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Exigência de triptofano digestível para alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum)

RESUMO

Objetivou-se determinar a exigência de triptofano digestível para alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum) e sua relação com a lisina digestível. Foram utilizados 300 alevinos de tambaqui com três pesos iniciais (2,12 ± 1,19; 8,13 ± 0,75 e 15,18 ± 1,91 g) em delineamento em blocos ao acaso, composto por seis tratamentos (0,225; 0,256; 0,288; 0,319; 0,350 e 0,381% de triptofano digestível) e cinco repetições com dez peixes por parcela. A relação do triptofano com a lisina foi estimada utilizando como referência o nível de 1,78% de lisina digestível. Foram avaliadas variáveis de desempenho e eficiência alimentar, as deposições corporais de proteína, gordura e cinzas e a eficiência de retenção de nitrogênio dos peixes. O consumo de ração e a eficiência de retenção de nitrogênio não variaram. Para o consumo de triptofano digestível, conversão alimentar e deposição de cinzas, o modelo que melhor se ajustou foi o Linear Response Plateau, melhorando com a elevação da concentração de triptofano até os níveis de 0,335; 0,276 e 0,259%, respectivamente. O ganho de peso, taxa de crescimento específico, eficiência de triptofano digestível para o ganho de peso e as deposições de proteína e gordura aumentaram de forma quadrática com a elevação dos níveis de triptofano, estimando os níveis ótimos de 0,320; 0,310; 0,280; 0,323 e 0,299%, respectivamente. A recomendação do nível de triptofano digestível em rações para alevinos de tambaqui é de 0,323%, correspondente a 0,108% / Mcal de energia digestível e relação do triptofano com a lisina digestível de 18%.

Palavras-chave:
Aminoácidos essenciais; Composição corporal; Desempenho zootécnico; Peixe amazônico

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