Acessibilidade / Reportar erro

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Este número de Cadernos de Tradução traz 10 artigos inéditos, 02 artigos traduzidos, 04 resenhas, 06 resenhas de tradução e 02 entrevistas. A seção de artigos abre com “De O Paiz do Carnaval para Il Paese del Carnevale e Le Pays du Carnaval: os paratextos das traduções italiana e francesa”, de Sandra Bagno, que trata dos paratextos das traduções italiana e francesa de O Paiz do Carnaval, de Jorge Amado. Depois, temos o artigo “A internacionalização de Clarice Lispector: história clariceana em inglês”, de Cynthia Beatrice Costa e Luana Ferreira de Freitas, que aborda a trajetória das traduções de obras de Clarice Lispector para o inglês, idioma para o qual a autora tem sido traduzida e na qual experimenta um enorme prestígio desencadeado pela antologia The Complete Stories (2015), organizada por Benjamin Moser. Em “Pierre Menard, tradutor logocêntrico: uma reavaliação da análise de Rosemary Arrojo de ‘Pierre Menard, autor del Quijote’”, Fabiano Fernandes discute a leitura feita por Rosemary Arrojo do conto “Pierre Menard, autor del Quijote”, de Jorge Luis Borges, propondo que suas conclusões sobre o conto podem ser excessivas, e questiona até que ponto o conto pode ser lido como uma obra sobre tradução. Em “Modalidades de tradução: uma investigação do conto traduzido ‘Dez de Dezembro’”, Clara Peron da Silva Guedes, Isabella Mozzillo, Roberta Rego Rodrigues investigam sobre as modalidades tradutórias no conto “Dez de dezembro”, de George Saunders, traduzido por José Geraldo Couto, a partir da conceituação proposta por Francis Aubert. Em “Traduções de Mr. Tambourine Man no Brasil: da refração à retradução”, Maiaty Saraiva Ferraz aborda, de maneira geral, questões relacionadas à tradução de canções, e, de maneira específica, apresenta oos conceitos de refração e retradução para um estudo das traduções gravadas da canção “Mr. Tambourine Man de Bob Dylan, no Brasil. Em “The Raven e o seu voo para a Língua Brasileira de Sinais”, Emerson Cristian Pereira dos Santos comenta algumas estratégias tradutórias desse poema realizadas para a Libras. Em “Relatos de viagem e a tradução de palavras culturalmente marcadas: um estudo de caso”, Katia Aily Franco de Camargo aborda questões de tradução a partir da análise de palavras culturalmente marcadas e/ou culturemas em O Brasil tal qual ele é/ Le Brésil tel qu’il est, de Charles Expilly, viajante francês que morou no Rio de Janeiro, no século XIX. Em “Interdisciplinaridade no ensino da tradução: formação por competências, abordagem por tarefas de tradução, tipologia textual baseada em contexto”, Maria Lúcia Vasconcellos, Elaine Espindola e Edelweiss Gysel estabelecem, a partir do modelo de Competência Tradutória (CT) do Grupo PAC-TE (2003), um diálogo interdisciplinar entre paradigmas cognitivo-construtivistas para o ensino de tradução e o modelo de Tipologia Textual Baseada em Contexto (Matthiessen et al., 2007) e propõem um modelo para construção de Unidade Didática (UD) para o desenvolvimento da subcompetência bilíngue para tradutores em formação. Em “O desafio da tradução entre Língua Portuguesa e Libras diante do fenômeno da sinonímia”, Marília do Socorro Oliveira Araújo, Márcia Monteiro Carvalho analisam a sinonímia em português e em Libras, como também verificam a valorização semântica entre as sentenças traduzidas pelo intérprete de Libras a partir de uma abordagem quantitativa e qualitativa, concluindo que a sinonímia, por ser um processo constitutivo da tradução, é essencial para garantir o sentido na língua de chegada. Em “A semiautotradução. Modalidades e variantes, Xosé Manuel Dasilva desenvolve o conceito de semiautotradução, apresentando cinco modalidades de semiautotradução, com suas respectivas variantes: 1º) autotradução em colaboração com um tradutor alógrafo; 2º) autotradução revista por um tradutor alógrafo; 3º) tradução alógrafa revista pelo autor; 4º) autotradução em colaboração com um familiar; e 5º) tradução alógrafa de um familiar ou um amigo do autor. Para finalizar a seção de artigos, publicamos dois artigos traduzidos: “Interdisciplinaridade nos Estudos de Tradução”, de José Lambert, traduzido por Yéo N’gana e “A retradução como espaço da tradução”, de Antoine Berman, traduzido por Clarissa Marina e Marie-Hélène C. Torres. A seção de resenhas analisa os livros: Crítica e tradução, de Ana Cristina Cesar, de 2016, por Beatriz Regina Guimarães Barboza; Legal Translation In Context. Professional Issues And Prospects: Series New Trends In Translation Studies, de A. B. Albi; F. P. Ramos, de 2013, por Elisa Correa Santos Townsend e Christiane Heemann; Interpreting in legal contexts: Consecutive andsimultaneous interpretation, de Debra L. Russell, de 2002, por Silvana Aguiar dos Santos e Hanna Beer. Na seção de resenhas da tradução, temos: 12 anos de escravidão, de Solomon Northup, tradução de Caroline Chang, de 2014, por Vanessa Lopes Lourenço Hanes; Bondade, de Carol Shields, tradução de Beatriz Horta, de 2007, por Raphael Marco Oliveira Carneiro; Sejamos todos feministas, de C. Ngozi Adichie, tradução de Christina Baum, 2015, por Tom Jones da Silva Carneiro; 20 Poemas para ler no bonde, de Oliverio Girondo, tradução de Fabrício Corsaletti e Samuel Titan Jr., 2014, por Ellen Cristina Nascimento Lopes; A orgia perpétua: Flaubert e Madame Bovary, de Mario Vargas Llosa, tradução de José Rubens Siqueira. 2015, por Matheus Silva Vieira e a resenha fílmica de The Revenant. Eua, 2015. 156 min, de Alejandro González Iñárritu, por Stefanie Cavalcanti de Lima Silva. Para finalizar este número, publicamos duas entrevistas: uma com Mathieu Dosse, realizada por Alggeri Hendrick Rodrigues & Gabriela Hessmann e outra com Nilson Moulin, por Vássia Silveira. Boa leitura!

Os editores

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    May-Aug 2017
Universidade Federal de Santa Catarina Campus da Universidade Federal de Santa Catarina/Centro de Comunicação e Expressão/Prédio B/Sala 301 - Florianópolis - SC - Brazil
E-mail: suporte.cadernostraducao@contato.ufsc.br