz de realizá-la.

Ele simplesmente expunha o que precisava, o que queria e daí por diante todas as responsabilidades, para o desenvolvimento do problema, sua solução e implantação, eram de responsabilidade integral da pessoa a quem era entregue o encargo e a quem ele cobrava cumprimento dos prazos estabelecidos. Isso nos ensinava a assumir responsabilidades e encarar os problemas procurando resolvê-los sem nunca tentar transferi-los para outros.

Isto constituía uma motivação que nos dava uma sensação de auto-realização ao cumprir a missão recebida. Isto foi alguma coisa que ocorreu durante toda instalação e colocação em operação das Fábricas de Alumina, Alumínio, Pasta e Sistemas de Geração, Transmissão e Aplicação da Energia Elétrica.

Os problemas encontrados foram sérios e durante todo o tempo de implantação. Como a 2ª Guerra havia alcançado seu estágio crítico, nenhum técnico ligado à Indústria de Alumínio dos EE.UU. teve permissão do governo americano para vir ao Brasil dar apoio necessário para instalação e partida dos diversos segmentos da Indústria. A Dorr, projetista e fornecedora dos equipamentos básicos da Fábrica de Alumina, enviou para o Brasil uma pessoa excelente, excelente porém exclusivamente como pessoa, mas que tecnicamente só entendia de usina de produção de açúcar. Provavelmente nunca havia nem visitado uma fábrica de aluminas. Foi o Machado e mais seus auxiliares, Mário Rennó, Germano Frederico Schimming e alguns outros, todos recém-formados ou ainda cursando o último ano de Engenharia na Escola de Minas, tais como Oton Nascimento, Luiz Gonzaga Pinto, Armando Miranda, Eonio Sartori, que, com esforços, estudos e principalmente inteligência e imaginação, foram resolvendo paulatinamente os problemas da Al2O3, chegando no final até produzir Al2O3, de granulometria e pureza adequadas.

A REM - Revista da Escola de Minas sempre se orgulhou de prosseguir o trabalho criado pelo Dr. Machado (primeiro editor da REM) e seus colegas, em 1936, e lamentamos profundamente seu desaparecimento.

O ser humano

Falar do Dr. Machado é fácil, diz Leandro Werneck (ex-funcionário da ALCAN). Werneck afirma que ele era um homem PROBO (com todas as letras maiúsculas). Lembrou ainda que três coisas o Dr. Machado não gostava: jogo, bebida e mulher casada desonesta.

Segundo o ex-funcionário, quando surgia um problema familiar na empresa, o homem mandava chamar o trio (o marido traído, o traidor e a causadora) e dava o "bilhete azul" para eles.

Contou ainda que se alguém ia ao seu escritório, cheirando a bebida, ele era atingido por uma alergia que o fazia fungar desesperadamente, e tudo fazia para que o individuo se fosse, negando-lhe qualquer pedido.

Quanto ao jogo, Werneck se lembra que nos tempos "ruins da ALCAN", devido à redução de energia, os operários aproveitavam o tempo de manutenção dos fornos de ferro-liga, para um joguinho de truco. Um belo dia, um grupo de funcionários se distraiu durante um jogo de truco, mas um deles percebeu, pelo andar e pelas pernas, que se tratava do Dr. Machado, e deu uma piscada de olhos para os companheiros, que acharam que ele estava com um belo jogo nas mãos, e quem conhece o jogo sabe que a gritaria começa por aí... e o silêncio só reinou, quando viram a presença do homem. Serenado os ânimos, os colegas foram tirar satisfação com o aquele que piscara, e ele respondeu:

- Eu pisquei para dizer que o Dr. Machado estava chegando, e vocês entenderam errado.

Livro

A Sociedade Brasileira de Geoquímica - dentro do papel definido em seu estatuto, que é o de "estimular o aperfeiçoamento do ensino da geoquímica em todos os níveis" e "edição de publicações especializadas" - tem grande satisfação em oferecer a seus associados e amigos esse valioso compêndio.

A idéia de editar um novo livro sobre prospecção geoquímica contendo o estado da arte das múltiplas áreas de conhecimento geoquímico, redigido por especialistas, surgiu de um ideal em que participaram o próprio Litch e os colegas Bandeira de Mello, Ronaldo C. S. Gonçalves e Maurício Ramos. A iniciativa foi prontamente aceita por diversos profissionais reunidos no X Congresso Brasileiro de Geoquímica realizado em 2005 em Porto de Galinhas, Pernembuco. Foi assim amadurecida a concepção de um livro de ampla abordagem, englobando minerais metálicos e não-metálicos, incluindo, ainda, petróleo e gás. O objetivo foi atender, sobretudo, as expectativas de estudantes e novos profissionais que hoje ingressam no mercado, como livro texto básico. Serve, ainda, para complementar o conhecimento de profissionais que atuam na prospecção geoquímica, seja no âmbito das empresas, seja no meio acadêmico.

O desafio recebeu rápido apoio financeiro da Petrobras e das empresas afiliadas à ADIMB, a saber: Votorantim Metais, BHP/Billiton, Geosol, Vale, Rio Tinto Desenvolvimento Mineral - RTDM e Anglo American Brasil Ltda, a quem somos gratos. Não poderíamos deixar de citar, também, a importante participação do CPRM, que assumiu a árdua tarefa de editoração dos textos.

Temos certeza de que este livro será uma referência para as futuras gerações, motivando novos talentos a darem prosseguimento aos trabalhos geoquímicos que há décadas vêm sendo desenvolvido por professores e pesquisadores, pioneiros estes que engrandeceram nossa sociedade nos enchendo de orgulho e gratidão pelo serviço prestado. Todos os autores estão de parabéns por terem apresentado suas contribuições em um prazo relativamente curto e pela quota de sacrifício em face do tempo furtado junto a seus familiares e amigos em prol dessa obra. Mais informações: www.sbgq.org.br

ArcelorMittal Aços Longos investe US$ 1 bi em Monlevade

O CEO da ArcelorMittal Aços Longos - América do Sul e Central, Paulo Geraldo de Sousa, anunciou, dia 18/03, em Belo Horizonte, a duplicação da ArcelorMittal Monlevade, uma das principais unidades do grupo ArcelorMittal no país, localizada em João Monlevade (MG), na região do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais, a 110 km da capital mineira. O executivo detalhou o projeto em encontro com o governador Aécio Neves, no Palácio da Liberdade, onde também estiveram presentes os principais executivos da Área de Negócios de Aços Longos e o presidente da ArcelorMittal Brasil, José Armando Campos.

A companhia investirá perto de US$ 1 bilhão na usina integrada da ArcelorMittal Monlevade, que terá a capacidade ampliada para 2,4 milhões de toneladas por ano de aço bruto, o dobro da produção atual. Além da construção de um novo alto-forno com capacidade para 1,5 milhão de toneladas/ano de gusa, o projeto de expansão envolve a instalação de uma nova sinterização (que vai elevar a produção atual de 1,7 milhão de toneladas para 5,7 milhões anuais), de uma aciaria com capacidade de para produzir 2,4 milhões de tarugos por ano (o dobro da atual capacidade) e de um novo laminador para a produção adicional de 850 mil toneladas de fio-máquina, elevando a capacidade nominal para 2 milhões por ano. "A expansão da ArcelorMittal Monlevade vai ampliar a arrecadação anual de impostos em R$ 128 milhões a partir de 2011", afirmou Paulo Geraldo. O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, comentou que o projeto é de grande importância para o Estado e tem o apoio do governo.

As obras serão iniciadas ainda neste mês, com prazo de conclusão previsto para 27 meses e, no pico dos trabalhos, vão empregar até 6 mil pessoas. "É um cronograma apertado, um desafio que assumimos a partir de uma solicitação do grupo ArcelorMittal", disse o executivo. Com a expansão, serão criados cerca de 400 novos empregos diretos na unidade de Monlevade, que, hoje, conta com 1,2 mil empregados diretos.

A duplicação de Monlevade faz parte de um programa da ArcelorMittal, que prevê investimentos totais de US$ 5 bilhões no Brasil, nos próximos cinco anos, incluindo investimentos na manutenção de suas plantas. O CEO da ArcelorMittal Aços Longos sinalizou, ainda, a possibilidade de expansão da planta siderúrgica da ArcelorMittal Juiz de Fora, cujo projeto encontra-se em estudo. "Está na nossa carteira de investimentos".

Para atender ao fornecimento de minério de ferro, a Mina do Andrade, arrendada à Vale e responsável por 100% do fornecimento do insumo para a siderúrgica, expandirá a produção das atuais 1,5 milhão de toneladas para 5,6 milhões de toneladas por ano.

Vale vai vender participação na Usiminas

A Vale informou que pretende vender integralmente sua participação no capital da Usiminas. A companhia integra o grupo de controladores da siderúrgica.

Segundo nota divulgada pela área de relações com investidores da Vale, a mineradora já informou à Usiminas sobre seu interesse de vender em mercado as ações de sua propriedade, "observados prazos e condições para o exercício do direito de preferência previsto no acordo de acionistas mencionado".

Atualmente, a Vale detém 5,89% das ações ordinárias da Usiminas, o que corresponde a 2,9% do capital total da siderúrgica.

Fonte: Folha Online - 27/08/2008.

Notícias da SEMOP-BH

Visitante

A Sociedade dos Ex-Alunos da Escola de Minas recebeu a visita do atual Diretor da Escola de Minas (EM), Prof. José Geraldo, que, na ocasião, informou sobre vários problemas exixtentes na EM e sobre suas soluções.

Segundo o diretor, a avaliação da CAPES para o curso de pós-graduação do Departamento de Geologia obteve a nota 5 (a nota máxima de CAPES é 7 - valores obtidos somente pela UnB e pela USP, na área médica). A importância dessa avaliação está diretamente ligada à concessão de investimentos nos laboratórios e em trabalhos de pesquisa dos órgãos governamentais.

Também foi apresentado aos ex-alunos o projeto de reforma universitária, que prevê a criação de mais três cursos na área de Engenharia na Escola de Minas: Mecânica com a Metalurgia, Arquitetura com a Civil e o de Controle Automação. Além da criação dos referidos cursos, a EM passará a oferecer mais vagas semestrais nos seus cursos, de forma que, nos próximos cinco anos, a Escola de Minas terá um total de 6000 alunos, intrigante número, se considerarmos que, em 1931, havia 124 alunos, em 1975, 803 alunos e, em 2007, 1600 alunos. No momento, grandes investimentos estão previstos na Escola de Minas, como a ampliação das salas e de laboratórios de Geotecnia, com apoio financeiros da Fapemig, Capes, Finep, Vale, Petrobras e Fundação Volkswagen.

Kleber Farias Pinto

O ex-aluno da Escola de Minas, que também dirigiu a REM, quando estudante, recebeu, no dia 21 de abril, na Praça dos Três Poderes, a medalha "Ordem do Mérito Brasília", na qualidade de pioneiro, pelo Governo do Distrito Federal.

Nota do Falecimento

Faleceu o ex-aluno Resk Frayha, Turma de 1943, que concluiu os cursos de Engenharia de Minas, Metalurgia e Civil.

Samarco inaugura Terceira Usina de Pelotização

Solenidade contou com a presença do governador Paulo Hartung, que destacou o compromisso da empresa com o desenvolvimento do Estado

A Samarco Mineração S.A. inaugurou, dia 18 de abril, sua terceira Usina de Pelotização, localizada em Ponta Ubu, município de Anchieta (ES). O empreendimento exigiu investimentos da ordem R$ 3,1 bilhões e representará um aumento de 54% na produção de pelotas de minério de ferro da empresa.

A solenidade de inauguração da nova planta contou com centenas de convidados, entre os quais o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung; o prefeito de Vitória, João Carlos Coser; os senadores Gérson Camata e Renato Casagrande; o prefeito de Anchieta, Edival Petri; deputados federais e estaduais; representantes dos dois acionistas da Samarco (José Carlos Martins, da Vale e Ian Ashby , da BHP Billiton); além de lideranças locais, empresários e prefeitos dos municípios localizados na área de atuação da empresa em Minas e no Espírito Santo.

Para o diretor-presidente da Samarco, José Tadeu de Moraes, a entrada em operação do Projeto Terceira Pelotização, que inclui uma nova planta de beneficiamento em Germano (Minas Gerais) e o segundo mineroduto até Ubu, representa mais que um importante ciclo de crescimento da empresa. "Estamos construindo a Samarco do futuro, uma empresa atenta às oportunidades do mercado, mas consciente da sua responsabilidade social e ambiental", destacou.

Nesse aspecto, Moraes lembrou que, durante a execução das obras do Projeto, a Samarco investiu US$ 150 milhões em compensação ambiental e em equipamentos mais modernos. Sobre o mercado, o executivo afirmou que a perspectiva continua positiva para o mercado de pelotas para os próximos anos, tanto que a empresa já iniciou os estudos para a construção da quarta usina pelotizadora.

"A nova expansão deve contemplar investimentos também no porto, visto que sua capacidade de embarque se esgota com a entrada em operação da terceira usina", afirmou. Os estudos de viabilidade técnica e de impacto ambiental devem ser concluídos em 18 meses, segundo o diretor-presidente da Samarco. "Só a partir daí estaremos aptos a receber o sinal verde dos acionistas", ressaltou.

O governador Paulo Hartung destacou o comprometimento da empresa com o desenvolvimento econômico e social do Espírito Santo. "Mas não um desenvolvimento a qualquer preço e, sim, baseado no respeito ao meio ambiente, como foi o caso da construção da terceira usina da Samarco, cujo processo de licenciamento ambiental foi feito por meio do diálogo e da parceria entre o poder público e a iniciativa privada", frisou. O governador também destacou a responsabilidade da empresa com a geração de emprego e renda para o Estado. "A Samarco se comprometeu a qualificar mão-de-obra local para suas obras e cumpriu essa promessa, capacitando milhares de profissionais para o Espírito Santo", frisou.

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Guilherme Dias, afirmou que a terceira usina da Samarco representa a consolidação da liderança do Espírito Santo na produção de pelotas de minério de ferro. Ele, também, chamou a atenção para a importância da empresa na região sul capixaba, que, juntamente com outros projetos atualmente em implantação (Companhia Siderúrgica Vitória e nova unidade de produção de gás da Petrobras), está contribuindo para fazer da região um importante pólo industrial.

Fonte: Notícias da Samarco - 18/04/2008

Escola de Minas: Cinqüentenário da República Necrotério

No dia 22 de maio de 2008, a República Necrotério completou 50 anos e seus moradores preparam uma série de confraternizações para celebrar a data. Para isso, reuniram, além dos atuais republicanos, no feriado de Corpus Christi, os ex-republicanos e familiares.

Os ex-moradores foram homenageados por tempo de formação, em um período de cinco em cinco anos, totalizando 16 homenageados até 40 anos de formados.

Na casa do antigo necrotério da Santa Casa de Misericórdia de Ouro Preto, em 1958, se instalou uma República de estudantes da Escola de Minas, que, devido ao local, foi chamada de República Necrotério. Em 1965, fortes chuvas derrubaram o morro ao lado da Santa Casa e a república foi seriamente afetada. A Escola de Minas, que havia adquirido a casa número dois na Rua do Pilar, cedeu o local para abrigar os estudantes de engenharia, local que até hoje abriga a república.

ENERGIA

Cemig fecha acordo de R$ 4 bi com Arcelor

A Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) assinou contratos para o fornecimento de energia elétrica para o grupo ArcelorMittal no valor de R$ 4,4 bilhões e com validade até 2020.

Com a assinatura desses contratos, a Cemig passa a fornecer energia a todas as unidades industriais da ArcelorMittal e, também, para a Belgo Bekaert, localizadas nas regiões Sudeste e Nordeste.

A Cemig fornecerá montantes de energia escalonados que atingem 313,5MW médios, correspondentes ao dobro do fornecimento atual.

A ArcelorMittal é líder nos principais mercados globais de aço.

Fonte: FOLHA ONLINE - 27/05/08.

Petrobras faz nova descoberta na bacia de Santos

A Petrobras anunciou a descoberta de petróleo em águas rasas na região sul da bacia de Santos. Segundo a estatal, a perfuração do poço 1-BRSA-607-SPS (1-SPS-56) retornou a informação de que há óleo leve acima da camada de sal, podendo produzir 12 mil barris por dia, com vazão classificada como "muito boa".

Análises preliminares informam que a densidade do petróleo desse poço é de 36 graus API (leve); o poço em questão situa-se a 275 km ao sul da cidade de Santos, na costa de São Paulo, em águas onde a profundidade é de 235 m.

Fonte: www.geologo.com.br

Gerdau aplica R$ 3,2 bi em MG

O grupo siderúrgico Gerdau assinou protocolo de intenções com o governo de Minas para investir R$ 3,2 bilhões em dois anos na expansão da siderúrgica Açominas, com destaque para a construção de um laminador de chapas grossas. A iniciativa marca a entrada do grupo no segmento de aços laminados planos, com a produção de 800 mil toneladas anuais já a partir do segundo semestre de 2010, segundo informou o presidente do conglomerado de origem gaúcha, André Gerdau Johanpetter.

Durante o evento, o governador Aécio Neves foi informado de que os investimentos contemplarão, ainda, o aumento da produção de tarugos, blocos, placas, perfis e fio-máquina. Durante a obra, serão contratados 7,1 mil trabalhadores. Hoje, somente as siderúrgicas Usiminas e Cosipa, que pertencem ao mesmo grupo, atendem ao mercado de chapas grossas, com produção de 1,8 milhões de toneladas anuais.

Segundo um dirigente da siderúrgica presente ao evento, em decorrência da produção dessas chapas, a Gerdau passará a competir diretamente no mercado automotivo, sobretudo no fornecimento de material para chassis de caminhões, tratores e peças para implementos agrícolas e está confiante de que o crescimento do mercado automotivo e o crescimento da indústria naval abrirão oportunidades para os dois grupos. A Gerdau tem a expectativa de exportar 40% da produção para a América Latina.

O presidente da Gerdau anunciou, também, a instalação de um laminador de perfis médios e, ainda, investimentos de R$25 milhões em usinas nos municípios de Barão de Cocais e Divinópolis. Segundo o dirigente, a siderúrgica Açominas é a maior de todo o grupo, com a produção de 4,5 milhões de toneladas, de um total de 25,9 milhões de toneladas. O dirigente disse que a empresa está com duas jazidas de minério de ferro em operação no Estado, que atendem a 35% da demanda e disse que, dentro de dois anos, o atendimento será de 80%, de uma demanda de 9,5 milhões de toneladas de minério de ferro no Brasil. "Há apenas quatro anos entramos em mineração e considero que nossos resultados na área são excelentes".

Fonte: IBS e Gazeta Mercantil - 29/05/2008

Rio Tinto aumenta expectativas para projetos no Peru e na África

Em meio aos rumores de que receberá da BHP Billiton mais uma oferta de hostil de compra, desta vez de US$ 176 bilhões, a Rio Tinto divulgou nota com estimativas para o projeto de minério de ferro de Simandou, na Guiné. Segundo a companhia, a área tem 2,25 bilhões de toneladas de minério de ferro. Na mesma oportunidade, as reservas de cobre de La Granja, no Peru, e Resolution, no Arizona (EUA), também foram revisadas, com a primeira tendo 2,8 bilhões de toneladas e 0,51% de pureza e a segunda tendo 1,3 bilhão de toneladas e 1,5% de pureza.

No início do ano, a Rio Tinto aprovou investimentos para um projeto de níquel em Sulawesi, na Indonésia e para a expansão da capacidade da mina de cobre de Kennecott, nos EUA, para fugir da oferta hostil de compra da BHP, então inferior. E, assim, com projetos como a mina de Simandou, a Rio Tinto vai "simandando" da oferta de sua maior rival...

Fonte: www.geologo.com.br

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    26 Jun 2008
  • Data do Fascículo
    Jun 2008
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