Cisneros (2010)(19), Brasil |
n=35/24 meses |
n=21/Orientação verbal mediante discussão de temas relacionados às complicações nos pés (leve-dura) e jogos educativos (leve-dura). |
n=14/Rotina de assistência oferecida pelo serviço (não utilizou tecnologia educativa). |
Incidência de ulceração:
GI*: I‡=38,1% (8/21)
GC†: I‡=57,1% (8/14)
Recorrência de ulceração:
GI*: I‡=16,7% (1/8)
GC†: I‡=83,3% (5/8)
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Donohoe, et al. (2000)(28), Inglaterra |
n=1.939/seis meses |
n=981/Folhetos padronizados (leve-dura) e orientação verbal estruturada (leve-dura). |
n=958/Cuidados usuais com os pés, que incluía uma visita prática (leve-dura) e intervenção educacional sobre nefropatia diabética (leve-dura). |
Autocuidado com os pés:
As atitudes em relação aos cuidados com os pés aumentaram em ambos os grupos (GI*=3%; p<0,001) e (GC†=1,8%; p<0,001) sem diferença significativa na mudança entre os grupos (p=0,26).
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Iversen, et al. (2020)(22), Noruega |
n=182/12 meses |
n=94/Aplicativo de telemedicina (dura) e telefone móvel para orientação e comunicação entre enfermeiros da atenção primária à saúde e o serviço especializado (dura) e treinamento teórico-prático (leve-dura). |
n=88/Atendimento- padrão fornecido pelo ambulatório, normalmente agendado para ocorrer a cada duas semanas (não utilizou tecnologia educativa). |
Cicatrização da úlcera diabética:
82,1% dos pacientes tiveram cura da úlcera em 12 meses no GI* e 76,9% no GC†. Não houve diferença no tempo de cicatrização entre os grupos.
Incidência de amputação:
GI*: I‡=5,1% (4/94)
GC†: I‡=14,1% (11/88)
Satisfação:
A satisfação foi semelhante para os GI* e GC†.
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Lavery, et al. (2004)(24), Estados Unidos |
n=85/seis meses |
n=41/Educação do pé diabético mediante orientação verbal (leve-dura), calçados terapêuticos (dura), livro de registro (dura) e termômetro de pele infravermelho portátil (dura). |
n=44/Cuidados usuais, como: educação do pé diabético (leve-dura) e calçados terapêuticos (dura). |
Incidência de úlcera diabética:
GI*: I‡=2,4% (1/41)
GC†: I‡=15,9% (7/44)
Incidência de amputação:
GI*: I‡=0% (0/41)
GC†: I‡=4,5% (2/44)
Complicações:
Houve 20% (n=9) de complicações nos pés dos pacientes do GC† e 2% (n=1) de complicações nos pacientes do GI* (p=0,01).
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Lavery, et al. (2007)(25), Estados Unidos |
n=173/15 meses |
n=59/Terapia aprimorada: vídeo educativo (leve-dura), uso de termômetro digital de infravermelho (dura), avaliação dos membros inferiores (leve-dura), palmilhas e sapatos terapêuticos (dura) e diário de bordo (dura).
n=56/Exame estruturado dos pés: treinamento para inspeção dos pés (leve-dura), espelho (dura) e registro em um diário de bordo (dura).
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n=58/Terapia padrão: avaliação dos membros inferiores (leve-dura), vídeo educativo (leve-dura), palmilhas e sapatos terapêuticos (dura) e diário de bordo (dura). |
Incidência de úlcera diabética:
GI* (terapia aprimorada): I‡=8,5% (5/59)
GI* (exame estruturado dos pés): I‡=30,4% (17/56)
GC† (terapia-padrão): I‡=29,3% (17/58)
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Liang, et al. (2012)(26), China |
n=62/24 meses |
n=31/Aula expositiva de educação em diabetes (leve-dura), treinamentos por meio de workshops práticos (leve-dura), exercícios de habilidades (leve-dura) e kit de cuidados com os pés (dura). |
n=31/Cuidados usuais, que consistiam em duas horas de educação em diabetes (leve-dura). |
Incidência de ulceração:
GI*: I‡=0% (0/31)
GC†: I‡=24,1% (7/31)
Incidência de amputação:
GI*: I‡=0% (0/31)
GC†: I‡=6,9% (2/31)
Autocuidado com os pés:
houve diferença significativa no conhecimento e cuidado com os pés dos participantes do GI* (p<0,05).
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Lincoln, et al. (2008)(29), Reino Unido |
n=172/12 meses |
n=87/Folhetos (leve-dura), apostilas (leve-dura), ilustrações (leve-dura), orientações verbais não estruturadas em visita domiciliar (leve) e educação estruturada, de acordo com a demanda, por telefone (dura). |
n=85/Folhetos (leve-dura) e educação desestruturada e oportunista (leve). |
Incidência de ulceração:
GI*: I‡=41% (36/87)
GC†: I‡=41% (35/85)
Incidência de amputação:
GI*: I‡=10% (9/87)
GC†: I‡=11% (9/85)
Autocuidado com os pés:
O GI* apresentou aparente melhora em alguns aspectos de cuidados com os pés.
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Monami, et al. (2015)(27), Itália |
n=120/seis meses |
n=60/Orientações verbais acerca dos fatores de risco para ulceração nos pés (leve-dura) e treinamento por meio de prática interativa com ações para reduzir os fatores de risco de úlcera nos pés (leve-dura). |
n=60/Folheto com algumas recomendações para prevenção de úlcera, conforme diretrizes locais (leve-dura). |
Incidência de ulceração:
GI*: I‡=0% (0/60)
GC†: I‡=10% (6/60)
Incidência de amputação:
GI*: I‡=0%
GC†: I‡=0%
Houve melhora do conhecimento dos pacientes após a intervenção (p<0,001).
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Moreira, et al. (2020)(21), Brasil. |
n=109/um mês |
n=55/Folder ilustrativo e didático (leve-dura), demonstrações visuais (leve-dura), moldes (dura), álbum seriado (leve-dura), projeções de imagens (dura) e desenhos lúdicos (leve-dura). |
n=54/Cuidados usuais, que consistiam nos cuidados de rotina na unidade, com seguimento clínico habitualmente realizado (não utilizou tecnologia educativa). |
Redução dos riscos de complicações nos pés:
Após 15 dias da intervenção, houve significância estatística em relação à lesão tecidual, pilificação, hidratação, transpiração, descamação cutânea, cor após dez segundos de elevação, perfusão tissular, pulsos pediosos e tibiais, edema, sintomas neuropáticos e pressão plantar.
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Smith-Strom, et al. (2018)(23), Noruega Ocidental |
n=182/12 meses |
n=94/Aplicativo de telemedicina (dura), telefone celular (dura) e treinamento teórico-prático (leve-dura). |
n=88/Consultas ambulatoriais a cada duas semanas e, se necessário, acompanhamento adicional (não utilizou tecnologia educativa). |
Cicatrização da úlcera diabética:
79,8% (n=75) apresentaram cicatrização da úlcera diabética no GI* e 76,1% (n=67) no GC†, sendo o tempo médio de cicatrização de 3,4 e 3,8 meses nos GI* e GC† respectivamente.
Incidência de amputação:
GI*: I‡=6,4% (6/94)
GC†: I‡=14,8% (13/88)
Satisfação dos pacientes:
A maioria dos pacientes de ambos os grupos relatou alta satisfação com o tratamento e acompanhamento, não apresentando diferenças entre os grupos.
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Subrata, et al. (2020)(20), Indonésia |
n=56/três meses |
n=27/Treinamento de habilidades e entrevista motivacional, que consistiam em sessões de 50 minutos por semana, durante três meses, e abordaram as seguintes temáticas: atividade física, medicamentos, cuidado com os pés, controle da glicemia, fortalecimento das responsabilidades, estabelecimento de papéis e envolvimento ativo nos cuidados (leve-dura). |
n=29/Cuidados usuais em diabetes (não utilizou tecnologia educativa). |
Cicatrização da úlcera diabética:
A média do tamanho da úlcera no GI* diminuiu ao longo do tempo, se comparado ao GC†. Mesmo não cicatrizando totalmente, a diferença na redução do tamanho da úlcera foi estatisticamente significativa entre os dois grupos (p<0,001).
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