Resumo
Introdução O controle da disseminação do coronavírus em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) é considerado um desafio, uma vez que os idosos fazem parte do grupo de risco e apresentam prognóstico bastante desfavorável e também alta letalidade.
Objetivo Conduzir uma rapid review para mapear e sintetizar a literatura sobre medidas de enfrentamento de Coronavirus Disease-2019 (COVID-19) em ILPI.
Método Foi realizada uma Rapid review, e as buscas foram conduzidas nas bases de dados eletrônicas Biblioteca Cochrane, Web of Science, Scopus, Scielo, Medline/Pubmed e Google Scholar. Foram incluídas publicações a partir de 2019, nos idiomas português, inglês ou espanhol. A seleção das publicações ocorreu em duas etapas: leitura dos títulos/resumos; e leitura na íntegra de todas as publicações selecionadas. As recomendações para enfrentamento da COVID-19 em Instituições de Longa Permanência para Idosos foram extraídas e agrupadas de acordo com o conteúdo.
Resultados Foram selecionadas 59 publicações que descreviam recomendações referentes aos temas: controle da disseminação do vírus; formação / educação continuada dos trabalhadores responsáveis pelo cuidado ao idoso; bem como o cuidado no contexto da pandemia: residentes, trabalhadores e familiares, e planejamento e gerenciamento de ações para o enfrentamento.
Conclusão As recomendações para o enfrentamento da COVID-19 demandam comportamentos para evitar a disseminação do vírus, adaptações nas dinâmicas de cuidado e de convivência nas instituições, planejamento de ações específicas e suporte familiar, institucional e do Estado para assegurar a proteção da saúde física e psicossocial dos idosos e trabalhadores.
Palavras-chave: infecções por coronavírus; controle de infecções; idosos; saúde do idoso institucionalizado; instituição de longa permanência para idosos
Abstract
Background Controlling the spread of the coronavirus in Long-Term Care Facilities for older adults is considered a challenge, since this group have a very unfavorable prognosis and also high lethality.
Objective To conduct a rapid review of guidelines to manage COVID-19 in Long-Term Care Facilities for older adults.
Method A Rapid review was carried out, searches were conducted in the electronic databases Cochrane Library, Web of Science, Scopus, Scielo and Medline/Pubmed. Publications from 2019 were included, in Portuguese, English, or Spanish. The selection of publications took place in two stages: reading the titles/abstracts and reading in full all selected publications by two independent researchers. Guidelines for managing COVID-19 in LCTFs were extracted and grouped according to content.
Results 59 publications were selected describing guidelines regarding control of the spread of the virus; training/continuing education of staff responsible for caring for the elderly residents; care addressing residents, staff and family during the pandemic and planning and management of actions to manage the disease.
Conclusion Guidelines for managing COVID-19 demand for behaviors to prevent the spread of the virus and adaptations in the dynamics of care and the coexistence inside facilities. They also require planning for specific actions that include family, institutional and State support so the protection of physical and psychosocial health of the elderly residents and staff is ensured.
Keywords: coronavirus infections; infection control; aged; health of institutionalized elderly; homes for the aged
INTRODUÇÃO
A pandemia de Coronavirus Disease-2019 (COVID-19) representa um dos maiores desafios sanitários e mundiais desse século1. Esta doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2 (Síndrome Respiratória Aguda Grave por Coronavírus-2) é transmitida por gotículas salivares e aerossóis respiratórios durante contato com indivíduos infectados ou superfícies contaminadas, e possui rápida disseminação na população2. Ainda não existem medicamentos ou vacinas para o tratamento ou prevenção da COVID-19, por isso, medidas de prevenção e distanciamento social têm sido recomendadas3.
O controle da disseminação do vírus em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) é considerado um desafio específico, uma vez que os idosos fazem parte do grupo de risco e apresentam prognóstico bastante desfavorável e também alta letalidade4-6. Os idosos residentes em ILPI compõem um grupo com alta frequência de doenças crônicas e apresentam alta fragilidade, aumentando a susceptibilidade a formas graves destainfecção7,8. Além disso, esse controle é dificultado pelas características da habitação nas ILPI, onde um número elevado de idosos compartilha o mesmo espaço (quartos, salas de TV, refeitórios, etc)7. Adicionalmente, os profissionais que atuam no cuidado aos idosos podem ser uma fonte primária de transmissão, visto que podem estar infectados, assintomáticos ou com sintomas mínimos9.
Altas taxas de mortalidade por COVID-19 entre idosos residentes em ILPI têm sido observadas em todo o mundo. Em países da Europa, as mortes por COVID-19 entre residentes de ILPI foram responsáveis por 37-66% de todas as mortes relacionadas ao COVID-19 nestes países10. Nos Estados Unidos, a letalidade em uma nursing facility em King County (Washington, Estados Unidos da América (EUA)) foi de 33,7%4. No Brasil, estimou-se que 240.281 óbitos por COVID-19 ocorrerão em 2020, sendo que 44,7% desses óbitos (107.538) entre os idosos institucionalizados, em sua maioria na Região Sudeste, seguida pela Região Nordeste11.
As diretrizes gerais de enfrentamento à pandemia enfatizam a importância da adoção de medidas para a prevenção e controle de infecções a partir de protocolos rígidos. Há necessidade de discussão dessas diretrizes considerando os desafios enfrentados e as especificidades das ILPI12. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi conduzir uma rapid review para mapear e sintetizar a literatura sobre medidas de enfrentamento da COVID-19 em ILPI.
MÉTODO
Trata-se de uma Rapid review, definida como uma forma de sintetizar o conhecimento, em que componentes do processo de revisão sistemática são simplificados para produzir informações em tempo hábil13. Foram utilizadas as recomendações Preferred Reporting Items for Systemact Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) para o relato desta revisão14.
Critérios de elegibilidade
Foram selecionados estudos que se referiam ao controle da COVID-19 no contexto de ILPI, independentemente do tipo de publicação, tais como: estudos originais; revisões; relatos de casos; editoriais; comentários; e cartas ao editor. O ano de 2019 foi adotado como ponto de corte, tendo em vista o início da notificação de casos da doença. Além disso, estudos publicados em português, inglês e espanhol foram elegíveis. Foram excluídos artigos que abordavam recomendações para idosos fora do contexto das ILPI.
Método de identificação dos estudos
A busca foi realizada, inicialmente, no dia 05 de maio de 2020 e atualizada no dia 20 de maio de 2020, em cinco bases de dados: Biblioteca Cochrane, Web of Science, Scopus, Scielo e Medline/Pubmed. Para as estratégias de busca, foram utilizados descritores em dois blocos de conceitos unidos pelos operadores boleanos “OR” ou “AND”: COVID-19 (COVID-19 OR SARS-CoV-2 OR severe acute respiratory syndrome OR pandemic OR coronavirus OR nCoV OR 2019 novel coronavirus OR 2019-nCoV) e ILPI (nursing homes OR long-term care OR residential facilities). Adicionalmente, uma pesquisa foi realizada nas dez primeiras páginas no Google Scholar, em que as mesmas foram classificadas por relevância. As estratégias de busca foram adaptadas para cada base de dados.
Seleção dos estudos
Os arquivos resultantes das buscas foram exportados em formato RIS para leitura pelo software EndNote®, o qual permitiu a identificação de artigos duplicados. As publicações foram selecionadas por duas revisoras treinadas e as discordâncias quanto à inclusão foram discutidas entre as pesquisadoras até o consenso. Inicialmente, a seleção dos artigos foi realizada pela leitura dos títulos e resumos. Em seguida, os trabalhos selecionados foram lidos na íntegra para decisão final quanto à inclusão, para posterior extração dos dados.
Extração e síntese de dados
A extração dos dados buscou identificar as recomendações para o enfrentamento da pandemia, assim como quais fontes têm sido usadas pelos autores para guiar a elaboração destas recomendações (estudos científicos ou documentos de órgãos oficiais/institucionais). Adicionalmente, foram extraídas as seguintes informações: objetivo e tipo do estudo; origem dos autores; e data da publicação. Seis pesquisadores treinados atuaram na extração de dados de forma independente, usando uma planilha padronizada e as discordâncias foram discutidas com a equipe. As recomendações extraídas dos documentos incluídos nesta revisão foram agrupadas de acordo com seu conteúdo: 1) Controle da disseminação do vírus; 2) O cuidado no contexto da pandemia: residentes, trabalhadores e familiares; 3) Formação/educação continuada dos trabalhadores responsáveis pelo cuidado ao idoso e; 4) Planejamento e gerenciamento de ações para o enfrentamento. As publicações selecionadas foram identificadas na base Scopus para extração de informações bibliométricas em uma planilha. As informações sobre as publicações não indexadas foram incorporadas manualmente nesta planilha. A afiliação dos autores foi utilizada para construir mapas da rede de coautorias entre os países e a distribuição das publicações no mundo, considerando todos os autores das publicações. O mapa de coautorias revela os países que compartilharam a publicação de um ou mais documentos. As publicações foram representadas como círculos no mapa do mundo, cujo diâmetro representa proporcionalmente o número de documentos de acordo com a origem dos autores. Foram utilizados os softwares VosViewer® para a construção da rede de coautorias e o mapa foi construído usando o Infogram®.
RESULTADOS
As etapas de seleção das 59 publicações incluídas foram demonstradas na Figura 1. As publicações ocorreram de 12/03/2020 a 20/05/2020, sendo a maior parte vinculada a pesquisadores ou instituições americanas (45,76%)4,9,15-36 e canadenses (10,17%)37-43 (Figura 2). A rede de coautorias foi formada por autores dos EUA, Canadá, França, Itália, Austrália, Reino Unido e China (Figura 3). Aproximadamente metade das publicações foi do tipo editorial (25,42%)7,9,17,23,30,44-54 e cartas ao editor (25,42%)5,12,20,21,24,32,36,37,54-60 (Figura 4).
Distribuição das publicações referentes à pandemia de COVID-19 no contexto de instituições de longa permanência para idosos de acordo com o tipo de publicação
Foram identificados três artigos que relatavam resultados de pesquisa original: (1) investigação de casos de Covid-19 em uma nursing facility em King County, Washington (EUA), que resultou em 167 casos confirmados de COVID-19 entre residentes, profissionais e visitantes, com taxa de mortalidade de 33,7%4; (2) pesquisa online com uma amostra de nursing homes (NH) (N = 56) nos EUA acerca da preparação desses locais para enfrentar a pandemia. Os resultados trazem dados sobre orientações e preparação das NH, acesso a testes, suprimentos e pessoal31; (3) tendências e os fatores de risco para a morte por COVID-19 em Long-term care de Ontário a partir de um banco de dados de COVID-19 do governo. Modelos de tendências temporais e de associação de risco foram utilizados para identificar associações entre risco de infecção em funcionários e residentes. Resultados demonstraram que o risco de mortalidade está concentrado em idosos e verificou-se que o risco aumentou acentuadamente em um curto período de tempo41.
O Quadro 1 apresenta a síntese do conteúdo abordado pelas publicações incluídas nesta revisão. As diretrizes sobre controle de disseminação do vírus foram as mais frequentemente apresentadas pelos estudos selecionados. Um total de 105 fontes foi citado para basear as recomendações descritas e esse total esteve relacionado, principalmente, aos documentos de órgãos institucionais/governamentais (n=50; 47,62%) ou artigos científicos (n=45; 42,86%). Documentos produzidos pelo Center for Disease Control (CDC) (n=11) e World Health Organization (WHO) (n=3) foram os mais frequentes. Outros documentos oficiais foram de secretarias de saúde de estados americanos, documentos de hospitais e de sociedades profissionais, como a American Society of Geriatrics. Os artigos científicos se referem às investigações com outras doenças infecciosas, como síndromes gripais (n = 26) ou específicos de COVID-19 (n = 19). Outras fontes citadas foram (n=10) artigos jornalísticos, websites de organizações não governamentais e relatórios técnicos.
Síntese das diretrizes extraídas dos documentos incluídos nesta revisão de acordo com seu conteúdo
DISCUSSÃO
Uma grande quantidade de publicações foi produzida em um curto período de tempo sobre a COVID-19, demostrando a mobilização e resposta dos pesquisadores e comunidade científica à situação de emergência da pandemia e a preocupação com a proteção dos idosos institucionalizados. Apesar da China produzir o maior número de publicações acerca da COVID-1961, esta tendência não se repetiu em relação ao tema desta revisão. Observou-se uma concentração das publicações nos EUA e Canadá, o que pode ser atribuído ao foco do desenvolvimento de pesquisas sobre o envelhecimento nesses países e por possuírem grande quantidade de instalações para idosos62,63. Número expressivo das publicações foi do tipo carta ao editor e editoriais, visto que ambos citam principalmente documentos de organizações oficiais e artigos científicos com base em outras síndromes gripais que antecederam a COVID-19. Essa rapid review sintetizou as recomendações sobre medidas para o enfrentamento da COVID-19 em ILPI buscando sistematizar as discussões produzidas até o momento, favorecendo o seu uso para a produção de orientações em diferentes contextos e nos diversos países.
Controle da disseminação do vírus
As medidas de controle da disseminação do vírus consistiram em estratégias para a prevenção de infecções cruzadas: utilização de medidas de proteção pessoal; limpeza e desinfecção de superfícies/ambiente, restrição do fluxo de pessoas/objetos; distanciamento físico; interrupção de procedimentos que geram aerossóis (nebulização e procedimentos odontológicos); realização de triagem/monitoramento de sintomas entre os residentes, funcionários e visitantes; isolamento de casos suspeitos ou confirmados e controle de infecção post-mortem.
Medidas de proteção pessoal, como etiqueta respiratória, higiene das mãos e uso de máscaras faciais são recomendadas durante surtos de doenças respiratórias64-66. A higiene das mãos é significativamente eficaz na prevenção de infecções respiratórias65, assim como o uso de máscaras66. O uso de máscaras N95 é recomendado para procedimentos que gerem aerossóis9,67, uma vez que proporcionam maior proteção contra o risco de infecção em comparação com máscaras cirúrgicas descartáveis ou similares68. Estudos recentes têm relacionado a transmissão do SARS-CoV-2 por via ocular69,70, e apesar desta associação requerer maiores investigações, o uso de óculos de proteção e/ou máscaras faciais tem sido sugerido69,71. Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como máscara cirúrgica, avental, luvas e proteção ocular, devem estar idealmente disponíveis para todos os trabalhadores das ILPI18, porém, em cenários em que há escassez, formas alternativas de proteção podem ser utilizadas, como máscaras de pano, apesar de conferirem proteção inferior71.
A restrição do fluxo de pessoas e objetos, assim como o distanciamento físico nas instituições foram descritos como estratégias para reduzir o risco de contaminação, sendo recomendados também a restrição de visitas, o uso de espaços comuns que possam causar aglomerações e de contatos físicos desnecessários7. A limpeza e desinfecção do ambiente e das superfícies tocadas com frequência, como maçanetas e interruptores de luz, devem ser diárias30,34. São recomendadas duas etapas para a desinfecção, uma limpeza preliminar, com detergente, seguida de desinfecção, com desinfetante para limpeza hospitalar ou água sanitária17,47.
A testagem generalizada dos residentes e trabalhadores da ILPI é recomendada, e idealmente, todos deveriam fazer o teste rRT-PCR72,73. Em caso de suspeitas ou confirmação de residentes com COVID-19 na instituição, esses indivíduos devem ser isolados dos não doentes para evitar a propagação do vírus25. Funcionários com suspeitas ou confirmados devem ser afastados por, no mínimo, 10 dias72,73. Além disso, deve-se realizar o monitoramento diário dos sinais e sintomas dos residentes e, dos trabalhadores, no início do turno de trabalho9.
Ainda são recomendadas orientações acerca do controle de infecção post-mortem, como a restrição de enterros e funerais na instituição, sobretudo de residentes que tiveram a morte em decorrência da COVID-19, e o uso de EPI por trabalhadores que tenham realizado procedimentos pós-óbito aos indivíduos com infecção suspeita ou confirmada pelo coronavírus21,58.
O cuidado no contexto da pandemia: residentes, trabalhadores e familiares
A institucionalização está associada ao sentimento de solidão nos idosos74, adicionalmente, o cenário de extremo isolamento provocado pela pandemia da COVID-19 pode acentuar esse sentimento, tornando-se um preocupante fator de risco para ansiedade, depressão, desnutrição e agravamento dos casos de demência37,75. Idosos com doença mental preexistente ou comprometimento cognitivo são particularmente suscetíveis a um aumento da ansiedade e outros problemas comportamentais76. Enfatiza-se a manutenção da comunicação aberta, adequada e compreensiva entre os idosos, funcionários e familiares, a fim de manter a autonomia, a participação social, a saúde mental e a qualidade de vida dos idosos.
O uso de tecnologias, como aplicativos de videochamada, deve ser estimulado, no sentido de estabelecer os vínculos dos idosos com os familiares, além da manutenção de cuidados psicológicos e médicos por meio de telessaúde18,37,77. A manutenção da comunicação dos profissionais de saúde com os familiares dos idosos institucionalizados também deve ser encorajada para que a família tenha a oportunidade de participar das decisões referentes ao cuidado do idoso32,44,53.
Os cuidados paliativos devem ser considerados como alternativa para residentes acometidos pela COVID-19 em estágios finais de vida, por meio de cuidados higiênicos, alimentares, alívio da dor, intervenções farmacológicas para alívio de sintomas e apoio psicossocial, tanto para os idosos como para a família. As equipes das ILPI, em conjunto com equipes médicas, devem estar preparadas para explicar as circunstâncias da infecção por COVID-19, os prognósticos e as possibilidades de cuidados paliativos32,53. O planejamento do cuidado deve ser discutido antecipadamente com os idosos e seus familiares, de forma a respeitar a autonomia do residente para escolher entre receber cuidados paliativos na própria instituição ou cuidados intensivos em ambiente hospitalar6,32. Ressalta-se que a indicação de cuidados paliativos dentro da instituição é condicionada à possibilidade de a ILPI subsidiar paliação plena e possuir condições ideais de isolamento para prevenir a contaminação de outros idosos e funcionários.
Os cuidados a saúde mental dos funcionários de ILPI são de extrema importância, uma vez que preocupações decorrentes da pandemia, o estresse, pressões de lidar com trabalho, acrescidas do risco de adoecer e do aumento da carga de trabalho podem gerar esgotamento físico e mental58. Os estudos recomendam a assistência médica e psicológica, com enfoque especial à oferta de aconselhamento psicológico em situações de luto, para funcionários e familiares, nos casos de falecimento de idosos na instituição9,53.
Formação/educação continuada dos trabalhadores responsáveis pelo cuidado ao idoso
O enfrentamento à disseminação da COVID-19 em ILPI requer não só o capital físico, mas também humano e, portanto, o treinamento da equipe é de fundamental importância21 e, de acordo com o CDC78, as instituições devem garantir, pelo menos, trabalhadores treinados sobre as medidas de prevenção e controle da COVID-19. As ações de formação/educação continuada devem ser frequentemente reforçadas e direcionadas a trabalhadores, residentes e visitantes e abordar o uso de EPI, a lavagem correta das mãos, procedimentos de desinfecção, manutenção da limpeza de superfícies de uso comum, etiquetas respiratórias, e sinais e sintomas da COVID-1921,47.
Planejamento e gerenciamento de ações para o enfrentamento da pandemia
O planejamento e gerenciamento adequados, envolvendo o estabelecimento de parcerias com outras instituições, a inclusão de práticas de controle de infecção e o fornecimento de suprimentos, associados às políticas de proteção ao trabalhador e adaptações na estrutura física das ILPI são estratégias necessárias na resposta à pandemia da COVID-19.
A diretriz “estabelecer parcerias com instituições governamentais ou não governamentais e/ou departamentos de saúde” foi pautada, por exemplo, na possibilidade de transferência dos residentes para hospital de referência18, locais de quarentena26 e, a garantia por parte do Estado, da inspeção sanitária das ILPI42 para avaliação das práticas de controle e prevenção de infecção adotadas pela equipe das ILPI. E ainda, compete ao Estado garantir o fornecimento de suprimentos, EPI, materiais de desinfecção para as mãos e para o ambiente bem como testes para COVID-194.
No que diz respeito à garantia de EPI em ILPI públicas, nos EUA reconhece-se que a distribuição tem sido prioritariamente destinada para os hospitais34. Assim, tem sido recomendado o uso de itens que possam ser desinfetados e reutilizados, como máscaras de pano21,71. O surto de COVID-19 evidenciou a necessidade de diversificar a origem da produção de suprimentos médicos21 visto que, uma das principais produções de exportação de EPI concentra-se na China79. Entretanto, nestes tempos de alta demanda, a carência de locais de fabricação e o gerenciamento de estoque just-in-time são limitações para o aumento da capacidade de suprimentos de EPI21.
O desenvolvimento de planejamento estratégico para o enfrentamento da pandemia compreendeu diretrizes sobre a composição de equipes e a necessidade de definir funções para cada profissional12,80, assim como o desenvolvimento de planos de emergência, a implantação de equipes para atendimento aos casos de emergência e instituições de ações para redução de transmissão de doenças9. A proteção dos profissionais de saúde é componente importante de resposta para a pandemia da COVID-1981. Políticas de proteção ao trabalhador devem ser implementadas assegurando direito aos seguintes tópicos: licença médica, o desestímulo ao presenteísmo (situação em que o funcionário comparece ao trabalho mesmo doente)82; estímulo à fixação e ao vínculo em um único emprego pelo fornecimento de benefícios (melhores salários, garantia de direitos como férias remuneradas); salário (pagamento de risco/isenção de impostos); fornecimento de alojamento; e vacinação de profissionais uma vez que esta esteja disponível. “Brief report” realizado nos EUA aponta que as altas taxas de segundo emprego pelos trabalhadores das ILPI representaram um maior risco de propagação do coronavírus devido à necessidade de vários deslocamentos dentro e fora das ILPI e, com isso, maior risco de exposição à infecção82.
Quanto às adaptações estruturais das ILPI, as recomendações apontam para a inclusão da tecnologia do tipo “no touch”4 para acionar os equipamentos, como torneiras, maçanetas, e acendedores, sem o uso das mãos; redução da ocupação das áreas comuns por número de pessoas proporcional ao tamanho do ambiente; sinalização para áreas de desinfecção das mãos; compartimentalização dos espaços (como por exemplo, separar os residentes dependentes para as atividades básicas de vida diária dos idosos independentes em andares diferentes) e a definição de zonas de risco, de transição e limpa21,34,44. Em Taiwan, a implementação em hospitais do Traffic Control Bundling (TCB) se mostrou eficaz, com uma redução considerável no número de profissionais de saúde infectados durante o surto de SARS. Essa estratégia foi adaptada para a COVID-19 no contexto hospitalar, sendo recomendado o delineamento das zonas quentes (equivalente à zona de risco), zona intermediária (pacientes com sintomas atípicos) e zona limpa. Além disso, ressaltou-se a necessidade de que os profissionais que transitam entre essas zonas, preferencialmente sinalizadas, realizem a desinfecção das mãos com álcool 75% na chamada zona de transição83. A zona de quarentena pode estar localizada na instalação ou em um local separado. A adaptação dessa estratégia para uso nas ILPI foi uma recomendação para o controle da disseminação do vírus84.
Apesar do Brasil ser um dos epicentros desta pandemia, nenhum artigo foi encontrado a respeito de medidas para enfrentamento da COVID-19 em ILPI brasileiras até a data desta revisão. Entretanto, documentos e notas técnicas de órgãos governamentais e institucionais descrevem medidas de prevenção e controle da COVID-19 no contexto das instituições para idosos85-88. Esses documentos abordaram recomendações semelhantes àquelas contidas nas publicações incluídas por esta rapid review. O controle e prevenção da disseminação da COVID-19 em ILPI no Brasil é crítico, uma vez que cerca de 78.216 idosos e 31.725 trabalhadores residem em instituições86. Adicionalmente, as recomendações devem considerar a realidade de habitação de cada instituição.
Esta rapid review teve como ponto forte a síntese de recomendações para o enfrentamento da COVID-19 em ILPI a partir de um número considerável de publicações em curto período de tempo. A maioria das recomendações se baseia em opiniões de especialistas e reflexões de experiências. Grande parte das recomendações apresentadas nas publicações incluídas fundamentou-se em documentos de órgãos institucionais/governamentais. Estudos mostraram que as ILPI e profissionais de saúde também buscaram esses documentos como fontes de informação sobre as medidas para o enfrentamento da COVID-1931,89.
CONCLUSÃO
Verificou-se existência de diversas orientações para o enfrentamento da COVID-19 no contexto das ILPI. Essas orientações devem ser implementadas em ILPI para minimizar os riscos de infecção e de transmissão do coronavírus entre residentes, funcionários e familiares. É fundamental instituir ações que possam mitigar a disseminação do vírus, apoiar a formação/educação continuada dos trabalhadores e garantir assistência médica e psicológica, especialmente aos funcionários e familiares em situações de luto. O gerenciamento e planejamento adequados, somados ao aperfeiçoamento na estrutura física das ILPI, são necessários na resposta à pandemia da COVID-19. Adicionalmente, políticas de proteção ao trabalhador devem ser adotadas.
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Como citar: Rodrigues LG, Campos FL, Alonso LS, Silva RS, Oliveira BC, Rhodes GAC, et al. Recomendações para o enfrentamento da pandemia de COVID-19 em Instituições de Longa Permanência para Idosos: rapid review. Cad Saúde Colet, 2022; Ahead of Print. https://doi.org/10.1590/1414-462X202230030343
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Fonte de financiamento: Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais, edital / auxílio PPM 0686-16 e PPM-00603-18
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
04 Nov 2022 -
Data do Fascículo
Jul-Sep 2022
Histórico
-
Recebido
15 Jul 2020 -
Aceito
20 Nov 2020