Nova raça de Fusarium do tomateiro em São Paulo

Tokeshi, Hasime; Galli, Ferdinando; Kurozawa, Chukichi

doi:10.1590/S0071-12761966000100020

Resumos

Os autôres, trabalhando em condições de casa de vegetação com contrôle parcial de temperatura do ar e fazendo inoculações artificiais, testaram as reações de 9 variedades, e de 10 progênies de tomateiro e da espécie L. pimpinellifolium (P.I. 126915-1-8) quanto à resistência a um isolamento de Fusarium do Estado de São Paulo. Os resultados, permitiram chegar às seguintes conclusões: 1) as variedades comerciais com resistência às, raças 1 e 2 são suscetíveis ao fungo em estudo. 2) a espécie L pimpinellifolium (P.I. 126915-1-8) possui resistência à nova raça. 3) O isolamento em estudo pode ser considerado raça 3 de Fusarium oxysporum f. lycopersici (Wr) Sny & Hans.

The authors studied the selection of nine tomato varieties, 10 progenies and plants of L. pimpinelilfolium specie (P.I. 126915-1-8) to one new isolate of F. oxysporum f. lycopersici (Wr) Sny & Hans, under controled green-house condition. The selection observed during the experiment were the following: 1 - The commercial varieties with resistance to races 1 and 2 of F. oxysporum f. lycopersici were susceptible to the new isolate of the fungus. 2 - The plants of L. pimpinellifolium were resistant to the isolate test. 3 - The authors suggest that the isolate of the fungus studied be regarded as race 3 of F. oxysporum f. lycopersici (Wr) sny & Hansen.

Nova raça de fusarium do tomateiro em São Paulo^*

Hasime Tokeshi^I; Ferdinando Galli^I; Chukichi Kurozawa^II

^ICadeira de Fitopatologia da E.S.A. "Luiz de Queiroz"

^IIBolsista do Convênio OSU/AID/ESALQ junto a Cadeira de Fitopatologia

RESUMO

Os autôres, trabalhando em condições de casa de vegetação com contrôle parcial de temperatura do ar e fazendo inoculações artificiais, testaram as reações de 9 variedades, e de 10 progênies de tomateiro e da espécie L. pimpinellifolium (P.I. 126915-1-8) quanto à resistência a um isolamento de Fusarium do Estado de São Paulo. Os resultados, permitiram chegar às seguintes conclusões: 1) as variedades comerciais com resistência às, raças 1 e 2 são suscetíveis ao fungo em estudo. 2) a espécie L pimpinellifolium (P.I. 126915-1-8) possui resistência à nova raça. 3) O isolamento em estudo pode ser considerado raça 3 de Fusarium oxysporum f. lycopersici (Wr) Sny & Hans.

SUMMARY

The authors studied the selection of nine tomato varieties, 10 progenies and plants of L. pimpinelilfolium specie (P.I. 126915-1-8) to one new isolate of F. oxysporum f. lycopersici (Wr) Sny & Hans, under controled green-house condition.

The selection observed during the experiment were the following:

1 - The commercial varieties with resistance to races 1 and 2 of F. oxysporum f. lycopersici were susceptible to the new isolate of the fungus.

2 - The plants of L. pimpinellifolium were resistant to the isolate test.

3 - The authors suggest that the isolate of the fungus studied be regarded as race 3 of F. oxysporum f. lycopersici (Wr) sny & Hansen.

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BIBLIOGRAFIA CITADA

Referências bibliográficas

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9 - STALL, R. E. 1965 - Comunicação Pessoal Fornecida ao Prof. F. GALLI.
10 - STALL, R. E. & J. M. WALTER 1965b - Selection and Inheritance of Resistance in Tomato to Isolates of Races 1 and 2 of the Fusarium Wilt Organism. Phytopathology. 55: 1213-1215.
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13 - WELLMAN, F. L. & D. J. BLAISDELL, 1940 - Difference in growth characters and pathogenicity of Fusarium Wilt Isolations Tested in Three Tomato Varieties. U. S. Dept. Agric. Tech. Bul. 705. 29 pp.
14 - WHITE, R. P. 1927 - Studies on Tomato Wilt Caused by Fusarium lycopersici Sacc. Jour. Agric. Research. 34: 197-239.

*

Efetuado com os equipamentos e recursos doados pela Fundação Rockefeller, Conselho Nacional de Pesquisas, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e Convênio OSU/ AID/ESALQ.

Datas de Publicação

Publicação nesta coleção
19 Jun 2012
Data do Fascículo
1966

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[1] 1 - ALEXANDER, L. J. & C. M. TUCKER, 1945 - Physiologic Specialization in the Tomato Wilt Fungus Fusarium oxysporum lycopersici. Jour. Agric. Res. 70:303-313.

[2] 2 - EDGERTON, C. W. 1918 - A Study of Wilt Resistance in the Seedbed. Phytopathology 8:5-14.

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[4] 4 - HAYMAKER, H. H. 1928 - Pathogenicity of two Strains of the tomato Wilt Fungus Fusarium lycopersici. Jour. Agric. Res. 36:675-695.

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[6] 6 - PIMENTEL GOMES, F. - Curso de Estatística Experimental. 2.Ş edição. USP/ESALQ - Piracicaba - 384 pp.

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[9] 9 - STALL, R. E. 1965 - Comunicação Pessoal Fornecida ao Prof. F. GALLI.

[10] 10 - STALL, R. E. & J. M. WALTER 1965b - Selection and Inheritance of Resistance in Tomato to Isolates of Races 1 and 2 of the Fusarium Wilt Organism. Phytopathology. 55: 1213-1215.

[11] 11 - TOKESHI, H. 1966 - Murcha de Fusarium em tomateiro. Estudo da Variabilidade do Patógeno e Hospedeiro. Tese para Docência Livre pela E.S.A. "Luiz de Queiroz". 64 pp.

[12] 12 - WELLMAN, F. L. 1939 - A Technique for Studying Host Resistance and Pathogenicity in Tomato. Fusarium Wilt. Phytopathology. 29:945-956.

[13] 13 - WELLMAN, F. L. & D. J. BLAISDELL, 1940 - Difference in growth characters and pathogenicity of Fusarium Wilt Isolations Tested in Three Tomato Varieties. U. S. Dept. Agric. Tech. Bul. 705. 29 pp.

[14] 14 - WHITE, R. P. 1927 - Studies on Tomato Wilt Caused by Fusarium lycopersici Sacc. Jour. Agric. Research. 34: 197-239.