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Organizations: power/history/imagination

Este artigo parte do pressuposto do conceito de racionalidade limitada como premissa para a teoria das organizações. Faz-se uma distinção entre a ciência de objetos e a ciência de sujeitos, apontando a última como a mais apropriada para a análise da organização. Sugere-se que os estudos organizacionais são um exemplo do tipo de conhecimento que Flyvbjerg, seguindo Aristóteles, denomina phronesis. O artigo discute que no centro dos estudos organizacionais há uma preocupação com poder, história e imaginação. O artigo discute o poder e a política de organizar, para então apontar algumas diferenças na abordagem do termo-chave na tríade poder, história e imaginação. O artigo conclui que a teoria e análise organizacionais são mais bem cultivadas, não em um mundo ideal dos paradigmas do consenso ou da dominação, mas em um mundo de pluralidade discursiva, onde diferenças marcantes em pressupostos dominantes são explícitas, e toleradas explicitamente. Uma boa conversação deve estabelecer pontes entre pontos de vista alternados, contrapostos vigorosamente, onde essas posições utilizam o critério da razão ao invés do preconceito, toleradas como pontos de vista legitimados. Assim fazendo, a boa conversação elabora e defende critérios de razão.

poder; história; imaginação; organização


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