Como o enfermeiro utiliza o tempo de trabalho numa unidade de internação

ARTIGOS

Como o enfermeiro utiliza o tempo de trabalho numa unidade de internação^**

Valéria Lerch Lunardi^I; Wilson Danilo Lunardi Filho^II; Marta Riegert Borba^III

^IProfessora do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade do Rio Grande. Mestre em Educação. FACED-UFRGS

^IIProfessor do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade do Rio Grande. Mestrando em Administração. PPGA-UFRGS

^IIIProfessora do Curso de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade do Rio Grande. Mestranda em Assistência de Enfermagem. Mestrado em Expansão da UFSC. REPENSUL/POLO II - URG.

RESUMO

Os autores realizaram uma pesquisa com a colaboração de um grupo de enfermeiros de uma Unidade de Internação de um hospital de ensino. Após a elaboração do rol de atividades passíveis de serem realizadas pelos enfermeiros em sua jornada de trabalho, foi elaborado um instrumento para computar o tempo de trabalho destinado às diversas atividades. O estudo apresenta dados que corroboram a percepção da existência de contradições entre o ensino formal x prática profissional, e procura, por meio da revisão da literatura e de reflexões acerca dos resultados, apontar alternativas de soluções para os problemas detectados.

Unitermos: Unidade de Internação - Atividade do Enfermeiro

ABSTRACT

The authors carried out a research with collaboration of a nurses' group of an University Hospital. After elaboration of activities list by these nurses in their day's work, an instrument was elaborated to compute the expended time with those several activities. The data confirm the authors' perception about the existent contradictions between "formal teaching x professional practice". It intends, by means of literature's revision and reflections about the results, to point out some alternative solutions to resolve the evidented problems.

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Recebido para publicação em 15. 12. 93

* Foram colaboradoras deste trabalho as enfermeiras Eliana Pinho Azambuja, Nalu Pereira Keber, Miriam Thereza Ventura Corrêa. Rejane Paim, Cândida Bortolini. Lucia Lima, Andréia Delfino Torres que participaram tanto da elaboração do instrumento de coleta, como da implementação do monitoramento dos dados.

• 1. ALMEIDA, M. C . de e ROCHA, J. S.Y. O saber da enfermagem e sua dimensão prática. São Paulo: Cortez, 1989.
• 2. ANGERAMI, E.L.S. e ALMEIDA, M.C.P. de. De como o enfermeiro está inserido no seu "espaço". In: Rev. Bras. de Enf, Brasilia, v.36, n.2, p.123- 129, 1983.
• 3. BLANK, V.L.G. Contribuição ao estudo da prática de enfermagem. Rio de Janeiro. Escola Nacional de Saúde Publica da Fundação Oswaldo Cruz, 1987. Dissertação de Mestrado.
• ⁴
  BRASIL. Lei número 7.498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências.
• 5. GERMANO, RM. Educação e ideologia da enfermagem no Brasil. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1985.
• 6. HARMER, B. e HENDERSON, V. Tratado de enfermeria teorica y práctica. 2 ed. , México: La Prensa Médica Mexicana, 1975.
• 7. LEOPARDI, M. T. et al. O significado da assistência de enfermagem no resultado da assistência à saúde. Rev. Bras. Enf. Brasília, v.45, n.4, p. 249-258, out/dez, 1992.
• 8. MENDES, D. de C. Assistência de enfermagem e administração de serviços de enfermagem: a ambiqüidade funcional do enfermeiro. Rev. Bras. Enf., Brasilia, v.38, n.3/4, jul/dez, 1985.
• 9. RIBEIRO, C.M. Discurso de posse. Congresso Brasileiro de enfermagem. 32, Brasília, jun 1-7, 1980. Anais, Brasilia, ABEN, 1980, p. 21-23.
• 10. SILVA, G.B. Enfermagem profissional. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1989.
• 11. TREVIZAN, M. A. Enfermagem hospilalar: administração e burocracia. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1988.

**

Trabalho apresentado no 45º Congresso Brasileiro de Enfermagem. Olinda-Recife - PE, 28 de novembro a 3 de dezembro de 1993.

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  20 Fev 2015
• Data do Fascículo
  Mar 1994

Histórico

• Recebido
  15 Dez 1993