fp
Fisioterapia e Pesquisa
Fisioter. Pesqui.
1809-2950
2316-9117
Universidade de São Paulo
RESUMEN
Se adaptó al portugués brasileño la Motor Competence Assessment (MCA). Dos profesionales con dominio del portugués brasileño tradujeron de forma independiente la MCA al portugués (T1 y T2). Luego, se generó una versión traducida por consenso (TU). Dos traductores realizaron dos retrotraducciones al portugués de Portugal (RT1 y RT2) de la versión TU. Un nuevo proceso de consenso entre traductores e investigadores dio como resultado una versión al portugués de Portugal (RTfinal), que se comparó con la versión original en busca de posibles diferencias semánticas. La versión del instrumento en portugués brasileño (TU), denominada “Evaluación de la Competencia Motora”, fue revisada por un comité de especialistas compuesto por un fisioterapeuta y dos educadores físicos para verificar el contenido, lo que generó la segunda versión de acuerdo (Tfinal). La Tfinal fue enviada a uno de los autores de la evaluación original para verificar la relevancia de la versión al portugués brasileño. Luego, 20 fisioterapeutas y 20 educadores físicos verificaron la aplicabilidad de la evaluación. Así la MCA tuvo adaptación cultural para Brasil y resulta ser un instrumento relevante para evaluar la competencia motora sin límite de edad y ayudar en el seguimiento del desarrollo motor de los individuos.
INTRODUÇÃO
Competência motora é definida como a capacidade de um indivíduo em realizar uma variedade de habilidades ou ações motoras, sejam elas finas ou grossas1, relacionadas ao desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais (habilidades de estabilidade, locomotoras e manipulativas) (2. Essas habilidades permitem a construção do repertório motor para a aquisição de habilidades mais complexas, necessárias em jogos, esportes e outras atividades durante a infância e a fase adulta3. Desse modo, a competência motora, com base no modelo teórico de Stodden et al. (4, é função chave para um estilo de vida ativo e saudável.
Os protocolos de avaliação da competência motora existentes na literatura permitem identificar possíveis atrasos motores e avaliar os efeitos de expressões motoras fornecendo informações adequadas para intervenções futuras5. Há protocolos quantitativos, qualitativos e quantitativos/qualitativos.
Dentre os protocolos quantitativos (orientados ao produto) há: BOTMP e sua versão reduzida, BOT-26; ambos avaliam componentes das habilidades motoras grossas e finas como controle manual, coordenação manual e corporal, força e agilidade na faixa dos 4 e dos 14,5 anos de idade. O foco é avaliar a coordenação motora, e não especificamente a competência motora. O KTK7) avalia habilidades locomotoras e de estabilidade na faixa etária de 5 a 14 anos, mas não as habilidades manipulativas. Stay in Step avalia as habilidades de estabilidade, manipulativa, locomotora e velocidade apenas para a faixa etária de 5 a 7 anos8. Dentre os protocolos qualitativos (orientados ao processo), há o TGMD-1 e 29),(10, que avaliam habilidades locomotoras e manipulativas na faixa etária de 3 a 10 anos, mas não habilidades de estabilidade. Em 2017, foi criada a versão TGMD-311 com modificações em alguns itens, na subescala locomotora e nas habilidades com bola (controle de objeto/manipulativa) - mas permanece sem avaliar as habilidades de estabilidade e mantém a faixa etária. Por fim, os protocolos quantitativos/qualitativos: MAND12 avalia habilidades finas e grossas, na faixa etária de 3,5 a 18 anos, mas não habilidades manipulativas. Há, também, ausência de similaridade entre muitas das tarefas utilizadas com atividades ou esportes que crianças e adolescentes tenham familiaridade. M-ABC-113) avalia destreza manual, habilidades de estabilidade e manipulativa, nas idades de 4 a 12 anos; M-ABC-214 avalia destreza manual, habilidades de estabilidade e manipulativa nas idades de 3 a 16 anos, mas não avalia habilidades locomotora.
A partir dos protocolos existentes para avaliar a competência motora, Luz et al. (15, em Portugal, desenvolveram o modelo de competência motora para crianças e adolescentes portugueses baseado numa estrutura teoricamente dividida nos domínios da estabilidade, da locomoção e da manipulação, gerando uma bateria de testes de avaliação orientados ao produto, desconsiderando a idade de desenvolvimento e de fácil execução, diferentemente de outros instrumentos.
No Brasil, temos as mesmas desvantagens avaliativas observadas por Luz et al. (15 a respeito da competência motora. Por esse motivo, este estudo objetivou adequar culturalmente para a língua portuguesa do Brasil o modelo de avaliação da competência motora, o Motor Competence Assessment (MCA).
METODOLOGIA
Este estudo realizou a tradução e a adaptação cultural para língua portuguesa do Brasil do modelo de avaliação da competência motora, o MCA. O procedimento metodológico seguiu as etapas recomendadas internacionalmente: tradução, síntese da tradução, retrotradução, análise em comitê de especialistas, pré-teste e versão final16),(17.
A documentação, descrevendo todas as etapas para a tradução e adaptação cultural, foi enviada para o autor do modelo de avaliação original para que fosse garantida a adequação do processo de tradução realizado. Este estudo foi precedido por autorização formal dos autores da versão original do MCA para tradução e validação do instrumento para o idioma português do Brasil.
A descrição do modelo de avaliação da competência motora e as instruções relacionadas a sua aplicação, presentes na versão original em português de Portugal, foram traduzidas para o português do Brasil de acordo com as recomendações internacionais. As traduções foram realizadas por dois tradutores independentes, sendo que somente um deles conhecia o objetivo do estudo, mas desconhecia o modelo de avaliação. Essas duas traduções para o português do Brasil (T1 e T2) foram fundidas em uma versão única (TU) depois do consenso entre os dois tradutores e os pesquisadores responsáveis.
Após a tradução do modelo e suas instruções, TU foi retrotraduzida (RT) para o idioma original por dois outros tradutores, que desconheciam as finalidades do estudo e seguiram as mesmas regras da tradução inicial. Essas duas versões em português de Portugal (RT1 e RT2) passaram por novo processo de consenso entre tradutores e pesquisadores, resultando numa versão em português de Portugal (RTfinal), que foi comparada com a versão original em busca de possíveis diferenças semânticas.
A versão do instrumento em português do Brasil (TU) foi revisada por uma comissão de especialistas composta por um fisioterapeuta e dois educadores físicos, todos com mais de dez anos de experiência nas suas respectivas áreas de atuação, além de conhecimento dos dois idiomas, para verificação da validade do conteúdo. Para essa revisão, a comissão comparou a versão em português do Brasil (TU), item por item, com a versão original em português de Portugal, analisando a concordância entre elas e sugerindo mudanças que pudessem aprimorar a tradução. Cada item também foi avaliado quanto à relevância na avaliação do conteúdo do instrumento, verificando sua equivalência. Depois dessa revisão, preparou-se uma segunda versão para concordância, que foi encaminhada a um dos autores do modelo de avaliação original para verificar o entendimento da versão brasileira do MCA, chegando a uma versão brasileira final (Tfinal).
A Figura 1 apresenta o fluxograma que esquematiza o processo de tradução até a obtenção da Tfinal.
Figura 1
Fluxograma do processo de tradução e adaptação do MCA
Após essa etapa, a versão Tfinal foi entregue a 20 fisioterapeutas e 20 educadores físicos, com no mínimo cinco anos de experiência em suas respectivas áreas específicas, para a verificação da aplicabilidade do MCA traduzido e adaptado. Foram analisados os seguintes aspectos: interpretação em relação à tarefa a ser executada (instrução); registro da resposta de cada item avaliado pelo MCA; e obtenção da pontuação obtida em cada tarefa do MCA.
INSTRUMENTO
O modelo MCA desenvolvido por Luz et al. (15) é composto por seis tarefas quantitativas: duas de estabilidade, duas locomotoras e duas manipulativas.
As tarefas de estabilidade são: transferência lateral sobre plataformas ou transposição de plataformas (TP) (7, que consiste na transposição lateral de duas plataformas durante 20s; saltos laterais (SL)7, que consistem em saltar lateralmente, com ambos os pés, que deverão ser mantidos juntos, durante 15s - tão rapidamente quanto possível e de um lado para outro de uma viga de madeira (60cm de comprimento × 4cm de altura × 2cm de largura) dentro de uma área delimitada.
As tarefas locomotoras são: Shuttle Run (SHR) (18, que consiste na realização de um percurso pré-determinado (4 × 10 m), combinando a velocidade máxima de execução com a coordenação de pegar, transportar e colocar um pequeno bloco arredondado (10cm de altura, 5cm de diâmetro) num lugar pré-determinado; e Salto com os pés unidos, ou Standing Long Jump (SLJ) (19, que consiste em atingir a máxima distância num salto em comprimento com os pés unidos.
As tarefas manipulativas são: Velocidade de Lançamento (VL) (4, que consiste em lançar uma bola por cima do ombro, na velocidade máxima possível, contra uma parede - sem correr, mas com a possibilidade de um ou dois passos para um equilíbrio preparatório. Velocidade de chutar (VP), que consiste em chutar uma bola de futebol na velocidade máxima possível, contra uma parede - chutando sem correr, mas com a possibilidade de um ou dois passos para um balanço preparatório.
Após a realização das seis tarefas, os escores padronizados são calculados para cada tarefa. Na sequência, o escore para cada categoria (estabilidade, locomotora e manipulativa) é calculado pela soma da pontuação das duas tarefas representativas em cada categoria. Dada a natureza da tarefa (SHR) (em segundos), os resultados são invertidos, ou seja: realiza-se a subtração, e não a soma, das tarefas. Posteriormente, são calculados os escores padronizados por categoria, que são, na sequência, transformados em t-scores. O escore total da competência motora é calculado a partir das médias dos z-escores de todas as categorias e posteriormente transformado em z-escore; e então, por fim, em t-escores. Cabe dizer que a explicação a respeito da transformação em t-scores objetiva tornar os resultados mais perceptíveis para os leitores. A partir da obtenção do escore total referente à competência motora, é possível identificar e classificar a competência motora dos participantes avaliados em baixa ou alta competência motora.
Participantes
Para verificar a aplicabilidade do instrumento traduzido e adaptado, participaram do estudo 20 fisioterapeutas e 20 educadores físicos com no mínimo cinco anos de atuação nas respectivas áreas.
Procedimentos de teste e análise dos dados
Cada fisioterapeuta e educador físico convidado a testar o modelo MCA avaliou cada item do instrumento em relação a: descrição das instruções; ilustrações; descrição de obtenção do resultado/pontuação em cada tarefa executada; e descrição da pontuação total, classificando-os para os diferentes aspectos do instrumento em: adequado como está; necessidade de inclusão de alguma questão/informação; necessidade de exclusão de alguma questão/informação; necessidade de modificação de alguma questão/informação.
A partir das informações recebidas, um banco de dados foi organizado para sistematizar a revisão da versão brasileira do MCA, tomando-se o devido cuidado para que essa revisão não modificasse o conteúdo do instrumento.
RESULTADOS
Tradução do MCA
Após a tradução, o instrumento foi denominado “Avaliação da Competência Motora” - mas optou-se pela permanência do uso da sigla em inglês, MCA, utilizada no modelo original em português de Portugal, com a adição da abreviatura de Brasil, “BR”, logo em seguida: MCA-BR. Não foram encontradas discordâncias entre os itens na comparação entre a versão brasileira e a portuguesa, realizada pela comissão de especialistas.
Administração da versão traduzida e adaptada do MCA
Em relação à descrição das instruções da versão brasileira do MCA, 26 participantes (65%) revelaram que as instruções estavam adequadas; cinco (12,5%) sugeriram incluir algum tipo de informação na descrição e nove (22,5%) sugeriram alguma modificação na redação das instruções.
No que se refere às ilustrações, 35 participantes (87,5%) revelaram que as ilustrações estão adequadas e que facilitam o entendimento para realização da avaliação, e cinco (13,5%) sugeriram incluir figuras demonstrando o momento inicial e final da tarefa. Essa sugestão foi inserida na versão brasileira.
Em relação à descrição dos resultados obtidos em cada tarefa executada, 33 participantes (82,5%) relataram que a descrição está adequada, quatro (10%) sugeriram a inclusão de algum tipo de informação na descrição e três (7,5%) sugeriram modificar a redação da descrição. Assim, foi introduzido o item pontuação.
Em relação à descrição da pontuação final, 28 participantes (70%) indicaram que a descrição da pontuação está adequada e 12 (30%) sugeriram acrescentar informações para a obtenção do escore final.
Com base nos resultados obtidos, optou-se por modificar as informações apresentadas na descrição das instruções das tarefas, inserindo mais ilustrações com a finalidade de facilitar e complementar o entendimento da descrição das tarefas. Verificou-se, também, a necessidade de inclusão de informação extra em relação à pontuação final (Apêndice A).
O Quadro 1 apresenta as adequações nas instruções, de acordo com as sugestões dadas pelos participantes.
Quadro 1
Alterações realizadas na versão em português do Brasil do MCA após teste feito por fisioterapeutas e educadores físicos
Tarefa
Descrição das instruções
Transposição de plataforma (TP)
- retirada a nomenclatura transferência lateral de plataforma
- as dimensões das plataformas foram especificadas: 25cm de comprimento, 25cm de largura e 2cm de espessura, com quatro apoios de 3,7cm de altura nos cantos
- mantendo uma distância mínima da outra plataforma
Saltos laterais (SL)
- ultrapassar uma viga de madeira
Shuttle Run (SHR)
- 10m percorrido 4 vezes
- pegar dois pequenos blocos arredondados (10cm de altura, 5cm de diâmetro) individualmente e transportá-los até a linha de partida/chegada
Salto em profundidade
- pés unidos
- salto mais longo possível com os pés unidos, partindo da posição estática
- linha de partida
- distância alcançada
Velocidade de lançamento
- à distância de 170cm
- participantes a partir dos 11 anos
Velocidade de chutar
- a partir de 10 anos
DISCUSSÃO
Este estudo adaptou para o português do Brasil o instrumento MCA para avaliar a competência motora de indivíduos.
O MCA originalmente foi elaborado e escrito em português de Portugal. Por esse motivo, a apresentação da versão adaptada do instrumento para o português do Brasil é necessária, já que, apesar de ser o mesmo idioma, há palavras com significado distinto e algumas diferenças na construção gramatical e na ortografia, o que pode gerar confusões de significado tanto para quem aplica quanto para quem recebe a aplicação20),(21. Faz-se necessária a administração do modelo adaptado por um grupo de profissionais com experiência na área a fim de garantir a adaptação correta do instrumento de avaliação21. Visando a aplicação do modelo MCA à população brasileira, além da tradução, o instrumento foi testado em termos de equivalência cultural, de modo que pudesse ser compreendido e interpretado pelos avaliadores (Apêndice A).
O modelo de competência motora de Luz et al. (15, o MCA para crianças e adolescentes portugueses baseia-se em uma estrutura teoricamente dividida nos domínios: de estabilidade, de locomoção e de manipulação. Ele é uma bateria de testes de avaliação, orientado ao produto, que não considera a idade de desenvolvimento e avalia indivíduos de ambos os sexos, sendo de fácil execução. Os autores relatam que selecionar apenas testes orientados ao produto garante uma avaliação objetiva, com boa sensibilidade para discriminar o nível de competência motora ao longo das idades. Esse modelo apresenta ótimo índice geral de ajuste dos dados, sugerindo que pode ser usado para representar e avaliar a competência motora de crianças até o início da vida adulta a fim de monitorar o desenvolvimento motor. Vantagens que puderam ser observadas: uso de tarefas motoras amplamente utilizadas anteriormente em pesquisas como categorias de competência motora; a parcimônia do modelo, ao contrário de outros modelos, que utilizam diversas tarefas motoras; uso de medidas quantitativas focadas no produto final o que permite uma avaliação de desempenho mais rápida com alto nível de confiabilidade ao longo do tempo. Além disso, as medidas quantitativas são discriminadoras sensíveis entre os níveis de competência motora ao longo da infância e início da vida adulta, e são correlacionadas com avaliações qualitativas das habilidades, as quais são orientadas ao processo; o tempo de aplicação da bateria de testes é pequeno; a informação do resultado é imediata, ou seja, logo após a aplicação já é possível identificar a competência motora da criança ou adulto; não possui efeito teto da idade de desenvolvimento; proporciona a magnitude das correlações entre os fatores, o que permite um escore global composto pelas competências motoras em adição aos escores por categoria.
O uso do MCA permite identificar o nível de competência motora de crianças, adolescentes e adultos, permitindo identificar ainda em quais habilidades motoras fundamentais o indivíduo pode apresentar menor desempenho. Essa informação é fundamental para traçar uma intervenção adequada a cada indivíduo, assim como possibilita acompanhar seu desenvolvimento e a melhora da competência motora, permitindo, ainda, relacionar as competências motoras e o nível de atividade física22)-(25.
CONCLUSÃO
O MCA foi adaptado culturalmente para o Brasil e auxiliará fisioterapeutas, educadores físicos e quaisquer profissionais que atuem em pesquisa motora, seja na educação infantil, nas escolas ou clínicas, a acompanhar o desenvolvimento motor de crianças, adolescentes e adultos; planejar intervenções direcionadas para as habilidades motoras fundamentais e acompanhar a evolução delas, de modo preciso, confiável e de fácil aplicação; permitirá a criação de políticas públicas voltadas a orientações precisas e direcionadas à prática de atividades físicas e esportivas que proporcionem um estilo de vida saudável aos indivíduos.
REFERÊNCIAS
1
1. Fransen J, D'Hondt E, Bourgois J, Vaeyens R, Philippaerts RM, Lenoir M. Motor competence assessment in children: convergent and discriminant validity between the BOT-2 Short Form and KTK testing batteries. Res Dev Disab. 2014;35(6):1375-83. doi: 10.1016/j.ridd.2014.03.011
Fransen
J
D'Hondt
E
Bourgois
J
Vaeyens
R
Philippaerts
RM
Lenoir
M
Motor competence assessment in children: convergent and discriminant validity between the BOT-2 Short Form and KTK testing batteries
Res Dev Disab
2014
35
6
1375
1383
10.1016/j.ridd.2014.03.011
2
2. Gallahue DL, Ozmun JC, Goodway JD. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7a ed. Porto Alegre: Editora McGraw-Hill; 2013.
Gallahue
DL
Ozmun
JC
Goodway
JD
Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos
2013
7
Porto Alegre
Editora McGraw-Hill
3
3. Robinson LE, Stodden DF, Barnett LM, Lopes VP, Logan SW, Rodrigues LP, et al. Motor competence and its effect on positive developmental trajectories of health. Sports Med. 2015;45:1273-84. doi: 10.1007/s40279-015-0351-6
Robinson
LE
Stodden
DF
Barnett
LM
Lopes
VP
Logan
SW
Rodrigues
LP
Motor competence and its effect on positive developmental trajectories of health
Sports Med
2015
45
1273
1284
10.1007/s40279-015-0351-6
4
4. Stodden DF, Goodway JD, Langendorfer SJ, Roberton MA, Rudisill ME, Garcia C, et al. A developmental perspective on the role of motor skill competence in physical activity: an emergent relationship. Quest. 2008;60(2):290-306. doi: 10.1080/00336297.2008.10483582
Stodden
DF
Goodway
JD
Langendorfer
SJ
Roberton
MA
Rudisill
ME
Garcia
C
A developmental perspective on the role of motor skill competence in physical activity: an emergent relationship
Quest
2008
60
2
290
306
10.1080/00336297.2008.10483582
5
5. Hands BP. How can we best measure fundamental movement skills? Health Sciences Conference Papers. 2002;3-5.
Hands
BP
How can we best measure fundamental movement skills?
Health Sciences Conference Papers
2002
3
5
6
6. Bruininks RH, Bruininks BD, Bruininks-Oseretsky test of motor proficiency: examiner's manual. 2nd ed. Circle Pines: AGS Publishing; 2005.
Bruininks
RH
Bruininks
BD
Bruininks-Oseretsky test of motor proficiency: examiner's manual
2005
2
Circle Pines
AGS Publishing
7
7. Kiphard EJ, Schilling F. Körperkoordinationstest für Kinder: KTK Manual. Göttingen: Beltz Test; 2007.
Kiphard
EJ
Schilling
F
Körperkoordinationstest für Kinder: KTK Manual
2007
Göttingen
Beltz Test
8
8. Larkin D, Revie G. Stay in step: A gross motor screening test for children K-2. Sydney: University of New South Wales;1994.
Larkin
D
Revie
G
Stay in step: A gross motor screening test for children K-2
1994
Sydney
University of New South Wales
9
9. Ulrich DA. Test of gross motor development. Austin: Pro-ED. Inc.; 1985.
Ulrich
DA
Test of gross motor development
Austin
Pro-ED. Inc.
1985
10
10. Ulrich DA. Test of gross motor development: examiner's manual. 2nd ed. Austin: Pro-ED. Inc.; 2000.
Ulrich
DA
Test of gross motor development: examiner's manual
2
Austin
Pro-ED. Inc.
2000
11
11. Webster EK, Ulrich DA. Evaluation of the psychometric properties of the test of gross motor development - third edition. J Motor Learn Dev. 2017;5(1):45-58. doi: 10.1123/jmld.2016-0003
Webster
EK
Ulrich
DA
Evaluation of the psychometric properties of the test of gross motor development - third edition
J Motor Learn Dev
2017
5
1
45
58
10.1123/jmld.2016-0003
12
12. McCarron L. MAND: McCarron assessment of neuromuscular development, fine and gross motor abilities. Dallas: McCarron-Dial Systems Inc.; 1997.
McCarron
L
MAND: McCarron assessment of neuromuscular development, fine and gross motor abilities
Dallas
McCarron-Dial Systems Inc.
1997
13
13. Henderson SE, Sugden DA. Movement assessment battery for children manual. London: The Psychological Corporation; 1992.
Henderson
SE
Sugden
DA
Movement assessment battery for children manual
1992
London
The Psychological Corporation
14
14. Henderson S, Sugden DA, Barnett AL. Movement assessment battery for children - second edition (Movement ABC-2): examiner's manual. London: Pearson; 2007.
Henderson
S
Sugden
DA
Barnett
AL
Movement assessment battery for children - second edition (Movement ABC-2): examiner's manual
2007
London
Pearson
15
15. Luz C, Rodrigues LP, Almeida G, Cordovil R. Development and validation of a model of motor competence in children and adolescents. J Sci Med Sport. 2016;19:568-72. doi: 10.1016/j.jsams.2015.07.005
Luz
C
Rodrigues
LP
Almeida
G
Cordovil
R
Development and validation of a model of motor competence in children and adolescents
J Sci Med Sport
2016
19
568
572
10.1016/j.jsams.2015.07.005
16
16. Coster WJ, Mancini MC. Recomendações para a tradução e adaptação transcultural de instrumentos para a pesquisa e a prática em terapia ocupacional. Rev Ter Ocup. 2015;26(1):50-7. doi:10.11606/issn.2238-6149.v26i1p50-57
Coster
WJ
Mancini
MC
Recomendações para a tradução e adaptação transcultural de instrumentos para a pesquisa e a prática em terapia ocupacional
Rev Ter Ocup
2015
26
1
50
57
10.11606/issn.2238-6149.v26i1p50-57
17
17. Beaton DE, Bombardier C, Guillemin F, Ferraz MB. Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of self-report measures. Spine (Phila Pa 1976). 2000;25(24):3186-91. doi:10.1097/00007632-200012150-00014
Beaton
DE
Bombardier
C
Guillemin
F
Ferraz
MB
Guidelines for the process of cross-cultural adaptation of self-report measures
Spine (Phila Pa 1976)
2000
25
24
3186
3191
10.1097/00007632-200012150-00014
18
18. AAHPER. AAHPER youth fitness test manual. Washington (DC): American Alliance for Health, Physical Education, and Recreation; 1975.
AAHPER
AAHPER youth fitness test manual
1975
Washington(DC)
American Alliance for Health, Physical Education, and Recreation
19
19. Ara I, Moreno LA, Leiva MT, Gutin B, Casajús JA. Adiposity, physical activity, and physical fitness among children from Aragón, Spain. Obesity. 2007;15(8):1918-24. doi:10.1038/oby.2007
Ara
I
Moreno
LA
Leiva
MT
Gutin
B
Casajús
JA
Adiposity, physical activity, and physical fitness among children from Aragón, Spain
Obesity
2007
15
8
1918
1924
10.1038/oby.2007
20
20. Pedroso RS, Oliveira MS, Araujo RB, Moraes JFD. Tradução, equivalência semântica e adaptação cultural do Marijuana Expectancy Questionnaire (MEQ). Psico-USF. 2004;9(2):129-36. doi: 10.1590/S1413-82712004000200003
Pedroso
RS
Oliveira
MS
Araujo
RB
Moraes
JFD
Tradução, equivalência semântica e adaptação cultural do Marijuana Expectancy Questionnaire (MEQ)
Psico-USF
2004
9
2
129
136
10.1590/S1413-82712004000200003
21
21. Helmstadter GC. Principles of psychological measurement. New York: Appleton-Century-Crofts; 1964.
Helmstadter
GC
Principles of psychological measurement
1964
New York
Appleton-Century-Crofts
22
22. Stodden DF, Gao Z, Langendorfer SJ, Goodway JD. Dynamic relationships between motor skill competence and health-related fitness in youth. Pediatr Exerc Sci. 2014;26(3):231-41. doi: 10.1123/pes.2013-0027
Stodden
DF
Gao
Z
Langendorfer
SJ
Goodway
JD
Dynamic relationships between motor skill competence and health-related fitness in youth
Pediatr Exerc Sci
2014
26
3
231
241
10.1123/pes.2013-0027
23
23. Luz C, Rodrigues LP, De Meester A, Cordovil R. The relationship between motor competence and health-related fitness in children and adolescents. PLOS ONE. 2017;12(6):1-11. doi: 10.1371/journal.pone.0179993
Luz
C
Rodrigues
LP
De Meester
A
Cordovil
R
The relationship between motor competence and health-related fitness in children and adolescents
PLOS ONE
2017
12
6
1
11
10.1371/journal.pone.0179993
24
24. Luz C, Cordovil R, Almeida G, Rodrigues LP. Link between motor competence and health related fitness in children and adolescents. Sports. 2017;5(2):41. doi: 10.3390/sports5020041
Luz
C
Cordovil
R
Almeida
G
Rodrigues
LP
Link between motor competence and health related fitness in children and adolescents
Sports
2017
5
2
41
41
10.3390/sports5020041
25
25. Rodrigues LP, Luz C, Cordovil R, Bezerra P, Silva B, Camões M, et al. Normative values of the motor competence assessment (MCA) from 3 to 23 years of age. J Sci Med Sport. 2019;22(9):1038-43. doi: 10.1016/j.jsams.2019.05.009
Rodrigues
LP
Luz
C
Cordovil
R
Bezerra
P
Silva
B
Camões
M
Normative values of the motor competence assessment (MCA) from 3 to 23 years of age
J Sci Med Sport
2019
22
9
1038
1043
10.1016/j.jsams.2019.05.009
Fonte de financiamento: nada a declarar
APÊNDICE
Apêndice A: Versão Brasileira da Avaliação da Competência motora (MCA-BR)
INSTRUÇÕES GERAIS
O MCA completo pode ser administrado em aproximadamente 10 a 15 minutos por participante, podendo o tempo de teste variar de acordo com a idade do participante e a experiência do examinador.
Deve ser feita a demonstração e explicação verbal de cada tarefa antes da execução. Cada participante deve experimentar cada teste antes da sua administração real. Pode ser dado feedback motivacional; no entanto, não deve ser dado feedback verbal sobre o desempenho das habilidades. Nas tarefas de lançamento / chutar, os participantes são instruídos a lançar / chutar bola o mais rápido que puderem.
Inicia-se a bateria MCA realizando as tarefas estabilizadoras, na sequência as locomotoras e por fim as manipulativas.
MATERIAIS
02 plataformas de madeira (25cm de comprimento × 25cm largura × 2cm de espessura com quatro apoios de 3,7cm de altura nos cantos)
01 viga de madeira (60cm de comprimento × 4cm de altura × 2cm de largura) parafusada numa superfície de EVA retangular (100cm de comprimento x 60cm de largura).
02 pequenos blocos arredondados (10cm de altura, 5cm de diâmetro
Fita crepe
01 bola de tênis (diâmetro: 6,5cm; peso: 57g)
01 bola de beisebol (diâmetro: 7,3cm; peso: 142g)
01 bola de futebol nº 3 (circunferência: 62cm, peso: 350g).
01 bola de futebol nº4 (circunferência de 64cm, peso: 360g).
01 bola de futebol nº5 (circunferência de 68cm, peso: 410g).
01 radar de velocidade ou 01 celular com aplicativo específico para aferir a velocidade
01 fita métrica
01 cronômetro
TAREFAS ESTABILIZADORAS
Tarefa 1: Transposição de plataformas (TP)7
Nessa tarefa o participante é instruído a transferir-se lateralmente sobre a plataforma (placa) de madeira (25cm de comprimento × 25cm largura × 2cm de espessura com quatro apoios de 3,7cm de altura nos cantos) sem colocar os pés no chão, utilizando duas plataformas que vão se transpondo lateralmente no espaço. O participante posiciona-se em pé sobre uma plataforma. A outra plataforma está posicionada no chão ao seu lado (direito ou esquerdo, como o participante preferir) mantendo uma distância mínima da outra plataforma. Quando o examinador disser “já”, ele deve pegar a plataforma livre com ambas as mãos, transpô-la para o lado oposto e transferir-se para ela, repetindo essa ação por 20 segundos o mais rapidamente possível. A tarefa deverá ser executada 2 vezes, com um intervalo de 2 minutos entre as tentativas.
Pontuação: O primeiro ponto é contado quando o participante coloca a plataforma no chão (Figura 1d) e o segundo ponto quando se coloca em cima desta os dois pés (Figura 1e), e assim sucessivamente até o fim dos 20 segundos. O resultado final depende do número de vezes que o participante conseguir mover as plataformas e deslocar-se em cima dela durante os 20 segundos. O melhor resultado das 2 tentativas será registrado e considerado para análise (Figura 1a, 1b, 1c, 1d, 1e, 1f).
Figura 1
Representação da execução da tarefa transposição de plataformas (1a: posição inicial; 1b: pegar a outra plataforma; 1c e 1d) transpor a plataforma para o lado oposto; 1d: transferir-se para a plataforma; 1e: pegar novamente a plataforma)
Tarefa 2: Saltos laterais (SL) (7
Nessa tarefa, o participante é instruído a saltitar de um lado para o outro, com os dois pés unidos ultrapassar uma pequena viga de madeira (60cm de comprimento × 4cm de altura × 2cm de largura) localizada no meio de uma superfície retangular (100cm de comprimento x 60cm de largura) o mais rápido possível por 15s. A tarefa deverá ser executada 2 vezes, com um intervalo de 2 minutos entre as tentativas.
Pontuação: Cada salto correto, ou seja, com os dois pés unidos sem tocar fora do retângulo e sem pisar na viga de madeira, será pontuado com 1 ponto. O resultado final resulta da soma do número de saltos nos 15 segundos de execução do teste. O melhor resultado será registrado e considerado para análise (Figura 2a, 2b e 2c).
Figura 2
Representação da execução da tarefa saltos laterais (2a: posição inicial; 2b e 2c: salto lateral com os pés juntos)
TAREFAS LOCOMOTORAS
Tarefa 3: Shuttle Run (SHR) (18
A tarefa consiste na realização de um percurso pré-determinado de 10 metros percorrido 4 vezes, combinando a velocidade máxima de execução e a coordenação de pegar dois pequenos blocos arredondados (10cm de altura, 5cm de diâmetro) individualmente e transportá-los até a linha de partida/chegada. O participante deve posicionar-se atrás da linha que assinala o ponto de partida, e é instruído a correr na velocidade máxima a distância de 10 metros, 4 vezes, entre a linha de partida (ponto inicial) e a linha de chegada (ponto final) sem parar. O início do teste é dado pelas palavras: “Atenção! Prepare! Já!”. Ao ouvir a palavra “Já”, o cronômetro é acionado e o participante deve correr o mais rápido possível na direção dos blocos, que estão posicionados atrás da segunda linha, deve pegar um dos blocos, distantes 25cm um do outro, retornar à linha inicial (ponto de partida) e colocá-lo no chão após a linha (independentemente da posição). Depois, voltar e pegar o segundo bloco, seguindo o mesmo procedimento. O cronômetro é parado, no momento em que o participante transpõe a linha de partida/chegada com o bloco na mão, não é necessário colocar o bloco no chão. A tarefa deverá ser executada 2 vezes, com um intervalo de 2 minutos entre as tentativas.
Pontuação: o melhor tempo das 2 tentativas, ou seja, o menor tempo, será registrado e considerado para análise (Figura 3a, 3b, 3c, 3d, 3e).
Figura 3
Representação da execução da tarefa Shuttle Run (SHR) (3a: início do percurso de 10m, linha de partida; 3b: pega o primeiro bloco na segunda linha; 3c: retorna à linha inicial e coloca o primeiro bloco; 3d: pega o segundo bloco na segunda linha; 3e: retorna a linha de partida , com o segundo bloco).
Tarefa 4: Salto com os pés unidos (Standing Long Jump - SLJ) (19
O participante é instruído a realizar o salto mais longo possível com os pés unidos, partindo da posição estática, podendo usar a ação do tronco para ganhar mais impulso. A distância alcançada será medida como a distância da linha de partida até a posição do calcanhar do pé mais próximo do ponto de partida após o salto. Esta distância será registrada em centímetros para cada salto. A tarefa deve ser executada 3 vezes.
Pontuação: A maior distância percorrida em 3 tentativas será utilizada para análise dos dados (Figura 4a , 4b, 4c e 4d).
Figura 4
Representação da tarefa salto com os pés unidos (4a: posição inicial; 4b: início do salto; 4c: salto; 4d: finalização do salto)
TAREFAS MANIPULATIVAS
Tarefa 5: Velocidade de lançamento4
O participante é instruído a lançar uma bola em uma parede com máxima força A técnica de lançamento é por cima do ombro, a partir da posição em pé estática, ou seja, não há uma corrida preparatória para lançar a bola, mas há possibilidade de um equilíbrio preparatório (um ou dois passos). O participante estará em pé em uma linha demarcada a uma distância de 6 metros da parede. No meio da parede, a distância de 170cm do chão, uma cruz (40cm × 40cm) marca o alvo pretendido, (o alvo é apenas para ajudar no direcionamento da ação). Todas as tentativas feitas na direção da parede com movimento correto são contadas (lançamento por cima do ombro, e para frente, não para baixo). Para participantes entre 3 e 10 anos de idade é utilizada uma bola de tênis (diâmetro: 6,5cm; peso: 57g). Para participantes a partir dos 11 anos de idade é usada uma bola de beisebol (diâmetro: 7,3cm; peso: 142g). A velocidade de cada tentativa de arremesso será medida em m/s com um radar de velocidade (por exemplo, uma pistola de radar Pro II STALKER; ou por um aplicativo para celular, por exemplo: Speed Gun), colocado no lado da mão dominante do participante, próximo à linha no chão, acima do nível do ombro e de frente para a parede do alvo. A tarefa deve ser executada 3 vezes.
Pontuação: o maior valor de velocidade máxima das três tentativas será registrado e considerado para análise (Figura 5a e 5b).
Figura 5
Representação da execução da tarefa lançamento (5a: posição inicial; 5b: início do lançamento; 5c: lançamento)
Tarefa 6: Velocidade de chute
O participante é instruído a chutar uma bola de futebol contra uma parede com velocidade máxima a partir da posição em pé estática, ou seja, não há uma corrida preparatória para lançar a bola, mas há possibilidade de um equilíbrio preparatório (um ou dois passos). O participante estará em pé em uma linha demarcada a uma distância de 6 metros da parede. Para participantes entre 3 e 8 anos de idade utiliza-se a bola de futebol nº 3 (circunferência: 62cm, peso: 350g). Para participantes de 9 e 10 anos é utilizada uma bola de futebol nº4 (circunferência de 64cm, peso: 360g). Para participantes a partir de 10 anos de idade é utilizada uma bola de futebol nº5 (circunferência de 6 8cm, peso: 410g). O pico de velocidade da bola deve ser medido em m/s com um radar de velocidade (por exemplo, uma pistola radar Pro II Stalker) colocado no lado do pé dominante do participante, próximo à linha no chão a 1m do chão e de frente para a parede do alvo. A tarefa será executada 3 vezes.
Pontuação: o maior valor de velocidade máxima das 3 tentativas será registrado e considerado para análise (Figura 6a, 6b, 6c).
Figura 6
Representação da execução da tarefa chute (6a: posição inicial; 6b: preparação podendo dar 1 ou 2 passos; 6c: chute)
OBTENÇÃO DOS ESCORES
Após a realização das seis tarefas, é calculado o z-escore para cada tarefa. Na sequência soma-se o z-escore das duas tarefas da mesma categoria e obtém-se o z- escore para cada categoria (estabilidade, locomotora e manipulativa). Para a categoria locomotora, como no Shuttle Run (SHR), quanto menor o tempo, melhor o resultado, o z-escore dessa tarefa será invertido. Para calcular o escore total da competência motora (escore MC) soma-se o z-escore das três categorias e calcula-se a média do z-escore. Após calcular a média, obtém-se o z-escore total, (escore MC), e converte para t-escore, usando a fórmula t-escore=(z-escore x10) +50.
A partir da obtenção do escore MC é possível identificar e classificar a competência motora dos participantes avaliados em baixa ou alta competência motora.
ORIGINAL RESEARCH
Motor Competence Assessment - cultural adaptation for Brazil (MCA-BR)
0000-0002-0920-6668
Sá
Cristina dos Santos Cardoso de
1
0000-0002-9126-5375
Luz
Carlos
2
0000-0002-6804-3600
Rodrigues
Luis Paulo
3
0000-0002-4907-7186
Cordovil
Rita
4
1
Department of Human Movement Sciences, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Santos (SP), Brazil. E-mail: cristina.sa@unifesp.br.
2
Lisbon School of Education, Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) - Lisbon, Portugal. E-mail: carlosl@eselx.ipl.pt.
3
School of Sports and Leisure of Melgaço, Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) - Viana do Castelo, Portugal. E-mail: lprodrigues@esdl.ipvc.pt.
4
Centre for the study of human Performance (CIPER), Faculty of Human Kinetics, Universidade de Lisboa - Lisbon, Portugal. E-mail: cordovil.rita@gmail.com.
Corresponding address: Cristina dos Santos Cardoso De Sá - Rua Silva Jardim, 136 - Santos (SP), Brazil - ZIP Code: 11015-021 - E-mail: cristina.sa@unifesp.br
Conflict of interests: nothing to declare
ABSTRACT
We adapted the Motor Competence Assessment (MCA) to Brazilian Portuguese. Two professionals proficient in Brazilian Portuguese independently translated the MCA into the Portuguese language (T1 and T2). Then, the translated version of consensus (TU) was generated. Two translators performed two back-translations in European Portuguese (BT1 and BT2) of the TU version. A new consensus process between translators and researchers resulted in a European Portuguese version (BTfinal), which was compared to the original version in search of possible semantic differences. A committee of experts, composed of a physical therapist and two physical educators to verify the content, reviewed the version of the instrument in Brazilian Portuguese (TU), called “Avaliação da Competência Motora,” which generated the second version of agreement (Tfinal). We sent the Tfinal to one of the authors of the original evaluation to verify the relevance of the Brazilian Portuguese version. After this step, 20 physical therapists and 20 physical educators verified the applicability of the evaluation model. The MCA was then culturally adapted for Brazil. It is a relevant instrument as it evaluates motor competence without age limit, and can assist in monitoring the motor development of individuals.
Keywords |
Child Development
Movement
Child
Adolescent
INTRODUCTION
Motor competence is defined as the ability of an individual to perform a variety of motor skills or actions, be they fine or gross1, related to the development of fundamental motor skills (stability, locomotor, and manipulative skills) (2. These skills allow the construction of the motor repertoire for the acquisition of more complex skills, necessary in games, sports, and other activities during childhood and adulthood3. Thus, motor competence, based on the theoretical model of Stodden et al. (4, is the key function for an active and healthy lifestyle.
The protocols for assessing motor competence existing in literature allow identifying possible motor delays and evaluating the effects of motor expressions by providing adequate information for future interventions5. There are quantitative, qualitative, and quantitative/qualitative protocols.
Among the quantitative protocols (product-oriented) are: Bruininks-Oseretsky Test of Motor Proficiency (BOTMP) and its reduced version, BOT-26; both evaluate components of gross and fine motor skills such as manual control, manual and body coordination, strength and agility in the range of 4 and 14.5 years of age. The focus is to evaluate motor coordination, and not specifically motor competence. The Body Coordination Test for Children (Körperkoordinationstest Für Kinder - KTK) (7 assesses locomotor and stability skills in the 5-14 age group, but not manipulative skills. Stay in Step assesses stability, manipulative, locomotor, and speed skills only for the age group of 5 to 7 years8. Among the qualitative (process-oriented) protocols are Test of Gross Motor Development-1 (TGMD) and 29),(10, which evaluate locomotor and manipulative skills in the age group of 3 to 10 years, but not stability skills. In 2017, the TGMD-3 version11 was created with modifications to some items, in the locomotive subscale and ball skills (object/manipulative control) - but remains not assessing stability skills and maintains the age range. Finally, the quantitative/qualitative protocols: McCarron Assessment of Neuromuscular Development (MAND) (12 evaluates fine and gross skills, in the age group of 3.5 to 18 years, but not manipulative skills. There is also an absence of similarity between many tasks used with activities or sports that children and adolescents are familiar with. Movement Assessment Battery for Children (M-ABC-1) (13 assesses manual dexterity, stability, and manipulative skills, in the ages of 4 to 12 years; M-ABC-214 assesses manual dexterity, stability, and manipulative skills in the ages of 3 to 16 years, but does not assess locomotor skills.
Based on existing protocols to assess motor competence, Luz et al. (15, in Portugal, developed the motor competence model for Portuguese children and adolescents based on a structure divided into the domains of stability, locomotion, and manipulation, generating a battery of product-oriented evaluation tests, disregarding the age of development and with easy application, unlike other instruments.
In Brazil, we have the same evaluative disadvantages observed by Luz et al. (15 regarding motor competence. For this reason, this study aimed to culturally adapt the Motor Competence Assessment (MCA) model for Brazilian Portuguese.
METHODOLOGY
This study translated and culturally adapted to Brazilian Portuguese the Motor Competence Assessment model (MCA). The methodological procedure followed the internationally recommended steps: translation, translation synthesis, back-translation, expert committee analysis, pre-test, and final version16),(17.
The documentation, describing all the steps for translation and cultural adaptation, was sent to the author of the original evaluation model to ensure the adequacy of the translation process. This study was preceded by the formal authorization of the authors of the original version of the MCA for translation and validation of the instrument into the Brazilian Portuguese.
The description of the motor competence assessment model and the instructions related to its application, present in the original European Portuguese version, were translated into Brazilian Portuguese in accordance with international recommendations. The translations were performed by two independent translators, and only one of them knew the purpose of the study, but did not know the evaluation model. These two translations into Brazilian Portuguese (T1 and T2) were merged into a single version (TU) after the consensus between the two translators and the researchers responsible.
After the translation of the model and its instructions, TU was back-translated (BT) into the original language by two other translators, who were unaware of the purposes of the study and followed the same rules as the initial translation. These two European Portuguese versions (BT1 and BT2) went through a new consensus process between translators and researchers, resulting in a Portuguese version (BTfinal), which was compared with the original version in search of possible semantic differences.
The version of the instrument in Brazilian Portuguese (TU) was reviewed by a committee of experts composed of a physical therapist and two physical educators, all individuals with more than 10 years of experience in their respective areas of activity, in addition to knowledge of both languages, to verify the validity of the content. For this review, the committee compared the Brazilian Portuguese version (TU), item by item, with the original European Portuguese version, analyzing the agreement between them and suggesting changes that could improve the translation. Each item was also assessed for relevance in the evaluation of the instrument content, verifying its equivalence. After this review, a second version was prepared for agreement, which was sent to one of the authors of the original evaluation model to verify the understanding of the Brazilian version of the MCA, reaching a final Brazilian version (Tfinal).
Figure 1 shows the flowchart that schematizes the translation process until Tfinal is obtained.
Figure 1
Flowchart of the MCA translation and adaptation process
After this stage, the Tfinal version was delivered to 20 physical therapists and 20 physical educators, with at least five years of experience in their respective areas, to verify the applicability of the translated and adapted MCA. The following aspects were analyzed: interpretation in relation to the task to be performed (instruction); recording the response of each item evaluated by the MCA; and getting the score obtained in each MCA task.
INSTRUMENT
The MCA model developed by Luz et al. (15 consists of six quantitative tasks: two stability tasks, two locomotive tasks, and two manipulative tasks.
The stability tasks are: lateral transfer on platforms or transposition of platforms (TP) (7, which consists of the lateral transposition of two platforms during 20s; lateral jumps (LJ) (7, which consists of jumping laterally, with both feet, which must be held together, during 15s - as quickly as possible and from one side to another of a wooden beam (60cm long×4cm high×2cm wide) within a delimited area.
The locomotive tasks are: Shuttle Run (SHR) (18, which consists of carrying out a predetermined route (4×10m), combining the maximum speed of execution with the coordination of picking up, transporting, and placing a small-rounded block (10cm high, 5cm diameter) in a predetermined place; and Standing Long Jump (SLJ) (19, which consists of reaching the maximum distance in a long jump with the feet together.
Manipulative tasks are: Throwing Speed (TS) (4, which consists in throwing a ball over the shoulder, at the maximum possible speed, against a wall - without running, but with the possibility of one or two steps for a preparatory balance. Kicking speed (KS), which consists in kicking a soccer ball at the maximum possible speed, against a wall - kicking without running, but with the possibility of one or two steps for a preparatory balance.
After completing the six tasks, we estimated the standardized scores for each task. Then, we estimated the score for each category (stability, locomotor, and manipulative) by the sum of the score of the two representative tasks in each category. Considering the nature of the task (SHR) (in seconds), the results are reversed, that is: we performed the subtraction, not the sum, of the tasks. Subsequently, we calculated the standardized scores by category, which are then transformed into t-scores. We estimated the total motor competence score based on the means of the z-scores of all categories and subsequently transformed into z-score; and then, finally, into t-scores. We emphasize that the explanation regarding the transformation into t-scores aims to make the results more perceptible to the readers. From obtaining the total score regarding motor competence, it is possible to identify and to classify the motor competence of the participants evaluated in low or high motor competence.
Participants
To verify the applicability of the translated and adapted instrument, 20 physical therapists and 20 physical educators with at least five years of experience in their respective areas participated in the study.
Data testing and analysis procedures
Each physical therapist and physical educator invited to test the MCA model evaluated each item of the instrument in relation to: description of the instructions; illustrations; description of obtaining the result/score in each task performed; and description of the total score, classifying them for the different aspects of the instrument in: adequate as it is; need to include some question/information; need to exclude some question/information; need to modify some question/information.
Based on the information received, we organized a database to systematize the revision of the Brazilian version of the MCA, taking due care that this revision did not modify the content of the instrument.
RESULTS
Translation of the MCA
After the translation, we named the instrument “Avaliação da Competência Motora” - but opted for the continued use of the English acronym, MCA, used in the original European Portuguese model, with the addition of the Brazilian abbreviation, “BR,” immediately after: MCA-BR. We found no discrepancies between the items in the comparison between the Brazilian and Portuguese versions, carried out by the committee of experts.
Administration of the translated and adapted version of the MCA
Regarding the description of the instructions of the Brazilian version of the MCA, 26 participants (65%) stated that the instructions were adequate; five (12.5%) suggested including some type of information in the description and nine (22.5%) suggested some modification in the wording of the instructions.
Regarding the illustrations, 35 participants (87.5%) stated that the illustrations are adequate and that they facilitate the understanding of the task, and five (13.5%) suggested including figures demonstrating the initial and final moment of the task. We inserted this suggestion in the Brazilian version.
Regarding the description of the results obtained in each task performed, 33 participants (82.5%) reported that the description was adequate, four (10%) suggested the inclusion of some type of information in the description and three (7.5%) suggested modifying the wording of the description. Thus, we introduced the score item.
Regarding the description of the final score, 28 participants (70%) indicated that the description of the score was adequate and 12 (30%) suggested adding information on obtaining the final score.
Based on the results obtained, we chose to modify the information shown in the description of the instructions of the tasks, inserting more illustrations in order to facilitate and to complement the understanding of the tasks description. We also verified the need to include extra information regarding the final score (Appendix A).
Chart 1 shows the adjustments in the instructions, according to the suggestions given by the participants.
Chart 1
Changes made in the Brazilian Portuguese version of the MCA, after being tested by physical therapists and physical educators
Task
Description of the instructions
Transposition of platforms (TP)
- the “lateral transfer of platform” name was removed
- the dimensions of the platforms were specified: 25cm long, 25cm wide, and 2cm thick with four supports of 3.7cm high in the four corners.
- keeping a minimum distance from the other platform
Lateral Jumps (LJ)
- jump over a wooden beam
Shuttle Run (SHR)
- 10m traveled 4 times
- pick up two small-rounded blocks (10cm in height, 5cm in diameter) and individually transport them to the start/finish line
Standing Long Jump
- feet together
- jump as further as possible with the feet together, starting from the static position
- starting line
- distance reached with the jump
Throwing Speed
- distance of 170cm
- participants aged 11 years or older
Kicking Speed
- participants aged 10 years or older
DISCUSSION
This study adapted the MCA instrument to Brazilian Portuguese in order to evaluate the motor competence of individuals.
The MCA was originally drafted and written in European Portuguese. For this reason, the presentation of the adapted version of the instrument to Brazilian Portuguese is necessary, since, despite being the same language, there are words with distinct meaning and some differences in grammatical construction and spelling, which can generate confusion of meaning for both those who apply and those who receive the instructions20),(21. A group of professionals with experience in the field needs to use the model adapted in order to ensure the correct adaptation of the evaluation instrument21. In order to apply the MCA model to the Brazilian population, in addition to translation, we tested the instrument in terms of cultural equivalence, so that it could be understood and interpreted by the evaluators (Appendix A).
The motor competence model by Luz et al. (15, the MCA for Portuguese children and adolescents is based on a structure divided into domains: stability, locomotion, and manipulation. It is a battery of evaluation tests, product-oriented, that does not consider the age of development and evaluates individuals of both sexes, being easy to perform. The authors report that selecting only product-oriented tests guarantees an objective assessment, with good sensitivity to discriminate the level of motor competence over the ages. This model shows an excellent overall index of data adjustment, suggesting that it can be used to represent and to evaluate the motor competence of children until early adulthood in order to monitor motor development. Advantages that could be observed were: the use of motor tasks widely used previously in research as categories of motor competence; the parsimony of the model, unlike other models, which use several motor tasks; the use of quantitative measures focused on the final product, which allows a faster performance evaluation with a high level of reliability over time. Furthermore, the quantitative measures are discriminating sensitive between the level of competence in motor skills during childhood and early adulthood, and they are correlated with qualitative assessments of skills, all of which are aimed at the process. The time necessary to conduct the battery of tests is small, the result is immediate, that is, immediately after the application, it is possible to identify the motor skills of a child or an adult; it does not have the ceiling effect of the development age; it provides for the magnitude of the correlations between the factors, which allows for an overall score comprised of motor skills, in addition to the score for that category.
The use of MCA allows to identify the level of motor competence of children, adolescents and adults, as well as to observe in which fundamental motor skills the individual may have lower performance. This information is essential to trace an appropriate intervention for each individual. It also allows the follow-up of their development and the improvement of motor competence, as well as allowing to relate motor skills and the level of physical activity22)-(25.
CONCLUSION
The MCA was culturally adapted for Brazil and will help physical therapists, physical educators, and any professionals who work in motor research, whether in early childhood education, schools or clinics, to follow the motor development of children, adolescents, and adults; to plan interventions aimed at fundamental motor skills and follow their evolution accurately, reliably, and in addition it is easily applied; to allow the creation of public policies aimed at precise guidelines and directed to the practice of physical and sports activities that provide a healthy lifestyle to individuals.
Funding source: nothing to declare
APPENDIX
Appendix A: Brazilian Version of the Motor Competence Assessment (MCA-BR)
GENERAL INSTRUCTIONS
The complete MCA can be administered in approximately 10 to 15 minutes per participant, and the test time may vary according to the participant’s age and the examiner’s experience.
Demonstration and verbal explanation of each task must be done prior to its execution. Each participant must try each test before its actual administration. Motivational feedback can be given; however, verbal feedback on the performance of skills should be avoided. In the throwing/kicking tasks, participants are instructed to throw/kick the ball as fast as they can.
The MCA test battery is started by carrying out the stability, locomotive, and finally the manipulative tasks, in that order.
MATERIALS
02 wooden platforms (25cm long×25cm wide×2cm thick with four 3.7cm high supports at the corners)
01 wooden beam (60cm long×4cm high×2cm wide) screwed to a rectangular EVA surface (100cm long×60cm wide).
02 small rounded blocks (10cm high, 5cm in diameter)
Duct tape
01 tennis ball (diameter: 6.5cm; weight: 57g)
01 baseball (diameter: 7.3cm; weight: 142g)
01 size 3 soccer ball (circumference: 62cm, weight: 350g).
01 size 4 soccer ball (circumference of 64cm, weight: 360g).
01 size 5 soccer ball (circumference of 68cm, weight: 410g).
01 speed radar or 01 cell phone with specific application to measure speed
01 measuring tape
01 timer/stopwatch
STABILITY TASKS
Task 1: Transposition of platforms (TP)7
In this task, the participant is instructed to transfer laterally onto the wooden platform (plate) (25cm long×25cm wide×2cm thick with four 3.7cm high supports at the corners) without placing their feet on the floor, using two laterally transposed platforms. The participant initially stands on a platform. The other platform is positioned on the floor besides him or her (right or left, as the participant prefers) maintaining a minimum distance from the other platform. When the examiner says “go,” he or she must take the free platform with both hands, move it to the opposite side and transfer him or herself to it, repeating this action for 20 seconds as fast as possible. The task must be performed 2 times, with an interval of 2 minutes between attempts.
Scoring: The first point is counted when the participant places the platform on the floor (Figure 1d) and the second point when the two feet are placed on it (Figure 1e), and so on until the end of the 20 seconds. The final result depends on the number of times the participant is able to transfer the platforms and move over to it during the 20 seconds. The best result of the two attempts will be recorded and considered for analysis (Figure 1a, 1b, 1c, 1d, 1e, 1f).
Figure 1
Representation of the execution of the task of transposing platforms (1a: initial position; 1b: taking the other platform; 1c and 1d: transposing the platform to the opposite side; 1d: transferring to the platform; 1e: taking the platform again).
Task 2: Lateral jumps (LJ) (7
In this task, the participant is instructed to skip from side to side, with the two feet joined overcoming a small wooden beam (60cm long×4cm high×2cm wide) located in the middle of a rectangular surface (100cm long×60cm wide) as quickly as possible for 15 seconds. The task must be performed 2 times, with an interval of 2 minutes between attempts.
Scoring: Each correct jump, that is, with the two feet together without touching the rectangle and without stepping on the wooden beam, will be granted 1 point. The final result is given from the sum of the number of hops in the 15 seconds of the test run. The best result will be recorded and considered for analysis (Figure 2a, 2b and 2c).
Figure 2
Representation of the execution of the lateral jump task (2a: starting position; 2b and 2c: lateral jump with feet together).
LOCOMOTIVE TASKS
Task 3: Shuttle Run (SHR) (18
The task consists of carrying out a predetermined 10-meter course four times, combining the maximum execution speed and the coordination of picking up two small round blocks (10cm high, 5cm in diameter) and transporting them to the start/finish line. The participant must position him or herself behind the line that marks the starting point and is instructed to run at maximum speed at a distance of 10 meters, four times, between the starting line (starting point) and the finishing line (end point) nonstop. The test starts with the words: “Ready! Set! Go!” Upon hearing the word “Go,” the timer is started and the participant must run as quickly as possible towards the blocks, which are positioned behind the second line; he or she must take one of the blocks, 25cm apart from each other, return to the line (starting point) and place it on the floor after the line (regardless of position). Then, he or she must go back and take the second block, following the same procedure. The timer is stopped at the moment the participant crosses the start/finish line with the block in hand; it is not necessary to place the block on the ground. The task must be performed 2 times, with an interval of 2 minutes between attempts.
Scoring: the best time of the 2 attempts, that is, the shortest time, will be recorded and considered for analysis (Figure 3a, 3b, 3c, 3d, 3e).
Figure 3
Representation of the execution of the Shuttle Run (SHR) task (3a: start of the 10m course, starting line; 3b: taking the first block on the second line; 3c: returning to the initial line and placing the first block; 3d: taking the second block on the second line; 3e: returning to the starting line, with the second block).
Task 4: Standing Long Jump (SLJ) (19
The participant is instructed to perform the longest possible jump with the feet together, starting from the static position, being able to use the torso to gain momentum. The distance reached will be measured as the distance from the starting line to the position of the heel closest to the starting point after the jump. This distance is recorded in centimeters for each jump. The task must be performed three times.
Scoring: The longest distance covered in three attempts will be used for data analysis (Figure 4a, 4b, 4c and 4d).
Figure 4
Representation of the jump task with the feet together (4a: start position; 4b: start of jump; 4c: jump; 4d: end of jump)
MANIPULATIVE TASKS
Task 5: Throwing speed4
The participant is instructed to throw a ball on a wall with maximum strength. The throwing technique is over the shoulder, from the static standing position, that is, there is no preparatory run to throw the ball, but there is a possibility of a preparatory balance (one or two steps). The participant must stand on a demarcated line at a distance of 6 meters from the wall. In the middle of the wall, 170cm from the floor, a cross (40 cm×40 cm) marks the intended target (the target is only to help direct the action). All attempts made towards the wall with correct movement are counted (throw over the shoulder, and forward, not down). For participants between 3 and 10 years of age, a tennis ball is used (diameter: 6.5cm; weight: 57g). For participants from 11 years of age onwards, a baseball is used (diameter: 7.3cm; weight: 142g). The speed of each shot attempt will be measured in m/s with a speed radar (for example, a Pro II STALKER radar gun; or by a mobile application, for example: Speed Gun), placed on the side of the dominant hand of the participant, close to the line on the floor, above shoulder level and facing the target wall. The task must be performed three times.
Scoring: the highest maximum speed value of the three attempts will be recorded and considered for analysis (Figures 5a and 5b).
Figure 5
Representation of the throwing task (5a: starting position; 5b: start of the throw; 5c: throw)
Task 6: Kicking speed
The participant is instructed to kick a soccer ball against a wall with maximum speed from the static standing position, that is, there is no preparatory run to throw the ball, but there is the possibility of a preparatory balance (one or two steps) . The participant must stand on a demarcated line at a distance of 6 meters from the wall. For participants between 3 and 8 years of age, a size 3 soccer ball (circumference: 62cm, weight: 350g) was used. For participants aged 9 and 10, a size 4 soccer ball (64cm circumference, weight: 360g) was used. For participants from 10 years of age onwards, a size 5 soccer ball (circumference of 68cm, weight: 410g) was used. The peak velocity of the ball must be measured in m/s with a speed radar (for example, a Pro II STALKER radar gun) placed on the participant’s dominant foot side, close to the line 1m from the floor and in front to the target wall. The task must be carried out three times.
Score: the highest maximum speed value of the 3 attempts will be recorded and considered for analysis (Figure 6a, 6b, 6c).
Figure 6
Representation of the execution of the kicking task (6a: starting position; 6b: preparation with 1 or 2 steps allowed; 6c: kick)
OBTAINING SCORES
After performing the six tasks, the z-score is calculated for each task. Afterwards, the z-scores of the two tasks of the same category are added together, and the z-score for each category is obtained (stability, locomotor and manipulative). For the locomotive category, such as in the Shuttle Run (SHR), the shorter the time, the better the result; as such, the z-score of this task will be inverted. To calculate the total score of motor competence (MC score) the z-score of the three categories was added and the mean z-score was calculated. After calculating the mean, the total z-score (MC score) is obtained and converted to t-score, using the formula t-score=(z-score×10)+50.
From the MC score, it is possible to identify and classify the motor competence of the participants as either low or high motor competence.
Autoría
Cristina dos Santos Cardoso de Sá
Departamento de Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Santos (SP), Brasil. E-mail: cristina.sa@unifesp.br.Universidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Santos (SP), Brasil. E-mail: cristina.sa@unifesp.br.
Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) - Lisboa, Portugal. E-mail: carlosl@eselx.ipl.pt.Instituto Politécnico de LisboaPortugalLisboa, PortugalEscola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) - Lisboa, Portugal. E-mail: carlosl@eselx.ipl.pt.
Escola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço, Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) - Viana do Castelo, Portugal. E-mail: lprodrigues@esdl.ipvc.pt.Instituto Politécnico de Viana do CasteloPortugalViana do Castelo, PortugalEscola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço, Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) - Viana do Castelo, Portugal. E-mail: lprodrigues@esdl.ipvc.pt.
Centro Interdisciplinar de Estudo da Performance Humana (CIPER), Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa - Lisboa, Portugal. E-mail: cordovil.rita@gmail.com.Universidade de LisboaPortugalLisboa, PortugalCentro Interdisciplinar de Estudo da Performance Humana (CIPER), Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa - Lisboa, Portugal. E-mail: cordovil.rita@gmail.com.
Endereço para correspondência: Cristina dos Santos Cardoso de Sá - Rua Silva Jardim, 136 - Santos (SP), Brasil - CEP: 11015-021 - E-mail: cristina.sa@unifesp.br
Conflito de interesses: nada a declarar
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Departamento de Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Santos (SP), Brasil. E-mail: cristina.sa@unifesp.br.Universidade Federal de São PauloBrasilSantos, SP, BrasilDepartamento de Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Santos (SP), Brasil. E-mail: cristina.sa@unifesp.br.
Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) - Lisboa, Portugal. E-mail: carlosl@eselx.ipl.pt.Instituto Politécnico de LisboaPortugalLisboa, PortugalEscola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa (IPL) - Lisboa, Portugal. E-mail: carlosl@eselx.ipl.pt.
Escola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço, Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) - Viana do Castelo, Portugal. E-mail: lprodrigues@esdl.ipvc.pt.Instituto Politécnico de Viana do CasteloPortugalViana do Castelo, PortugalEscola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço, Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) - Viana do Castelo, Portugal. E-mail: lprodrigues@esdl.ipvc.pt.
Centro Interdisciplinar de Estudo da Performance Humana (CIPER), Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa - Lisboa, Portugal. E-mail: cordovil.rita@gmail.com.Universidade de LisboaPortugalLisboa, PortugalCentro Interdisciplinar de Estudo da Performance Humana (CIPER), Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa - Lisboa, Portugal. E-mail: cordovil.rita@gmail.com.
Figura 1
Representação da execução da tarefa transposição de plataformas (1a: posição inicial; 1b: pegar a outra plataforma; 1c e 1d) transpor a plataforma para o lado oposto; 1d: transferir-se para a plataforma; 1e: pegar novamente a plataforma)
Figura 3
Representação da execução da tarefa Shuttle Run (SHR) (3a: início do percurso de 10m, linha de partida; 3b: pega o primeiro bloco na segunda linha; 3c: retorna à linha inicial e coloca o primeiro bloco; 3d: pega o segundo bloco na segunda linha; 3e: retorna a linha de partida , com o segundo bloco).
Quadro 1
Alterações realizadas na versão em português do Brasil do MCA após teste feito por fisioterapeutas e educadores físicos
imageFigura 1
Fluxograma do processo de tradução e adaptação do MCA
open_in_new
table_chartQuadro 1
Alterações realizadas na versão em português do Brasil do MCA após teste feito por fisioterapeutas e educadores físicos
Tarefa
Descrição das instruções
Transposição de plataforma (TP)
- retirada a nomenclatura transferência lateral de plataforma
- as dimensões das plataformas foram especificadas: 25cm de comprimento, 25cm de largura e 2cm de espessura, com quatro apoios de 3,7cm de altura nos cantos
- mantendo uma distância mínima da outra plataforma
Saltos laterais (SL)
- ultrapassar uma viga de madeira
Shuttle Run (SHR)
- 10m percorrido 4 vezes
- pegar dois pequenos blocos arredondados (10cm de altura, 5cm de diâmetro) individualmente e transportá-los até a linha de partida/chegada
Salto em profundidade
- pés unidos
- salto mais longo possível com os pés unidos, partindo da posição estática
- linha de partida
- distância alcançada
Velocidade de lançamento
- à distância de 170cm
- participantes a partir dos 11 anos
Velocidade de chutar
- a partir de 10 anos
imageFigura 1
Representação da execução da tarefa transposição de plataformas (1a: posição inicial; 1b: pegar a outra plataforma; 1c e 1d) transpor a plataforma para o lado oposto; 1d: transferir-se para a plataforma; 1e: pegar novamente a plataforma)
open_in_new
imageFigura 2
Representação da execução da tarefa saltos laterais (2a: posição inicial; 2b e 2c: salto lateral com os pés juntos)
open_in_new
imageFigura 3
Representação da execução da tarefa Shuttle Run (SHR) (3a: início do percurso de 10m, linha de partida; 3b: pega o primeiro bloco na segunda linha; 3c: retorna à linha inicial e coloca o primeiro bloco; 3d: pega o segundo bloco na segunda linha; 3e: retorna a linha de partida , com o segundo bloco).
open_in_new
imageFigura 4
Representação da tarefa salto com os pés unidos (4a: posição inicial; 4b: início do salto; 4c: salto; 4d: finalização do salto)
open_in_new
imageFigura 5
Representação da execução da tarefa lançamento (5a: posição inicial; 5b: início do lançamento; 5c: lançamento)
open_in_new
imageFigura 6
Representação da execução da tarefa chute (6a: posição inicial; 6b: preparação podendo dar 1 ou 2 passos; 6c: chute)
open_in_new
Como citar
Sá, Cristina dos Santos Cardoso de et al. Motor Competence Assessment - adaptación cultural para Brasil (MCA-BR). Fisioterapia e Pesquisa [online]. 2021, v. 28, n. 1 [Accedido 18 Marzo 2025], pp. 49-59. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/1809-2950/20017628012021>. Epub 18 Jun 2021. ISSN 2316-9117. https://doi.org/10.1590/1809-2950/20017628012021.
Universidade de São PauloRua Ovídio Pires de Campos, 225 2° andar. , 05403-010 São Paulo SP / Brasil, Tel: 55 11 2661-7703, Fax 55 11 3743-7462 -
São Paulo -
SP -
Brazil E-mail: revfisio@usp.br
rss_feed
Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
scite shows how a scientific paper has been cited by providing the context of the citation, a classification describing whether it supports, mentions, or contrasts the cited claim, and a label indicating in which section the citation was made.