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Consumo de alimentos ultraprocessados e indicadores antropométricos em adolescentes, adultos e idosos de uma capital do Nordeste do Brasil

RESUMO

Objetivo

Avaliar o consumo de alimentos ultraprocessados e associá-lo a indicadores antropométricos em adolescentes, adultos e idosos

Métodos

Estudo transversal, domiciliar, de base populacional, compreendendo adolescentes de 10-19 anos, adultos de 2059 anos e idosos de 60 anos ou mais, residentes na zona urbana da cidade de Teresina, Piauí. Foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, de estilo de vida, consumo alimentar e antropométrico. O teste de análise de variância foi utilizado juntamente com o teste post-hoc de Bonferroni e regressão linear bruta e ajustada com intervalo de confiança de 95% (IC95%). O nível de significância adotado foi de 5%.

Resultados

Não houve associação significativa entre o consumo de alimentos ultraprocessados e indicadores antropométricos em adultos e idosos, entretanto, entre os adolescentes, os resultados demonstraram uma associação inversa, sinalizando redução dos indicadores antropométricos à medida que se aumenta o consumo de ultraprocessados.

Conclusão

Não houve associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e indicadores antropométricos em adultos e idosos, entretanto, entre os adolescentes, os resultados demonstraram uma associação inversa, o que incentiva o desenvolvimento de novos estudos, especialmente, longitudinais.

Palavras-chave:
Adolescente; Adulto; Idoso; Antropometria; Alimentos processados

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