rbme
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Rev Bras Med Esporte
1517-8692
1806-9940
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte
INTRODUCTION:
Physical activity is recognized as a protective factor for health, and its benefits have been associated to chronic disease reduction and diminished risk of premature death from cardiovascular disease. Although physical activity is an important resource for health promotion policies, low level and physical inactivity are reasons for concern worldwide. In an increasingly urbanized and industrialized society, physical exercises practiced regularly are an important resource to keep the recommended level of physical activity; however, it is necessary to identify the most adequate practices to achieve a protective effect on health.
OBJECTIVE:
To analyze the prevalence of physical activity, socio-demographic factors, frequency, modalities and motives for practicing exercises among civil servants from a university.
METHODS:
Cross-sectional study, random sample (280 individuals) confidence level 95%, 5% sampling error. The short version of IPAQ (International Physical Activity Questionnaire) instrument was used as an interview. A socio-demographic questionnaire was applied and it was questioned whether subjects practiced exercise regularly, which modality and weekly frequency, as well as the reasons for the practice. Data were analyzed using the statistical package SPSS - 14.0.
RESULTS:
The prevalence of inactive and insufficiently active subjects was 43.9%. Among those who exercise, 92.5% did it for health reasons (p < 0.005), but 29 % are inactive or insufficiently active. Of the most widely practiced modality, contrary to expectations, walking was not significant.
CONCLUSIONS:
There were differences in physical activity level according to age, gender, marital status and occupation, as well as the motives, the choice and diversity of modalities practiced. In addition to encouraging and monitoring the physical activity, it is necessary to create institutional strategies in order to promote better quality benefits for health.
INTRODUÇÃO
A atividade física tem sido associada como fator de proteção para a saúde desde a década de 19501. Desde então, estudos têm associado seus benefícios à redução de doenças crônicas2, à diminuição do peso em adultos praticantes de atividade aeróbica ao longo da vida3 ou ainda à diminuição do risco de morte prematura por doenças cardiovasculares4.
Constatações como essas têm levado ao reconhecimento da prática de atividade física como importante recurso para políticas de promoção de saúde5. No entanto, o baixo nível de atividade física e a inatividade física são preocupantes em todo o mundo6 , 7.
As prevalências de inatividade física verificadas em pessoas adultas de diversos países, em 2008, foram acima de 10%. No Brasil, havia 26,1% de inativos. Observou-se similaridade no nível de atividade física e fatores associados em pessoas até 49 anos para ambos os sexos6. Em 2011, em média, uma em cada cinco pessoas no mundo foram consideradas fisicamente inativas, sendo a inatividade física mais prevalente em países urbanizados, entre mulheres e idosos7.
A atividade física é identificada como qualquer movimento corporal produzido pelo sistema musculoesquelético que resulta em gasto energético8, podendo ser investigada sob as óticas do lazer, isto é, aquela realizada no tempo livre, incluindo esportes, caminhadas e exercícios fiscos, ou sob a ótica global, que inclui, além das primeiras, as atividades domésticas, de deslocamento e ocupacionais9. O American College of Sports Medicine 10 recomenda, para promoção de saúde e prevenção de doenças em adultos com idades entre 18 e 64 anos, fazer pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica, de intensidade moderada, por semana, ou pelo menos 75 minutos de atividade física aeróbica, de intensidade vigorosa, por semana, ou, ainda, a combinação de ambos, podendo ser realizadas em frações de pelo menos 10 minutos de duração e distribuídos durante a semana. Recomenda-se também realizar atividades de força muscular, moderadas ou vigorosas, duas ou mais vezes por semana.
Numa sociedade cada vez mais urbanizada e industrializada, os exercícios físicos praticados regularmente são importantes recursos para manter o nível de atividade física recomendado. No entanto, estudos têm verificado que diversos fatores são associados negativamente à sua prática. Estudo feito em Andaluzia, na Espanha, verificou que grupos menos favorecidos e com menor grau de instrução são menos prováveis de se engajarem em exercícios físicos11. Outros fatores, como o casamento para homens, a alocação do tempo e mulheres com crianças dependentes tiveram impacto negativo para a frequência à prática de exercício físico entre trabalhadores na Austrália12.
Os efeitos benéficos dos exercícios físicos estão bem descritos na literatura. Porém, em se tratando de escolhas e motivos para a prática de exercícios, é preciso identificar as práticas mais adequadas às necessidades preconizadas como efeito protetor do exercício físico para a saúde13.
Nas últimas décadas, modelos e teorias comportamentais têm sido utilizados na orientação de programas de promoção de atividade física14. Os efeitos desse tipo de intervenção têm sido constatados como pequenos e temporários em níveis comunitários14, visto que apoiam suas estratégias em mudanças comportamentais individuais como meio de redução do risco epidemiológico, independentemente dos condicionantes sociais, econômicos e culturais15.
A posição da sociedade de medicina do esporte é de que a atividade física deve ser incentivada e estimulada para a preservação da saúde, por meio de iniciativas tanto do poder público quanto do privado16. Portanto, compreender escolhas individuais no contexto social em que a pessoa vive como forma de conhecimento, além do nível de atividade física e fatores associados, dos motivos para o comportamento motor dos indivíduos pode contribuir para traçar estratégias mais adequadas de promoção da saúde, visando atingir coletivamente grupos específicos na busca da superação do caráter efêmero dos resultados obtidos pelos programas atuais.
Este estudo teve por objetivo verificar a prevalência de atividade física e fatores associados em servidores federais de uma universidade pública do sudeste do Brasil, bem como avaliar a frequência, as modalidades e os motivos para a prática de exercícios físicos regulares.
MATERIAL E MÉTODO
Estudo transversal realizado em população específica de docentes e técnicos administrativos em educação da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil. Foi selecionada uma amostra aleatória cujo tamanho foi calculado considerando-se a prevalência de inatividade física de 26,1%6, nível de confiança de 95%, erro amostral de 5% e tamanho populacional de 2375. A amostra final foi constituída de 280 participantes. Como critério de exclusão adotou-se a incapacidade física de realizar exercício físico.
Para a obtenção dos dados foram utilizados o Questionário Internacional de Nível de Atividade Física (IPAQ) versão curta e um Questionário sociodemográfico. Apesar do IPAQ ser autoaplicável, a coleta foi realizada em forma de entrevista, visto que este procedimento tem proporcionado melhor qualidade dos dados17. Este instrumento, que contempla as facetas de atividades domésticas, de deslocamento, ocupacionais e de lazer foi desenvolvido, validado e adaptado em diversos países18 , 19.
O IPAQ versão curta afere o nível de atividade física global realizada no trabalho, no lazer, como meio de transporte e em atividades domésticas. Além disso, é questionado o tempo em que o indivíduo permanece sentado em um dia típico de semana e em um dia típico de fim de semana. No questionário sociodemográfico, além das questões de identificação dos sujeitos, foi questionado se eles praticavam exercício físico ao menos uma vez por semana, as modalidades (considerando o gasto energético)20 e frequência, bem como os motivos para a prática.
Os dados foram analisados utilizando-se o software estatístico SPSS - 14.0 (Statistical Package for Social Sciences).
Os procedimentos adotados para a realização desta pesquisa estão de acordo com as diretrizes e normas da resolução nº 196 do Conselho Nacional de Saúde, de 10 de outubro de 1996, para pesquisas que envolvem seres humanos, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil (HU/UFJF) parecer n0 CCAAE - 0030.0.420.000-11.
RESULTADOS
Foram analisados 280 indivíduos. A média de idade foi de 47,5 anos (desvio padrão=9,7; mediana=49 anos) sendo 57,5% do sexo masculino. A prevalência de sujeitos inativos foi de 10,0%; insuficientemente ativos 33,9%; ativos 45,7% e muito ativos 10,4%. Dentre os classificados como ativos em nível suficiente, 77,7% declararam praticar exercício físico regularmente. A tabela 1 apresenta a distribuição do Nível de Atividade Física segundo variáveis sociodemográficas.
Tabela 1
Nível de atividade física segundo variáveis sociodemográficas
Fatores
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
p
N
(%)
N
(%)
Sexo
0,522
Masculino
71
44,1
90
55,9
Feminino
52
43,7
67
56,3
Idade
0,496
Até 49 anos
66
44,3
83
55,7
50 anos ou mais
57
43,5
74
56,5
Cor da Pele
0,220
Branca
92
45,5
110
54,5
Não branca
30
39,5
46
60,5
Estado Civil
0,343
Casado ou com união estável
79
45,1
96
54,9
Solteiro, viúvo, separado ou divorciado
44
41,9
61
58,1
Escolaridade
0,130
Até 2º grau
12
32,4
25
67,6
3º grau ou pós-graduado
111
45,6
132
54,4
Ocupação
0,042
Docente
63
50
63
50
Técnico Administrativo em Educação
60
39
94
61
Na amostra geral, os técnicos administrativos em educação (61%) foram significantemente mais ativos do que os docentes (p=0,042).
Apesar de não haver diferenças significativas na maioria dos fatores pesquisados para a amostra geral, foi feita estratificação por idade, visto que este é um fator relevante para o padrão de atividade física dos indivíduos.
Observando apenas as pessoas até 49 anos 62,2% das mulheres foram classificadas como ativas ou muito ativas, sendo que 49,3% dos homens ficaram nas mesmas categorias. Os indivíduos solteiros, viúvos, separados ou divorciados, nesta faixa etária, foram mais ativos do que os casados ou com união estável (67,9% e 48,4%, respectivamente, p=0,015).
Na faixa etária acima de 49 anos, houve diminuição na frequência de ativos ou muito ativos para solteiros, viúvos, separados ou divorciados (de 67,9% para 46,9%) e aumento para indivíduos casados (de 48,4% para 62,2%). Quanto ao sexo, nesta faixa etária, houve diminuição de ativos ou muito ativos para mulheres (de 62,2% para 46,7%) e aumento para homens (de 49,3% para 61,6%). As prevalências de atividade física por idade apresentadas na tabela 2.
Tabela 2
Prevalência de atividade física por idade.
Fatores
Indivíduos até 49 anos
p
Indivíduos com 50 anos ou mais
P
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
N
(%)
n
(%)
n
(%)
N
(%)
Sexo
0,079
0,073
Masculino
38
50,7
37
49,3
33
38,4
53
61,6
Feminino
28
37,3
46
62,2
24
53,3
21
46,7
Cor da Pele
0,499
0,104
Branca
50
43,9
64
56,1
42
47,7
46
52,3
Não branca
16
45,7
19
54,3
14
34,1
27
65,9
Estado Civil
0,015
0,064
Casado ou com união estável
48
51,6
45
48,4
31
37,8
51
62,2
Solteiro, viúvo,separado ou divorciado
18
32,1
38
67,9
26
53,1
23
46,9
Escolaridade
0,259
0,185
Até 20grau
2
25,0
6
75,0
10
34,5
19
65,5
30grau ou pós-graduado
64
45,4
77
54,6
47
46,1
65
63,7
Ocupação
0,073
0,211
Docente
35
51,5
33
48,5
28
48,3
30
51,7
Técnico Administrativo em Educação
31
38,3
50
61,7
29
39,7
44
60,3
Quanto à declaração de prática regular de exercício físico, 61,4% dos indivíduos declararam praticar duas ou mais vezes por semana. No entanto, 29% destes foram classificados como inativos ou insuficientemente ativos. A chance do indivíduo que pratica exercício físico regularmente duas vezes por semana ser classificado como inativo ou insuficientemente ativo é de 2,44 vezes maior do que aquele que pratica três vezes por semana. As modalidades mais praticadas e os motivos para a prática estão dispostos na tabela 3.
Tabela 3
Modalidades de prática de exercício físico regular e motivos para a prática / Nível de atividade física (n=172).
Modalidades/motivos
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
p
n
(%)
n
(%)
Modalidades
Musculação
13
22,4
45
77,6
<0,001
Corrida
7
15,6
38
84,4
<0,001
Caminhada
11
35,5
20
64,5
0,106
Pilates
9
30
21
70
0,028
Motivos para prática de exercício físico
Para a saúde
49
30,8
110
69,2
<0,001
Por estética
18
28,6
45
71,4
<0,001
Por prazer em exercitar-se
23
23,5
75
76,5
<0,001
Para estar com amigos
8
47,1
9
52,9
0,808
Para fazer novos amigos
4
33,3
8
66,7
0,248
Foram declaradas 26 diferentes modalidades de prática de exercício físico. Levando em consideração todos os indivíduos, as modalidades mais praticadas foram: musculação (20,7%) e a corrida (16,1%), caminhada (11,0%) e pilates (10,7%). Dessas modalidades, apenas a caminhada não se associou ao nível de atividade física de modo significativo.
Dentre os indivíduos que declararam fazer exercício físico regular, 92,5% disserem fazê-lo para a saúde. O motivo saúde foi o mais prevalente entre os motivos declarados (86,9%), seguido do prazer em exercitar-se (53,6%) e da estética (34,4%). Foram verificadas diferenças significativas (p<0,001) em relação à prática de exercício físico por esses três motivos. Os motivos relativos à interação social (estar com amigos e fazer novos amigos) não apresentaram significância.
Também foi verificado o tempo de permanência sentado. Durante um dia típico de semana a média foi de 5h42min (Desvio Padrão de 2h59min) e durante um dia típico de fim de semana de 4h39min (Desvio Padrão de 3h02min). Para os indivíduos até 49 anos, o tempo de permanência sentado durante a semana associou-se ao nível de atividade física (p=0,024). Para o sexo masculino, associou-se ao tempo de permanência sentado durante um dia típico de fim de semana (p= 0,011).
Quanto à ocupação, os Técnicos Administrativos em Educação apresentaram menor tempo de permanência sentado durante um dia típico de semana, ou seja, abaixo da média de 5h42min (61,3%; p=0,022) e, da mesma forma, menor tempo de permanência sentado durante um dia típico de fim de semana, ou seja, abaixo da média de 4h39min (61,3%; p=0,011).
DISCUSSÃO
A prevalência de sujeitos inativos foi de 10%. Considerando a margem de erro de nosso estudo de 5%, esses valores são similares aos encontrados em adultos, nas capitais brasileiras, através do inquérito telefônico21 que registrou prevalência de 14,9%, havendo variação de 11,4% em Florianópolis até 18,4% no Recife.
Embora a inatividade física venha caindo no Brasil21, estudos têm procurado verificá-la em conjunto com o nível de atividade física insuficiente, considerado incapaz de garantir os benefícios esperados para a saúde. Estudos realizados com população adulta registraram 77,7% de inativos ou insuficientemente ativos no lazer no Estado de São Paulo22 e 52,7% em Florianópolis23. Em funcionários de uma universidade do Estado da Bahia registrou-se 49,4% de funcionários insuficientemente ativos24. Em nosso estudo foi verificado 56,43% de inativos ou insuficientemente ativos no lazer (entre os praticantes de exercícios físicos regulares) e 43,9% no geral, sendo que entre docentes a prevalência foi de 50%.
As frequências observadas para homens e mulheres foram similares. O mesmo não se verificou quando foram observadas apenas as pessoas acima de 49 anos, confirmando uma tendência mundial de diminuição do nível de atividade física para mulheres mais velhas6 , 7.
Foram verificadas diferenças significativas quanto à ocupação. Os técnicos administrativos em educação foram classificados como mais ativos e que permanecem menor tempo sentado tanto durante um dia típico de semana quanto durante um dia típico de fim de semana. Este resultado pode estar relacionado ao tipo de trabalho realizado, visto que em relação à prática de exercícios físicos as prevalências são similares. Neste sentido, há de se observar, também, o contexto atual do trabalho docente de instituições públicas de ensino superior, no Brasil, no que se refere à produção do conhecimento. Há sobrecarga de trabalho pelas exigências próprias do fazer acadêmico (ministrar aulas, orientar alunos, corrigir trabalhos, pesquisar, participar de reuniões deliberativas, dentre outras) e que são consideradas invisíveis, e há metas produtivistas palpáveis (produção científica) que levam os docentes a aumentarem suas cargas de trabalho com extensão ao nível doméstico25.
A prática de atividade física no lazer foi registrada em separado do contexto global pela prática e frequência de exercícios físicos declarados (61,4%), sendo encontrados neste grupo 29% de inativos ou insuficientemente ativos. Esta diferença pode ser explicada por uma possível superestimação das respostas, pois, mesmo tendo sido mais observadas no IPAQ no âmbito doméstico e laboral23, as pessoas tendem a valorizar a resposta supostamente positiva. Ao levar em consideração esta característica do IPAQ, pode-se dizer que estes percentuais poderiam ser ainda maiores. Estes achados podem estar também relacionados às características das modalidades praticadas em relação à frequência, classificação de dispêndio energético23 ou percepção do próprio esforço. Atividades físicas a nível insuficiente podem auxiliar na diminuição dos danos causados pela inatividade física4, porém, escolha da modalidade mais adequada tem sido apontada como uma questão importante para a obtenção dos benefícios esperados13.
Dentre as modalidades, houve um número significantemente maior de indivíduos classificados como ativos entre os que praticam musculação, corrida e pilates. Ao observar as características de prática dessas atividades, destaca-se que a musculação, classificada como atividade moderada, em geral é praticada com alta frequência semanal; a corrida, por ser uma atividade vigorosa, mesmo com tempo relativamente menor de prática semanal, poderá cobrir as necessidades cardiovasculares preconizadas e o pilates, embora seja uma prática classificada como suave ou moderada, teve sua frequência associada a outras modalidades em 100%. Diferentemente do esperado, o número de pessoas que praticam a modalidade caminhada, preconizada como atividade de escolha para a manutenção do nível de atividade física, devido ao custo inexistente e alcance de todos, não foi significantemente diferente entre os que foram classificados como ativos ou como inativos (ou insuficientemente ativos).
Outro achado relevante em nosso estudo foi que dos indivíduos declararam fazer exercício físico 92,5% o fazem para a saúde, porém 29% deles não estão cobertos por suas práticas. Isso aponta para a necessidade de reflexão sobre a prática adequada do exercício13 e o papel do profissional de Educação Física e das instituições na promoção de saúde e atividade física. Em revisão sistemática13, de 2013, sobre as intervenções em atividade física na América Latina, foram classificadas como promissoras as sessões de atividade física em ambientes comunitários, os programas integrados, o acesso a locais para a prática de atividade física combinado com atividades informativas. Esse tipo de intervenção em ambiente institucional tira as responsabilidades exclusivamente individuais quanto ao cuidado de si na prevenção de doenças e coloca a cargo de profissionais o monitoramento, acompanhamento e orientação das práticas.
Quanto aos motivos para a prática de exercício físico, observou-se que as motivações individuais (saúde, estética e prazer em exercitar-se) tiveram maior frequência entre o grupo de ativos ou muito ativos do que entre o grupo dos inativos ou insuficientemente ativos, e foram significativas. O mesmo não ocorreu para as motivações de interação social (estar com amigos e fazer novos amigos). Em revisão sistemática sobre determinantes do nível de atividade física, constatou-se em pesquisas sobre variantes genéticas, dentre elas, receptores dopaminérgicos, relacionados à sensação de prazer, que eles estão associados, de forma consistente, à atividade física26.
CONCLUSÕES
Os resultados encontrados mostraram que apesar da grande maioria dos indivíduos declararem fazer exercício físico para a saúde, muitos deles não o fazem em volume adequado para se beneficiarem da atividade física como fator associado à proteção para a saúde.
Em nível coletivo, além de encorajar e monitorar a atividade física são necessárias estratégias institucionais e orientação profissional a fim de que se possam obter benefícios maiores e de melhor qualidade para a saúde pela prática de exercícios físicos.
REFERÊNCIAS
1
Shiroma EJ, Lee IM. Physical activity and cardiovascular health: lessons learned from epidemiological studies across age, gender, and race/ethnicity. Circulation. 2010;122(7):743-52.
Shiroma
EJ
Lee
IM
Physical activity and cardiovascular health: lessons learned from epidemiological studies across age, gender, and race/ethnicity
Circulation
2010
122
7
743
752
2
Harati H, Hadaegh F, Momenan AA, Ghanei L, Bozorgmanesh MR, Ghanbarian A, et al. Reduction in incidence of type 2 diabetes by lifestyle intervention in a middle eastern community. Am J Prev Med. 2010;38(6):628-636.e1.
Harati
H
Hadaegh
F
Momenan
AA
Ghanei
L
Bozorgmanesh
MR
Ghanbarian
A
Reduction in incidence of type 2 diabetes by lifestyle intervention in a middle eastern community
Am J Prev Med
2010
38
6
628
636
3
Donnelly JE, Blair SN, Jakicic JM, Manore MM, Rankin JW, Smith BK; American College of Sports Medicine. American College of Sports Medicine Position Stand. Appropriate physical activity intervention strategies for weight loss and prevention of weight regain for adults. Med Sci Sports Exerc. 2009;41(2):459-71.
Donnelly
JE
Blair
SN
Jakicic
JM
Manore
MM
Rankin
JW
Smith
BK
American College of Sports Medicine. American College of Sports Medicine Position Stand
Appropriate physical activity intervention strategies for weight loss and prevention of weight regain for adults
Med Sci Sports Exerc
2009
41
2
459
471
4
Zhao G, Li C, Ford ES, Fulton JE, Carlson SA, Okoro CA, et al. Leisure-time aerobic physical activity, muscle-strengthening activity and mortality risks among US adults: the NHANES linked mortality study. Br J Sports Med. 2014;48(3):244-9.
Zhao
G
Li
C
Ford
ES
Fulton
JE
Carlson
SA
Okoro
CA
Leisure-time aerobic physical activity, muscle-strengthening activity and mortality risks among US adults: the NHANES linked mortality study
Br J Sports Med
2014
48
3
244
249
5
Brasil. . Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política nacional de promoção da saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
Brasil. . Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde
Política nacional de promoção da saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde
- Brasília
Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde
2006
6
Guthold R, Ono T, Strong KL, Chatterji S, Morabia A. Worldwide variability in physical inactivity a 51-country survey. Am J Prev Med. 2008;34(6):486-94.
Guthold
R
Ono
T
Strong
KL
Chatterji
S
Morabia
A
Worldwide variability in physical inactivity a 51-country survey
Am J Prev Med
2008
34
6
486
494
7
Dumith SC, Hallal PC, Reis RS, Kohl HW 3rd. Worldwide prevalence of physical inactivity and its association with human development index in 76 countries. Prev Med. 2011;53(1-2):24-8.
Dumith
SC
Hallal
PC
Reis
RS
Kohl HW
3rd
Worldwide prevalence of physical inactivity and its association with human development index in 76 countries
Prev Med
2011
53
1-2
24
28
8
Caspersen CJ, Powell KE, Christenson GM. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep. 1985;100(2):126-31.
Caspersen
CJ
Powell
KE
Christenson
GM
Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research
Public Health Rep
1985
100
2
126
131
9
Hagströmer M, Oja P, Sjöström M. The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ): a study of concurrent and construct validity. Public Health Nutr. 2006;9(6):755-62.
Hagströmer
M
Oja
P
Sjöström
M
The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ): a study of concurrent and construct validity
Public Health Nutr
2006
9
6
755
762
10
Pate RR, Pratt M, Blair SN, Haskell WL, Macera CA, Bouchard C, et al. Physical activity and public health. A recommendation from the Centers for Disease Control and Prevention and the American College of Sports Medicine. JAMA. 1995;273(5):402-7.
Pate
RR
Pratt
M
Blair
SN
Haskell
WL
Macera
CA
Bouchard
C
Physical activity and public health. A recommendation from the Centers for Disease Control and Prevention and the American College of Sports Medicine
JAMA
1995
273
5
402
407
11
Bolívar J, Daponte A, Rodríguez M, Sánchez JJ. The influence of individual, social and physical environment factors on physical activity in the adult population in Andalusia, Spain. Int J Environ Res Public Health. 2010;7(1):60-77.
Bolívar
J
Daponte
A
Rodríguez
M
Sánchez
JJ
The influence of individual, social and physical environment factors on physical activity in the adult population in Andalusia, Spain
Int J Environ Res Public Health
2010
7
1
60
77
12
Brown H, Roberts J. Exercising choice: the economic determinants of physical activity behaviour of an employed population. Soc Sci Med. 2011;73(3):383-90.
Brown
H
Roberts
J
Exercising choice: the economic determinants of physical activity behaviour of an employed population
Soc Sci Med
2011
73
3
383
390
13
Hoehner CM, Ribeiro IC, Parra DC, Reis RS, Azevedo MR, Hino AA, et al. Physical activity interventions in Latin America: expanding and classifying the evidence. Am J Prev Med. 2013;44(3):e31-40.
Hoehner
CM
Ribeiro
IC
Parra
DC
Reis
RS
Azevedo
MR
Hino
AA
Physical activity interventions in Latin America: expanding and classifying the evidence
Am J Prev Med
2013
44
3
e31
e40
14
Sallis JF, Cervero RB, Ascher W, Henderson KA, Kraft MK, Kerr J. An ecological approach to creating active living communities. Annu Rev Public Health. 2006;27:297-322.
Sallis
JF
Cervero
RB
Ascher
W
Henderson
KA
Kraft
MK
Kerr
J
An ecological approach to creating active living communities
Annu Rev Public Health
2006
27
297
322
15
Ferreira MS, Castiel LD, Cardoso MH. [Physical activity based on the new health promotion perspective: contradictions of an institutional program]. Cien Saude Colet. 2011;16(Suppl 1):865-72.
Ferreira
MS
Castiel
LD
Cardoso
MH
Physical activity based on the new health promotion perspective: contradictions of an institutional program
Cien Saude Colet
2011
16
Suppl 1
865
872
16
Carvalho T, Nóbrega ACL, Lazzoli JK, Magni JRT, Rezende L, Drummond FA, et al. Posição oficial da sociedade brasileira de medicina do esporte: atividade física e saúde. Rev Bras Med Esporte. 1999; (2)4:79-81.
Carvalho
T
Nóbrega
ACL
Lazzoli
JK
Magni
JRT
Rezende
L
Drummond
FA
Posição oficial da sociedade brasileira de medicina do esporte: atividade física e saúde
Rev Bras Med Esporte
1999
2
4
79
81
17
Hallal PC, Gomez LF, Parra DC, Lobelo F, Mosquera J, Florindo AA, Reis RS, Pratt M, Sarmiento OL. Lessons learned after 10 years of IPAQ use in Brazil and Colombia. J Phys Act Health. 2010;7(Suppl 2):S259-64.
Hallal
PC
Gomez
LF
Parra
DC
Lobelo
F
Mosquera
J
Florindo
AA
Reis
RS
Pratt
M
Sarmiento
OL
Lessons learned after 10 years of IPAQ use in Brazil and Colombia
J Phys Act Health
2010
7
Suppl 2
S259
S264
18
Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Oliveira LC, et al. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fis Saude. 2001;6(2):5-18.
Matsudo
S
Araújo
T
Matsudo
V
Andrade
D
Andrade
E
Oliveira
LC
Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil
Rev Bras Ativ Fis Saude
2001
6
2
5
18
19
Craig CL, Marshall AL, Sjöström M, Bauman AE, Booth ML, Ainsworth BE, et al. International physical activity questionnaire: 12-country reliability and validity. Med Sci Sports Exerc. 2003;35(8):1381-95.
Craig
CL
Marshall
AL
Sjöström
M
Bauman
AE
Booth
ML
Ainsworth
BE
International physical activity questionnaire: 12-country reliability and validity
Med Sci Sports Exerc
2003
35
8
1381
1395
20
Ainsworth BE, Haskell WL, Herrmann SD, Meckes N, Bassett DR Jr, Tudor-Locke C, et al. 2011 Compendium of Physical Activities: a second update of codes and MET values. Med Sci Sports Exerc. 2011;43(8):1575-81.
Ainsworth
BE
Haskell
WL
Herrmann
SD
Meckes
N
Bassett DR
Jr
Tudor-Locke
C
2011 Compendium of Physical Activities: a second update of codes and MET values
Med Sci Sports Exerc
2011
43
8
1575
1581
21
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil 2011: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - Brasília: Ministério da Saúde; 2012. (Série G. Estatística e Informação em Saúde).
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde
Vigitel Brasil 2011: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde - Brasília
Ministério da Saúde
2012
22
Florindo AA, Guimarães VV, Cesar CL, Barros MB, Alves MC, Goldbaum M. Epidemiology of leisure, transportation, occupational, and household physical activity: prevalence and associated factors. J Phys Act Health. 2009;6(5):625-32.
Florindo
AA
Guimarães
VV
Cesar
CL
Barros
MB
Alves
MC
Goldbaum
M
Epidemiology of leisure, transportation, occupational, and household physical activity: prevalence and associated factors
J Phys Act Health
2009
6
5
625
632
23
Del Duca GF, Nahas MV, Garcia LM, Mota J, Hallal PC, Peres MA. Prevalence and sociodemographic correlates of all domains of physical activity in Brazilian adults. Prev Med. 2013;56(2):99-102.
Del Duca
GF
Nahas
MV
Garcia
LM
Mota
J
Hallal
PC
Peres
MA
Prevalence and sociodemographic correlates of all domains of physical activity in Brazilian adults
Prev Med
2013
56
2
99
102
24
Rocha SV, Pie ACS, Cardoso JP, Amorim CR, Carneiro LRV, Vilela ABA. Nivel de atividade física entre funcionários de uma instituição de nível superior da Bahia. Ulbra e Movimento - Rev Educ Física. 2011;2(1):16-29.
Rocha
SV
Pie
ACS
Cardoso
JP
Amorim
CR
Carneiro
LRV
Vilela
ABA
Nivel de atividade física entre funcionários de uma instituição de nível superior da Bahia
Ulbra e Movimento - Rev Educ Física
2011
2
1
16
29
25
Borsoi IC. Trabalho e produtivismo: saúde e modo de vida de docentes de instituições públicas de ensino superior. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho. 2012;15 (1):81-100.
Borsoi
IC
Trabalho e produtivismo: saúde e modo de vida de docentes de instituições públicas de ensino superior
Cadernos de Psicologia Social do Trabalho
2012
15
1
81
100
26
Bauman AE, Reis RS, Sallis JF, Wells JC, Loos RJ, Martin BW; Lancet Physical Activity Series Working Group. Correlates of physical activity: why are some people physically active and others not? Lancet. 2012;380(9838):258-71.
Bauman
AE
Reis
RS
Sallis
JF
Wells
JC
Loos
RJ
Martin
BW
Lancet Physical Activity Series Working Group
Correlates of physical activity: why are some people physically active and others not?
Lancet
2012
380
9838
258
271
Authorship
Maria Lucia de Castro Polisseni
Núcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde - NATES da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BrasilUniversidade Federal de Juiz de ForaBrasilJuiz de Fora, MG, BrasilNúcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde - NATES da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil
Luiz Cláudio Ribeiro
Núcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde - NATES da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BrasilUniversidade Federal de Juiz de ForaBrasilJuiz de Fora, MG, BrasilNúcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde - NATES da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil
Correspondência: Rua do Imperador, 305. Cond. Bosque Imperial, São Pedro. Juiz de Fora, MG, Brasil. 32 99791620. marialucia.polisseni@ufjf.edu.br
Todos os autores declararam não haver qualquer potencial conflito de interesses referente a este artigo.
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Núcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde - NATES da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, BrasilUniversidade Federal de Juiz de ForaBrasilJuiz de Fora, MG, BrasilNúcleo de Assessoria, Treinamento e Estudos em Saúde - NATES da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG, Brasil
Tabela 3
Modalidades de prática de exercício físico regular e motivos para a prática / Nível de atividade física (n=172).
table_chartTabela 1
Nível de atividade física segundo variáveis sociodemográficas
Fatores
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
p
N
(%)
N
(%)
Sexo
0,522
Masculino
71
44,1
90
55,9
Feminino
52
43,7
67
56,3
Idade
0,496
Até 49 anos
66
44,3
83
55,7
50 anos ou mais
57
43,5
74
56,5
Cor da Pele
0,220
Branca
92
45,5
110
54,5
Não branca
30
39,5
46
60,5
Estado Civil
0,343
Casado ou com união estável
79
45,1
96
54,9
Solteiro, viúvo, separado ou divorciado
44
41,9
61
58,1
Escolaridade
0,130
Até 2º grau
12
32,4
25
67,6
3º grau ou pós-graduado
111
45,6
132
54,4
Ocupação
0,042
Docente
63
50
63
50
Técnico Administrativo em Educação
60
39
94
61
table_chartTabela 2
Prevalência de atividade física por idade.
Fatores
Indivíduos até 49 anos
p
Indivíduos com 50 anos ou mais
P
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
N
(%)
n
(%)
n
(%)
N
(%)
Sexo
0,079
0,073
Masculino
38
50,7
37
49,3
33
38,4
53
61,6
Feminino
28
37,3
46
62,2
24
53,3
21
46,7
Cor da Pele
0,499
0,104
Branca
50
43,9
64
56,1
42
47,7
46
52,3
Não branca
16
45,7
19
54,3
14
34,1
27
65,9
Estado Civil
0,015
0,064
Casado ou com união estável
48
51,6
45
48,4
31
37,8
51
62,2
Solteiro, viúvo,separado ou divorciado
18
32,1
38
67,9
26
53,1
23
46,9
Escolaridade
0,259
0,185
Até 20grau
2
25,0
6
75,0
10
34,5
19
65,5
30grau ou pós-graduado
64
45,4
77
54,6
47
46,1
65
63,7
Ocupação
0,073
0,211
Docente
35
51,5
33
48,5
28
48,3
30
51,7
Técnico Administrativo em Educação
31
38,3
50
61,7
29
39,7
44
60,3
table_chartTabela 3
Modalidades de prática de exercício físico regular e motivos para a prática / Nível de atividade física (n=172).
Modalidades/motivos
Inativos ou insuficientemente ativos
Ativos ou muito ativos
p
n
(%)
n
(%)
Modalidades
Musculação
13
22,4
45
77,6
<0,001
Corrida
7
15,6
38
84,4
<0,001
Caminhada
11
35,5
20
64,5
0,106
Pilates
9
30
21
70
0,028
Motivos para prática de exercício físico
Para a saúde
49
30,8
110
69,2
<0,001
Por estética
18
28,6
45
71,4
<0,001
Por prazer em exercitar-se
23
23,5
75
76,5
<0,001
Para estar com amigos
8
47,1
9
52,9
0,808
Para fazer novos amigos
4
33,3
8
66,7
0,248
How to cite
Polisseni, Maria Lucia de Castro and Ribeiro, Luiz Cláudio. Exercise as protective factor for health of public servants. Revista Brasileira de Medicina do Esporte [online]. 2014, v. 20, n. 5 [Accessed 16 April 2025], pp. 340-344. Available from: <https://doi.org/10.1590/1517-86922014200502114>. ISSN 1806-9940. https://doi.org/10.1590/1517-86922014200502114.
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do EsporteAv. Brigadeiro Luís Antônio, 278, 6º and., 01318-901 São Paulo SP, Tel.: +55 11 3106-7544, Fax: +55 11 3106-8611 -
São Paulo -
SP -
Brazil E-mail: atharbme@uol.com.br
rss_feed
Acompanhe os números deste periódico no seu leitor de RSS
scite shows how a scientific paper has been cited by providing the context of the citation, a classification describing whether it supports, mentions, or contrasts the cited claim, and a label indicating in which section the citation was made.