Goldenfeld et al. (2005)
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Verificar diferenças de gênero na empatia em pessoas com Asperger em comparação com a população geral. |
As mulheres demonstraram maior empatia, enquanto os homens, maior simpatia. No entanto, quando os escores foram combinados, não houve diferença significativa. |
Wheelwright et al. (2006)
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Investigar a empatia em seus componentes cognitivos e afetivos em estudantes universitários com TEA. |
A posição de um indivíduo no TEA, definido pelo número de traços autistas, influencia seus escores de empatia. Quanto maior o grau de autismo, mais prejudicada é a empatia cognitiva e afetiva. |
Lombardo et al. (2007)
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Verificar se a empatia e a cog-nição são prejudicadas em in-divíduos com TEA. |
Indivíduos com TEA pontuaram mais baixo em todas as medidas de empatia: cognitiva, afetiva, tomada de perspectiva e preocupação empática. |
Rogers et al. (2007)
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Examinar a empatia cog-nitiva e afetiva em indivíduos com TEA. |
Pessoas com TEA pontuaram abaixo da média em empatia cognitiva, sugerindo dificuldades na tomada de perspectiva. |
Wakabayashi et al. (2007)
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Testar a teoria da empa-tia-sistematização das diferenças de gênero e a teoria do cérebro masculino extremo do TEA. |
As mulheres pontuaram mais alto do que os homens com TEA em medidas de empatia, sugerindo perfis diferentes em relação ao gênero para a dis-tribuição de tipos de cérebro, diferenciando masculino e feminino. |
Clark et al. (2008)
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Verificar como pessoas com TEA analisam emoções a partir de expressões faciais e se há alguma perda de compreensão emocion-al. |
Indivíduos com TEA tiveram um desempenho pior na extração de emoções, sem diferenças para gênero. O déficit no processamento emocional pode contribuir para as dificuldades do TEA em mimetismo, empatia e processos relacionados. |
Dziobek et al. (2008)
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Avaliar a empatia em seus componentes afetivos e cognitivos em um grupo de adultos com TEA. |
Indivíduos com TEA pontuaram mais baixo do que o grupo de controle na tarefa de empatia cognitiva e não pontuaram significativamente diferente na escala de preocupação empática – uma medida de empatia emocional. |
Auyeung et al. (2009)
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Investigar se as diferenças entre os gêneros masculino e feminino encontradas em adultos com TEA em relação aos componentes da empatia também podem ser observadas em crianças. |
Empatia em crianças mostra padrões semelhantes de diferenças de sexo como as observadas em adultos. Crianças com TEA tendem a um perfil “hiper masculinizado”, independentemente do sexo. |
Schrandt et al. (2009)
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Ensinar a resposta empática a quatro crianças com TEA. |
Aumentos na resposta empática ocorreram sistematicamente com a introdução do tratamento em todos os participantes e categorias de re-sposta. |
Greimel et al. (2010)
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Investigar os mecanismos neurais de empatia em adolescentes com TEA e explorar as contribuições familiares para correlatos dessa habilidade. |
O grupo com TEA mostrou ativação diminuída do giro fusiforme em comparação com os controles. Neuralmente, pais de crianças com TEA também mostraram re-dução na ativação do giro fusi-forme ao inferir as emoções dos out-ros. |
Jones et al. (2010)
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Examinar meninos com TEA em tarefas que avaliam aspectos de empatia afetiva e tomada da perspectiva cognitiva dos outros. |
Os meninos com TEA tiveram dificuldades com tarefas que requeriam tomada de perspectiva cognitiva, mas relataram experiências emocionais e empatia afetiva com a vítima que estava de acordo com os meninos do grupo controle. |
Moriwaki et al. (2011)
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Comparar as características da empatia como suporte social para a construção de amizades em crianças com TEA. |
Em testes de simulação afetiva, em 1/3 das crianças com TEA a empatia reativa foi significativamente mais baixa do que o grupo controle, sugerindo dificuldades em construir amizades recíprocas. |
Schulte-Rüther et al. (2011)
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Identificar disfunções nas redes cerebrais que podem estar subjacentes ao comportamento empático perturbado em pessoas com TEA. |
Pessoas com TEA tiveram um desempenho igual ao do grupo controle durante a tarefa de avaliar rostos, emo-cionalmente (outra tarefa), mas mostraram respostas menos congruentes para relatar as emoções eliciadas em si mesmas pelas faces emocionais (autotar-efa). |
Mathersul et al. (2013)
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Determinar se adultos com TEA reconhecem emoções básicas e demonstram empatia cognitiva e afetiva. |
Adultos com TEA demonstraram menor reconhecimento de emoções, tenderam a julgar os rostos de forma mais negativa, com baixa empatia cognitiva. |
Sucksmith et al. (2013)
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Verificar se as dificuldades sociais e de comunicação de pessoas com TEA trazem pre-juízos para o desenvolvimento da empatia. |
Quando as seis emoções básicas foram analisadas na comunicação, o grupo com TEA apresentou des-empenho prejudicado em cinco das seis expressões (feliz, triste, raivoso, medo e nojo). |
Deschamps et al. (2014)
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Avaliar a empatia e o comportamento pró-social em crianças com TEA. |
Níveis mais baixos de empatia cognitiva avaliada por pais e professores e níveis semelhantes de empatia afetiva em crianças com TEA. |
Schulte-Rüther et al. (2014)
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Comparar as trajetórias de desenvolvimento nos mecanismos neurais subjacentes à empatia em indivíduos com TEA e indivíduos sem TEA. |
Mudanças diferenciais dependentes da idade foram evidentes no relato de emoções no córtex pré-frontal dorsolateral direito, córtex pré-frontal medial direito, córtex parietal inferior direito, ínsula anterior direita e córtex occipital. |
Mazza et al. (2014)
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Avaliar os componentes cognitivos e afetivos da empatia em adolescentes com TEA em comparação com controles. |
Adolescentes com TEA apresentaram déficits em todas as medidas de mental-ização: eles eram incapazes de interpretar e compreender os estados mentais e emocionais de outras pes-soas. |
Rueda et al. (2015)
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Avaliar o perfil empático em jovens com TEA. |
Pessoas com TEA obtiveram pontuação mais baixa em empatia cognitiva, mas tiveram pontuação dentro da faixa média em empatia afetiva. |
Gu et al. (2015)
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Avaliar as respostas dadas a dor empática em uma amostra de adultos com TEA. |
Adultos com TEA mostraram mais engajamento relacionado à dor empática, juntamente com aumento da atividade neural no córtex insular ante-rior. |
Koehne et al. (2016)
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Investigar o efeito da sincronia interpessoal unilateral na empatia em duas tarefas simples de seguir o líder na comuni-cação virtual em indivíduos com TEA. |
No grupo com TEA, o grau de sincronia produzida, ou melhor, a capacidade de seguir o líder virtual em uma interação, foi associado a um desempenho de empatia cognitiva superior medido com tarefas de reconhecimento de emoções. |
Montgomery et al. (2016)
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Examinar, entre os participantes, a capacidade autorrelatada de empatia com os outros e a capacidade de ler estados mentais nos olhos de outras pessoas. |
Adultos com altos níveis de TEA tiveram um desempenho menor em ler estados mentais. Isso sugere que adultos com TEA podem precisar de mais apoio, particularmente na mentalização e no reconhecimento de emoções complexas. |
Williams e Cameron (2017) |
Avaliar as propriedades psicométricas da empatia em participantes com e sem TEA. |
As diferenças individuais nos traços empáticos são explicadas pela var-iação nos mecanismos que servem à aprendizagem sensório-motora (cognição motora) em relação aos estados emocion-ais. |
Mul et al. (2018)
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Investigar a inter-cepção, emoção e empatia, ver-ificando as relações entre esses fatores no TEA. |
Os participantes com TEA mostraram sensibilidade interceptiva (SI) reduzida e con-sciência interceptiva (CI) reduzida. |
Holopainen et al. (2018)
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Investigar se o treinamento de Teoria da Mente melhorou a responsividade empática de jovens com TEA quando avaliados com uma observação estru-turada. |
Ao comparar os escores de mudança de responsividade empática entre o pré e o pós-teste, o grupo de intervenção teve um desempenho significativamente melhor do que o grupo da lista de espera. |
Russ et al. (2020)
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Investigar a cog-nição social da empatia em adultos com TEA. |
Não houve diferenças sociais cognitivas significativas entre os grupos nas medidas de reconhecimento de emoção e inferência social. |