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Modernização e relação sociedade natureza. Capitalismo na passagem para o século XXI

Resumo

A contradição valor de uso e valor de troca, identitária da mercadoria, expressa o social ou metafísico (tempo social de trabalho, ou valor) pelo natural (forma física da mercadoria). Dada a universalidade da mercadoria, esse quiproquó entre o natural e o social, ou, na crítica madura de Marx, fetiche, se constitui na consciência universal do sujeito socializado pelo capital. Do ponto de vista do capital, a expansão física de seus investimentos, determinada pela redução de sua metafísica, fenomeniza-se pelo seu oposto, isto é, como crescimento positivo de sua acumulação. Os anos de 1970 são considerados a passagem de século, do capital produtivo para o fictício. Nesta passagem, a naturalização estritamente pela forma valor não mais repõe o valor, sendo necessária a constituição de um discurso sobre a natureza expressa no ambientalismo como consciência genérica. O Clube de Roma aqui se põe como a expressão fundante da fisiocracia do capital fictício. Ainda, o fetichismo do capital é também considerado através da teoria das cidades médias e seus negócios imobiliários.

Palavras-chave:
modernização; Marx; crises; relação sociedade natureza; fetichismo; crise; negócios

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