1. Nos cursos se ensinam conteúdos que sejam interessantes para aumentar o retorno financeiro da empresa, independente de serem totalmente corretos. |
Caso de Doutrinação n. 1 - Ensinar doutrina perniciosa (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
2. Os professores, mesmo sabendo a resposta de uma pergunta, omitem-na para evitar que os alunos tenham conhecimento de algo que não atenda aos interesses da empresa. |
Casos de Doutrinação (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.)/Critério das Intenções (SNOOK, 1974SNOOK, I. A. Doutrinação e educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1974) |
3. Os cursos fazem com que você abandone sua forma de pensar ou seus conhecimentos adquiridos e tentam moldar seus conhecimentos de acordo com os interesses da companhia. |
Caso de Doutrinação n. 2 - Utilizar o ensino para propagar doutrina partidária (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
4. Dirigentes tentam, por meio de cursos, fazer com que seus empregados se adaptem as regras da empresa e internalizem os valores estipulados. |
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5. Os cursos geralmente ensinam o "como fazer" e raramente o "por quê". |
Caso de Doutrinação n. 3 - Fazer aprender sem compreender aquilo que deveria ser compreendido(REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
6. Os cursos estão voltados mais para a transmissão de informações de interesse da empresa do que para a formação e a educação dos funcionários. |
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7. Quando um professor expõe um tema, busca fazer com que os alunos reajam criticamente, dando oportunidade da apresentação de pontos de vista diferentes. |
Caso de Doutrinação n. 4 - Utilizar, para ensinar, o argumento de autoridade (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
8. Os cursos favorecem o livre pensamento, as críticas e o debate de idéias. |
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9. Nos cursos, a empresa busca substituir os valores dos participantes por aqueles que ela considera melhores. |
Caso de Doutrinação n. 5 - Ensinar com base em preconceitos (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
10. É mais provável que ocorra um ensino preconceituoso numa Universidade Corporativa do que numa Universidade Tradicional. |
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11. Os professores ensinam com base num ponto de vista, como se fosse o único possível. |
Caso de Doutrinação n. 6 - Ensinar com base numa doutrina como se fosse a única possível (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
12. Os professores mostram não apenas os prós, mas também os contras, ou seja, as limitações dos conhecimentos que ele sabe que são duvidosos. |
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13. O professor ensina como corretos alguns conhecimentos que ele sabe que são duvidosos. |
Caso de Doutrinação n. 7 - Ensinar como científico aquilo que não é (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
14. O professor não tem ótimo conhecimento do assunto, mas ensina como se o tivesse. |
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15. Somente são ensinados os fatos e conhecimentos que os dirigentes consideram favoráveis a empresa. |
Caso de Doutrinação n. 8 - Não ensinar senão os fatos favoráveis a sua doutrina (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
16. Professores externos ensinam o que realmente ocorre no mundo dos negócios, enquanto os internos ensinam só o que a empresa quer. |
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17. Os professores chegam a distorcer fatos e informações para adequar o ensino ao interesse da empresa. |
Caso de Doutrinação n. 9 - Falsificar os fatos desfavoráveis a sua doutrina (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
18. Os professores não se preocupam muito em ensinar algo científico. |
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19. Os professores não têm total liberdade para ensinar, pois têm que cumprir o conteúdo programático estipulado pela empresa. |
Caso de Doutrinação n. 10 - Selecionar arbitrariamente esta ou aquela parte do programa de estudos (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
20. Os professores externos (que não são funcionários da empresa) dão aulas associadas aos interesses da empresa. |
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21. Os cursos exaltam a competitividade em detrimento da cooperação. |
Caso de Doutrinação n.11 - Exaltar, no ensino, determinado valor em detrimento dos outros (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
22. Os cursos passam a imagem de que sua empresa é sempre a melhor, mesmo quando isso não é verdade. |
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23. Os cursos despertam rivalidade em relação aos concorrentes da empresa, tratando-os como se fossem inimigos. |
Caso de Doutrinação n. 12 - Propagar o ódio por meio do ensino (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
24. Os cursos transmitem a idéia de que os alunos são incapazes de aprender certos assuntos. |
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25. Se o aluno não concordar com o professor, pode vir a ser repreendido de alguma forma. |
Caso de Doutrinação n. 13 - Impor a crença pela violência (REBOUL, 1980REBOUL, O. A doutrinação. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.) |
26. Os cursos não valorizam a liberdade de expressão. |
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27. Uma das intenções dos gestores da empresa é que, a partir dos treinamentos, os funcionários sejam mais obedientes. |
Critério das Intenções (SNOOK, 1974SNOOK, I. A. Doutrinação e educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1974) |
28. Os cursos favorecem a capacidade de pensar de maneira diferente, de inovar, de romper paradigmas, em detrimento de favorecer apenas o melhor cumprimento das rotinas por parte do funcionário. |
Critério das Intenções (SNOOK, 1974SNOOK, I. A. Doutrinação e educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1974) |
29. O participante sente-se controlado por uma cultura que visa mais ao cumprimento de tarefas do que a apresentação de idéias e sugestões. |
Critério das Intenções (SNOOK, 1974SNOOK, I. A. Doutrinação e educação. Rio de Janeiro: Zahar, 1974) |