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Revista Brasileira de Educação
Rev. Bras. Educ.
1413-2478
1809-449X
ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
RESUMEN
Este artículo busca analizar las estrategias y movimientos de los grupos privados de educación superior que cotizan en la bolsa de valores B3 desde 2007 hasta la Covid-19. La investigación se centra en los grupos Cogna, Yduqs, Ser Educacional y Anima. Los datos fueron tomados de Hoper Consultoria e Instituto Semesp, además de mapear los movimientos registrados en B3 y noticias de diarios brasileños. Se concluye que durante la Pandemia estas empresas obtienen buenos resultados económicos y satisfacen a sus accionistas, ante el dinamismo en la reestructuración y diversificación de sus portafolios. Además, el aprendizaje híbrido debería ser la tendencia para los próximos años. Sin embargo, se ha agudizado la precariedad del trabajo docente, así como la financiarización y concentración de mercado, que pueden acelerarse aún más tanto en la educación superior como en la educación básica mediante la educación a distancia y el foco en nichos de mercado, especialmente en los cursos de medicina.
INTRODUÇÃO
Em meados de março de 2020, com a declaração pela Organização Mundial da Saúde (OMS) do estágio de pandemia de COVID-19 causada pelo novo coronavírus, as autoridades públicas passaram a adotar medidas de distanciamento social com o objetivo de conter o avanço da doença. Nesse contexto, no Brasil e no mundo, houve a interrupção das atividades de ensino presencial, com o fechamento temporário de escolas, faculdades e universidades. As restrições de funcionamento dos estabelecimentos públicos e privados de educação pelos governadores e prefeitos culminaram em uma série de demissões, encerramento de contratos de estágio, perda de renda, entre outras consequências provocadas pela redução da atividade econômica decorrente da crise sanitária.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2020a; 2020b), o produto interno bruto (PIB) do país teve queda histórica de 9,7% no segundo trimestre de 2020. Esse resultado coincidiu com o auge da pandemia, visto que a queda no primeiro trimestre ficou em 2,5%. O desemprego também aumentou no período; de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), 13,3% daqueles com idade para trabalhar estavam desocupados no segundo trimestre daquele ano.
Nesse cenário de crise, o setor educacional não saiu ileso, acumulando grandes perdas. Entre as consequências trazidas pela pandemia estão a redução de novas matrículas e o aumento da inadimplência, segundo o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Instituto SEMESP) e a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES, 2020). As empresas educacionais tiveram, portanto, que se reinventar na crise, apesar de que algumas delas já dispunham de inúmeras ferramentas tecnológicas facilitadoras do trabalho on-line.
Quando se trata das instituições de educação superior (IES) no Brasil, o segmento privado detinha 77,5% das matrículas em 2020 e 76,9% em 2021, representando leve queda na participação de 0,6 ponto percentual entre os dois períodos, como apontavam os dados dos Censos da Educação Superior daqueles anos (INEP, 2022; 2023).
Em 2018, quase metade das matrículas estava concentrada em apenas 12 grupos privados com fins lucrativos (Hoper Consultoria, 2020). Este artigo tem como foco a análise de quatro deles — Cogna, Yduqs, Ser Educacional e Ânima Educação — que têm em comum o capital aberto na bolsa de valores brasileira (ex-BM&F Bovespa, atualmente B3).
Trata-se de um segmento dinâmico, com grandes possibilidades de adaptação e de diversificação de atividades. As empresas educacionais tiveram uma trajetória de crescimento acelerado a partir de 2007, beneficiadas por políticas federais de ampliação do acesso à educação superior como o Programa Universidade para Todos (Prouni)1 e o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES),2 além de flexibilização na legislação educacional, sobretudo aquela relacionada à educação a distância (EaD).
A pesquisa é de natureza documental e bibliográfica, bem como envolve a coleta e a análise de dados quantitativos e o uso de estatística descritiva. A informações foram obtidas nos relatórios anuais de fusões e aquisições da KPMG e nos sites da Hoper Consultoria e do Instituto Semesp, no Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), nos sites dos grupos educacionais, bem como nas seções de economia dos principais jornais brasileiros e nas seções de fatos relevantes das empresas listadas na B3.
O texto encontra-se dividido em três seções, além desta introdução e das considerações finais. Na primeira parte, será apresentado um breve histórico do surgimento das empresas educacionais brasileiras, que tiveram um crescimento significativo ao longo das últimas décadas, ancorado no processo de financeirização e de concentração do mercado.
Na segunda seção, serão analisadas as estratégias adotadas e os movimentos realizados pelos grupos privados estudados entre 2017 e 2019. Em 2017, destaca-se o novo marco regulatório da EaD, composto de decretos e portarias que ampliaram a possibilidade de oferta da modalidade com a flexibilização da carga horária e a criação de novas instituições exclusivamente on-line, novas vagas e polos, entre outras mudanças. Em 2018, houve a publicação da portaria n. 328 do MEC (Brasil. 2018a), que proibia a abertura de novos cursos e vagas de medicina pelo período de cinco anos.
Por fim, serão investigados as estratégias e os movimentos desses grupos no período correspondente à crise sanitária provocada pela COVID-19, isto é, o período compreendido entre 2020 e 2021.
BREVE HISTÓRICO SOBRE A FINANCEIRIZAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE MERCADO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR PRIVADA
Ao longo dos últimos anos, vem-se observando um fenômeno de crescimento das IES com finalidade lucrativa, associado aos movimentos de financeirização e concentração do mercado, como examinados nos trabalhos de Chaves (2010), Carvalho (2013; 2017), Adrião et al. (2016), Cruz and Paula (2018), e Bielschowsky (2020). A partir dessa breve introdução, procurar-se-á demonstrar de que forma esses grupos têm usufruído não apenas do investimento estrangeiro, por meio da abertura de capital e dos fundos de private equity,3 como também do acesso ao capital nacional, com incentivos governamentais e acesso ao fundo público, que têm garantido a crescente expansão das empresas educacionais, mesmo nos períodos de crise econômica e social.
Entende-se por financeirização o conjunto das mudanças estruturais nas finanças não apenas das economias centrais como também de países emergentes como o Brasil. De acordo com Zwan (2014), o fenômeno pode ser classificado em três diferentes abordagens: i. a financeirização vista como um novo regime de acumulação; ii; a abordagem do shareholder value,4 voltada para a remuneração do acionista; e iii. a financeirização do dia a dia, geralmente relacionada à capacidade de crédito e ao endividamento das famílias.
Nesta pesquisa, adota-se como perspectiva teórica o segundo tipo; em outras palavras, trata-se da financeirização das empresas educacionais de capital aberto, uma vez que as atividades desses grupos são voltadas majoritariamente para a remuneração do acionista, seja na forma de distribuição de dividendos, seja mediante a valorização acionária.
As empresas educacionais de capital aberto encontraram, portanto, um cenário profícuo à ampliação das suas atividades por meio do processo de financeirização do mercado educacional, que se deu, sobretudo, com a participação dos fundos de investimento e da abertura de capital em bolsa de valores (Carvalho, 2013) — características que levaram a um processo de concentração das matrículas em poucos grupos privados que, por sua vez, transformaram-se em conglomerados educacionais.5
Assim, o setor privado de educação superior tem mudado bastante, como também entende Bielschowsky (2020). Segundo o autor, essas mudanças ocorrem por três fatores: "crescente concentração de matrículas em poucos grupos empresariais do ramo da educação; crescimento de matrículas em IES particulares com fins lucrativos; e maior participação percentual de alunos de EAD" (p. 246).
Historicamente, o primeiro boom do setor privado teve início ainda durante o regime militar, por meio de um conjunto de incentivos às instituições privadas a partir da Reforma Universitária de 1968 (Carvalho, 2002). O arcabouço legal presente na Carta Magna de 1988 ocultou o crescimento de grandes estabelecimentos privados mercantis que foram sendo aglutinados e transformados em universidades sem fins lucrativos.
A regulamentação dos estabelecimentos educacionais lucrativos só viria com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, promulgada em 1996, e com os decretos n. 2.207, de 15 de abril de 1997, e n. 2.306, de 19 de agosto de 1997 (Brasil, 1997a; 1997b), editados pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso. Esses instrumentos explicitaram os requisitos para a diferenciação entre instituições não lucrativas e empresas educacionais. Como resultado, "para aquelas que assumissem a configuração jurídica de instituições lucrativas, a vedação à cobrança de impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços cairiam por terra, assim como o acesso às verbas públicas" (Carvalho, 2013, p. 2).
Carvalho (2013) considera ainda que a legislação supracitada explicitou a existência dissimulada de um processo de "mercantilização da educação superior", também diagnosticado em trabalhos de Silva Júnior e Sguissardi (2000), Sguissardi (2008) e Oliveira (2009), então entendido como a "transformação da educação em mercadoria".
Assim como Carvalho (2013), Cunha (2004) entende que a legislação educacional foi bastante permissiva com as instituições privadas, seja pelas suas determinações, seja, sobretudo, pelas suas "omissões". Chaves (2010), por sua vez, chama a atenção para o conjunto de políticas federais que foi destinado ao segmento privado.
A liberalização e a desregulamentação desse setor, com a flexibilização das regras para abertura de cursos e novas instituições, as isenções tributárias, as bolsas de estudos para alunos carentes, por meio do programa do Crédito Educativo, hoje transformado no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES), os empréstimos financeiros a juros baixos por instituições bancárias oficiais, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o PROUNI, entre outras formas de estímulo, contribuíram de forma decisiva para a expansão da mercantilização do ensino superior. (p. 490)
O surgimento de conglomerados de educação superior no país é resultado do processo capitalista em que a economia brasileira está inserida em virtude da globalização, como apontado em Carvalho (2016) e Cruz e Paula (2018), associado às políticas implementadas pelos governos de Fernando Henrique Cardoso (1994–2002) e Luís Inácio Lula da Silva (2003–2010).
As mudanças legislativas e as políticas de financiamento federal destinadas à iniciativa privada possibilitaram uma ampliação significativa das matrículas em IES com finalidade de lucro. O marco histórico foi o ano de 2007, com a abertura do capital de quatro empresas educacionais na bolsa de valores brasileira. As instituições Universidade Anhanguera, Universidade Estácio de Sá, Faculdade Pitágoras e o Sistema COC de Educação e Comunicação, com atuação na educação básica e educação superior, precursoras no movimento em direção à bolsa, foram assim convertidas em sociedades anônimas que, por sua vez, tiveram suas respectivas razões sociais alteradas para: Anhanguera Educacional Participações S.A., Estácio Participações S.A, Kroton Educacional S.A. e Sistema Educacional Brasileiro S.A. (SEB).6 Uma segunda onda de abertura de capital ocorreu em 2013; dessa vez com o surgimento de duas novas empresas: Ser Educacional e Ânima Educação. Houve ainda, em 2019, o initial public offering (IPO) da Afya na bolsa de valores norte-americana National Association of Securities Dealers Automated Quotations (Nasdaq)7 e, em 2021, a Cruzeiro do Sul passa a negociar suas ações na B3.
Além da abertura de capital na bolsa de valores (IPO), o processo de financeirização dessas empresas ocorreu por meio de fundos private equity. Carvalho (2013) alerta para o surgimento desse novo modelo de empresa educacional:
[E]sses dois instrumentos financeiros — private equity e abertura de capital — estabelecem o comprometimento da gerência com os interesses dos acionistas/cotistas. Isso significa dizer que os objetivos da empresa transcendem a maximização do lucro, uma vez que ficam subordinados à maximização do valor acionário no mercado de capitais. (p. 772)
Esse entendimento tem como perspectiva de análise o estudo da financeirização no nível da empresa, ou seja, ao verificar os movimentos e estratégias das instituições privadas no sentido de garantir a maximização dos ganhos e remuneração acionária, identifica-se a abordagem do shareholder value, isto é, de um ethos corporativo que orienta a atuação da empresa no sentido de ter como objetivo principal garantir o retorno financeiro dos investidores institucionais.8
A partir dos IPO registrados em 2007 e 2013, verificou-se como desdobramentos desse movimento uma série de fusões e aquisições. Em um primeiro momento, houve a aquisição de instituições de pequeno porte. Entretanto, em 2014, ocorreu a fusão de dois grandes grupos à época — Anhanguera e Kroton (ex-Pitágoras) —, dando origem ao maior grupo de educação superior privada do mundo, e, ao mesmo tempo, inaugurando a segunda fase da concentração de mercado com as fusões entre empresas de médio e grande portes. A concentração de matrículas no segmento até o ano de 2018, de acordo com os dados da Hoper Consultoria (2020), pode ser observada na Tabela 1, com destaque para quatro empresas de capital aberto cujo histórico e desempenho serão explorados com mais profundidade ao longo deste trabalho.
Tabela 1
Maiores grupos privados de educação superior privado – 2018.
IES (grupos consolidadores)
Matrículas (Presencial +EaD)
Participação no mercado
1
Kroton (Cogna em 2019)
815.332
12,90%
2
UNIP
459.595
7,20%
3
Estácio (Yduqs em 2019)
441.600
7,00%
4
Laureate
280.000
4,40%
5
Cruzeiro do Sul
210.101
3,30%
6
Uninove
151.903
2,40%
7
Ser Educacional
141.596
2,20%
8
Unicesumar
132.899
2,10%
9
Anima
95.944
1,40%
10
Ilumno
53.694
0,80%
11
Adtalem (Yduqs em 2019)
52.822
0,80%
12
Grupo Tiradentes
45.328
0,70%
Total (12 grupos)
2.880.814
45,40%
Outras IES
3.459.210
54,60%
Total do Setor Privado 2018
6.340.024
100,00%
Fonte: Infográfico da Hoper Consultoria (2020), com adaptações.
IES: instituições de ensino superior; EaD: educação a distância; UNIP: Universidade Paulista.
Na Tabela 1, é possível observar que esses 12 grupos detinham quase a metade das matrículas da educação superior privada em 2018, o que caracteriza o processo de concentração de mercado (Carvalho, 2017). Essas empresas geralmente se utilizam de instrumentos agressivos para atrair estudantes, tais como: mensalidades com preços atraentes, promessa de facilidade de ingresso no mercado de trabalho, financiamento próprio, modalidades de ensino híbridas ou EaD, apelo aos pacotes tecnológicos, entre outros. Trata-se de grupos muito dinâmicos que, com a leniência do MEC, vêm atuando ativamente no campo da educação superior brasileira.
A concentração do mercado educacional promoveu a inclusão de novos players,9 a busca por novos "produtos" e as mudanças na oferta de cursos, sobretudo por meio digital, elementos que se acentuaram ao longo da crise sanitária.
A DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADO DOS MAIORES GRUPOS PRIVADOS DE CAPITAL ABERTO
Entre os anos de 2017 e 2019, é possível identificar o movimento em direção à ampliação e diversificação do portfólio, isto é, a busca por diversificar a "cesta" de produtos e serviços dos grandes grupos privados de educação superior. Ao longo desse período, ocorreu o veto à fusão entre Kroton e Estácio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)10 em 2017 e a flexibilização das normas para a oferta de cursos a distância na educação básica e superior. Houve também o ingresso em outros segmentos, como a compra de escolas de educação básica e a aquisição de IES que detinham vagas no chamado segmento premium.11
Vale acrescentar que a diversificação é característica essencial desses grupos. Atualmente, as principais empresas privadas de educação superior oferecem não apenas cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu e stricto sensu, como também material didático para a educação básica, disponibilizam plataformas de aprendizagem para redes públicas e privadas e oferecem serviços de assessoria e gestão.
Adrião et al. (2016) abordam a entrada dos grupos privados de educação superior na educação básica e a ameaça desse movimento ao direito à educação. Chaves (2010) chama a atenção para uma "expansão descontrolada" que a autora denomina de "desnacionalização da educação" (p. 494). Bielschowsky (2020) alerta para o aumento da oferta de cursos a distância desacompanhado de instrumentos que garantam a qualidade do ensino.
Em junho de 2017, ao vetar a fusão dos grupos Estácio e Kroton, o CADE considerou que a operação levaria a uma elevada concentração de mercado e, por consequência, impossibilitaria a concorrência no segmento. Desde então, ambas têm atuado no sentido de garantir crescimento e ampliação dos ganhos, diversificando suas atividades e negócios, como divulgado em grandes veículos de imprensa, na maioria das vezes nos cadernos de economia e finanças e nos documentos divulgados no site da B3 como "fatos relevantes". Entretanto, enquanto a Kroton procurou ampliar a sua atuação na educação básica, com a aquisição de escolas, a Estácio buscou se consolidar no segmento premium de educação superior.
No mesmo período, a Ser Educacional e o grupo Ânima também passaram a buscar novas formas de ampliar sua participação de mercado, que se demonstrou principalmente em aquisições que possibilitassem o seu crescimento em larga escala.
No Quadro 1 é possível visualizar a composição atual dessas empresas, de acordo com informações obtidas nos respectivos sites institucionais.
Quadro 1
Composição das empresas por grupo privado e número de matrículas – 2021.
Instituições que compõem o grupo*
Base de alunos 2019 (aprox.)
Base de alunos 2020 (aprox.)
Base de alunos 2021 (aprox.)
Cogna (Kroton)
Anhanguera, Fama, LFG, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime, Unopar
888 mil
818 mil
861 mil
Yduqs (Estácio)
Estácio, UniToledo, Ibmec, Damásio Educacional, Clio Damásio, SJT, Facid, UniFanor, UniFBV, UniRuy, Faculdade Martha Falcão, UniFavip, UniMetrocamp, Facimp, Faci, FAP, FSP, FAPAN, UNIMETA e UNIJIPA
570 mil
763 mil
1.244 mil
Ser Educacional
UNAMA, UNINASSAU, UNINABUCI, UNG, UNIVERITAS, UNINORTE
155,2 mil
191 mil
223 mil
Ânima
UNA, UNISOCIESC, SÃO JUDAS, UNIBH, AGES, UNICURITIBA, UNISUL, FASEH, UNIFG, INSPIRALI, HSM, HSMu, EBRADI, LE CORDON BLEU, SINGULARITYu BRAZIL.
145 mil
110 mil
321 mil
Fontes: sites institucionais dos grupos Kroton (Cogna, 2019a), Yduqs (2020), Ser Educacional (2020) e Ânima (2021). Elaboração própria.
*
Além de faculdades, universidades e centros universitários, esses grupos podem incluir escolas, plataformas de ensino e gestão, editoras e cursos de idiomas na busca pela diversificação de portfólios.
Como é possível observar, as empresas analisadas apresentaram diferentes comportamentos em relação à base de alunos, influenciadas principalmente pelo aumento da oferta de ensino digital e híbrido e a ampliação das fusões e aquisições. Cogna (ex-Kroton) e Ânima apresentaram redução no número de estudantes em 2020, queda de 8 e 24%, respectivamente, com recuperação a partir de 2021. Ser Educacional, Ânima e Estácio (ex-Yduqs), por sua vez, apresentaram tendência de crescimento de matrículas no período. O grupo Ser Educacional ampliou seu alunado em 44%. Já os grupos Ânima e Yduqs tiveram acréscimo expressivo de 121 e 118%, respectivamente, em três anos.
Em 2018, a Kroton adquiriu a Somos Educação,12 consolidando a estratégia de diversificação do grupo. A partir de então, a educação básica passou a representar quase um terço da sua receita líquida. Foi o segundo movimento da empresa em direção ao segmento da educação básica, sendo o primeiro a criação da holding (Koike, 2019a)13 Saber, voltada para a aquisição e gestão de escolas.14
A partir de 2019, a empresa passou a se chamar Cogna Educação (Figura 1). A marca Kroton permaneceu no segmento da educação superior, com cursos de graduação presencial e a distância. A Platos, por sua vez, está voltada para a prestação de serviços educacionais para outras IES, principalmente na implementação de ensino a distância, enquanto o foco das marcas Saber, Somos e Vasta é a educação básica.
Figura 1
Novo desenho da COGNA – 2019.
Fonte: Cogna (2019b).
A empresa Vasta Educação abriu o capital na bolsa americana Nasdaq, segunda maior do mundo, atrás apenas da bolsa de Nova York, percorrendo caminho parecido com os da Arco Educação15 e do grupo Afya, empresas educacionais brasileiras que abriram capital na bolsa norte-americana em 2018 e 2019, respectivamente.
A Estácio, por sua vez, criou a holding Yduqs (Koike, 2019c), iniciando uma nova fase da antiga Estácio Participações, que tem como objetivo a entrada em novos segmentos, entre eles o segmento premium, que envolve os cursos de medicina, os preparatórios para concursos, os cursos de pós-graduação, entre outros. A maior aquisição do grupo nesse nicho de mercado ocorreu em 2019 com a compra da Adtalem Brasil (Koike, 2019b), que significou a incorporação da marca Ibmec,16 apontada pela Consultoria Hoper como instituição de prestígio (Figura 2).
Figura 2
Novo desenho da YDUQS – 2019.
Fonte: Yduqs (2019).
As empresas Ser Educacional e Ânima Educação abriram capital em 2013, seguindo a onda de IPO e private equities iniciada em 2007. Desde então, ambas têm atuado com aquisições de faculdades e centros universitários pelo país. Em 2019, ocorreu a aprovação pelo CADE das aquisições da UniNorte, maior centro universitário da Região Norte, pertencente ao grupo Laureate,17 pelo grupo Ser. Enquanto isso, em 2018, a empresa Ânima adquiriu a Faced (faculdade mineira) e, em 2019, a UniAges, na Bahia, consolidando sua entrada na Região Nordeste.
No entanto, além das aquisições registradas no período, houve também uma mudança no perfil dos cursos oferecidos. Desde o ano de 2015, com as restrições das normas do FIES, o que se observa é, primeiramente, uma estagnação no número de matrículas presenciais seguida pela tendência de queda. Já a modalidade a distância, por sua vez, ganhou força especialmente a partir do ano de 2017.
Mas foi durante a crise sanitária que os números da EaD cresceram de forma significativa, de modo que, pela primeira vez, o Censo da Educação Superior de 2020 registrou a maioria de ingressantes na modalidade de ensino a distância, tendência mantida em 2021. Entretanto, essa modalidade, por possuir mensalidades mais baixas, o chamado ticket médio, pode representar um faturamento aquém do esperado, levando empresas educacionais a buscarem negócios mais rentáveis, que, nos últimos anos, têm se materializado por meio da compra de escolas de educação básica ou dos cursos de graduação considerados premium, a exemplo de algumas carreiras da área da saúde.
De acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil de 2020 (SEMESP, 2021), o percentual de matrículas presenciais caiu 2,1% entre os anos de 2017 e 2018, apesar do crescimento de 24% registrado na década 2009–2018. Por outro lado, as matrículas em EaD cresceram 145% no mesmo período, sendo 16,9% só entre 2017 e 2018.
Em 2018, as IES privadas detinham 70% das matrículas presenciais e 92% na modalidade EaD. Em 2020, primeiro ano da pandemia, essas instituições passaram deter 95% das matrículas na graduação a distância, mesma participação registrada em 2021, conforme o Censo da Educação Superior mais recente (INEP, 2023).
De acordo com os dados do Censo (INEP, 2022; 2023), enquanto as matrículas em cursos de graduação presenciais diminuíram 9,4% entre 2019 e 2020 e 11% entre 2020 e 2021, a modalidade a distância teve aumento de 26,8 e 20,2% respectivamente, reforçando a tendência de crescimento da EaD. No Censo de 2021, divulgado no final de 2022, as matrículas EaD superaram as matrículas presenciais pela primeira vez.
O boom de oferta em EaD pelas instituições privadas vem despertando preocupação de pesquisadores e especialistas em educação, principalmente pela baixa qualidade do ensino ofertado, demonstrada nos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).18 A expansão da modalidade nas empresas educacionais significa redução de custos e menor custo por aluno, quando deveria propiciar a democratização do acesso e a garantia de permanência dos discentes nas IES. Entretanto, o que se observa é uma crescente taxa de abandono dos cursos, tanto no formato a distância como no presencial, chegando a 36%, segundo o 11° Mapa do Ensino Superior (SEMESP, 2021).
A Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018 (Brasil, 2018c), documento que atualizou as Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino médio, ampliou o limite de carga horária ministrada na modalidade a distância, que pode chegar a 20% para os cursos diurnos e 30% para o turno noturno. É importante salientar que essa alteração legislativa tornou interessante a aquisição por esses grupos de escolas de ensino médio privadas.
O crescimento da modalidade fez aumentar também a busca pelas empresas educacionais de soluções em tecnologia, na forma de plataformas de ensino e hibridização dos cursos. Isso porque, com a portaria n. 2.117, de 6 de dezembro de 2019, a autorização do MEC para a oferta de carga horária a distância na educação superior passou para 40% de todos os cursos, com exceção dos cursos de medicina, ampliando assim o limite de 20% autorizado pela portaria n. 1.428, de 28 de dezembro de 2018 (Brasil, 2018c). Além dessas portarias, houve também a publicação dos decretos n. 9.057 e 9.235, de 2017 (Brasil, 2017a; 2017b). Esses instrumentos alteraram os processos regulatórios dos cursos a distância, permitindo, até mesmo, a criação de polos sem vistoria prévia e o credenciamento de IES sem prévia análise do MEC (Quadro 2).
Quadro 2
Instrumentos legais que impulsionaram a oferta de educação a distância (2017 a 2019).
Órgão
Principais mudanças
Decreto n. 9.057, de 25 de maio de 2017
Presidência da República
Art. 11, § 2° É permitido o credenciamento de instituição de ensino superior exclusivamente para oferta de cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância.
Decreto n. 9.235, de 15 de dezembro de 2017
Presidência da República
Art. 18, § 2° É permitido o credenciamento de IES para oferta de cursos na modalidade presencial, ou na modalidade a distância, ou em ambas as modalidades.
Portaria n. 1.428, de 28 de dezembro de 2018
MEC
Art. 2° As IES que possuam pelo menos 1 (um) curso de graduação reconhecido poderão introduzir a oferta de disciplinas na modalidade a distância na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, até o limite de 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.
Portaria n. 2.117, de 6 de dezembro de 2019
MEC
Art. 2° As IES poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EaD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de 40% da carga horária total do curso.
Fontes: legislação federal (Brasil, 2019). Elaboração própria.
Esse arcabouço legal flexibilizou os parâmetros para a abertura de novos polos de apoio presencial, ampliou a carga horária máxima e os cursos contemplados pela modalidade a distância. A única exceção é o curso de medicina, que passou então a ser alvo de interesse dos grupos privados como forma de aumentar a receita, diversificar os negócios e garantir a participação no segmento premium.
Entre 2019 e 2020, ocorreu uma corrida pelas aquisições de cursos e faculdades de medicina (Falcão, 2020). A principal razão para o interesse no curso pelos grandes grupos privados é a queda drástica nos novos contratos do FIES, ocorrida a partir de 2015, com a redução significativa na concessão de novos empréstimos.
Essa corrida acentuou-se com a entrada de novos players, como é o caso da Afya,19 que abriu capital na Nasdaq em 2019 (Guimarães e Scaramuzzo, 2019). Além disso, vislumbrando os ganhos nesse segmento, a Cogna criou uma nova controlada, a KrotonMed, em 2021 (Exame Invest, 2022).20
Os cursos de medicina apresentam baixa taxa de evasão e menor inadimplência e desistência, além de possuírem mensalidades elevadas, com ticket médio em torno de R$ 8 mil mensais (Escolas Médicas do Brasil, 2023).21 Por sua vez, de acordo com a consultoria Hoper Educação, os cursos a distância possuem mensalidade média de R$ 260,00, ou seja, um estudante de medicina equivale a cerca de 30 estudantes de cursos em EaD.
Vale ressaltar que os bolsistas integrais do Prouni, que cursam medicina em IES privadas, têm direito à bolsa permanência, atualmente fixada no valor de R$400,00, e podem recorrer ao abatimento no FIES quando formados e atuantes na saúde pública, desde que preencham os requisitos definidos pelo programa.
Ademais, o credenciamento de novos cursos de medicina pelo MEC encontra-se sob embargo imposto pela portaria n. 328, de 5 de abril de 2018 (Brasil, 2018a), que suspendeu, pelo período de cinco anos, a autorização de novas vagas e novos cursos, restando às empresas privadas de educação iniciar um movimento em direção aos cursos existentes. Em outras palavras, a escassez de vagas, os cursos destinados às famílias abastadas e o prestígio do curso passaram a chamar a atenção dos quatro grupos privados em uma nova fase de aquisições, a fim de aumentar as receitas, os lucros e, principalmente, garantir a confiança e a rentabilidade acionária dos seus "papéis".
Esta portaria encontra-se em vigor e estende-se às IES públicas e privadas. O MEC justifica a edição do documento como forma de preservar a qualidade do ensino. Ainda assim, a Yduqs conseguiu autorização para a abertura de 50 vagas nos municípios de Castanhal/PA e outras 50 em Quixadá/CE.22 O comunicado ao mercado foi divulgado em 27 de agosto de 2019.
A empresa também ampliou o número de vagas do curso de graduação em medicina ministrado pela Faculdade Estácio de Juazeiro/BA, em operação pelo Programa Mais Médicos,23 conforme comunicado ao mercado publicado em 3 de setembro de 2019. A decisão por meio de nova portaria aumentou o total de 55 para 155 vagas/ano.24
Na Figura 3, é possível observar um foco maior em aquisições nas Regiões Norte e Nordeste, que possuem maior déficit de médicos, em virtude da grande concentração de profissionais nas Regiões Sul e Sudeste. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM), a relação de médicos por mil habitantes no Brasil é de 2,6, semelhante à de países ricos. Entretanto, dada a má distribuição em território nacional, alguns municípios e regiões do país sofrem com a ausência desses profissionais.25
Figura 3
Aquisições de faculdade de medicina entre agosto de 2019 e agosto de 2020.
Fonte: Infográfico publicado no jornal Valor Econômico no dia 4 de setembro de 2020, com dados compilados pela Ondina Investimentos.
Trata-se do curso com maior demanda por vagas e maiores notas de corte para ingresso nas universidades públicas por meio do Sistema Único de Seleção Unificada (Sisu), bem como o que apresenta alta demanda nas instituições privadas, principalmente em razão do prestígio e da valorização salarial da carreira.
Dos grupos estudados, três (Yduqs, Ânima e Ser) fizeram aquisições que envolviam cursos de medicina entre 2019 e 2020. Todavia, vale salientar, conforme já abordado, o surgimento de novo player — a Afya, em 2019. A empresa segue os moldes das empresas brasileiras de educação Vasta e Arco26 (com capital aberto na Nasdaq) e, conforme consta no site institucional da Afya, é resultado "da união da NRE Educacional, maior grupo de faculdades de Medicina do país (criado em 1999), com a MEDCEL, marca de cursos preparatórios para prova de residência médica".27
Os movimentos realizados por essas empresas educacionais têm como cenário a ausência de regulação por parte do MEC, o que se torna um incentivo à concentração do mercado — que, por sua vez, foi favorecida pelo Governo Federal por meio de programas como o Prouni e FIES, este último perdendo o protagonismo nos últimos anos.
A expansão dos cursos a distância e a busca por um nicho de mercado por meio das vagas dos cursos de medicina abrem espaço para o crescimento dos negócios privados na educação superior, apesar da crises econômica, política, social e também sanitária, esta provocada pela COVID-19 a partir de 2020.
REESTRUTURAÇÃO E ADAPTABILIDADE DOS GRANDES GRUPOS EDUCACIONAIS NA PANDEMIA
Em março de 2020, os estabelecimentos educacionais viram-se obrigados a suspender as atividades presenciais temporariamente. A edição de decretos pelos governos estaduais e municipais tinha como objetivo a menor circulação de pessoas e a contenção do contágio, tendo em vista o avanço da pandemia da Covid-19.
A interrupção das atividades, sem previsão de retorno, obrigou as instituições de ensino a se adaptarem a uma nova realidade, a do ensino remoto. Esse modelo pressupõe a transferência das atividades presenciais para o meio digital. Diante desse cenário de imprevisibilidade, os grupos privados de educação tomaram medidas drásticas a fim de evitar o aumento da taxa de evasão, garantir novas matrículas e lidar com o aumento da inadimplência, além de tentar captar novos alunos.
As instituições dos grupos estudados já dispunham de instrumentos para inserir os estudantes no ambiente virtual por meio de plataformas digitais, ensino híbrido e EaD. Ainda assim, todas sofreram o impacto da crise sanitária a julgar pela movimentação dos valores das suas ações na B3 (Figura 4).
Figura 4
Desempenho das empresas Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3), Ser (SEER3) e Ânima (ANIM3) na B3 entre 2018 e 2022.
Fonte: Histórico das cotações das empresas analisadas, disponível no site da B3 na seção Empresas Listadas (B3, s.d.).
Os grupos privados analisados, apesar de demonstrarem sinais de recuperação após uma queda vertiginosa entre os meses de março e abril de 2020, vêm apresentando diversidade no desempenho na B3, decorrente dos movimentos e das estratégias adotadas pelas empresas educacionais no sentido de manter a atratividade perante os investidores institucionais.
O levantamento realizado considera os principais movimentos registrados na B3 e/ou anunciados pelas próprias empresas, como um aceno ao mercado mediante as mudanças decorrentes do cenário pandêmico.
Como é possível observar na Figura 4, todas sofreram redução significativa nos seus papéis, obrigando-as a se reposicionarem no mercado, garantindo assim a confiança dos seus acionistas. A Cogna foi a empresa de educação mais afetada, chegando a acumular perdas de 48% ao longo do primeiro semestre de 2020 (Rizério, 2020; Ryngelblum, 2020). É também a que tem gerado maior desconfiança dos investidores, o que obrigou o grupo a reestruturar seus negócios em educação superior, conforme trecho de matéria publicada no jornal Valor Econômico:
As unidades presenciais serão focadas em cursos "premium", e as graduações com mensalidade mais baixa serão digitais. Nessa reestruturação, haverá fechamento de unidades, renegociação de contratos e revisão de portfólio de cursos. A Cogna, que também deixará de oferecer seu financiamento próprio para 2021, tem 15 cursos presenciais que são considerados prioritários. Entre eles estão medicina, odontologia, medicina veterinária, direito e psicologia. Nesse contexto, a companhia analisa aquisições de ativos classificados como "premium", como instituições que oferecem cursos de medicina. (Koike, 2020)
Segundo o presidente do grupo, a reestruturação descrita começou a ser implementada ainda em 2020 e tinha previsão de conclusão em 2021, como foi demonstrado no evento Cogna Day, realizado em dezembro daquele ano. A nova estrutura da companhia (Figura 5) destaca a atuação da Kroton, que passa a ter como focos o ensino híbrido e digital e o ensino médico, por meio da KrotonMed.
Figura 5
Estrutura Cogna 2021.
Fonte: Cogna (2021).
No entanto, há um ceticismo do mercado com relação a quando essas medidas começariam a surtir efeitos positivos no que tange à rentabilidade das ações da Cogna. As mudanças sinalizadas apontam para uma transformação cultural na gestão, que passaria a ser mais tecnológica e voltada para novos segmentos, como ocorreu a partir do IPO da Vasta na Nasdaq, realizado em julho 2020.
A prioridade das aquisições no segmento de cursos de graduação presencial premium em detrimento dos demais cursos de baixo custo, transformados, na sua maioria, para o formato digital é um indício de que o cunho pedagógico dessas empresas permanece em segundo plano. A prioridade é garantir a valorização dos ativos em detrimento da qualidade do ensino e das perdas de emprego e salário dos docentes desses conglomerados.
A opção pelo formato digital, presente há mais de uma década na educação superior, foi exacerbada na crise sanitária. Por um lado, observa-se a redução da jornada de trabalho para os docentes horistas, uma vez que parte das aulas passa a ser gravada e não há restrição física à quantidade de estudantes por turma para o mesmo docente. Por outro lado, houve demissão em massa dos docentes dos grandes grupos como forma de ajuste e redução dos custos operacionais.28
No caso da Ânima, apesar da queda registrada em meados de março e abril, no auge da pandemia, a empresa apresentou melhor recuperação. O grupo argumenta que o seu bom desempenho se deve às aquisições de faculdades de medicina e às ferramentas tecnológicas desenvolvidas pela empresa. Desde 2017, por exemplo, as faculdades do grupo fazem uso do Ecossistema Ânima de Aprendizagem (E2A), de modo que já havia uma forte inserção dos estudantes no ambiente virtual, sob a forma de ensino híbrido. Entretanto, as mudanças realizadas pela empresa têm impacto direto no corpo docente. Em julho de 2020, o grupo demitiu 150 professores após mudanças na matriz curricular da instituição, como resultado do aumento da oferta a distância (SINPRO MINAS, 2020), gerando insatisfação de entidades sindicais como o Sinpro-MG.29
A Ser Educacional, por sua vez, acenou para o mercado com redução de custos, por meio de renegociação de contratos e redução de pessoal. Houve, porém, incerteza por parte dos investidores sobre a efetividade das medidas adotadas pela empresa; isso porque a redução de custos é temporária, tendo em vista que o retorno das atividades presenciais em 2021 gerou novo aumento dos custos operacionais, tais como os de água, energia elétrica e despesas com manutenção, segurança e limpeza.
A empresa beneficiou-se da medida provisória n. 936, de 1° de abril de 2020, que tratava da redução de jornada e da suspensão de contrato de trabalho durante a pandemia e, entre outras medidas, renegociou contratos de aluguel e contratos de terceiros. Após registrar perdas acumuladas de 44% no primeiro semestre de 2020, o grupo sinalizou para o lançamento de novos cursos de ensino a distância e para a ampliação da carga de aulas on-line nos cursos presenciais para até 40%, exatamente nos moldes propostos pelos MEC.
Por sua vez, a Yduqs adotou outra estratégia ao se posicionar no segmento premium, cujas mensalidades são mais elevadas, garantiu aumento das receitas e maior confiança dos investidores. Observa-se que o movimento em direção aos cursos de medicina, por exemplo, explicita essa tendência, que foi exacerbada com o surgimento da COVID-19.
No campo pedagógico, foi aprovada a lei n. 14.440, de 18 de agosto de 2020, que suspendeu a obrigatoriedade de escolas e universidades cumprirem a quantidade mínima de 200 dias letivos. A lei é oriunda da medida provisória n. 934 de 2020, aprovada pela Câmara dos Deputados. Entretanto, para a educação superior, a carga horária deveria ser cumprida integralmente.
No dia 13 de setembro de 2020, a Ser anunciou um acordo para a compra da Laureate Brasil,30 que detinha as marcas Anhembi Morumbi e Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), duas empresas educacionais tradicionais de São Paulo, conforme anúncio feito ao mercado por meio da B3. Todavia, Yduqs e Ânima também demonstraram interesse na aquisição. As negociações foram finalizadas em novembro de 2020, ficando a Ânima responsável pelos ativos do grupo norte-americano, uma operação avaliada em mais de R$ 4,4 bilhões. Esse fato recente explicita uma nova onda de aquisições, impulsionada pelo cenário de crise sanitária, voltada especialmente para a aquisição de cursos de medicina.
Em setembro de 2020, um novo grupo chamado Vitru, holding educacional associada ao grupo Uniasselvi, abriu capital na Nasdaq. À época, a bolsa norte-americana já abrigava as empresas educacionais brasileiras Arco e Vasta, de educação básica, e a Afya, voltada para cursos de medicina. Em 2021, ocorreu ainda o IPO do grupo Cruzeiro do Sul, que levantou R$ 1,4 bilhão com a abertura de capital na B3. A partir de então, as empresas analisadas têm se dedicado às aquisições e à ampliação dos seus respectivos portfólios, demonstrando assim, apesar da crise econômica ocasionada pela COVID-19, que esses grupos vêm atuando fortemente no mercado educacional brasileiro.
Além das aquisições, há uma tendência à ampliação de cursos digitais, com a disponibilização de plataformas de ensino híbrido. Nesse sentido, há uma expectativa de como a Cogna vai se posicionar principalmente em relação à sua subsidiária Vasta,31 cujo foco é a educação básica. Assim, por meio da plataforma digital, a empresa deve se tornar menos dependente da sua inserção na educação superior. Entre os grupos estudados, a Cogna é aquela com maior capilaridade e inserção na educação básica, concentrando-se, sobretudo, na oferta de sistemas de ensino, materiais didáticos e pacotes de gestão, entre outros serviços, tanto para a educação básica pública como para a privada (Lima, 2022) e configurando, portanto, um amplo campo de pesquisa na temática sobre financeirização da educação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho teve como objetivo analisar os principais movimentos e estratégias dos grupos privados de capital aberto antes e durante a pandemia provocada pela COVID-19. Como demonstrado, trata-se de empresas educacionais que atuam em várias frentes, ampliando assim seus portfólios, com a anuência do Estado brasileiro, que vem flexibilizando as leis educacionais sob a forma de portarias e decretos.
Em diversos momentos, a partir de 2007, verificaram-se movimentos dos grupos privados em direção ao financiamento público, por meio de políticas públicas como o Prouni e o FIES, ambos os programas beneficiando estudantes dos cursos de medicina.
No entanto, o que se observa é o crescente lucro das empresas de capital aberto, que não é acompanhado pelo aumento da qualidade dos cursos oferecidos. Nos grupos Cogna, Yduqs, Ser e Ânima, por se tratar de empresas de capital aberto, não há controle sobre a origem de capital. Nesse modelo, a propriedade do capital é pulverizada e permite a concentração societária de especuladores e de empresas educacionais estrangeiras.
Prova disso é que esses grupos frequentemente estampam matérias de cadernos de negócios, sempre sob a ótica mercadológica. Assim, o mercado de educação superior privado brasileiro transformou-se em um grande balcão de negócios, despertando preocupação dos pesquisadores, professores e sindicatos de professores quanto à garantia de uma educação de qualidade socialmente referenciada.
A educação superior privada lucrativa encontra-se reduzida a termos como fusões, aquisições, abertura de capital, ticket médio, segmento premium e ensino híbrido, cujos movimentos estão em destaque no noticiário jornalístico cotidiano no setor de economia e finanças. O MEC não realiza nenhuma regulação desse mercado, cujo segmento concentra a maior parte das matrículas, instituições e cursos, deixando a atribuição da regulação econômica concorrencial ao CADE, como qualquer outro setor da economia brasileira.
Por fim, em um ambiente de incertezas, a tendência é que as grandes empresas educacionais apresentem bons resultados econômicos e satisfaçam seus principais clientes, que são seus acionistas, tendo em vista o dinamismo na reestruturação e a diversificação dos seus portfólios. As soluções e plataformas tecnológicas, bem como o ensino híbrido, foram exacerbados pela crise sanitária e devem ser a tendência para os próximos anos.
Ademais, a pandemia agravou a precarização do trabalho docente, com as demissões coletivas (G1, 2022), a queda salarial e a redução de jornada de trabalho, que já vinham acontecendo no setor em razão do baixo crescimento econômico e da flexibilização da legislação trabalhista (Miqueletto, 2021).32 Da mesma forma, é possível perceber que os processos de financeirização e concentração de mercado podem ser ainda mais acelerados tanto na educação superior como na educação básica por meio do ensino remoto, híbrido e com foco no nicho de mercado denominado segmento premium, com destaque para os cursos de medicina, não apenas pelo valor elevado de mensalidades como pelo prestígio social e salarial, mas também pelo protagonismo da carreira em meio a eventuais crises sanitárias (Nogueira, 2023).33
1
O Prouni é um programa do MEC criado em 2005, que oferece bolsas de estudos integrais e parciais em IES privadas.
2
Programa do MEC criado em 1999 e destinado ao financiamento da educação superior de estudantes matriculados em IES não gratuitas. O programa vem passando por reformulações desde 2015, reduzindo a sua atratividade.
3
O private equity é um tipo de investimento feito de forma privada, no qual um investidor aporta seu capital diretamente em empresas com potencial de crescimento em médio e longo prazo, com o intuito de lucrar com uma futura venda. Esse tipo de aplicação, segundo a Consultoria Suno, pode ser realizada diretamente por empresas, instituições, fundos de investimento ou até mesmo investidores individuais. Nesse modelo de aplicação financeira, as empresas recebem um aporte de capital privado para financiar suas operações e os investidores que realizam esse tipo de aporte costumam optar por negócios que tem grande possibilidade de crescimento. Disponível em: https://www.suno.com.br/artigos/private-equity/. Acesso em: 10 jun. 2023.
4
De acordo com Zwan (2014), o shareholder value foi inicialmente concebido como uma espécie de "teoria" da performance corporativa, segundo a qual a maximização do valor acionário teria como premissa fundamental a ideia de que os ativos residuais da empresa pertencem ao acionista, uma vez que este não possui garantia contratual de retorno do investimento realizado.
5
Estes conglomerados derivam das fusões e aquisições decorrentes da rápida expansão dos grupos educacionais privados a partir da abertura de capital e da atuação de investidores institucionais. Para melhor compreensão sobre os conglomerados educacionais, ver Carvalho (2013).
6
O termo S.A. está relacionado às Sociedades Anônimas, isto é, um tipo de sociedade empresarial dividida por ação. O tema é regulamentado pela lei n. 6.404/76 (também conhecida como Lei das Sociedades Anônimas).
7
A Nasdaq é uma bolsa de valores americana criada em 1971, especializada em empresas do setor de tecnologia.
8
Um investidor institucional é uma entidade ou empresa que administra o capital de terceiros — que, por sua vez, podem ser pessoas ou outras empresas. São exemplos de investidores institucionais: bancos, corretoras, family offices (serviço privado de consultoria em gerenciamento de patrimônio para clientes ricos), fundos de pensão, seguradoras, sociedades gestoras de fundos de investimentos etc. Ver a este respeito: https://warren.com.br/magazine/o-que-e-um-investidor-institucional/#:~:text=Um%20investidor%20institucional%20nada%20mais%20%C3%A9%20do%20que,ou%20o%20investimento%20em%20grandes%20projetos%20de%20infraestrutura. Acesso em: 08 aug. 2023.
9
Termo utilizado pelas empresas e consultorias educacionais para se referir aos grupos privados atuantes em determinado segmento. No caso da educação superior privada, os principais players, ou jogadores, são Cogna, Yduqs, Ser Educacional e Ânima.
10
O CADE é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Justiça, cuja principal função é estimular a livre concorrência. Trata-se do órgão responsável por combater a formação de cartéis e analisar fusões e aquisições de empresas. Tem por objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico, atuando na sua prevenção e na repressão.
11
O segmento premium está relacionado à oferta de cursos com ticket médio (mensalidades) mais elevados, que representam, portanto, maior receita para as empresas educacionais.
12
Entre as marcas do grupo estão as editoras Ática, Saraiva, Scipione e Atual, de modo que a Cogna passa a atuar no mercado de livros didáticos, tendo acesso privilegiado aos recursos provenientes do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) do Governo Federal.
13
Holding é uma empresa que possui como atividade principal a participação acionária majoritária em uma ou mais empresas. Trata-se de uma empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e que detém o controle de sua administração e políticas empresariais.
14
Em 2021, as operações da Saber passaram para o controle da Eleva Educação. Desse modo, a Cogna deixou de ter em seu portfólio unidades de educação básica, dedicando-se à oferta de plataformas e sistemas de ensino.
15
A empresa surgiu do Sistema Ari de Sá, com sede em Fortaleza, no estado do Ceará, e optou por abrir o capital no exterior na Nasdaq.
16
Instituição de ensino superior e pós-graduação especializada na oferta de cursos voltados para o mercado financeiro e econômico.
17
Laureate International Universities (LIU) é uma rede americana de estabelecimentos com fins lucrativos de educação superior presente em vários países, sobretudo na América Latina, e no Brasil desde 2005.
18
Ver, a este respeito, Bielschowsky (2018).
19
A marca Afya surgiu em 2019, com a fusão entre os grupos NRE Educacional, especializado na oferta de cursos de medicina, e Medcel, empresa voltada para cursos preparatórios para residência médica, especializações e atualizações. A nova empresa autodenomina-se como "o maior ecossistema de educação e healthtechs do Brasil" (Afya, 2022, grifo nosso) e afirma "combinar educação médica de qualidade com uso intensivo de tecnologia em todas as fases da formação do médico" (Afya, 2022, grifo nosso).
20
Ver a respeito: https://exame.com/invest/mercados/cogna-anuncia-krotonmed-e-entra-no-rentavel-ramo-de-cursos-de-medicina/. Acesso em: 30 jun. 2023.
21
De acordo com o site Escolas Médicas no Brasil, as mensalidades dos cursos de medicina variam entre R$5.000,00 e R$12.000,00. Ver a respeito: https://www.escolasmedicas.com.br/mensalidades.php. Acesso em: 30 jun. 2023.
22
Ver portaria n. 395, de 26 de agosto de 2019, e portaria n. 400, de 26 de agosto de 2019.
23
Programa lançado pelo Governo Federal em 2013, com o objetivo de suprir a carência de médicos no interior do país e nas periferias das grandes cidades brasileiras.
24
Ver, a este respeito, a portaria n. 406, de 2 de setembro de 2019.
25
Ver, a este respeito, o estudo Demografia Médica no Brasil (Scheffer et al., 2023), realizado pelo CFM. Disponível em: https://amb.org.br/noticias/lancada-a-demografia-medica-no-brasil-2023/. Acesso em: 30 jun. 2023.
26
O Grupo Ari de Sá oferece conteúdo, tecnologia e serviços para mais de 5.400 escolas em todo o país, da educação infantil ao ensino médio, de acordo com informações disponibilizadas no site institucional da empresa.
27
Ver a este respeito: https://www.afya.com.br/sobre/quem-somos. Acesso em: 30 jun. 2023.
28
Ver a este respeito matéria do G1 de 15 de julho de 2022 sobre a demissão em massa de professores universitários, a qual exemplifica o caso da universidade sem fins lucrativos Uninove, que é a 6ª maior IES em quantidade de estudantes (Tabela 1).
29
Ver a este respeito: https://www.sinprominas.org.br/orientacoes-aos-professores-demitidos-pelo-grupo-anima/. Acesso em: 20 jul. 2022.
30
Laureate International Universities (LIU) é uma rede global de instituições acadêmicas privadas, criada em 1998 e sediada em Baltimore, Maryland, nos Estados Unidos.
31
Sobre os movimentos da empresa Vasta, ver a respeito Lima (2022).
32
Ver sobre o tema: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/11/17/reforma-trabalhista-completa-4-anos-sem-conseguir-estimular-a-criacao-de-empregos.htm. Acesso em: 10 nov. 2022.
33
Em 5 de maio de 2023, a OMS anunciou uma alteração no status da COVID-19, que deixou de ser classificada como emergência de saúde pública de interesse internacional (https://jornal.unesp.br/2023/05/09/fim-da-emergencia-de-saude-publica-para-a-covid-19-decretado-pela-oms-nao-implica-termino-da-pandemia-alerta-pesquisadora-da-unesp/).
Financiamento:
Apoio financeiro recebido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, por meio dos recursos próprios.
REFERÊNCIAS
ADRIÃO
Theresa Maria de Freita
GUARANHA GARCIA
Teise de Oliveira
BORGHI
Raquel Fontes
BERTAGNA
Regiane Helena
PAIVA
Gustavo Bottura
XIMENES
Salomão Barros
Grupos empresariais na educação básica pública brasileira: limites à efetivação do direito à educação
Educação & Sociedade
37
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113
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2016
https://doi.org/10.1590/ES0101-73302016157605
ADRIÃO, Theresa Maria de Freita; GUARANHA GARCIA, Teise de Oliveira; BORGHI, Raquel Fontes; BERTAGNA, Regiane Helena; PAIVA, Gustavo Bottura; XIMENES, Salomão Barros. Grupos empresariais na educação básica pública brasileira: limites à efetivação do direito à educação. Educação & Sociedade, v. 37, n. 134, p. 113-131, 2016. https://doi.org/10.1590/ES0101-73302016157605
AFYA
Quem somos
2022
Disponível em: https://www.afya.com.br/sobre/quem-somos
Acesso em: 20 jun. 2023
AFYA. Quem somos. 2022. Disponível em: https://www.afya.com.br/sobre/quem-somos. Acesso em: 20 jun. 2023.
ÂNIMA EDUCAÇÃO
Resultados Trimestrais
2021
Disponível em: https://ri.animaeducacao.com.br/
Acesso em: 18 ago. 2021
ÂNIMA EDUCAÇÃO. Resultados Trimestrais. 2021. Disponível em: https://ri.animaeducacao.com.br/. Acesso em: 18 ago. 2021
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MANTENEDORAS DE ENSINO SUPERIOR (ABMES)
Com aumento da inadimplência e perda de alunos, universidades devem ter nova onda de fusões e aquisições
2020
Disponível em: https://abmes.org.br/noticias/detalhe/3804/com-aumento-da-inadimplencia-e-perda-de-alunos-universidades-devem-ter-nova-onda-de-fusoes-e-aquisicoes
Acesso em: 10 set. 2020
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE MANTENEDORAS DE ENSINO SUPERIOR (ABMES). Com aumento da inadimplência e perda de alunos, universidades devem ter nova onda de fusões e aquisições. 2020. Disponível em: https://abmes.org.br/noticias/detalhe/3804/com-aumento-da-inadimplencia-e-perda-de-alunos-universidades-devem-ter-nova-onda-de-fusoes-e-aquisicoes. Acesso em: 10 set. 2020.
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Disponível em at: https://www.b3.com.br/pt_br/produtos-e-servicos/negociacao/renda-variavel/empresas-listadas.htm?codigo=23248
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1
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Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2207.htm
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BRASIL
Decreto n. 2.306, de 19 de agosto de 1997b. Regulamenta, para o Sistema Federal de Ensino, as disposições contidas no art. 10 da Medida Provisória n. 1.477-39, de 8 de agosto de 1997, e nos arts. 16, 19, 20, 45, 46 e § 1°, 52, parágrafo único, 54 e 88 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e dá outras providências
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2306.htm
Acesso em: 20 set. 2020
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Decreto n. 9.057, de 25 de maio de 2017a. Regulamenta o art. 80 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/d9057.htm
Acesso em: 20 set. 2020
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Decreto n. 9.235, de 15 de dezembro de 2017b. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino
Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-9-235-de-15-de-dezembro-de-2017-1101286-1101286
Acesso em: 20 set. 2020
BRASIL. Decreto n. 9.235, de 15 de dezembro de 2017b. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-9-235-de-15-de-dezembro-de-2017-1101286-1101286. Acesso em: 20 set. 2020.
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Portaria n. 328, de 05 de abril de 2018a. Dispõe sobre a suspensão do protocolo de pedidos de aumento de vagas e de novos editais de chamamento público para autorização de cursos de graduação em Medicina e institui o Grupo de Trabalho para análise e proposição acerca da reorientação da formação médica
Disponível em: https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/2427/portaria-mec-n-328
Acesso em: 20 set. 2020
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Portaria n. 1.428, de 28 de dezembro de 2018b. Dispõe sobre a oferta, por Instituições de Educação Superior - IES, de disciplinas na modalidade a distância em cursos de graduação presencial
Disponível em: https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/2669/portaria-mec-n-1.428
Acesso em: 20 set. 2020
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Portaria n. 2.117, de 6 de dezembro de 2019. Dispõe sobre a oferta de carga horária na modalidade de Ensino a Distância - EaD em cursos de graduação presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior - IES pertencentes ao Sistema Federal de Ensino
Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-2.117-de-6-de-dezembro-de-2019-232670913
Acesso em: 20 set. 2020
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Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018c. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
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Acesso em: 20 set. 2020
BRASIL. Resolução n. 3, de 21 de novembro de 2018c. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN32018.pdf. Acesso em: 20 set. 2020.
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2002
177p.
Dissertação (Mestrado)
Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia
Campinas
2002. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1592452
Acesso em: 05 jul. 2023
CARVALHO, Cristina Helena Almeida de. Reforma universitária e os mecanismos de incentivo a expansão do ensino superior privado no Brasil (1964-1984). 2002. 177p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia, Campinas, 2002. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1592452. Acesso em: 05 jul. 2023.
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Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782013000300013&script=sci_arttext
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Capital e poder a serviço da globalização: os oligopólios da educação superior privada no Brasil
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Valores das mensalidades dos cursos de medicina
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Cogna anuncia KrotonMed e entra no rentável ramo dos cursos de medicina
Disponível em: https://exame.com/invest/mercados/cogna-anuncia-krotonmed-e-entra-no-rentavel-ramo-de-cursos-de-medicina/
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EXAME INVEST. Cogna anuncia KrotonMed e entra no rentável ramo dos cursos de medicina. Disponível em: https://exame.com/invest/mercados/cogna-anuncia-krotonmed-e-entra-no-rentavel-ramo-de-cursos-de-medicina/. Acesso em: 30 jun. 2023.
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Aluno de medicina vale R$ 1,4 milhão
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FALCÃO, Mariana. Aluno de medicina vale R$ 1,4 milhão. Valor Econômico, 04 de set. 2020. Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/09/04/aluno-de-medicina-vale-r-14-milhao.ghtml. Acesso em: 10 set. 2021.
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Aposta em ensino a distância gera demissão em massa de professores universitários
2022
Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/07/15/aposta-em-ensino-a-distancia-gera-demissao-em-massa-de-professores-universitarios.ghtml
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G1. Aposta em ensino a distância gera demissão em massa de professores universitários. 2022. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/07/15/aposta-em-ensino-a-distancia-gera-demissao-em-massa-de-professores-universitarios.ghtml. Acesso em: 30 jun. 2023.
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Grupo Afya, de ensino superior de medicina, levanta R$ 1 bi na Nasdaq
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Disponível em: https://www.terra.com.br/economia/grupo-afya-de-ensino-superior-de-medicina-levanta-r-1-bi-na-nasdaq,0f4c3b2ba189e181befc09e31fc76ff973p6zi42.html
Acesso em: 20 ago. 2020
GUIMARÃES, Fernanda. SCARAMUZZO, Mônica. Grupo Afya, de ensino superior de medicina, levanta R$ 1 bi na Nasdaq. Uol Economia, 20 de jul. 2019. Disponível em: https://www.terra.com.br/economia/grupo-afya-de-ensino-superior-de-medicina-levanta-r-1-bi-na-nasdaq,0f4c3b2ba189e181befc09e31fc76ff973p6zi42.html. Acesso em: 20 ago. 2020.
HOPER CONSULTORIA
Os desafios das IES no pós-COVID: uso da EaD como fator de inovação, diversificação de produtos, receitas complementares e otimização de custos
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Disponível em: https://www.hoper.com.br/webinar/88
Acesso em: 20 set. 2020
HOPER CONSULTORIA. Os desafios das IES no pós-COVID: uso da EaD como fator de inovação, diversificação de produtos, receitas complementares e otimização de custos. 2020. Disponível em: https://www.hoper.com.br/webinar/88. Acesso em: 20 set. 2020.
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PIB cai 9,7% no 2° trimestre de 2020
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Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/28720-pib-tem-queda-recorde-de-9-7-no-2-trimestre-auge-do-isolamento-social
Acesso em: 02 set. 2020
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INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE)
PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 13,3% e taxa de subutilização é de 29,1% no trimestre encerrado em junho de 2020
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Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28478-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-13-3-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-29-1-no-trimestre-encerrado-em-junho-de-2020
Acesso em: 30 jun. 2023
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 13,3% e taxa de subutilização é de 29,1% no trimestre encerrado em junho de 2020. 2020b. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28478-pnad-continua-taxa-de-desocupacao-e-de-13-3-e-taxa-de-subutilizacao-e-de-29-1-no-trimestre-encerrado-em-junho-de-2020. Acesso em: 30 jun. 2023.
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Resumo técnico do Censo da Educação Superior 2020 [recurso eletrônico]
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Acesso em: 30 jun. 2023
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INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP)
Resumo técnico do Censo da Educação Superior 2021 [recurso eletrônico]
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Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados
Acesso em: 30 jun. 2023
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Resumo técnico do Censo da Educação Superior 2021 [recurso eletrônico]. Brasília: Inep, 2023. 115 p. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-da-educacao-superior/resultados. Acesso em: 30 jun. 2023.
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Yduqs fecha compra da Adtalem por R$ 2 bi
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Estácio cria holding Yduqs e abre novas frentes de negócios
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Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2019/07/11/estacio-cria-holding-yduqs-e-abre-novas-frentes-de-negocios.ghtml
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Cogna vai reestruturar negócio de ensino superior
Valor Econômico
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KOIKE, Beth. Cogna vai reestruturar negócio de ensino superior. Valor Econômico, 21 de ago. 2020. Disponível em: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2020/08/21/cogna-vai-reestruturar-negocio-de-ensino-superior.ghtml. Acesso em: 21 ago. 2020.
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Financeirização na Educação Básica: um estudo sobre a Vasta Educação. 2022
111 f. Dissertação (Mestrado em Educação)
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LIMA, Raimundo da Silva. Financeirização na Educação Básica: um estudo sobre a Vasta Educação. 2022. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
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Reforma trabalhista completa 4 anos sem conseguir estimular a criação de empregos
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MIQUELETTO, Maria Isabel. Reforma trabalhista completa 4 anos sem conseguir estimular a criação de empregos. Uol Economia, 17 de novembro de 2021. Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/11/17/reforma-trabalhista-completa-4-anos-sem-conseguir-estimular-a-criacao-de-empregos.htm. Acesso em: 30 jun. 2023.
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Fim da emergência de saúde pública para a COVID-19 decretado pela OMS não implica término da pandemia, alerta pesquisadora da Unesp
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Acesso em: 30 jun. 2023
NOGUEIRA, Pablo. Fim da emergência de saúde pública para a COVID-19 decretado pela OMS não implica término da pandemia, alerta pesquisadora da Unesp. Jornal da Unesp, 9 de maio de 2023. Disponível em: https://jornal.unesp.br/2023/05/09/fim-da-emergencia-de-saude-publica-para-a-covid-19-decretado-pela-oms-nao-implica-termino-da-pandemia-alerta-pesquisadora-da-unesp/. Acesso em: 30 jun. 2023.
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ZWAN
Natascha van der
Making sense of financialization
Socio-Economic Review
12
1
99
129
2014
https://doi.org/10.1093/ser/mwt020
ZWAN, Natascha van der. Making sense of financialization. Socio-Economic Review, v. 12, n. 1, p. 99-129, 2014. https://doi.org/10.1093/ser/mwt020
10.1590/S1413-24782024290092
Article
Strategies and movements of large publicly held higher education groups between 2007 and 2021
0000-0003-3667-3904
Carvalho
Cristina Helena Almeida de
Writing – Original Draft
Writing – Review & Editing
Methodology
Formal Analysis
Data Curation
Conceptualization
Investigation
I
CRISTINA HELENA ALMEIDA DE CARVALHO has a doctorate in Economy from the Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). She is an associate professor III at the Faculty of Education of the Universidade de Brasília (UnB).
0000-0001-5033-4162
Lima
Raimundo da Silva
Writing – Original Draft
Writing – Review & Editing
Methodology
Formal Analysis
Data Curation
Conceptualization
Investigation
II
RAIMUNDO DA SILVA LIMA has a master's degree in Education from the Universidade de Basília (UnB). He is a professor at the Public Education Network of the Distrito Federal (SEEDF).
I
Brasília
DF
Brazil
cristina.helena.carvalho@gmail.com
Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brazil. Email: cristina.helena.carvalho@gmail.com
II
Brasília
DF
Brazil
raimundolima11@gmail.com
Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Brasília, DF, Brazil. Email: raimundolima11@gmail.com
Conflicts of interest:
The authors declare they don't have any commercial or associative interest that represents conflict of interests in relation to the manuscript.
ABSTRACT
The objective of the article is to analyze the strategies and movements of private higher education groups publicly traded on the Brazilian stock exchange (B3) from 2007 until the COVID-19 pandemic. The investigation focuses on the groups Cogna, Yduqs, Ser Educacional and Ânima, with data taken from Hoper Consultoria and Instituto SEMESP, in addition to mapping the movements recorded on B3 and related news. It is concluded that, during the pandemic, these companies obtained good economic results, therefore satisfying their shareholders, in view of the dynamism in the restructuring and diversification of portfolios. Hybrid learning should be the trend for the next few years. However, the precariousness of teaching work has worsened, as did market financialization and concentration—characteristics of the four groups analyzed, which can be further accelerated both in higher education and in basic education through e-learning, besides the focus on niche markets, especially medical courses.
Keywords:
For Profit Private Higher Education
E-learning
Financialization and Market Concentration
COVID-19
INTRODUCTION
In mid-March 2020, with the declaration by the World Health Organization (WHO) of the COVID-19 pandemic stage caused by the new coronavirus, public authorities began to implement social distancing measures to contain the spread of the disease. In this context, in Brazil and around the world, face-to-face teaching activities were suspended, with the temporary closure of schools, colleges, and universities. The imposition of restrictions on the operation of public and private educational establishments by governors and mayors resulted in a series of resignations, termination of internship contracts, and a reduction in income for those affected by the reduction in economic activity resulting from the health crisis.
The Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE, 2020a; 2020b) reported that the country's gross domestic product (PIB) declined by a historic 9.7% in the second quarter of 2020. This occurred concurrently with the peak of the pandemic, as the decline in the first quarter was 2.5%. Additionally, unemployment rates increased during this period. According to the Continuous National Household Sample Survey (PNAD), 13.3% of individuals with ages between 18 and 65 were unemployed during the second quarter of that year.
In this crisis scenario, the education sector did not emerge unscathed, registering significant losses. Among the consequences of the pandemic are a reduction in new enrollments and an increase in defaults, according to the Union of Higher Education Institutions in the State of São Paulo (Instituto SEMESP) and the Brazilian Association of Higher Education Institutions (ABMES, 2020). Educational companies had, therefore, to reinvent themselves during the crisis, although some of them already had numerous technological tools to facilitate online work.
In Brazil, private higher education institutions (IES) accounted for 77.5% of enrollments in 2020 and 76.9% in 2021. This represents a slight decline of 0.6 percentage points between the two periods, as indicated by the data from the Higher Education Censuses of those years (INEP, 2022; 2023).
In 2018, approximately half of all enrollments were concentrated in only 12 private for-profit groups (Hoper Consultoria, 2020). This article focuses on the analysis of four of these entities: Cogna, Yduqs, Ser Educacional, and Ânima Educação. These four entities share the commonality of being listed on the Brazilian stock exchange (used to be BM&F Bovespa, now B3).
This is a dynamic segment with significant potential for adaptation and diversification of activities. Since 2007, educational companies have experienced accelerated growth, benefiting from federal policies designed to increase access to higher education. These include the University for All Program (Prouni)1 and the Student Financing Fund (FIES),2 as well as more flexible educational legislation, especially those related to distance education (EaD).
This research is of a documental and bibliographical nature, involving the collection and analysis of quantitative data and the use of descriptive statistics. The data were obtained from KPMG's annual mergers and acquisitions reports and the websites of Hoper Consultoria and Instituto Semesp, from the Higher Education Census of the National Institute for Studies and Research Anísio Teixeira (Inep), from the websites of the educational groups, as well as the economics sections of the main Brazilian newspapers and the relevant facts sections of the companies listed on B3.
The text is divided into three sections, in addition to the introduction and considerations. The initial section offers a concise overview of the evolution of Brazilian educational companies, which have witnessed a remarkable expansion over the past few decades. This growth can be attributed to the process of financialization and market concentration.
The second section analyzes the strategies employed and the actions taken by the private groups under consideration between 2017 and 2019. In 2017, the new regulatory framework for distance education was established, comprising decrees and ordinances that expanded the possibility of offering the modality by making the workload more flexible and creating new exclusively online institutions, new vacancies, and centers, among other changes. In 2018, the Ministry of Education and Culture (MEC) published decree n. 328 (Brasil. 2018a), which prohibited the opening of new medical courses and the creation of new vacancies for five years.
Finally, this study investigates the strategies and movements of these groups during the period corresponding to the health crisis caused by the 2019 new coronavirus (COVID-19) pandemic, specifically between 2020 and 2021.
A BRIEF HISTORY OF MARKET FINANCIALIZATION AND CONCENTRATION IN THE PRIVATE HIGHER EDUCATION SECTOR
In recent years, there has been a notable increase in the number of for-profit IES, a trend linked to the financialization and consolidation of the market. This phenomenon has been extensively studied by various researchers, including Chaves (2010), Carvalho (2013; 2017), Adrião et al. (2016), Cruz and Paula (2018), and Bielschowsky (2020). This brief introduction made, it will be demonstrated how these groups have benefited themselves from foreign investment, through going public and private equity3 funds, as well as from access to national capital, with government incentives and access to public funds. These factors have ensured the growing expansion of educational companies, even in periods of economic and social crises.
Financialization is understood as a set of structural changes in the finances of not only central economies but also emerging countries such as Brazil. Zwan (2014) proposes that the phenomenon can be classified into three distinct approaches: i. financialization as a new accumulation regime, ii. the shareholder value4 approach, which prioritizes shareholder remuneration, and iii. day-to-day financialization, which is generally associated with credit capacity and household indebtedness.
This research employs the second theoretical perspective, namely the financialization of publicly traded educational companies. These entities are primarily focused on shareholder remuneration, either in the form of dividend distribution or through share appreciation.
Consequently, publicly traded educational companies were able to expand their activities through the financialization of the educational market, which occurred primarily with the involvement of investment funds and the process of going public on the stock exchange (Carvalho, 2013). These characteristics led to a process of concentrating enrollments in a few private groups, which subsequently became educational conglomerates.5
Consequently, the private higher education sector has undergone a significant transformation, as evidenced by Bielschowsky (2020). The author posits that these changes are attributable to three factors: "increasing concentration of enrollments in a few business groups in the education sector; growth in enrollment in private for-profit IES; and the higher percentage of distance learning students" (p. 246, translated by us).
The initial expansion of the private sector began during the military regime, with the introduction of incentives for private institutions in the wake of the 1968 University Reform (Carvalho, 2002). The legal framework established in the 1988 Magna Carta concealed the growth of large private commercial establishments, which were subsequently amalgamated and transformed into non-profit universities.
The regulation of for-profit educational establishments was only established with the enactment of the Education Guidelines and Bases Law in 1996 and the issuance of decrees n. 2,207 on April 15, 1997, and n. 2,306 on August 19, 1997 (Brasil, 1997a; 1997b), by then president Fernando Henrique Cardoso. These instruments delineated the criteria for distinguishing between non-profit institutions and educational companies. As a result, "for those that took on the legal configuration of for-profit institutions, the prohibition on levying taxes on income, assets, and services would fall by the wayside, as would access to public funds" (Carvalho, 2013, p. 2, translated by us).
Furthermore, Carvalho (2013) posits that the aforementioned legislation made explicit the hidden existence of a process of "commodification of higher education". This concept has also been diagnosed in works by Silva Júnior and Sguissardi (2000), Sguissardi (2008), and Oliveira (2009). It can be understood as the "transformation of education into a commodity".
According to Carvalho (2013), Cunha (2004) asserts that educational legislation has been notably permissive towards private institutions, either due to its determinations or, more significantly, its "omissions". Chaves (2010) additionally highlights the array of federal policies that were directed toward the private sector.
The liberalization and deregulation of this sector, with the relaxation of the rules for opening courses and new institutions, tax exemptions, scholarships for needy students through the Educational Credit Program, now transformed into the Higher Education Student Financing Fund (FIES), low-interest financial loans from official banking institutions such as the National Bank for Economic and Social Development (BNDES), PROUNI, among other forms of stimulus, have contributed decisively to the expansion of the commercialization of higher education (p. 490, translated by us)
The emergence of higher education conglomerates in the country is the result of the capitalist process in which the Brazilian economy is inserted due to globalization, as pointed out by Carvalho (2013) and Cruz and Paula (2018), concerning the policies implemented by the governments of Fernando Henrique Cardoso (1994–2002) and Luís Inácio Lula da Silva (2003–2010).
Legislative changes and federal funding policies aimed at the private sector have made it possible to significantly increase enrollments in for-profit colleges. A historic milestone was reached in 2007 when four education companies went public on the Brazilian stock exchange. Universidade Anhanguera, Universidade Estácio de Sá, Faculdade Pitágoras, and Sistema COC de Educação e Comunicação, which operate in basic and higher education and were the forerunners of the IPO movement, were transformed into joint-stock companies, which in turn changed their names: Anhanguera Educacional Participações S.A., Estácio Participações S.A., Kroton Educacional S.A. and Sistema Educacional Brasileiro S.A. (SEB).6 A second phase of initial public offerings (IPOs) took place in 2013, this time with the emergence of two new companies: Ser Educacional and Ânima Educação. In 2019, Afya's IPO on the National Association of Securities Dealers Automated Quotations (Nasdaq)7 stock exchange was announced, and, in 2021, Cruzeiro do Sul began trading its shares on B3.
In addition to IPOs, the process of financialization of these companies took place through private equity funds. Carvalho (2013) warns about the emergence of this new model of educational companies:
[These two financial instruments—private equity and going public—establish management's commitment to the interests of shareholders/shareholders. This means that the company's objectives transcend the maximization of profit, since they are subordinated to the maximization of shareholder value on the capital market. (p. 772, translated by us)
This understanding is based on the study of financialization at the corporate level, that is, by examining the movements and strategies of private institutions to guarantee the maximization of profits and shareholder remuneration, the shareholder value approach is identified, in other words, as a corporate ethos that guides the company's actions with the main objective of guaranteeing the financial return of institutional investors.8
Since the IPOs registered in 2007 and 2013, a series of mergers and acquisitions have taken place. Initially, small institutions were acquired. However, in 2014, two large groups at the time — Anhanguera and Kroton (formerly Pitágoras) — merged, creating the world's largest private higher education group and, at the same time, inaugurating the second phase of market concentration with mergers between medium and large companies. The concentration of enrollments in the segment up to 2018, according to data from Hoper Consultoria (2020), can be seen in the Table 1, highlighting four publicly traded companies whose history and performance will be explored in more detail throughout this paper.
Table 1
Largest private higher education groups – 2018.
IES (consolidator groups)
Enrollment (Face-to-Face + EaD)
Market share
1
Kroton (Cogna in 2019)
815.332
12,90%
2
UNIP
459.595
7,20%
3
Estácio (Yduqs in 2019)
441.600
7,00%
4
Laureate
280.000
4,40%
5
Cruzeiro do Sul
210.101
3,30%
6
Uninove
151.903
2,40%
7
Ser Educacional
141.596
2,20%
8
Unicesumar
132.899
2,10%
9
Anima
95.944
1,40%
10
Ilumno
53.694
0,80%
11
Adtalem (Yduqs in 2019)
52.822
0,80%
12
Grupo Tiradentes
45.328
0,70%
Total (12 groups)
2.880.814
45,40%
Other IES
3.459.210
54,60%
Total Private Sector 2018
6.340.024
100,00%
Source: Infographic by Hoper Consultoria (2020), with adaptations.
IES: higher education institutions; EaD: distance education; UNIP: Universidade Paulista.
In the Table 1, it is possible to observe that these 12 groups held almost half of the private higher education enrollments in 2018, which characterizes the process of market concentration (Carvalho, 2017). They generally use aggressive instruments to attract students, such as attractive tuition fees, the promise of easy access to the labor market, self-financing, hybrid or EaD modalities, and the attractiveness of technological packages, among others. These are very dynamic groups that, with the indulgence of the MEC, have been active in Brazilian higher education.
The concentration of the educational market has led to the inclusion of new players,9 the search for new "products" and changes in course offerings, especially through digital means, elements that have become more pronounced during the health crisis.
THE MARKET DIVERSIFICATION OF THE LARGEST PUBLICLY TRADED PRIVATE GROUPS
Between 2017 and 2019, it is possible to identify the movement towards the expansion and diversification of the portfolio, that is, the search for diversification of the "basket" of products and services of the large private higher education groups. During this period, the merger between Kroton and Estácio was vetoed by the Administrative Council for Economic Defense (CADE, 2016)10 in 2017, and the rules for offering distance learning courses in basic and higher education were relaxed. There was also a venture into other segments, such as the purchase of basic education schools and the acquisition of universities with places in the so-called premium segment.
It should be added that diversification is an essential characteristic of these groups. Currently, the main private higher education companies offer not only undergraduate and postgraduate courses but also teaching materials for basic education, learning platforms for public and private networks, and consulting and management services.
Adrião et al. (2016) discuss the entry of private higher education groups into basic education and the threat this movement poses to the right to education. Chaves (2010) draws attention to an "uncontrolled expansion" that she calls the "denationalization of education" (p. 494, translated by us). Bielschowsky (2020) warns of the growth of distance learning courses without any instruments to guarantee the quality of teaching.
In June 2017, when it rejected the merger of the Estácio and Kroton groups, CADE considered that the operation would lead to a high concentration in the market and, consequently, make competition in the segment impossible. Since then, both companies have been working to ensure growth and increase profits by diversifying their activities and businesses, as reported in the main press, mostly in the economic and financial sections, and in documents published on the B3 website as "relevant facts". However, while Kroton sought to expand its activities in basic education by acquiring schools, Estácio sought to consolidate itself in the premium segment11 of higher education.
In the same period, Ser Educacional and the Ânima Group also began to look for new ways to expand their market share, mainly through acquisitions that would allow them to grow on a large scale.
The following chart shows the current composition of these companies, according to information from their institutional websites (Chart 1).
Chart 1
Composition of companies by private group and number of enrollments – 2021.
Institutions that make up the group*
Students - 2019 (approx.)
Students - 2020 (approx.)
Students - 2021 (approx.)
Cogna (Kroton)
Anhanguera, Fama, LFG, Pitágoras, Unic, Uniderp, Unime, Unopar
888 thousand
818 thousand
861 thousand
Yduqs (Estácio)
Estácio, UniToledo, Ibmec, Damásio Educacional, Clio Damásio, SJT, Facid, UniFanor, UniFBV, UniRuy, Faculdade Martha Falcão, UniFavip, UniMetrocamp, Facimp, Faci, FAP, FSP, FAPAN, UNIMETA and UNIJIPA
570 thousand
763 thousand
1,244 thousand
Ser Educacional
UNAMA, UNINASSAU, UNINABUCI, UNG, UNIVERITAS, UNINORTE
155.2 thousand
191 thousand
223 thousand
Anima
UNA, UNISOCIESC, SÃO JUDAS, UNIBH, AGES, UNICURITIBA, UNISUL, FASEH, UNIFG, INSPIRALI, HSM, HSMu, EBRADI, LE CORDON BLEU, SINGULARITYu BRAZIL.
145 thousand
110 thousand
321 thousand
Sources: Institutional websites of the Kroton (Cogna, 2019a), Yduqs (2020), Ser Educacional (2020) and Ânima (2021) groups. Own elaboration.
*
In addition to colleges, universities and university centers, these groups can include schools, teaching and management platforms, publishing and language courses, intending to diversify their portfolios.
As can be observed, the analyzed companies show different behaviors in terms of the number of students, mainly influenced by the increase in the offer of digital and hybrid education and the expansion of mergers and acquisitions. Cogna (formerly Kroton) and Ânima show a reduction in the number of students, in 2020, by 8 and 24% respectively, with a recovery from 2021 onwards. Ser Educacional, Ânima, and Estácio (formerly Yduqs), on the other hand, showed a trend of enrollment growth over the period. The Ser Educacional group increased its enrollment by 44%. The Ânima and Yduqs groups had a significant increase of 121 and 118%, respectively, in three years.
In 2018, Kroton acquired Somos Educação,12 consolidating the group's diversification strategy. Since then, basic education has accounted for almost a third of the company's net sales. It was the company's second step into the basic education segment, the first being the creation of the holding company13 Saber (Koike, 2019a), focused on the acquisition and management of schools.14
As of 2019, the company was renamed Cogna Educação (Figure 1). The Kroton brand remained in the higher education segment, with face-to-face and distance learning undergraduate courses. Platos, on the other hand, focuses on providing educational services to other IES, mainly in the implementation of distance learning, while Saber, Somos, and Vasta focus on basic education.
Figure 1
New COGNA design – 2019.
Source: Cogna (2019b).
Vasta Educação went public on the Nasdaq, the world's second largest stock exchange after the New York Stock Exchange, following a similar path to Brazilian education companies Arco Educação,15 and Afya Group, which went public on the U.S. stock exchange in 2018 and 2019, respectively.
Estácio, in turn, created the holding company Yduqs (Koike, 2019c), marking a new phase for the former Estácio Participações, which aims to enter new segments, among them the premium segment, which includes medical courses, preparation for competitive exams, and postgraduate courses, among others. The group's largest acquisition in this market niche took place in 2019, with the purchase of Adtalem Brasil (Koike, 2019b), which meant the incorporation of the Ibmec brand,16 identified by Consultoria Hoper as a prestigious institution (Figure 2).
Figure 2
New YDUQS design – 2019.
Source: Yduqs (2019).
Ser Educacional and Ânima Educação went public in 2013, following the wave of IPOs and private equity that began in 2007. Since then, both have been active in the acquisition of universities and university centers throughout the country. In 2019, CADE approved the Ser group's acquisition of UniNorte, the largest university center in the north, which belongs to the Laureate group.17 Meanwhile, Ânima acquired Faced (a university in Minas Gerais) in 2018 and UniAges in Bahia in 2019, consolidating its entry into the Northeast region.
However, in addition to the acquisitions recorded during the period, there was also a change in the profile of the courses offered. Since 2015, with the restrictions of the FIES rules, there has been an initial stagnation in the number of face-to-face enrollments, followed by a downward trend. Distance learning, on the other hand, has gone from strength to strength, especially since 2017.
However, it was during the health crisis that the number of EaD enrollments increased significantly so that the 2020 Higher Education Census recorded the majority of enrollments in online courses for the first time, a trend that continued in 2021. However, this modality, because it has lower tuition fees, the so-called average ticket, can represent lower sales than expected, leading education companies to look for more profitable businesses, which in recent years have materialized through the purchase of basic education schools or undergraduate courses considered premium, such as some health careers.
According to the 2020 Map of Higher Education in Brazil (SEMESP, 2021), the percentage of face-to-face enrollment decreased by 2.1% between 2017 and 2018, despite the 24% growth recorded in the 2009–2018 decade. EaD enrollments, on the other hand, grew by 145% over the same period, and by 16.9% between 2017 and 2018 alone.
In 2018, private IES accounted for 70% of face-to-face enrollments and 92% of EaD. In 2020, the first year of the pandemic, these institutions accounted for 95% of distance education enrollments, and the same share was recorded in 2021, according to the latest Higher Education Census (INEP, 2023).
According to the Census data (INEP, 2022; 2023), while enrollments in face-to-face undergraduate courses decreased by 9.4% between 2019 and 2020 and by 11% between 2020 and 2021, EaD increased by 26.8 and 20.2%, respectively, reinforcing the growth trend in online education. The 2021 Census, released at the end of 2022, marked the first time that EaD enrollments exceeded face-to-face enrollments.
The boom in distance education offered by private institutions has raised concerns among researchers and education specialists, mainly because of the low quality of the offered education, as demonstrated by the results of the National Student Performance Exam (Enade).18 The expansion of the modality in educational companies means a reduction in costs and a lower cost per student when it should be promoting the democratization of access and ensuring students to continue in higher education. However, what is observed is an increase in the dropout rate both in distance and face-to-face courses, reaching 36%, according to the 11th Map of Higher Education (SEMESP, 2021).
Resolution n. 3 of November 21, 2018 (Brasil, 2018c), a document that updates the National Curriculum Guidelines for Secondary Education, extends the limit on the number of hours taught through distance education to 20% for daytime courses and 30% for the night shift. It is important to note that this legislative change has made it interesting for these groups to acquire private high schools.
The growth of this modality has also increased the search by education companies for technological solutions in the form of teaching platforms and hybridization of courses since decree n. 2,117 of December 6, 2019, increased the MEC's authorization to offer EaD hours in higher education to 40% of all courses, except medical courses, thus extending the 20% limit authorized by decree n. 1,428 of December 28, 2018 (Brasil, 2018c). In addition, decrees n. 9,057 and n. 9,235 of 2017 were also published (Brasil, 2017a; 2017b). These instruments modify the regulatory process for distance education courses, allowing the creation of hubs without prior inspection and the accreditation of IES without prior analysis by the MEC (Chart 2).
Chart 2
Legal instruments that have boosted the provision of distance education (2017 to 2019).
Organ
Main changes
Decree n. 9.057, of May 25, 2017
Presidency of the Republic
Art. 11, § 2 Higher education institutions may be accredited exclusively to offer undergraduate and postgraduate lato sensu distance learning courses.
Decree n. 9.235, of December 15, 2017
Presidency of the Republic
Art. 18, § 2° IES may be accredited to offer courses in the face-to-face modality, or in the distance modality, or in both modalities.
Ordinance n. 1.428, of December 28, 2018
MEC
Art. 2 IES that have at least 1 (one) recognized undergraduate course may introduce the offer of distance learning subjects in the pedagogical and curricular organization of their regularly authorized face-to-face undergraduate courses, up to a limit of 20% (twenty percent) of the course's total workload.
Ordinance n. 2,117, of December 6, 2019
MEC
Art. 2 IES may introduce the offer of hours in the distance learning modality in the pedagogical and curricular organization of their face-to-face undergraduate courses, up to a limit of 40% of the course's total hours.
Sources: Federal legislation (Brasil, 2019). Own elaboration.
This legal framework made the parameters for opening new face-to-face support centers more flexible and expanded the maximum workload and the courses covered by distance learning modality. The only exception is the medical course, which then became a target of interest for private groups as a way to increase revenues, diversify business, and guarantee participation in the premium segment.
Between 2019 and 2020, there was a rush to acquire medical courses and colleges (Falcão, 2020). The main reason for the interest of large private groups in the course is the drastic decrease in new FIES contracts that have been occurring since 2015, with a significant reduction in the granting of new loans.
This race has been accentuated by the entry of new players, such as Afya,19 which was listed on the Nasdaq in 2019 (Guimarães and Scaramuzzo, 2019). In addition, Cogna created a new subsidiary, KrotonMed (Exame Invest, 2022), in 2021,20 intending to make profits in this segment.
Medical courses have a low dropout rate and fewer defaults and withdrawals, as well as high tuition fees, with an average ticket of around R$8,000 per month (Escolas Médicas do Brasil, 2023).21 On the other hand, according to the consulting firm Hoper Educação, distance education courses have an average monthly fee of R$260.00, which means that one medical student is equivalent to about 30 EaD students.
It is worth mentioning that full Prouni scholarship holders who study medicine at private universities are entitled to the Permanence Scholarship, currently set at R$400.00, and can use the FIES discount when they graduate and work in public health, as long as they meet the requirements defined by the program.
In addition, the accreditation of new medical courses by the MEC is under an embargo imposed by ordinance n. 328 of April 5, 2018 (Brasil, 2018a), which suspended the authorization of new places and new courses for a period of five years so that private education companies began to move towards existing courses. In other words, the scarcity of places, the courses aimed at wealthy families, and the prestige of the course began to attract the attention of the four private groups in a new phase of acquisitions to increase revenues, profits, and, above all, to guarantee the confidence and profitability of the shareholders of their "roles".
This decree is currently in force and applies to public and private universities. MEC justifies the issuance of the document as a way to maintain the quality of education. Nevertheless, Yduqs was authorized to open 50 municipal vacancies in Castanhal/PA and another 50 in Quixadá/CE.22 The news to the market was published on August 27, 2019.
The company also increased the number of places in the undergraduate medical course at Estácio College in Juazeiro/BA, which operates under the More Doctors Program,23 according to a notice to the market released on September 3, 2019. The decision by a new regulation increased the total from 55 to 155 vacancies/year.24
Figure 3 shows a greater focus on acquisitions in the North and Northeast, regions with a greater shortage of physicians due to the large concentration of professionals in the South and Southeast. According to the Federal Council of Medicine (CFM), Brazil has a ratio of 2.6 physicians per thousand inhabitants, similar to rich countries. However, due to the poor distribution in the country, some cities and regions suffer from a shortage of these professionals.25
Figure 3
Medical school acquisitions between August 2019 and August 2020.
Source: Infographic published in the newspaper Valor Econômico on September 9, 2020, based on data compiled by Ondina Investimentos.
Medicine is the course with the highest demand for vacancies and the highest cut-off marks for admission to public universities through the Unified Selection System (Sisu), as well as being in high demand in private institutions, mainly due to the prestige and salary increase of the career.
Of the groups studied, Yduqs, Ânima, and Ser made acquisitions related to medical courses between 2019 and 2020. However, as already mentioned, the emergence of a new player is worth noting — Afya, in 2019. The company is along the lines of Brazilian education companies Vasta and Arco26 (listed on the Nasdaq) and, according to Afya's institutional website, is the result of "the merger of NRE Educacional, the largest group of medical schools in the country (created in 1999), with MEDCEL, a brand of preparatory courses for the medical residency exam".27
The movements of these educational companies take place in the context of the lack of regulation by MEC, which favors the concentration of the market, which in turn is favored by the federal government through programs such as Prouni and FIES, the latter of which has lost its importance in recent years.
The expansion of EaD courses and the search for a niche market through vacancies in medical courses open up spaces for the growth of private companies in higher education, despite the economic, political, social, and even health crises, the latter caused by COVID-19 from 2020.
RESTRUCTURING AND ADAPTABILITY IN THE PANDEMIC OF LARGE EDUCATIONAL GROUPS
In March 2020, educational institutions were forced to temporarily suspend face-to-face activities. The decrees issued by state and local governments were aimed at reducing the movement of people and containing contagion, given the progress of the COVID-19 pandemic.
The interruption of activities, with no foreseeable return, has forced educational institutions to adapt to a new reality, that of remote teaching. This model involves transferring face-to-face activities to the digital environment. In this context of unpredictability, private education groups have taken drastic measures to avoid an increase in the dropout rate, to guarantee new enrollments and deal with rising default rates, as well as try to attract new students.
The institutions of the groups studied already had tools to engage students in the virtual environment through digital platforms, hybrid teaching, and EaD. Nevertheless, they all suffered from the effects of the health crisis, as evidenced by the movement of their share prices on the B3 (Figure 4).
Figure 4
Performance of Cogna (COGN3), Yduqs (YDUQ3), Ser (SEER3) and Ânima (ANIM3) on B3 between 2018 and 2022.
Source: history of the share prices of the companies analyzed, available on the B3 website in the Listed Companies section (B3, s.d.).
The private groups analyzed, despite showing signs of recovery after a vertiginous fall between March and April 2020, showed diversity in their performance on B3, due to the movements and strategies adopted by education companies to maintain their attractiveness to institutional investors.
The study takes into account the main movements registered on the B3 and/or announced by the companies themselves, as a nod to the market, based on the changes resulting from the pandemic scenario.
As can be seen in Figure 4, all of them suffered a significant reduction in their share prices, forcing them to reposition themselves on the market and thus ensure the confidence of their shareholders. Cogna was the most affected company in the education sector, with a loss of 48% in the first half of 2020 (Rizério, 2020; Ryngelblum, 2020). It is also the company that has generated the most distrust among investors, forcing the group to restructure its higher education business, according to an excerpt from an article published in the Valor Econômico newspaper:
The face-to-face units will focus on "premium" courses, and the degrees with lower monthly fees will be digital. This restructuring will involve closing units, renegotiating contracts and reviewing the course portfolio. Cogna, which will also stop offering its own financing for 2021, has 15 face-to-face courses that are considered priorities. These include medicine, dentistry, veterinary medicine, law and psychology. In this context, the company is analyzing acquisitions of assets classified as "premium", such as institutions that offer medical courses. (Koike, 2020, our translation)
According to the Chairman of the Group, the restructuring described above began to be implemented in 2020 and was expected to be completed in 2021, as demonstrated at the Cogna Day event held in December of that year. The company's new structure (Figure 5) highlights Kroton's activities, which are now focused on hybrid and digital education and medical education, through KrotonMed.
Figure 5
Cogna 2021 structure.
Source: Cogna (2021).
However, the market is skeptical as to when these measures will have a positive impact on the profitability of Cogna's shares. The changes that have been signaled point to a cultural change in management, which will become more technological and focus on new segments, as was the case after Vasta's IPO on the Nasdaq in July 2020.
The priority given to acquisitions in the segment of premium face-to-face undergraduate courses to the detriment of other low-cost courses, most of which have been converted to a digital format, is an indication that the pedagogical nature of these companies remains in the background. The priority is to guarantee the appreciation of financial assets at the expense of the quality of teaching and the loss of jobs and salaries of the teachers in these conglomerates.
The choice for the digital format, which has been present in higher education for more than a decade, has been exacerbated by the health crisis. On the one hand, there has been a reduction in the working hours of hourly teachers, since part of the teaching is recorded and there is no physical limit to the number of students per class for the same teacher. On the other hand, there have been mass dismissals of teachers in large groups as a way of adjusting and reducing operating costs.28
In the case of Ânima, despite the drop recorded in mid-March and April, at the height of the pandemic, the company has made a better recovery. The group argues that its good performance is due to the acquisition of medical schools and the technological tools developed by the company. For example, since 2017, the group's faculties have been using the Ânima Learning Ecosystem (E2A), so there was already a strong insertion of students in the virtual environment, in the form of hybrid teaching. However, the changes made by the company have a direct impact on the teaching staff. In July 2020, the group dismissed 150 teachers after changes were made to the institution's curriculum as a result of the increase in distance education courses (SINPRO MINAS, 2020), causing dissatisfaction among trade unions organizations such as Sinpro-MG.29
For its part, Ser Educacional called on the market to cut costs by renegotiating contracts and reducing staff. However, there was uncertainty on the part of investors about the effectiveness of the measures adopted by the company, since the cost reduction is temporary, given that the return to face-to-face activities in 2021 generated a new increase in operating costs, such as water, electricity and expenses with maintenance, security and cleaning.
The company benefited from provisional measure n. 936 of April 1, 2020, which dealt with the reduction of working hours and the suspension of employment contracts during the pandemic and, among other measures, the renegotiation of rental contracts and contracts with third parties. After recording accumulated losses of 44% in the first half of 2020, the Group signaled the launch of new distance education courses and the expansion of the online class load in face-to-face courses to up to 40%, exactly in line with the MEC's proposal.
Yduqs, on the other hand, has adopted a different strategy by positioning itself in the premium segment, with higher tuition fees, guaranteed revenue growth, and greater investor confidence. The move towards medical courses, for example, highlights this trend, which has been reinforced by the emergence of COVID-19.
In the educational field, law n. 14,440 of August 18, 2020, was approved, which suspended the obligation for schools and universities to comply with the minimum number of 200 school days. The law comes from provisional measure 934 of 2020, approved by the Chamber of Deputies. However, for higher education, the workload should be met in full.
On September 13, 2020, Ser announced an agreement to buy Laureate Brasil,30 which owned the brands Anhembi Morumbi and Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), two traditional education companies in São Paulo, as announced to the market through B3. However, Yduqs and Ânima also showed interest in the acquisition. Negotiations were finalized in November 2020, with Ânima taking over the assets of the North American group, an operation valued at more than R$4.4 billion. This recent event highlights a new wave of acquisitions, driven by the health crisis scenario, particularly aimed at acquiring medical courses.
In September 2020, a new group called Vitru, an educational holding company associated with the Uniasselvi group, went public on the Nasdaq. At that time, the US stock exchange was already home to the Brazilian education companies Arco and Vasta, for basic education, and Afya, for medical courses. In 2021, there was also the IPO of the Cruzeiro do Sul Group, which raised R$1.4 billion by going public on B3. Since then, the companies analyzed have been dedicated to acquisitions and the expansion of their respective portfolios, demonstrating that, despite the economic crisis caused by COVID-19, these groups are strongly present in the Brazilian education market.
In addition to acquisitions, there is a tendency to expand digital courses by providing hybrid teaching platforms. In this sense, it is interesting to see how Cogna will position itself, especially about its subsidiary Vasta,31 which focuses on basic education. Thus, the digital platform should make the company less dependent on its involvement in higher education. Among the groups studied, Cogna is the one with the greatest capillarity and insertion in basic education, concentrating mainly on offering teaching systems, teaching materials, and management packages, among other services, for both public and private basic education (Lima, 2022), thus configuring a broad field of research on the financialization of education.
FINAL CONSIDERATIONS
The aim of this paper was to analyze the main moves and strategies of private, publicly traded groups before and during the COVID-19 pandemic. As it showed, these are educational companies that operate on several fronts, expanding their portfolios with the consent of the Brazilian state, which has made educational laws more flexible in the form of ordinances and decrees.
At various times since 2007, there have been movements by private groups towards public funding, through public policies such as Prouni and FIES, both programs that benefit medical students.
However, what can be observed is an increase in the profits of public companies, which is not accompanied by an increase in the quality of the courses offered. In the Cogna, Yduqs, Ser, and Ânima groups, there is no control over the origin of the capital, since they are public companies. In this model, capital ownership is dispersed and allows for the concentration of speculators and foreign educational companies.
Proof of this is that these groups often appear in business sections, always from a marketing perspective. Therefore, the Brazilian private higher education market has become a huge business counter, raising concerns among researchers, teachers, and teachers’ unions about the guarantee of a socially referenced quality education.
For-profit private higher education is reduced to concepts such as mergers, acquisitions, going public, average ticket, premium segment, and hybrid education, whose movements are highlighted in the daily news of the economic and financial sector. MEC does not regulate this market, whose segment concentrates most of the enrollments, institutions, and courses, leaving the task of regulating economic competition to CADE, like any other sector of the Brazilian economy.
Finally, in an uncertain environment, the trend is for large educational companies to achieve good economic results and satisfy their main customers, their shareholders, given the dynamics of restructuring and diversifying their portfolios. Technological solutions and platforms, as well as hybrid teaching, have been reinforced by the health crisis and should be the trend for the coming years.
In addition, the pandemic has exacerbated the precariousness of teaching, with collective layoffs (G1, 2022), wage cuts, and reduced working hours, which were already occurring in the sector due to low economic growth and the flexibilization of labor laws (Miqueletto, 2021).32 Similarly, it is possible to see that the processes of financialization and market concentration in both higher and basic education could be further accelerated employing distance and hybrid teaching and with a focus on the market niche known as the premium segment, especially medical courses, not only because of the high tuition fees, social prestige, and salaries but also due to the protagonism of the career in the midst of possible health crises (Nogueira, 2023).33
1
The University for All Program (Prouni) is a Ministry of Education and Culture (MEC) program created in 2005, which offers full and partial scholarships at private IES.
2
A MEC program created in 1999 to finance higher education for students enrolled in non-free IES. The program has been undergoing reformulations since 2015, which has reduced its attractiveness.
3
Private equity is a type of investment made privately, in which an investor puts their capital directly into companies with medium and long-term growth potential, with the aim of profiting from a future sale. According to Consultoria Suno, this type of investment can be made directly by companies, institutions, investment funds or even individual investors. In this model of financial investment, companies receive private capital to finance their operations and investors who make this kind of investment usually choose businesses that have a high chance of growth. Available at: https://www.suno.com.br/artigos/private-equity/. Accessed on: June 10, 2023.
4
According to Zwan (2014), shareholder value was initially conceived as a kind of corporate performance theory, according to which the maximization of shareholder value would have as its fundamental premise the idea that the company's residual assets belong to the shareholder, since the latter has no contractual guarantee of a return on the investment made.
5
These conglomerates derive from the mergers and acquisitions resulting from the rapid expansion of private educational groups as a result of going public and the actions of institutional investors. For a better understanding of educational conglomerates, see Carvalho (2013).
6
The term S.A. is related to corporations, a type of business company divided by shares. The subject is regulated by law n. 6.404/76 (also known as the Corporations Law).
7
Nasdaq is an American stock exchange created in 1971, specializing in companies in the technology sector.
8
An institutional investor is an entity or company that manages the capital of third parties — which, in turn, can be individuals or other companies. Examples of institutional investors are banks, brokerage houses, family offices (private wealth management consultancy services for wealthy clients), pension funds, insurance companies, investment fund management companies, and others. See: https://warren.com.br/magazine/o-que-e-um-investidor-institucional/#:~:text=Um%20investidor%20institucional%20nada%20mais%20%C3%A9%20do%20que,ou%20o%20investimento%20em%20grandes%20projetos%20de%20infraestrutura. Accessed on: August 08, 2023.
9
A term used by educational companies and consultancies to refer to the private groups operating in a given segment. In the case of private higher education, the main players are Cogna, Yduqs, Ser Educacional and Ânima.
10
CADE is a federal agency linked to the Ministry of Justice, whose main function is to stimulate free competition. It is the body responsible for combating the formation of cartels and analyzing company mergers and acquisitions. Its objective is to guide, supervise, prevent and investigate abuses of economic power, acting in prevention and repression.
11
The premium segment is related to offering courses with a higher average ticket (tuition fees), which therefore represent greater revenue for educational companies.
12
Among the group's brands are the publishing houses Ática, Saraiva, Scipione and Atual, so that Cogna now operates in the textbook market, with privileged access to resources from the Federal Government's National Textbook Program (PNLD).
13
A holding company is a company whose main activity is to hold a majority stake in one or more companies. It is a company that owns the majority of shares in other companies and has control over their management and corporate policies.
14
In 2021, Saber's operations passed under the control of Eleva Educação. As a result, Cogna no longer has basic education units in its portfolio, but it is instead dedicated to offering educational platforms and systems.
15
The company emerged from the Ari de Sá System, based in Fortaleza, in the state of Ceará, and opted to go public abroad on Nasdaq.
16
A higher education and postgraduate institution specializing in courses for the financial and economic markets.
17
Laureate International Universities (LIU) is an American network of for-profit higher education institutions present in several countries, especially in Latin America, and in Brazil since 2005.
18
See: Bielschowsky (2018).
19
The Afya brand emerged in 2019 from the merger between the NRE Educacional group, which specializes in offering medical courses, and Medcel, a company focused on preparatory courses for medical residency, specializations and updates. The new company calls itself "the largest education and healthtech ecosystem in Brazil" (Afya, 2022, our emphasis) and claims to "combine quality medical education with intensive use of technology at all stages of a doctor's training" (Afya, 2022, our emphasis).
20
See: https://exame.com/invest/mercados/cogna-anuncia-krotonmed-e-entra-no-rentavel-ramo-de-cursos-de-medicina/. Accessed on: June 30, 2023.
21
According to the Medical Schools in Brazil website, tuition fees for medical courses vary between R$5,000.00 and R$12,000.00. See: https://www.escolasmedicas.com.br/mensalidades.php. Accessed on: June 30, 2023.
22
See ordinance n. 395 of August 26, 2019, and ordinance n. 400 of August 26, 2019.
23
A program launched by the Federal Government in 2013 with the aim of making up for the shortage of doctors in the interior of the country and on the outskirts of large Brazilian cities.
24
See, in this regard, ordinance n. 406 of September 2, 2019.
25
See the study Medical Demography in Brazil (Scheffer et al., 2023), carried out by the CFM. Available at: https://amb.org.br/noticias/lancada-a-demografia-medica-no-brasil-2023/. Accessed on: June 30, 2023.
26
The Ari de Sá Group offers content, technology and services to more than 5,400 schools across the country, from early childhood education to secondary education, according to information on the company's institutional website.
27
See: https://www.afya.com.br/sobre/quem-somos. Accessed on: June 30, 2023.
28
See the G1 article of July 15, 2022, on the mass dismissal of university professors, which exemplifies the case of the non-profit university Uninove, the 6th largest IES in terms of number of students (Table 1).
29
See: https://www.sinprominas.org.br/orientacoes-aos-professores-demitidos-pelo-grupo-anima/. Accessed on: July 20, 2022.
30
Laureate International Universities (LIU) is a global network of private academic institutions, created in 1998 and headquartered in Baltimore, Maryland, in the United States.
31
On Vasta's movements, see Lima (2022).
32
See: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/11/17/reforma-trabalhistacompleta-4-anos-sem-conseguir-estirnular-a-cnacao-de-empregos.htm. Accessed on: November 10, 2022.
33
On May 5, 2023, the WHO announced a change in the status of COVID-19, which is no longer classified as a public health emergency of international concern (https://jornal.unesp.br/2023/05/09/fim-da-emergencia-de-saude-publica-para-a-covid-19-decretado-pela-oms-nao-implica-termino-da-pandemia-alerta-pesquisadora-da-unesp/).
Funding:
Financial support received from the Postgraduate Program in Education at the Faculty of Education of the University of Brasilia, using own resources.
Autoría
Cristina Helena Almeida de Carvalho
Escrita – Primeira Redação
Escrita – Revisão e Edição
Metodologia
Análise Formal
Curadoria de Dados
Conceituação
Investigação
CRISTINA HELENA ALMEIDA DE CARVALHO é mestre e doutora em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora Associada III da Faculdade de Educação na Universidade de Brasília (UnB).
Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. E-mail: cristina.helena.carvalho@gmail.comUniversidade de BrasíliaBrasilBrasília, DF, BrasilUniversidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. E-mail: cristina.helena.carvalho@gmail.com
RAIMUNDO DA SILVA LIMA é mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Professor da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal (SEEDF).
Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil. E-mail: raimundolima11@gmail.comRede Pública de Ensino do Distrito FederalBrasilBrasília, DF, BrasilRede Pública de Ensino do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil. E-mail: raimundolima11@gmail.com
Os autores declaram que não possuem nenhum interesse comercial ou associativo que represente conflito de interesses em relação ao manuscrito.
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. E-mail: cristina.helena.carvalho@gmail.comUniversidade de BrasíliaBrasilBrasília, DF, BrasilUniversidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil. E-mail: cristina.helena.carvalho@gmail.com
Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil. E-mail: raimundolima11@gmail.comRede Pública de Ensino do Distrito FederalBrasilBrasília, DF, BrasilRede Pública de Ensino do Distrito Federal, Brasília, DF, Brasil. E-mail: raimundolima11@gmail.com
table_chartTabela 1
Maiores grupos privados de educação superior privado – 2018.
IES (grupos consolidadores)
Matrículas (Presencial +EaD)
Participação no mercado
1
Kroton (Cogna em 2019)
815.332
12,90%
2
UNIP
459.595
7,20%
3
Estácio (Yduqs em 2019)
441.600
7,00%
4
Laureate
280.000
4,40%
5
Cruzeiro do Sul
210.101
3,30%
6
Uninove
151.903
2,40%
7
Ser Educacional
141.596
2,20%
8
Unicesumar
132.899
2,10%
9
Anima
95.944
1,40%
10
Ilumno
53.694
0,80%
11
Adtalem (Yduqs em 2019)
52.822
0,80%
12
Grupo Tiradentes
45.328
0,70%
Total (12 grupos)
2.880.814
45,40%
Outras IES
3.459.210
54,60%
Total do Setor Privado 2018
6.340.024
100,00%
table_chartQuadro 1
Composição das empresas por grupo privado e número de matrículas – 2021.
Instituições que compõem o grupo**
Além de faculdades, universidades e centros universitários, esses grupos podem incluir escolas, plataformas de ensino e gestão, editoras e cursos de idiomas na busca pela diversificação de portfólios.
UNA, UNISOCIESC, SÃO JUDAS, UNIBH, AGES, UNICURITIBA, UNISUL, FASEH, UNIFG, INSPIRALI, HSM, HSMu, EBRADI, LE CORDON BLEU, SINGULARITYu BRAZIL.
145 mil
110 mil
321 mil
table_chartQuadro 2
Instrumentos legais que impulsionaram a oferta de educação a distância (2017 a 2019).
Órgão
Principais mudanças
Decreto n. 9.057, de 25 de maio de 2017
Presidência da República
Art. 11, § 2° É permitido o credenciamento de instituição de ensino superior exclusivamente para oferta de cursos de graduação e de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância.
Decreto n. 9.235, de 15 de dezembro de 2017
Presidência da República
Art. 18, § 2° É permitido o credenciamento de IES para oferta de cursos na modalidade presencial, ou na modalidade a distância, ou em ambas as modalidades.
Portaria n. 1.428, de 28 de dezembro de 2018
MEC
Art. 2° As IES que possuam pelo menos 1 (um) curso de graduação reconhecido poderão introduzir a oferta de disciplinas na modalidade a distância na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, até o limite de 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.
Portaria n. 2.117, de 6 de dezembro de 2019
MEC
Art. 2° As IES poderão introduzir a oferta de carga horária na modalidade de EaD na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais, até o limite de 40% da carga horária total do curso.
Como citar
Carvalho, Cristina Helena Almeida de y Lima, Raimundo da Silva. Estrategias y movimientos de los grandes grupos privados de educación superior de capital abierto entre 2007 y 2021. Revista Brasileira de Educação [online]. 2024, v. 29 [Accedido 2 Abril 2025], e290091. Disponible en: <https://doi.org/10.1590/S1413-24782024290091 https://doi.org/10.1590/S1413-24782024290092>. Epub 14 Oct 2024. ISSN 1809-449X. https://doi.org/10.1590/S1413-24782024290091.
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