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Parasitismo de Arapaima gigas (Schinz, 1822) em pisciculturas do estado do Amazonas, Brasil

Resumo

O objetivo deste trabalho foi investigar as ocorrências de parasitos e determinar as taxas de infestação/infecção parasitária em juvenis de Arapaima gigas de sete pisciculturas do Estado do Amazonas, relacionando às características dessas pisciculturas. Dos 70 A. gigas avaliados, 43 estavam infestados/infectados, com um total de 133 parasitos coletados. As pisciculturas 2, 4 e 6 apresentaram os maiores níveis de prevalência de parasitas (100%, 70%, 70%), intensidade média (4,1±2,6, 8,1±9,2 e 2,1±1,3) e abundância média (4,1±2,6, 5,7±8,1 e 1,5±1,5), respectivamente. A prevalência variou de 30% a 100%, intensidade média de 1,0 a 8,1 e abundância média de 0,3 a 5,7. Monogenea, Digenea, Nematoda (Hysterothylacium sp. e Spirocamallanus sp.) e Acanthocephala (Neoechinorhynchus sp. e Polyacanthorhynchus sp.) foram identificados. Os parasitas Hysterothylacium sp. e Neoechinorhynchus sp. foram os mais prevalentes com 31,43% e 15,71%, respectivamente. Os peixes apresentaram alometria negativa no crescimento e fator de condição constante. Foram discutidas as medidas de prevenção e controle das doenças parasitárias diagnosticadas, assim como práticas profiláticas que contribuam para a biossegurança das fazendas.

Palavras-chave:
Práticas de manejo; parasitas de peixes; pirarucu; paiche; piscicultura

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