Resumos
Este estudo foi realizado objetivando-se avaliar níveis de treonina digestível em rações para leitoas em crescimento mantidas em ambiente de alta temperatura. Foram utilizadas 70 leitoas mestiças com peso inicial de 14,9 ± 0,56 kg, distribuídas em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (níveis de treonina digestível), sete repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos corresponderam aos níveis de 0,538; 0,577; 0,614; 0,651 e 0,688% de treonina digestível na ração. O ganho de peso diário e o consumo médio diário de treonina aumentaram de forma linear com os níveis de treonina da ração, enquanto, o consumo diário de ração não foi influenciado pelos tratamentos. Embora a conversão alimentar tenha variado de forma linear com os tratamentos, por meio do modelo "Linear Response Plateau" (LRP), estimou-se em 0,587% o nível ótimo de treonina digestível na ração. As deposições diárias de proteína e gordura na carcaça dos animais não foram influenciadas pelos níveis de treonina da ração, que também não influenciaram os pesos absoluto e relativo dos órgãos avaliados. Concluiu-se que, para leitoas dos 15 aos 30 kg, mantidas em ambiente de alta temperatura, o nível de 0,587% de treonina digestível na ração proporcionou a melhor resposta de conversão alimentar, o que representa uma relação treonina:lisina digestível de 63%.
desempenho; relação treonina:lisina digestível; temperatura
This trial was conducted to evaluate the dietary levels of digestible threonine for growing gilts on heat stress environment. Seventy crossbreed gilts averaging initial weight of 14.9 ± 0.56 kg were assigned to a complete randomized blocks design with five treatments (levels of digestible threonine) of seven replications (two animals per experimental unity). The treatments consisted of the following dietary digestible threonine levels: 0.538, 0.577, 0.614, 0.651, and 0.688%. Daily weight gain and threonine intake linearly increased as the dietary threonine level increased, whereas daily feed intake was not affected. Although feed:gain ratio linearly changed with the treatments, the best dietary digestible threonine level was estimated in 0.587%. Daily depositions of protein and fat in the carcass and absolute and relative weights of the evaluated organs were not affected by the treatments. It was concluded that gilts from 15 to 30 kg on heat stress environment require 0.587% of digestible threonine in the diet to obtain better feed:gain ratio, leading to a threonine digestible: digestible lysine ratio of 63%.
performance; temperature; threonine:digestible lysine ratio
MONOGÁSTRICOS
Níveis de treonina digestível em rações para leitoas dos 15 aos 30 kg mantidas em ambiente de alta temperatura1
Dietary levels of digestible threonine for gilts from 15 to 30 kg on high environmental temperature
Edilson Paes SaraivaI; Rita Flávia Miranda de OliveiraII; Juarez Lopes DonzeleII; Francisco Carlos de Oliveira SilvaIII; Roberta Gomes Marçal Vieira VazI; Jefferson Costa SiqueiraI; Maria Cristina MannoI; Will Pereira de OliveiraIV
IPós-graduação em Zootecnia - UFV
IIDepartamento de Zootecnia - UFV
IIIEPAMIG
IVGraduação em Zootecnia - UFV - Bolsista CNPq
RESUMO
Este estudo foi realizado objetivando-se avaliar níveis de treonina digestível em rações para leitoas em crescimento mantidas em ambiente de alta temperatura. Foram utilizadas 70 leitoas mestiças com peso inicial de 14,9 ± 0,56 kg, distribuídas em delineamento de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (níveis de treonina digestível), sete repetições e dois animais por unidade experimental. Os tratamentos corresponderam aos níveis de 0,538; 0,577; 0,614; 0,651 e 0,688% de treonina digestível na ração. O ganho de peso diário e o consumo médio diário de treonina aumentaram de forma linear com os níveis de treonina da ração, enquanto, o consumo diário de ração não foi influenciado pelos tratamentos. Embora a conversão alimentar tenha variado de forma linear com os tratamentos, por meio do modelo "Linear Response Plateau" (LRP), estimou-se em 0,587% o nível ótimo de treonina digestível na ração. As deposições diárias de proteína e gordura na carcaça dos animais não foram influenciadas pelos níveis de treonina da ração, que também não influenciaram os pesos absoluto e relativo dos órgãos avaliados. Concluiu-se que, para leitoas dos 15 aos 30 kg, mantidas em ambiente de alta temperatura, o nível de 0,587% de treonina digestível na ração proporcionou a melhor resposta de conversão alimentar, o que representa uma relação treonina:lisina digestível de 63%.
Palavras-chave: desempenho, relação treonina:lisina digestível, temperatura
ABSTRACT
This trial was conducted to evaluate the dietary levels of digestible threonine for growing gilts on heat stress environment. Seventy crossbreed gilts averaging initial weight of 14.9 ± 0.56 kg were assigned to a complete randomized blocks design with five treatments (levels of digestible threonine) of seven replications (two animals per experimental unity). The treatments consisted of the following dietary digestible threonine levels: 0.538, 0.577, 0.614, 0.651, and 0.688%. Daily weight gain and threonine intake linearly increased as the dietary threonine level increased, whereas daily feed intake was not affected. Although feed:gain ratio linearly changed with the treatments, the best dietary digestible threonine level was estimated in 0.587%. Daily depositions of protein and fat in the carcass and absolute and relative weights of the evaluated organs were not affected by the treatments. It was concluded that gilts from 15 to 30 kg on heat stress environment require 0.587% of digestible threonine in the diet to obtain better feed:gain ratio, leading to a threonine digestible: digestible lysine ratio of 63%.
Key Words: performance, temperature, threonine:digestible lysine ratio
Introdução
Durante muitos anos, a formulação de rações para suínos foi realizada com base na proteína bruta, o que, na prática, representava excesso de aminoácidos para os animais que, inevitavelmente, seria metabolizado e seus resíduos excretados para o ambiente.
O aumento da disponibilidade dos aminoácidos no mercado tem favorecido o uso de dietas com menor percentual de proteína bruta e reduzido o custo da ração e o impacto ambiental.
Alguns estudos foram realizados na tentativa de estabelecer as exigências de aminoácidos para suínos nas diferentes fases de crescimento. Entretanto, os resultados são contraditórios, em decorrência de fatores como: estádio fisiológico do animal, nível de consumo, genética, sexo, concentração de energia ou proteína bruta na ração e condições ambientais (Baker, 1996). Esses trabalhos têm comprovando que o perfil aminoacídico das dietas também pode influenciar os resultados, de modo que o estabelecimento do balanço ideal dos aminoácidos essenciais para suínos torna-se fundamental para formulação de rações economicamente viáveis.
Entre os diferentes aminoácidos, a treonina foi o último aminoácido essencial a ser descoberto e caracterizado e, em razão de sua importância em dietas práticas para suínos, tem sido mais estudada, principalmente em virtude da escassez de informações sobre seus efeitos na nutrição animal e das condições em que sua suplementação nas rações seria benéfica aos animais.
Em estudos sobre o metabolismo animal, a treonina tem sido destacada como de grande importância para mantença, podendo ser encontrada em altos níveis na proteína endógena, em relação a outros aminoácidos essenciais. Assim, ao se corrigir a perda endógena dos aminoácidos, obtêm-se maiores valores para a digestibilidade dos aminoácidos essenciais, sobretudo o triptofano, a treonina e a arginina (Chung & Baker, 1992).
Uma vez que a treonina é o terceiro ou o segundo aminoácido limitante em rações à base de cereais para suínos em crescimento, as respostas no desempenho desses animais podem estar associadas ao seu nível na dieta.
Estimativas das exigências de treonina para suínos nas fases de crescimento e terminação, geralmente, são feitas adotando-se o conceito de proteína ideal (Fuller et al., 1989; NRC, 1998). Entretanto, a relação ótima treonina:lisina nas rações não é constante, podendo ser influenciada por fatores como fase de crescimento do animal, deposição de carne magra, nível de alimentação e, possivelmente, composição da dieta (NRC, 1998; Moughan, 1999; De Lange et al., 2001).
Considerando-se que as exigências de treonina não estão bem definidas e que são influenciadas por fatores de ambiente, realizou-se este estudo para avaliar níveis de treonina digestível em rações para leitoas mantidas em ambiente de alta temperatura dos 15 aos 30 kg.
Material e Métodos
O experimento foi conduzido em salas climatizadas no Setor de Suinocultura do Departamento de Zootecnia, do Centro de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG.
Foram utilizadas 70 leitoas mestiças (Landrace x Large White), com peso inicial de 14,9 ± 0,56 kg, distribuídas em delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (0,538; 0,577; 0,614; 0,651; e 0,688% de treonina digestível), sete repetições e dois animais por unidade experimental, considerando-se o peso inicial dos animais na formação dos blocos.
Os animais foram alojados, em pares, em gaiolas metálicas suspensas (1,65 x 1,10 m), com piso ripado, providas de comedouro semi-automático e bebedouro tipo chupeta, mantidas em sala de alvenaria com janelas de vidro do tipo basculante, cobertura de telha de barro e forro de madeira, com controle de temperatura e umidade relativa.
A temperatura e a umidade relativa interna da sala foram monitoradas três vezes ao dia (8, 13 e 17h), durante todo o período experimental.
Os equipamentos de medição ambiental (termômetros de máxima e mínima, de bulbo seco, bulbo úmido e de globo negro) foram mantidos em uma gaiola vazia no centro da sala, à meia-altura do corpo dos animais. Os valores de temperatura e umidade foram, posteriormente, convertidos no índice de temperatura de globo e umidade (ITGU), segundo Buffington et al. (1981), caracterizando o ambiente térmico em que os animais foram mantidos.
As rações experimentais, isoenergéticas e isolisínicas, foram formuladas à base de milho, farelo de soja, glúten de milho e amido e suplementadas com minerais, vitaminas e aminoácidos, de acordo com recomendações de Rostagno et al. (2000), à exceção dos níveis de treonina, que constituíram os tratamentos. Diferentes níveis de treonina digestível foram obtidos a partir da inclusão de L-treonina nas rações, em substituição ao ácido glutâmico. As composições centesimais e calculadas das rações experimentais são apresentadas na Tabela 1.
Os animais receberam ração e água à vontade e permaneceram no experimento até atingir 30,1 ± 1,36 kg. Os resíduos de ração do chão foram coletados diariamente e somados às sobras do comedouro, para determinação do consumo ao final do período experimental.
No final do período experimental (27 ± 2,3 dias), os animais foram submetidos a jejum alimentar de 24 horas. Um animal de cada unidade experimental com o peso mais próximo de 30 kg foi abatido por insensibilização e sangramento. Após o abate, procedeu-se à toalete e à abertura da carcaça para retirada dos órgãos (fígado, rins e intestino), que foram posteriormente secados à sombra e pesados.
As carcaças inteiras (incluindo cabeça e pés), evisceradas e sem sangue, foram pesadas e cortadas longitudinalmente e a metade direita, triturada em "cutter" comercial de 30 HP e 1.775 rpm, durante 15 minutos. Após a homogeneização do material triturado, retiraram-se amostras, que foram congeladas para posterior determinação das deposições de proteína e gordura, conforme metodologia descrita por Donzele et al. (1992).
Para determinação da composição inicial das carcaças, um grupo adicional de cinco leitoas com peso médio de 15 kg, foi abatido no início do experimento, pelo mesmo procedimento utilizados no abate dos animais.
No preparo das amostras, em razão dos altos teores de água e de gordura do material, procedeu-se à pré-secagem em estufa de ventilação forçada a 60ºC, por 72 horas, e ao pré-desengorduramento a quente, em aparelho extrator do tipo "Soxhlet", por quatro horas. As amostras pré-secas e pré-desengorduradas foram moídas e acondicionadas em vidros, para posteriores análises laboratoriais. Para correção dos valores das análises subseqüentes, foram consideradas a água e a gordura retiradas durante o preparo das amostras.
As análises de proteína e extrato etéreo dos ingredientes das rações e das carcaças foram realizadas no Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), conforme técnicas descritas por Silva (1990).
Os valores de composição das carcaças das leitoas no início e fim do período experimental foram utilizados para a determinação das deposições de proteína e gordura.
As análises estatísticas das variáveis de desempenho (ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar), de deposições de proteína e gordura nas carcaças e dos pesos dos órgãos (fígado, rins e intestino) foram realizadas utilizando-se o programa computacional SAEG (UFV, 1997).
O nível ótimo de treonina digestível na ração foi determinado com base nos resultados de desempenho e carcaça, utilizando-se os modelos linear, quadrático e/ ou descontínuo "Linear Response Plateau" (LRP), descritos por Braga (1983), conforme o melhor ajuste obtido para cada variável.
Resultados e Discussão
A temperatura interna da sala foi mantida, durante o período experimental, em 32,1± 0,7ºC, a umidade relativa em 70,7±6,4% e o índice de temperatura de globo e de umidade calculado em 82,4±1,1. A temperatura obtida neste estudo pode ser caracterizada como de estresse por calor, acima da temperatura crítica para esta categoria animal, conforme estabelecido por Curtis (1983).
Os resultados de desempenho, consumo diário de treonina e deposições de proteína e gordura, utilizados para determinação da exigência de treonina digestível de leitoas dos 15 aos 30 kg, encontram-se na Tabela 2.
O ganho de peso diário (GPD) aumentou de forma linear (P<0,04) com os níveis de treonina da ração segundo a equação: = 0,337952 + 0,373411X (r2 = 0,76). Variação linear do ganho de peso de leitões, em razão do aumento do nível de treonina da ração (0,53 a 0,83%), também foi observada por Lewis & Peo Jr. (1986), embora tenham trabalhado com suínos de 5 a 15 kg. Alguns autores (Saldana et al., 1994; Rodrigues et al., 2001; e Berto et al., 2002), no entanto, constataram resposta quadrática dos níveis de treonina da ração sobre o ganho de peso dos animais, que melhorou até os níveis estimados de 0,69; 0,77; e 0,76% de treonina total, respectivamente.
O consumo de ração diário (CRD) não foi influenciado (P<0,10) pelos níveis de treonina da ração. Resultados semelhantes foram obtidos por Borg et al. (1987) e Berto et al. (2002). Entretanto, Saldana et al. (1994), Pozza et al. (1999) e Rodrigues et al. (2001) registraram aumento no consumo, conforme a elevação dos níveis crescentes de treonina na ração, enquanto Rosell & Zimmerman (1985) verificaram redução linear no consumo.
A variação dos resultados nos diferentes trabalhos, quanto à influência dos níveis de treonina sobre o GPD e o CRD, pode ser justificada pelas diferenças nos níveis utilizados e, neste trabalho, provavelmente pela temperatura ambiente, que se encontrava alta, reduzindo o consumo de ração e, conseqüentemente, o de treonina. Dessa forma, os animais não atingiram seu máximo ganho de peso, apresentando resposta linear crescente ao nível de treonina da ração.
Apesar de o consumo de ração diário (CRD) não ter variado com o nível de treonina da ração, o consumo de treonina digestível (CTD) variou de forma linear (P<0,01) crescente, segundo a equação: = - 0,0638997+ 1,39623X (r2 = 0,96), evidenciando que, em condições de alta temperatura, as leitoas de 15 a 30 kg não aumentaram o consumo para atender às exigências de treonina. No entanto, o aumento do consumo de treonina digestível, decorrente das concentrações nas rações experimentais, provavelmente não causou excesso desse aminoácido, pois não houve redução no consumo de ração. De acordo com Harper et al. (1970), redução na ingestão de alimento constitui resposta primária, em decorrência do desequilíbrio dos aminoácidos da ração.
Embora os níveis de treonina da ração tenham influenciado a conversão alimentar (CA), que melhorou (P<0,01) de forma linear (Tabela 2), por meio do modelo "Linear Response Plateau" (LRP), estimou-se em 0,587% o nível ótimo de treonina digestível na ração (Figura 1). Esse valor foi superior aos propostos pelo NRC (1998) e por Pozza et al. (2000), para suínos dos 10 aos 20 kg e dos 15 aos 30 kg (0,52 e 0,53%, respectivamente).
Resultados semelhantes de melhoria de CA com níveis crescentes de treonina na ração para suínos em fase inicial de crescimento também foram verificados por outros autores (Lewis & Peo Jr., 1986; Borg et al., 1987; Edmonds & Baker, 1987; Saldana et al., 1994; Pozza et al., 1999; Rodrigues et al., 2001; Berto et al., 2002).
O decréscimo significativo na quantidade de alimento necessária por unidade de ganho, até o nível estimado de 0,587% de treonina digestível era esperado, considerando-se que, à medida que a treonina se tornou menos limitante, em razão do aumento de sua concentração na ração, menos alimento seria necessário para máximo crescimento, como relatado por Orlando et al. (2001).
A relação calculada de treonina digestível:lisina digestível no nível que proporcionou a melhor conversão alimentar (0,587%) correspondeu a 63%, acima da conversão recomendada por Pozza et al. (2000), de 61%, e igual à preconizada por Rhodimet (1993) para essa mesma categoria animal. Entretanto, maiores relações treonina digestível:lisina digestível (66 e 67%, respectivamente) foram obtidas por Yen (1986) e Wang & Fuller (1990).
Não se observou efeito (P>0,10) dos níveis de treonina digestível da ração sobre a deposição de proteína (DP) na carcaça. Resultados semelhantes foram obtidos por Rodrigues et al. (2001), ao avaliarem níveis crescentes de treonina em rações para leitões de 6 a 15 kg. Esses resultados diferem, entretanto, daquele obtido por Adeola (1995), que constatou aumento na DP, conforme os níveis crescentes de treonina das rações de leitões de 10 a 20 kg.
Também não se observou efeito (P>0,10) dos níveis de treonina da ração sobre a deposição de gordura (DG) na carcaça dos animais. Esse resultado corrobora os obtidos por Ettle et al. (2004), que relataram que a influência do suplemento de treonina nas características de carcaça dos animais é muito menor que no desempenho.
Os resultados dos pesos absoluto (g) e relativo (%) dos órgãos (fígado, rins e intestino) são apresentados na Tabela 3. Não houve efeito dos níveis de treonina digestível da ração (P>0,10) sobre os pesos absoluto e relativo dos órgãos avaliados, o que contraria os relatos de Koong et al. (1982) e Chiba (1994), que verificaram influência dos níveis protéicos da ração sobre os pesos do fígado, dos rins e do coração de suínos em crescimento e terminação mantidos em ambiente de conforto térmico. Neste estudo, os maiores valores foram obtidos nos tratamentos com maiores concentrações de aminoácidos.
O fato de os animais terem sido submetidos ao estresse por calor provavelmente contribuiu para os resultados, pois, segundo Dauncey & Ingram (1983), o tamanho dos órgãos pode ser influenciado pela temperatura ambiente, tanto em valores absolutos quanto relativos.
Conclusões
O nível de 0,587% de treonina digestível, correspondente a uma relação de 63% com a lisina digestível e a um consumo diário de 7,56 g de treonina digestível, proporcionou a melhor resposta de conversão alimentar de leitoas em ambiente de alta temperatura dos 15 aos 30 kg.
Literatura Citada
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA-UFV. SAEG-Sistema para análises estatísticas e genéticas. Versão 7.1. Viçosa, MG, 1997. 150 p. (Manual de utilização do programa).
Recebido: 17/03/04
Aprovado: 28/09/05
Correspondências devem ser enviadas para: flavia@mail.ufv.br
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Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
08 Jun 2006 -
Data do Fascículo
Abr 2006
Histórico
-
Aceito
28 Set 2005 -
Recebido
17 Mar 2004