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NÃO IMPORTA SE O EXAME DE PROFICIÊNCIA É EM INGLÊS OU JAVANÊS QUANDO SE É FLUENTE EM GOOGLE TRADUTOR

IT DOES NOT MATTER WHETHER THE PROFICIENCY EXAM IS IN ENGLISH OR JAVANESE WHEN YOU ARE FLUENT IN GOOGLE TRANSLATOR

RESUMO

Desde 1965, os Programas de Pós-Graduação no Brasil têm aplicado exames de proficiência com o objetivo de verificar a capacidade de leitura, interpretação e compreensão de textos em línguas estrangeiras. Nesses exames, a única fonte de pesquisa permitida é o dicionário impresso. Guiado pela teoria dos Sistemas Dinâmicos Complexos, este artigo propõe uma reflexão sobre a relevância desse modelo de exame, no contexto das práticas sociais mediadas por tecnologias digitais que, devido à pandemia da COVID-19, tiveram que se adaptar. A análise foi baseada em 93 editais publicados pelos Programas antes da pandemia (2017-2019) e durante a pandemia (2020-2021). Os resultados mostram que apenas o CEFET-MG, durante a pandemia, propôs um exame em que todas as fontes (analógicas e digitais) foram permitidas aos candidatos.

Palavras-Chave
CAPES, exame de proficiência; Programa de Pós-Graduação; Pandemia, Adaptação;

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