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O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa

RESENHA

BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. (Estratégias de Ensino, 8), 136 p.

Cleide Inês Wittke

Uuniversidade Federal de Pelotas. E-mail: cleideinesw@yahoo.com.br

O livro O Professor Pesquisador: Introdução à Pesquisa Qualitativa, de Stella Maris Bortoni-Ricardo, consiste em uma das 14 obras que compõem a Série Estratégias de Ensino (sendo a de no 8), voltada, como o próprio nome já diz, a refletir sobre o ensino e suas implicações metodológicas. Trata-se de um trabalho recente, publicado em 2008, pela Parábola Editorial.

A autora iniciou sua trajetória acadêmica no Curso de Letras Português/ Inglês, na Universidade Católica de Goiás (1968), seguiu realizando o Mestrado em Linguística pela UNB (1977), o Doutorado pela Universidade de Lancaster (1983) e o Pós-doutorado na Universidade de Pensilvânia (1990). Atualmente, além de professora de Linguística na UnB, atua como pesquisadora na Faculdade de Educação e como orientadora no Mestrado de Linguística, dessa instituição. Seu percurso profissional nos mostra que tem longa experiência tanto no campo docente quanto na prática de pesquisas, abordando diferentes temas, como a formação do professor, o ensino de língua materna, o letramento, a etnografia na sala de aula, entre outros mais dessa natureza.

Bortoni-Ricardo introduz a temática de seu livro especificando aspectos fundamentais à pesquisa científica e sua repercussão em nossa vida cotidiana. Para tanto, divide seu estudo em 11 capítulos, diretamente voltados ao ensino enquanto prática investigadora, concretizada por meio de projetos de pesquisa. Nas próprias palavras da autora (p. 9), seu livro é uma "introdução à metodologia da pesquisa qualitativa, dirigido especialmente a professores em formação inicial e continuada". Sua reflexão contou com o apoio de alunos da Pós-Graduação em Educação e em Linguística, bem como com graduandos em Pedagogia, da Universidade de Brasília.

Nesse contexto, a autora explicita que a pesquisa realizada no meio universitário, e na escola, é de cunho social e tem sua origem baseada em dois paradigmas: o positivista (de caráter quantitativo) e o interpretativista (com caráter qualitativo). O livro tem como objetivo trazer subsídios que auxiliem seu leitor na construção de conhecimentos básicos acerca da metodologia da pesquisa qualitativa, capacitando-o a compreender o funcionamento de relatórios de pesquisa, de artigos científicos e sua importância no meio educacional.

No primeiro capítulo, intitulado Postulados do paradigma positivista, encontramos princípios próprios dessa metodologia científica, que segue a tradição lógico-empirista e sua relação conflituosa com o paradigma interpretativista. Enquanto na primeira perspectiva privilegia-se a concepção analítica, visando a explicações causais, na segunda, trabalha-se com a razão dialética, buscando interpretar significados culturais. A autora esclarece que a concepção metodológica explicativa ou cientificista teve sua origem com Auguste Comte, no século XIX, e tem influenciado nossos estudos científicos e culturais por todo o século XX.

Conforme Stella Maris, os estudos científicos tiveram como fundamento os princípios ontológicos sobre a existência, formulados pelos gregos, no século IV a.C., calcados em reflexões epistemológicas sobre o modo como o homem percebe o mundo que o cerca. Fundamentada em certezas (sensível e metódica) e na antinomia sujeito e objeto (entre o pesquisador e o objeto pesquisado), a ortodoxia positivista manifesta aversão à metafísica e à filosofia, ressaltando a importância existente na distinção entre fato e valor, bem como em empregar uma metodologia científica rigorosa e precisa, escapando do senso comum. A autora explicita ainda que a pesquisa de caráter positivista pode ser de ordem experimental, ou não-experimental, sendo que, em ambas, o pesquisador busca encontrar relações causais entre dois ou mais fenômenos (entre duas ou mais variáveis), na tentativa de encontrar casos análogos, que acabam comprovando (ou não) a generalização do fenômeno em estudo.

Na sequência de seu trabalho, a pesquisadora desenvolve o capítulo 2: Exemplo de pesquisa quantitativa experimental, no qual analisa um caso específico, sob essa ótica científica. A reflexão ocorre a partir da pesquisa: "Relações de falantes de português à concordância verbal não padrão", realizada pela autora como parte de sua dissertação de mestrado. Seu objetivo foi analisar o fenômeno que envolve dois usos da regra padrão de concordância verbal, na 3ª pessoa do plural. Essa investigação foi realizada com base em duas variáveis: dialeto padrão x dialeto não padrão e a escolaridade dos pesquisados. Partindo de três hipóteses, a pesquisa contou com 68 alunos, sendo 24 universitários e 24 alunos do supletivo noturno da cidade de Brasília, selecionados por meio de sorteio aleatório. Os resultados obtidos mostram que o dialeto padrão foi considerado como mais correto do que o não padrão, o que foi observado com relevância no grupo de universitários e com pouca ênfase entre os supletivistas.

No capítulo 3, Bortoni-Ricardo apresenta os Postulados do paradigma interpretativista, surgido nos anos 20 (do século XX), por meio de estudos que criticavam o positivismo e o neopositivismo. Adorno e Habermas foram os precursores desse movimento alternativo de fazer ciência, argumentando que, para as pesquisas das áreas sociais e humanas, o contexto sócio-histórico é de grande importância, portanto, precisa ser considerado, levando em conta também que o pesquisador é um agente ativo na investigação. Defendendo, nessa esteira, que o professor pode e deve associar sua prática diária docente com o exercício da pesquisa, a autora delineia a nova identidade do profissional da educação: um professor pesquisador. Isso é possível na medida em que o docente, um mediador, transforma sua prática em um exercício constante de investigação, com vistas a construir o saber, juntamente com o aluno.

No amplo conjunto de métodos e práticas que constituem a pesquisa interpretativa, com caráter qualitativo, Bortoni-Ricardo nomeia alguns como a pesquisa etnográfica, a observação participante, o estudo de caso, o interacionismo simbólico, a pesquisa fenomenológica e a construtivista. No dizer da autora, "a pesquisa qualitativa procura entender, interpretar fenômenos sociais inseridos em um contexto" (p. 34) - que pode ser a sala de aula, por exemplo.

Na sequência, em O professor pesquisador (capítulo 4), a autora questiona sobre a viabilidade de transformar a sala de aula em um constante laboratório, onde, ao problematizar sua prática didático-pedagógica, o docente investiga os resultados obtidos, detectando os ajustes necessários para aperfeiçoar o processo que constitui o ensino e a aprendizagem, ao qual se propõe. De certa forma, constrói e reconstrói o conhecimento, na medida em que interpreta os efeitos de sua prática docente, sendo, dessa feita, um professor pesquisador, que põe em prática o processo ação-reflexão-ação. Segundo Bertoni-Ricardo, essa interpretação poderá ser feita por meio de registros, principalmente por meio de um diário de pesquisa que, ao ser analisado a partir de estudos teóricos, auxilia na reformulação ou na construção de teorias sobre a organização social e cognitiva do contexto escolar. A autora elucida sua argumentação, citando duas pesquisas etnográficas clássicas de natureza interpretativa das norteamericanas Shirley Brice-Heath e Courtney Cazden. Ambas voltadas à investigação do processo de letramento, dentro e fora da escola.

No capítulo 5, As rotinas da pesquisa qualitativa, Stella Maris especifica, citando exemplos, os passos fundamentais para desenvolver uma pesquisa de cunho interpretativo. O ideal seria que o professor elaborasse sua investigação a partir de uma pesquisa piloto, o que facilitaria seu estudo e criaria ambiente para que se realizasse um trabalho interdisciplinar, envolvendo diversas áreas do conhecimento. Inicialmente, é preciso delimitar o problema a ser investigado, o que pode ser feito por perguntas norteadoras. Depois, é preciso definir os objetivos da pesquisa: geral e específicos, todos centrados no tema gerador da problematização. Feito isso, devem ser formulados asserções pertinentes à investigação proposta (o que, no caso da pesquisa quantitativa, corresponde às hipóteses). No entender da autora, a asserção refere-se a "um enunciado afirmativo, no qual o pesquisador antecipa os desvelamentos que a pesquisa poderá trazer" (p. 53).

No capítulo 6, encontramos orientações sobre o processo de Coleta e análise de dados. Tendo o objetivo claro em mente, ao coletar as informações, uma das principais medidas consiste em negociar com as pessoas (ou instituições) envolvidas no projeto. É de extrema importância discutir sobre questões básicas (também de ética) e obter as autorizações necessárias a publicações e ao bom desempenho da pesquisa. Além disso, a coleta de dados não pode embasar-se puramente em processo intuitivo (mesmo reconhecendo que a visão do observador interfere e recebe interferência do contexto em que está inserido), mas deve contar com observações sérias, precisas e bem fundadas, via registros bem estruturados. Nessa perspectiva, o pesquisador não é um investigador passivo, mas um agente ativo, que interfere na construção da realidade que o cerca.

Ciente do objetivo a atingir, compete ao pesquisador "reunir registros de diferentes natureza" (p. 61), por meio de entrevistas, fotos, gravações e outros tipos de observações diretas, informações que, posteriormente, devem ser comparadas e cruzadas, confirmando a validade ou não dos aspectos levantados, o que possibilita a construção ou validação de uma teoria. Dentre as orientações para obter sucesso com a pesquisa, a autora sugere que o mediador diversifique o foco de sua atenção analítica, apreciando diferentes ângulos de um mesmo objeto, e também passe a limpo as informações coletadas, momento em que refletirá sobre os dados. Há diversas maneiras de selecionar o material a ser analisado, podendo ser por meio de notas de campo, comentário de entrevistas, documentos recolhidos no local, tais como produções dos alunos, planos de ensino e de aula, entre outros do gênero. No que tange à revisão bibliográfica, Bortoni-Ricardo especifica que compete, nessa seção, estabelecer relações entre os resultados obtidos e resultados similares (e mesmo opostos), discutidos na literatura que fundamenta a pesquisa.

Na sequência, no capítulo 7, a autora descreve, por meio de estudo de casos, diferentes modos de estabelecer elos entre asserções e dados. Analisando asserções postuladas em seis pesquisas interpretativas diversas, cujos dados foram coletados via notas de campo ou por entrevistas, Bortoni-Ricardo mostra a relação ocorrida entre as informações colhidas e suas respectivas asserções, fonte muito produtiva a pesquisadores de diferentes áreas.

O capítulo 8 é dedicado à apresentação e ao estudo da Pesquisa colaborativa na formação continuada de professores, enfatizando os principais passos a serem seguidos e os efeitos desse trabalho no processo pedagógico. A pesquisa etnográfica colaborativa, da qual a pesquisa-ação é um exemplo, mais do que descrever, objetiva provocar mudanças no ambiente investigado, assumindo caráter hermenêutico e emancipatório. Segundo a autora, essa modalidade de pesquisa funciona como um instrumento adequado para efetuar um projeto educacional de formação continuada, pois possibilita uma ação e reflexão em parceria entre formador e professor em formação, o que permite que elaborem, em conjunto, a teorização das investigações.

Ao apresentar um projeto de formação continuada e suas rotinas de trabalho, Bortoni-Ricardo revisa alguns conceitos próprios da pesquisa interpretativa, relembrando que, na investigação etnográfica, não se estabelece momento estanque e rígido entre a observação inicial (voltada à coleta de dados) e a fase de estudo desse material. Seu caráter é interpretativo e inicia com perguntas norteadoras, fundadas em literatura especializada e na experiência de vida do pesquisador. Após definir objetivos, deve formular asserções que serão comprovadas (reformuladas) ou rejeitadas, a partir da análise interpretativa dos dados coletados. Nesse caso, os estudos deverão ocorrer em parceria com os envolvidos no projeto, culminando na elaboração de um relatório a ser socializado por meio de seminários, oficinas e publicações.

Sob a rubrica Projeto de pesquisa qualitativa, o capítulo 9 apresenta uma discussão sobre projetos de pesquisa, adeptos ao paradigma qualitativo, os quais coletam e investigam seus dados, via procedimentos etnográficos. A autora do livro fundamenta seu estudo na descrição detalhada de um projeto de cunho sociolinguístico. Ele investiga as rotinas interacionais em sala de aula, voltadas a desenvolver habilidades linguísticas produtivas, as quais buscam aperfeiçoar a aprendizagem na modalidade falada e na produção do texto escrito. Para tanto, determina os objetivos propostos, os problemas e as justificativas que sustentam a pesquisa, bem como a metodologia empregada e os resultados obtidos.

Nesse ínterim, a autora descreve e problematiza as precárias condições e o descaso com políticas públicas no que tange ao ensino, no Brasil. A pesquisadora sustenta sua tese apresentando dados estatísticos de diferentes testes e pesquisas que revelam o baixo índice de aprendizagem, no campo de língua portuguesa, e de matemática, na realidade educacional brasileira.

No capítulo 10, Bortoni-Ricardo descreve 9 exemplos de Pré-projetos de pesquisas qualitativas, inseridos no processo educacional, principalmente, voltados ao trabalho realizado no ensino básico. Além dos elementos essenciais a um pré-projeto: objetivos, asserções, os autores desses pré-projetos tecem comentários sobre o estudo em questão e seus efeitos no processo didáticopedagógico, o que torna a discussão muito produtiva ao leitor interessado em realizar projetos, em sua experiência profissional.

A autora finaliza sua reflexão acerca dos projetos de pesquisa, no capítulo 11, abordando O paradigma de redes sociais para a análise quantitativa. Essa análise pode referir-se a relações existentes em qualquer sistema e, no caso específico de sistemas sociais, ela funciona como estratégia estrutural, que investiga as relações produzidas entre sujeitos particulares de um dado grupo, fazendo com que as relações interindividuais constituam elemento fundamental à investigação. Nesse sentido, a autora define rede social como "o conjunto de vínculos entre os membros de um grupo" (p. 121). Esse conjunto precisa ser bem compreendido e explorado ao longo da pesquisa.

Segundo a autora, as áreas de Psicologia, Sociologia e Antropologia Social foram as pioneiras em desenvolver metodologias que empregam redes sociais, pesquisando grupos artificialmente construídos ou comunidades reais. Dentre os instrumentos usados, o questionário e a entrevista têm recebido bastante espaço. Em vista disso, Stella Maris tece considerações sobre cuidados fundamentais que o pesquisador deve ter ao elaborar e conduzir esses instrumentos na pesquisa de campo, de modo que sua postura não contamine as respostas produzidas pelos entrevistados, fato que poderia tornar artificiais os resultados obtidos, pondo em risco a validade da pesquisa. Para Bortoni-Ricardo, a análise de redes sociais é uma via muito eficaz ao entendimento de características socioculturais e sociolinguísticas de um grupo social, portanto, deve ser empregada em pesquisas de natureza social, como é, por exemplo, o caso dos estudos realizados no campo educacional.

Ainda no que tange ao aspecto estrutural da obra resenhada, consideramos pertinente destacar a estratégia empregada pela autora ao explorar o recurso do hipertexto, na medida em que abre várias janelas, ao longo de seu texto. Uma delas, presente em praticamente todos os capítulos, é intitulada Diário de bordo, na qual a autora sugere fontes de pesquisa, propostas de trabalho, questões para refletir, exemplos e definições. Outra janela, menos frequente, aparece sob a chamada Para saber mais, na qual Stella Maris apresenta esclarecimentos e definições fundamentais à questão em estudo. Por fim, a terceira janela referese a pesquisas realizadas pelos alunos colaboradores, que elucidam a temática explorada. Quanto aos sentidos produzidos nessa última entrada (os exemplos transcritos pelos alunos pesquisadores), encontramos dificuldades em compreendê-los, em função de seu caráter fragmentado. Talvez, se a autora tivesse estabelecido uma relação mais direta entre seu dizer e esses dados, de maneira explicativa, teria sido mais fácil integrá-los ao sentido do livro como um todo. Apesar disso, não deixam de cumprir seu papel elucidativo.

Levando em conta o atual contexto social em que vivemos e, de modo particular, as angústias, necessidades e descobertas experimentadas na área educacional, hoje voltada à busca para entender o sentido como um todo organizado, primando por um ensino interdisciplinar, o trabalho por meio de projetos de pesquisa parece ser realmente o caminho ideal para dar conta do objetivo almejado: a construção do conhecimento. Vendo o ensino sob essa perspectiva, ressaltamos a importância em realizar reflexões e exemplificações do gênero da obra aqui estudada, pois, com certeza, os passos nela indicados serão muito úteis aos professores que se propuserem a atuar como pesquisadores e partirem em busca da construção de sua equipe de trabalho.

Felizmente, Bertoni-Ricardo não está sozinha na empreitada de direcionar o processo de ensino e aprendizagem a um enfoque investigador, no qual seus agentes (professor e aluno) estejam diretamente engajados em construir o saber, de modo que ele se constitua em um recurso emancipatório. Muitos docentes universitários, em diversas áreas, trilham caminhos dessa natureza, todavia, mencionamos apenas alguns de nosso campo de estudo, como é o caso de Geraldi (1991, 2006), Kleiman e Moraes (1999), Possenti (2002), Antunes (2003, 2009), dentre vários outros. Também somos solidários a essa perspectiva e estamos nos engajando em um trabalho educacional, no qual o professor assume a identidade de investigador.

Para culminar, o interessante é que, além de ser uma obra recente e inovadora, rica e de fácil entendimento, embora profunda, trata-se de um material de custo acessível ao professor e aos estudantes, de modo geral.

Recebido em novembro de 2009.

Aprovado em março de 2010.

  • ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. (Série Aula 1).
  • ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. (Estratégias de ensino, 10).
  • BORTONI-RICARDO, Stella Maris. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008 (Estratégias de ensino, 8).
  • GERALDI, João Wanderlei. Portos de passagem São Paulo: Martins Fontes, 1991.
  • GERALDI, João Wanderlei (Org.). O texto na sala de aula São Paulo: Ática, 2006.
  • KLEIMAN, Ângela; MORAES, S. E. Leitura e interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. São Paulo: Mercado de Letras, 1999.
  • POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola São Paulo: Mercado de Letras, 2002.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    03 Mar 2011
  • Data do Fascículo
    2010
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