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PROBLEMAS DE TRADUÇÃO POÉTICA EM ANACREONTE

PROBLEMS TRANSLATING THE POETRY OF ANACREON

Resumo

Neste artigo, apresento uma série de fragmentos estruturalmente complexos de Anacreonte. Em sua maioria, trata-se de versos com alguma dificuldade métrica, para os quais ofereço comentários e propostas de tradução.

Palavras-chave
Anacreonte; Tradução rítmica; Tradução poética; Poesia lírica grega; Métrica grega

Abstract

In this paper, I present a series of structurally complex poems by Anacreon. Most of them are comprised of lines with some meter-related difficulty, for which I offer commentaries and translation proposals.

Keywords
Anacreon; Rhythmic translation; Poetic translation; Greek lyric poetry; Greek meter

Neste artigo, tratarei de alguns fragmentos de Anacreonte, seguindo uma linha de tradução focada em aspectos rítmicos, na qual venho trabalhando desde o mestrado (2009) e o doutorado (2013).1 1 Na mesma linha de recriação rítmica, não posso deixar de citar os trabalhos de Tápia (2012) e Flores (2014), que, respectivamente, trataram da tradução rítmica de Homero e Horácio. Em alguns casos, em vez de uma solução estritamente rítmica, proponho o uso de metros vernáculos convencionais. Para outros dois fragmentos, ainda, sugiro também uma tradução com elementos visuais.

Essa variedade de abordagens se justifica por uma concepção plurívoca do trabalho de tradução: todos os tipos de tradução (metafrástica, parafrástica, adaptativa, transcriativa, etc.)2 2 A respeito das diversas linhas de tradução de poesia, recomendo o livro de Milton (2010). Sobre a prática de tradução sob diferentes abordagens, sugiro o livro de Faleiros (2012). 2 2 A respeito das diversas linhas de tradução de poesia, recomendo o livro de Milton (2010). Sobre a prática de tradução sob diferentes abordagens, sugiro o livro de Faleiros (2012). e todos os subtipos baseados nos recursos estilísticos empregados pelo tradutor constituem resultados próprios, que estabelecem possibilidades distintas de interpretação e de fruição não só do texto de chegada, mas também do texto de partida. Julgo importante tão entender a validade de cada tipo de tradução quanto exercitar-se nessas diversas abordagens. Por conta disso, permito-me a variatio.

Antes de irmos aos poemas, é válido mencionar que este trabalho faz parte de um empenho maior de traduzir todos os fragmentos de Anacreonte e todos os poemas das Anacreônticas. Os poemas aqui reunidos foram selecionados por apresentarem dificuldades de tradução, seja rítmica, seja em relação a outros elementos formais. A edição utilizada é a de Campbell (2002)CAMPBELL, David A. Greek Lyric I. Cambridge – London: Harvard University Press, 2002..

Fr. 349οὗτος δηὖτ’ Ἰηλυσίους
τίλλει τοὺς κυανάσπιδας.
Tira sarro mais uma vez
Dos ialíseos de escudo azul.

Comentário

Este curto fragmento da coletânea possui um interesse métrico. Quanto ao texto em si, Campbell (2001: 49n1)CAMPBELL, David A. Greek Lyric I. Cambridge – London: Harvard University Press, 2002. sugere que se refira a um possível domínio de Polícrates de Samos também sobre a cidade de Rodes.

Como mencionado, poema é metricamente interessante: apresenta uma alternância entre um willamowitziano e um glicônio:


Esse uso contíguo das duas formas métricas reforça o parentesco do willamowitziano às formas eólicas, às quais o glicônio pertence.

Na tradução, tomo a liberdade de alternar a segunda sílaba para uma átona. Essa liberdade é condizente com as possibilidades dessas duas formas eólias, as quais eram iniciadas por uma base que podia se consistir de – –, – ᴗ, ᴗ – e ᴗ ᴗ ᴗ, havendo ainda a possibilidade de se usar uma meia base preenchida por ᴗ, – ou ᴗ ᴗ.3 3 Para maiores informações e sobre os usos mais comuns a cada poeta específico, vide West (1996). Apesar disso, é possível ler a segunda sílaba dos versos em Português com uma ênfase (ou uma duração) maior, de modo a torna-las fortes (ou longas):


Fr. 351σινάμωροι πολεμίζουσι θυρωρῷ
Com malícia eles combatem o porteiro

Comentário

Mais um curto fragmento de interesse métrico. Trata-se de um trímetro jônio menor acatalético:


Na tradução, tentei imitar o ritmo, que precisa ser levemente forçado em algumas sílabas e lido da seguinte forma:44


Quanto ao sentido do verso, suponho que tenha a ver com o costume de manter amigos do noivo como porteiros em frente ao quarto do casal recém-casado em sua primeira noite juntos. Parece-me possível que o poema falasse de convivas bêbados tentando entrar no quarto do casal ou algo do gênero.

Fr. 352<ὁ> Μεγιστῆς δ’ ὁ φιλόφρων δέκα δὴ μῆνες ἐπεί τε
στεφανοῦνταί τε λύγῳ καὶ τρύγα πίνει μελιηδέα.
Com guirlandas de salgueiro o bom Megistes tem se ornado
Por dez meses e bebido o mosto doce como o mel.

Comentário

Mais um fragmento composto por jônios menores, onde, novamente, tentei reproduzir o ritmo na tradução, incluindo as anáclases notáveis no segundo verso do texto grego:


Fr. 359Kλεοβοʋλοʋ ’έγωγ’ ἐρέω,
Kλεοβοʋλῳ δ’ ἐπƖµɑvοµɑƖ
Kλεόβοʋλοv δὲ δƖοσκέω.
Cleóbulo é aquele que eu amo,
Cleóbulo é quem me enlouquece,
Cleóbulo é quem contemplo.

Comentário

Este pequeno poema se organiza mediante o uso do poliptoto, uma figura de linguagem própria de línguas declinadas, onde se repete um mesmo nome em diferentes casos. Assim, o nome de Cleóbulo aparece primeiro no genitivo, depois no dativo e por último no acusativo, em posição de destaque, no início dos versos. Essa repetição e esse destaque são parte do modo com que o poeta apresenta sua fixação pelo objeto de seu desejo, que é abordado de todos os cantos. É interessante notar que, apesar de estar em posição inicial e de destaque, Cleóbulo é complemento dos verbos de ação do eu-lírico, mas jamais o sujeito. Numa tradução mais literal, buscando apenas apresentar os diferentes modos com que Cleóbulo completa os verbos, poderíamos propor a seguinte forma em Português:

De Cleóbulo estou enamorado,
Por Cleóbulo enlouqueço,
Para Cleóbulo eu olho.

Na tradução principal, em versos, que apresento no início, esses efeitos são perdidos. Mantive o nome de Cleóbulo em posição inicial, mas ele passa a ser sujeito das orações e não se vê a variação de casos (por meio de preposições, como exemplificado na tradução um pouco mais literal acima). Usei octossílabos para traduzir os dois glicônios iniciais, colocando acentos na segunda, quinta e oitava sílabas. Para traduzir o ferecrácio final, usei uma redondilha maior com acentos na segunda, quinta e sétima sílabas.

Como me pareceu que a solução em versos não dava conta de recuperar toda a riqueza de sentido presente nos elementos formais do texto grego, fiz uma segunda tradução, aos moldes concretistas, onde apresento o nome de Cleóbulo como um círculo no centro das atenções, sendo cercado de três modos pelas formas de abordagem do eu-lírico.

Fr. 373ἠρίστησα μὲν ἰτρίου λεπτοῦ μικρὸν ἀκοκλάς,
οἴνου δ’ ἐξέπιον κάδον· νῦν δ’ ἁβρῶς ἐρόεσσαν
ψάλλω πηκτίδα τῇ φίλῃ κωμάζων † παιδὶ ἁβρῆι †.

Jantei uma fatia fina de um bolinho leve E o vinho de uma jarra inteira. Agora meigamente A lira amável toco em serenata à moça meiga.

Um pedaço de bolo, fino,
Foi a janta que eu comi Mais o vinho de um garrafão.
Ora a lira amável vou Dedilhar meigamente à minha
Meiga moça em serenata.

Comentário

O poema contrasta os modos de nutrição do eu-lírico: por um lado, a comida é ingerida com parcimônia (apenas uma fatia de bolo); por outro lado, a bebida é tomada sem muitas restrições (uma jarra inteira). Por fim, mostra-se a função dessa dieta: na medida inversa em que um atleta se alimenta bem e bebe pouco para manter-se em forma, o poeta come pouco e bebe muito para a atividade posterior de cantar em serenata a uma moça meiga.

Quanto à métrica, os versos parecem ser compostos da união de um glicônio e de um ferecrácio, havendo provavelmente algum problema de transmissão textual no final do terceiro verso:


Para caber no ritmo, o terceiro verso teria de ser lido assim:


Na primeira tradução, optei por uma solução mais simples, usando versos jâmbicos de catorze sílabas.

Na segunda, tento fazer versos semelhantes à estrutura de dois hemistíquios do original: os glicônios são reproduzidos por octossílabos com acentos na terceira, na sexta e na oitava sílaba; os ferecrácios como redondilhas com acentos na terceira quinta e sétima. Separei os glicônios dos ferecrácios em dísticos.

Fr. 376ἀρθεὶς δηὖτ’ ἀπὸ Λευκάδος
πέτρης ἐς πολιὸν κῦμα κολυμβῶ μεθύων ἔρωτι.

Vou de novo subindo os rochedos leucádios, Tombando nas ondas cinzentas perdido de amor.


Comentário

Os rochedos da Leucádia ficaram famosos por terem sido o local do suposto suicídio de Safo. É neles que o poeta pinta sua cena apaixonada, indiretamente dizendo que o ato de apaixonar-se é como subir bêbado (“μεθύων”, que traduzo por “louco”, mas literalmente quer dizer “bêbado de vinho”) de amor os rochedos Leucádios e deles se atirar rumo as ondas cinzentas: uma subida e uma descida.

Foi com esse movimento em mente que compus a segunda proposta de tradução, em moldes concretistas, organizando as palavras de modo a sugerir uma ascensão seguida de uma queda.

Quanto à métrica, o primeiro verso parece ser um glicônio, ao passo que o segundo parece ser um hiponácteo com dupla expansão coriâmbica interna:


Na primeira tradução, optei por um ritmo anapéstico (o segundo verso começando com uma sílaba a menos, acefálico), a fim de denotar essa marcha adiante e impensada do eu-lírico.

Fr. 378ἀναπέτομαι δὴ πρὸς Ὄλυμπον πτερύγεσσι κούφῃς
διὰ τὸν Ἔρωτ’· οὐ γὰρ ἐμοὶ <– ᴗ> θέλει συνηβᾶν.

Voo outra vez rumo ao Olimpo indo com leves asas, Causa do amor, pois não quer ser jovem comigo o moço.

Comentário

Os versos são citados num escólio às Aves de Aristófanes, onde o poeta cômico faz um pastiche deles. No segundo verso, há uma lacuna, onde Campbell (2001: 69)CAMPBELL, David A. Greek Lyric I. Cambridge – London: Harvard University Press, 2002. supõe que houvesse algum termo para “o garoto”.

West (1982: 58)WEST, M. L. Greek Metre. Oxford: Oxford University Press, 1996. acredita que, do ponto de vista métrico, os versos sejam aristofâneos com expansão coriâmbica interna e possibilidade de resolução da primeira longa em duas breves:


Tento reproduzir o ritmo em Português dentro do possível:


Causa do amor, pois não quer ser jovem comigo o moço.

Fr. 380χαῖρε φίλον φῶς χαρίεντι μειδιῶν προσώπῳ
Salve, gentil luz, sorridente em teu amável rosto

Comentário

É curioso notar como a luz é interpelada pelo poeta de modo antropomórfico, com seu esplendor sendo equiparado a um rosto amável e seu aspecto benéfico, a um sorriso. Também no Fr. 1 de Safo se vê uma imagem semelhante, quando a poetisa fala de uma visita da deusa Afrodite, que chegou “sorrindo em seu rosto imortal” (“μειδιαίσασ’ἀθανάτῳ προσώπῳ”), sorriso que da mesma forma indica essa predisposição da divindade a conceder o seu favor.

O verso começa com dois metra coriâmbicos, passa depois para um metron jâmbico, por anáclase, e termina catalético:


Na tradução, tento reproduzir este ritmo dentro do possível:


Fr. 381 (b)ἀσπίδα ῥίψας ποταμοῦ καλλιρόου παρ’ ὄχθας
Junto do rio belofluente arremessando o escudo

Comentário

Este fragmento é citado, por Atílio Fortunato, numa comparação com o metro do Fr. 153 de Safo.5

O verso tem uma estrutura parecida com a do Fr. 380: começa com metra coriâmbicos e termina com um báquio, de modo catalético:


Na tradução, tento novamente recriar o ritmo, mas é preciso forçar um pouco a leitura no terceiro metron:


Fr. 383οἰνοχόει δ’ ἀμφίπολος μελιχρὸν
οἶνον τρικύαθον κελέβην ἔχουσα.
Ela verteu vinho melífluo como o
Mel, tendo nas mãos uma vasilha tripla.

Comentário

O verso é citado por Ateneu para falar a respeito da “κελέβη” (“jarra” ou “copo”). No poema, uma moça verte vinho doce como o mel a partir de uma jarra “τρικύαθος”, “de três conchas”.

Quanto à métrica, o primeiro verso é um trímetro coriâmbico catalético. No segundo, o texto é incerto, mas, do modo com que está na edição apresentada, aparenta ser também um trímetro coriâmbico catalético acrescido de uma sílaba longa inicial:


Reproduzo o ritmo na tradução:


Fr. 385ἐκ ποταμοῦ ‘πανέρχομαι πάντα φέρουσα λαμπρά.
Venho do rio e a roupa está toda brilhando junto.

Comentário

Provavelmente o início de um poema cujo o eu-lírico é uma mulher que lava suas roupas no rio.

Do ponto de vista métrico, o verso é um tetrâmetro coriâmbico catalético, com anáclase no segundo metron, de modo a torná-lo jâmbico:


Recrio o ritmo na tradução:


Fr. 386Σίμαλον εἶδον ἐν χορῷ πηκτίδ’ ἔχοντα καλήν.
Com sua lira bela eu vi Símalo junto ao coro.

Comentário

West (1982: 57)WEST, M. L. Greek Metre. Oxford: Oxford University Press, 1996. descreve o verso como um glicônio anaclástico seguido por um aristofâneo. A nomenclatura escolhida não é tão importante quanto a visão de que a penúltima sílaba do verso provavelmente era alongada, à semelhança dos fragmentos anteriores, de composição semelhante:


Tento recriar o ritmo em Português:


Fr. 387τὸν μυροποιὸν ἠρόμην Στράττιν εἰ κομήσει.
Disse se Estrate, o perfumista, irá deixar crescer a juba.

Comentário

Uma tradução mais literal seria:

Eu perguntei a Estrate, o perfumista, se ele iria deixar o cabelo crescer.

O verso segue o mesmo esquema métrico do anterior, com o uso de um crético no lugar do coriambo inicial da segunda parte do verso (o aristofâneo):


Pela falta de um verbo mais conciso para a ideia de deixar o cabelo crescer, não pude imitar o ritmo de modo mais próximo. Imitei o coriambo inicial e a mudança para o jambo, mas tive de desfazer a catalexia final e usar um metron jâmbico no lugar do crético que substituía o coriambo do aristofâneo:


Fr. 391νῦν δ’ ἀπὸ μὲν στέφανος πόλεως ὄλωλεν.
Ora a coroa da pólis está perdida.

Comentário

Como mencionado na introdução, este verso pode estar relacionado com a tomada de Teos pelos invasores Persas, o que poderia ter motivado a fundação de Abdera.

Quanto à métrica do poema, ele se compõe a partir de um coriambo seguido por um jônio (com resolução de uma das longas) e de uma dipodia trocaica:


Na tradução, tento recuperar o ritmo:


Fr. 392οὔτε γὰρ ἡμετέρειον οὔτε καλόν
Não é da nossa cidade nem é belo

Comentário

O metro deste fragmento parece-me ser o mesmo do fragmento seguinte, o 393, que era chamado de encomiológico pelos metricistas antigos:


Tento reproduzir o ritmo na tradução:


Fr. 393ὀρσόλοπος μὲν Ἄρης φιλεῖ μεναίχμην
Ares audaz gosta de uma lança firme.

Comentário

O verso parece, à primeira vista, falar da predileção de Ares (caracterizado como “ὀρσόλοπος”, “ávido pela batalha”, que traduzo por “audaz”) por uma lança que se mantém firme. Contudo, considerando o ethos geral da poesia de Anacreonte, é muito provável que seja um caso de apropriação de imagens bélicas para a descrição de elementos sexuais.

A estrutura métrica do poema parece se construir a partir de três metra, um coriâmbico e dois trocaicos:


Reproduzo o ritmo do verso em Português na tradução, tendo optado pelo termo “audaz” para conseguir atingir essa semelhança métrica que se pode notar na escansão abaixo:


Fr. 397πλεκτὰς δ’ ὑποθυμίδας περὶ στήθεσι λωτίνας ἔθεντο.
láureas Colocaram feitas de lótus em torno aos seus pescoços

Comentário

O segundo verso do fragmento se constrói a partir de dois pares de metra jônios menores com anáclase, de modo que o primeiro e o terceiro metron apresentam a sílaba final breve, pela permuta com a posição que se segue (sublinhadas no esquema abaixo):


Tento reproduzir o ritmo na tradução:


Fr. 402 (c)ἐμὲ γὰρ † λόγων † εἵνεκα παῖδες ἂν φιλέοιεν·
χαρίεντα μὲν γὰρ ᾄδω, χαρίεντα δ’ οἶδα λέξαι.

Têm-me amor os jovenzinhos pelo modo com que eu falo, Pois são gráceis melodias, fala grácil a que eu conheço.

Comentário

Esse fragmento faz parte de uma citação de Máximo de Tire. Aqui, o poeta fala de sua própria arte, de gráceis melodias e de grácil fala, características que a trazem para próximo da própria feitura bela dos jovenzinhos, ainda dotados de juventude. É como se, por imbuir sua arte com esses traços, ela se tornasse propícia para ganhar o favor daqueles que são como ela.

Quanto à métrica, há um problema no primeiro verso, mas, visto junto com o segundo, parece que eles são compostos, cada qual, por dois dímetros jônios menores com anáclase. Analiso abaixo o segundo verso:


Na tradução eu tento imitar o ritmo do modo mais próximo possível:


  • 1
    Na mesma linha de recriação rítmica, não posso deixar de citar os trabalhos de Tápia (2012)TÁPIA, Marcelo. Diferentes percursos de tradução poética como paradigmas metodológicos de recriação poética: Um estudo propositivo sobre linguagem, poesia e tradução. Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2012. e Flores (2014)FLORES, Guilherme Gontijo. Uma poesia de mosaicos nas Odes de Horácio. Tese de Doutorado. São Paulo: USP. 2014., que, respectivamente, trataram da tradução rítmica de Homero e Horácio.
  • 2
    A respeito das diversas linhas de tradução de poesia, recomendo o livro de Milton (2010)MILTON, John. Tradução: teoria e prática. São Paulo: Martins Fontes, 2010.. Sobre a prática de tradução sob diferentes abordagens, sugiro o livro de Faleiros (2012)FALEIROS, Álvaro. Traduzir o Poema. São Paulo: Ateliê Editorial, 2012..
  • 3
    Para maiores informações e sobre os usos mais comuns a cada poeta específico, vide West (1996)WEST, M. L. Greek Metre. Oxford: Oxford University Press, 1996..

Referências

  • ANTUNES. Ritmo e Sonoridade na Poesia Grega Antiga: Uma tradução comentada de 23 poemas Dissertação de mestrado. São Paulo: USP, 2009.
  • ______. Métrica e Rítmica nas Odes Píticas de Píndaro Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2013.
  • CAMPBELL, David A. Greek Lyric I Cambridge – London: Harvard University Press, 2002.
  • FALEIROS, Álvaro. Traduzir o Poema São Paulo: Ateliê Editorial, 2012.
  • FLORES, Guilherme Gontijo. Uma poesia de mosaicos nas Odes de Horácio Tese de Doutorado. São Paulo: USP. 2014.
  • MILTON, John. Tradução: teoria e prática São Paulo: Martins Fontes, 2010.
  • TÁPIA, Marcelo. Diferentes percursos de tradução poética como paradigmas metodológicos de recriação poética: Um estudo propositivo sobre linguagem, poesia e tradução Tese de doutorado. São Paulo: USP, 2012.
  • WEST, M. L. Greek Metre Oxford: Oxford University Press, 1996.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    May-Aug 2018

Histórico

  • Recebido
    29 Nov 2017
  • Aceito
    20 Fev 2018
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