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A study of the life history of Brazilian sardine, Sardinella brasiliensis: III. development of sardine larvae

Abstracts

Larvae and juveniles of S. brasiliensis (Steindachner, 1879), ranging from 6.4 mm to 35.5 mm, were identified from plankton samples taken in waters off the southern Brazilian coast from 1969 through 1971. Changes in the pattern of pigmentation, body proportions and formation of fin rays are described. During transformation stage a considerable advancement of the dorsal and anal fins was observed. Changes in body proportions are pronounced at the size of 19 mm. Complete ossification of all fin rays is attained at the size of 20 mm, but ossification of the ventral scutes is delayed and completed only at the size of 30 mm. Ossification of the vertebral column was completed at the size of about 16 mm.


O presente trabalho é parte do projeto SOL e tem por objetivo descrever a morfologia das larvas da sardinha verdadeira, Sardinella brasiliensis (=S. aurita), com o intuito de determinar um padrão que possibilite a identificação das mesmas. São feitas considerações sobre a morfologia das larvas de outros clupeídeos existentes na região e ressaltadas as diferenças com relação as larvas de S. brasiliensis. Os resultados, posteriormente, serão usados como base para o estudo quantitativo da abundância de larvas de sardinha. O material foi coletado na costa sul do Brasil de 1969 a 1971, com uma rede de plâncton do tipo cônico-cilíndrico. Durante o desenvolvimento das larvas, foi observado um considerável deslocamento das bases das nadadeiras dorsal e anal, para uma posição mais anterior. Com o tamanho de 19 mm (comprimento padrão), ocorre uma mudança geral, considerável, nas proporções corporais. A ossificação de todos os raios das nadadeiras completa-se quando a larva atinge 20 mm, mas a ossificação dos escudos ventrais só se completa quando ela atinge 30 mm de comprimento. A ossificação das vertebras completa-se a 16 mm de comprimento. O tamanho de 19 mm foi considerado como o fim do estagio larval, e, apos este comprimento, consideramos a larva no estagio prejuvenil (=transformal).


A study of the life history of Brazilian sardine, Sardinella brasiliensis. III. Development of sardine larvae* * Part of this study was financed by the Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Proc: biológicas 70/578 e 71/322).

Yasunobu Matsuura

Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo

SYNOPSIS

Larvae and juveniles of S. brasiliensis (Steindachner, 1879), ranging from 6.4 mm to 35.5 mm, were identified from plankton samples taken in waters off the southern Brazilian coast from 1969 through 1971. Changes in the pattern of pigmentation, body proportions and formation of fin rays are described. During transformation stage a considerable advancement of the dorsal and anal fins was observed. Changes in body proportions are pronounced at the size of 19 mm. Complete ossification of all fin rays is attained at the size of 20 mm, but ossification of the ventral scutes is delayed and completed only at the size of 30 mm. Ossification of the vertebral column was completed at the size of about 16 mm.

RESUMO

O presente trabalho é parte do projeto SOL e tem por objetivo descrever a morfologia das larvas da sardinha verdadeira, Sardinella brasiliensis (=S. aurita), com o intuito de determinar um padrão que possibilite a identificação das mesmas. São feitas considerações sobre a morfologia das larvas de outros clupeídeos existentes na região e ressaltadas as diferenças com relação as larvas de S. brasiliensis. Os resultados, posteriormente, serão usados como base para o estudo quantitativo da abundância de larvas de sardinha.

O material foi coletado na costa sul do Brasil de 1969 a 1971, com uma rede de plâncton do tipo cônico-cilíndrico.

Durante o desenvolvimento das larvas, foi observado um considerável deslocamento das bases das nadadeiras dorsal e anal, para uma posição mais anterior. Com o tamanho de 19 mm (comprimento padrão), ocorre uma mudança geral, considerável, nas proporções corporais.

A ossificação de todos os raios das nadadeiras completa-se quando a larva atinge 20 mm, mas a ossificação dos escudos ventrais só se completa quando ela atinge 30 mm de comprimento. A ossificação das vertebras completa-se a 16 mm de comprimento.

O tamanho de 19 mm foi considerado como o fim do estagio larval, e, apos este comprimento, consideramos a larva no estagio prejuvenil (=transformal).

Full text available only in PDF format.

Texto completo disponível apenas em PDF.

ACKNOWLEDGEMENTS

The author is indebted to many of the staff members of the Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo during this study. Special thanks are extended to Dr. Naércio A. Menezes of the Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo and Dr. E. H. Ahlstrom of the National Marine Fisheries Service, for criticaI reading of the manuscript. Special thanks are also due to Adm. A. dos S. Franco, Drs. P. S. Moreira and G. Vazzoler, for their support and encouragement on the project.

Received June 10, 1974

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  • *
    Part of this study was financed by the Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Proc: biológicas 70/578 e 71/322).
  • Publication Dates

    • Publication in this collection
      11 June 2012
    • Date of issue
      1975

    History

    • Received
      10 June 1974
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