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CONSTRUÇÃO E APLICAÇÃO DE FLUXOGRAMA DECISÓRIO PARA PUNÇÃO INTRAVENOSA PERIFÉRICA DIFÍCIL DE CRIANÇAS

RESUMO

Objetivos:

construir e verificar a aplicabilidade clínica de um fluxograma para avaliação de crianças e adolescentes que serão submetidos à cateterização intravenosa periférica, segundo fatores de risco para insucesso do procedimento.

Método:

estudo metodológico e observacional, que seguiu diretrizes e etapas do instrumento AGREEII para a construção do fluxograma decisório para punção intravenosa periférica difícil. Depois, verificou-se a aplicabilidade clínica com crianças e adolescentes, após aprovação do mérito ético, sendo o desfecho principal o índice de sucesso na primeira tentativa de punção. Verificou-se, por análise estatística, a associação do desfecho com os fatores de risco levantados. A coleta dos dados foi realizada entre os meses de novembro de 2018 e fevereiro de 2019.

Resultado:

na primeira etapa do estudo realizou-se revisão de literatura para levantamento dos fatores de risco para a difícil punção sendo encontrados prematuridade, menos de três anos, pele mais pigmentada, obesidade, doenças crônicas, desidratação, vasos difíceis de serem visualizados e/ou palpados, história de múltiplas punções e complicações da terapia intravenosa. Após aplicação do fluxograma, verificou-se que 96,3% das crianças e adolescentes avaliados tinham risco para serem puncionados mais de uma vez, e que 43,9% foram submetidos a mais de um procedimento para o sucesso. Os que não obtiveram sucesso na primeira tentativa tinham menos de três anos, possuíam doença crônica, difícil visualização e palpação dos vasos e histórico de múltiplas punções.

Conclusão:

a construção do fluxograma foi fundamentada nos fatores de risco para a difícil punção identificados na literatura. A aplicabilidade clínica mostrou que pode ser instrumento útil para identificar crianças e adolescentes com risco para insucesso da punção.

DESCRITORES:
Enfermagem pediátrica; Cateterismo periférico; Infusões intravenosas; Fatores de risco; Avaliação de risco

ABSTRACT

Objectives:

to construct and verify the clinical applicability of a flowchart for assessing children and adolescents who will undergo peripheral intravenous catheterization, according to risk factors for procedure failure.

Method:

this is a methodological and observational study, which followed the AGREEII instrument guidelines and steps for the construction of a decision-making flowchart for difficult peripheral intravenous puncture. Afterwards, clinical applicability with children and adolescents was verified after approval of ethical merit, with the main outcome being the success rate in the first puncture attempt. It was verified, through statistical analysis, the association of the outcome with the risk factors raised.

Results:

in the first stage of the study, a literature review was carried out to survey the risk factors for difficult puncture, and prematurity, less than three years, more pigmented skin, obesity, chronic diseases, dehydration, vein difficult to see and/or not palpable, history of multiple punctures and complications of intravenous therapy were found. After applying the flowchart, it was found that 96.3% of the children and adolescents assessed were at risk of being punctured more than once and that 43.9% underwent more than one procedure for success. Those who were unsuccessful on the first attempt were younger than three years old, had chronic disease, vein difficult to see, not palpable vein and a history of multiple punctures.

Conclusion:

flowchart construction was based on the risk factors for difficult puncture identified in the literature. Clinical applicability showed that it can be a useful tool to identify children and adolescents at risk for puncture failure.

DESCRIPTORS:
Pediatric nursing; Catheterization peripheral; Infusions intravenous; Risk factors; Risk assessment

RESUMEN

Objetivos:

construir y verificar la aplicabilidad clínica de un diagrama de flujo para la evaluación de niños y adolescentes que serán sometidos a cateterismo intravenoso periférico según factores de riesgo de falla del procedimiento.

Método:

estudio metodológico y observacional, que siguió las pautas y pasos del instrumento AGREEII para la construcción del diagrama de flujo de toma de decisiones para la punción intravenosa periférica difícil. Posteriormente, se verificó la aplicabilidad clínica con niños y adolescentes, previa aprobación del mérito ético, siendo el resultado principal la tasa de éxito en el primer intento de punción. Se verificó, a través del análisis estadístico, la asociación del desenlace con los factores de riesgo planteados.

Resultado:

en la primera etapa del estudio se realizó una revisión bibliográfica para relevar los factores de riesgo de la punción difícil, encontrándose prematuridad, menos de tres años, piel más pigmentada, obesidad, enfermedades crónicas, deshidratación, vasos difíciles de visualizar y/o palpar, antecedentes de múltiples punciones y complicaciones de la terapia intravenosa. Después de aplicar el diagrama de flujo, se encontró que el 96,3% de los niños y adolescentes evaluados tenían riesgo de ser puncionados más de una vez, y que el 43,9% se sometió a más de un procedimiento con éxito. Los que no tuvieron éxito en el primer intento eran menores de tres años, tenían enfermedad crónica, dificultad para la visualización y palpación de los vasos y antecedentes de múltiples punciones.

Conclusión:

la construcción del diagrama de flujo se basó en los factores de riesgo para punción difícil identificados en la literatura. La aplicabilidad clínica demostró que puede ser una herramienta útil para identificar a niños y adolescentes con riesgo de fracaso de la punción.

DESCRIPTORES:
Enfermería pediátrica; Cateterismo periférico; Infusiones intravenosas; Factores de riesgo; Medición de riesgos

INTRODUÇÃO

A terapia intravenosa (TIV) em crianças hospitalizadas faz parte da assistência prestada pela equipe de saúde. Dentre as ações que envolvem essa prática, destaca-se a inserção de cateteres intravenosos periféricos, procedimento frequentemente realizado pelo enfermeiro. Quando não se obtém o sucesso na primeira tentativa, muitas vezes, múltiplos procedimentos podem ser realizados para a instalação do dispositivo intravenoso. Diante desta condição clínica, há a necessidade de se instituir, antecipadamente, intervenções para a realização da punção e manutenção do cateter11. Hartman JH, Baker J, Bena JF, Morrison SL, Albert NM. Pediatric vascular access peripheral IV algorithm success rate. J Pediatr Nurs [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];39:1-6. Available from: https://doi.org/10.1016/j.pedn.2017.12.002
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-44. Gorski LA. A Look at 2021 infusion therapy standards of practice. Home Healthc Now [Internet]. 2021 [cited 2022 Oct 24];39(2):62-71. Available from: http://doi.org/10.1097/NHH.0000000000000972
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.

Identificar fatores de risco que dificultariam o sucesso na punção, principalmente na primeira tentativa, colabora no planejamento do cuidado, a fim de realizar uma prática segura e contribuir no esclarecimento do paciente e sua família sobre como o profissional irá executar o procedimento, as estratégias utilizadas para minimizar a dor e o desconforto, com base em protocolos assistenciais, gerenciando, desta forma, as expectativas da criança e da família11. Hartman JH, Baker J, Bena JF, Morrison SL, Albert NM. Pediatric vascular access peripheral IV algorithm success rate. J Pediatr Nurs [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];39:1-6. Available from: https://doi.org/10.1016/j.pedn.2017.12.002
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-22. Gerceker GO, Ayar D, Ozdemir EZ, Bektas M. The impact of the difficult vascular access, fear, and anxiety level in children on the success of first-time phlebotomy. J Vasc Access [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];19(6):620-5. Available from: https://doi.org/10.1177/1129729818765598
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,44. Gorski LA. A Look at 2021 infusion therapy standards of practice. Home Healthc Now [Internet]. 2021 [cited 2022 Oct 24];39(2):62-71. Available from: http://doi.org/10.1097/NHH.0000000000000972
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-77. Ronsoni RM, Pereira CC, Stein AT, Osanai MH, Machado CJ. Evaluation of eight clinical protocols and therapeutic guidelines under the Brazilian Ministry of Health using the AGREE II instrument: a pilot study. Cad Saúde Pública [Internet]. 2015 [cited 2022 Oct 24];31(6):1157-62. Available from: https://doi.org/10.1590/0102-311X00118814
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.

Protocolos assistenciais são instrumentos direcionadores para o planejamento do cuidado relacionado à terapia intravenosa e ajudam a identificar crianças com rede venosa de difícil punção. Esses instrumentos são elaborados, na grande maioria das vezes, sistematicamente, por profissional especialista no assunto, a partir de evidência científica e das experiências dos profissionais, orientando o passo a passo de condutas e procedimentos clínicos. O fluxograma pode ser uma das formas para identificar e direcionar o cuidado à criança de difícil punção intravenosa periférica, sendo representado com algoritmos, por uma sequência bem definida de instruções11. Hartman JH, Baker J, Bena JF, Morrison SL, Albert NM. Pediatric vascular access peripheral IV algorithm success rate. J Pediatr Nurs [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];39:1-6. Available from: https://doi.org/10.1016/j.pedn.2017.12.002
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,33. Choden J, Carr PJ, Brock AR, Esterman A. Nurse performed peripheral intravenous catheter first time insertion success in pediatric patients in Bhutan: An observational study. J Vasc Access [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];20(2):184-9. Available from: http://doi.org/10.1177/1129729818792826
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-44. Gorski LA. A Look at 2021 infusion therapy standards of practice. Home Healthc Now [Internet]. 2021 [cited 2022 Oct 24];39(2):62-71. Available from: http://doi.org/10.1097/NHH.0000000000000972
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,77. Ronsoni RM, Pereira CC, Stein AT, Osanai MH, Machado CJ. Evaluation of eight clinical protocols and therapeutic guidelines under the Brazilian Ministry of Health using the AGREE II instrument: a pilot study. Cad Saúde Pública [Internet]. 2015 [cited 2022 Oct 24];31(6):1157-62. Available from: https://doi.org/10.1590/0102-311X00118814
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.

Assim, um fluxograma decisório que identifica crianças e adolescentes com fatores de risco para difícil cateterização intravenosa periférica pode auxiliar o enfermeiro a decidir a melhor conduta para o sucesso no procedimento e para minimizar o estresse e o sofrimento da criança, do adolescente e família, buscando que seja realizada apenas uma tentativa de punção, que o cateter intravenoso permaneça até o fim do tratamento, consequentemente, evitando danos à rede venosa relacionados às múltiplas punções44. Gorski LA. A Look at 2021 infusion therapy standards of practice. Home Healthc Now [Internet]. 2021 [cited 2022 Oct 24];39(2):62-71. Available from: http://doi.org/10.1097/NHH.0000000000000972
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,88. Schults J, Rickard C, Kleidon T, Paterson R, Macfarlane F, Ullman A. Difficult peripheral venous access in children: an international survey and critical appraisal of assessment tools and escalation pathways. J Nurs Scholarsh [Internet]. 2019 [cited 2022 Oct 24];51(5):537-46. Available from: https://doi.org/10.1111/jnu.12505
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.

Considerando os fatores supracitados, realizou-se este estudo com os objetivos de construir e verificar a aplicabilidade clínica de um fluxograma para avaliação de crianças e adolescentes que serão submetidos à cateterização intravenosa periférica, segundo fatores de risco para insucesso do procedimento.

MÉTODO

Estudo do tipo metodológico e observacional.

Para a construção do fluxograma seguiram-se as diretrizes e etapas preconizadas pelo instrumento AGREEII, sendo a delimitação de um objetivo para uma população específica, a utilização de métodos sistemáticos para a busca da evidência e a determinação de critérios claros para a seleção da evidência e para a construção do fluxo77. Ronsoni RM, Pereira CC, Stein AT, Osanai MH, Machado CJ. Evaluation of eight clinical protocols and therapeutic guidelines under the Brazilian Ministry of Health using the AGREE II instrument: a pilot study. Cad Saúde Pública [Internet]. 2015 [cited 2022 Oct 24];31(6):1157-62. Available from: https://doi.org/10.1590/0102-311X00118814
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.

Delimitação de um objetivo para população específica

Para a delimitação do objetivo e população elaborou-se a questão de busca: “quais fatores de risco para difícil punção intravenosa periférica, relacionados às crianças e adolescentes, podem ocasionar múltiplos procedimentos?”

Métodos sistemáticos para busca da evidência

Para identificar os principais fatores de risco para a difícil punção intravenosa, realizou-se busca sistematizada da evidência científica seguindo-se as etapas preconizadas para a elaboração de revisão integrativa99. Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Integrative review: What is it? How to do it? Einstein (Sao Paulo) [Internet]. 2010 [cited 2022 Oct 30];8(1):102-6. Available from: https://doi.org/10.1590/S1679-45082010RW1134
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. Assim, foram utilizados os descritores controlados “enfermagem pediátrica” e “cateterismo periférico”, que estão presentes no DECS (Descritores de Ciência da Saúde), e “pediatric nursing” e “catheterization, peripheral”, que constam no MeSH (Medical Subject Headings). Para fazer o cruzamento entre os termos utilizou-se o operador lógico booliano “AND”, com o objetivo de obter o maior número de artigos que respondessem à questão norteadora.

A pesquisa foi realizada nas bibliotecas National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo), e nas bases de dados Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Excerpta Medica dataBASE (EMBASE), Literatura Latino-Americana de Ciências da Saúde (Lilacs) e Base de Dados em Enfermagem (BDENF). Após a busca nas seis bases de dados, os resultados encontrados foram exportados para o programa EndNote®, em um único banco de dados, para a análise e síntese dos resultados. Os campos nomes dos autores, ano de publicação, título, periódico, volume, número, páginas, DOI (Digital Object Identifier) para localização do artigo, palavras-chave, resumo e texto completo foram os itens analisados e armazenados de cada artigo.

Critérios para a Seleção da Evidência

A primeira seleção ocorreu pela leitura dos títulos e resumos dos estudos, gerenciados pelo programa EndNote®, em que foram excluídos estudos duplicados. Em seguida, foram eliminados os que não estavam nos idiomas português, inglês ou espanhol. A seguir, analisaram-se os resumos das publicações.

Foram eliminados teses, dissertações, opiniões editoriais, estudos do tipo qualitativo. As pesquisas que tivessem como abordagem “técnica da punção”, “instalação de cateteres venosos centrais”, “curativos e coberturas”, “manutenção dos dispositivos”, “infusão de fármacos”, “custo relacionado a terapia intravenosa”, “complicações relacionadas ao cateter”, “ensino do procedimento” e “outros tipos de cateterismo” foram excluídas.

Foram incluídos apenas os estudos que estivessem disponíveis na íntegra e aqueles em que constassem os termos “fatores de risco” e “cateterismo periférico em crianças” no título, resumo ou descritores. Não houve limitação do período de publicação para seleção dos estudos.

Construção do Fluxograma

Para a elaboração do fluxograma, extraiu-se dos artigos toda a informação referente aos fatores de risco que dificultam a punção intravenosa periférica em crianças e adolescentes.

Todos os artigos foram analisados por dois avaliadores independentes. Ambos aplicaram o checklist dos instrumentos PRISMA para as revisões sistemáticas, CONSORT para os ensaios clínicos e STROBE para estudos observacionais, com o intuito de verificar se possuíam as principais etapas exigidas para cada tipo de método1010. Pandis NFedorowicz Z. . The international EQUATOR network: enhancing the quality and transparency of health care research. J Appl Oral Sci [Internet]. 2011 [cited 2022 Oct 30];19(5):0. Available from: https://doi.org/10.1590/S1678-77572011000500001
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.

Após a análise, foram extraídas as informações sobre ano, o tipo de estudo, participantes, intervenção/comparação e principais resultados.

Fez-se, ainda, a classificação do nível de evidência das pesquisas, sendo utilizada a Classificação de Nível de Evidência proposta pela Oxford Center for Evidence-Based Medicine, em que 1a destina-se às Revisões Sistemáticas (com homogeneidade) de Ensaios Clínicos Controlados e Randomizados; 1b, aos Ensaios Clínicos Controlados e Randomizados com intervalo de confiança estreito; 1c, aos resultados terapêuticos do tipo “Tudo ou Nada”; 2a, às Revisões Sistemáticas (com homogeneidade) de Estudos de Coorte; 2b, aos Estudos de Coorte (incluindo Ensaios Clínicos Randomizados de menor qualidade); 2c, aos Estudos Observacionais de resultados terapêuticos (outcome research) e Estudo Ecológico; 3a, à Revisão Sistemática (com homogeneidade) de Estudos Caso-Controle; 3b, ao Estudo Caso-Controle; 4, aos Relatos de Casos (incluindo Coorte ou Caso-Controle de menor qualidade); 5, às Opiniões desprovidas de avaliação crítica, baseadas em consensos, estudos fisiológicos, com material biológico ou modelos animais1111. Phillips BBC, Sackett D, Badenoch D, Straus S, Haynes B, Dawes M, et al. Oxford center for evidence-based medicine - levels of evidence. The Centre for Evidence-Based Medicine [Internet]. 2009 [cited 2022 Oct 30]. Available from: https://www.cebm.ox.ac.uk/resources/levels-of-evidence/oxford-centre-for-evidence-based-medicine-levels-of-evidence-march-2009
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Procedimento de aplicação clínica

Para verificar a aplicabilidade clínica do fluxograma proposto, realizou-se estudo do tipo observacional, tendo como principal desfecho o índice de sucesso na primeira tentativa de punção. Foi realizado nas unidades de Pronto-Socorro Pediátrico e Enfermaria de Pediatria Cirúrgica de um hospital universitário da cidade de São Paulo.

A amostra foi composta por crianças e adolescentes de zero a 17 anos, 11 meses e 29 dias de idade e que seriam submetidos a punção intravenosa periférica pela equipe de enfermagem.

Para participar do estudo, as crianças e adolescestes deveriam assinar o Termo de Assentimento Livre e Esclarecido, quando aplicável, e seus pais ou responsáveis, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.

O cálculo amostral levou em consideração estudos prévios, os quais demonstraram que 50% das crianças que apresentam fatores de risco para insucesso da punção intravenosa periférica necessitam de uma nova tentativa do procedimento. E, para confirmar esta estimativa, seria necessária amostra de 97 pacientes, a qual estimaria a incidência de insucesso com 95% de confiança e precisão de ao menos 10% para mais ou menos1212. Negri DC, Avelar AFM, Andreoni S, Pedreira MLG. Predisposing factors for peripheral intravenous puncture failure in children. Rev Lat Am Enfermagem [Internet]. 2011 [cited 2022 Nov 10];27(1):5-10. Available from: https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000600009
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-1414. Riker MW, Kennedy C, Winfrey BS, Yen K, Dowd MD. Validation and refinement of the difficult intravenous access score: a clinical prediction rule for identifying children with difficult intravenous access. Acad Emerg Med [Internet]. 2011 [cited 2022 Nov 10];18(11):1129-34. Available from: https://doi.org/10.1111/j.1553-2712.2011.01205.x
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. Adicionalmente, essa amostra possuiria cerca de 80% de poder para identificar fatores de risco binários igualmente distribuídos com razões de chance de aproximadamente 3,00, com nível de significância de 5% a partir de modelos de regressão logística.

A coleta dos dados foi realizada entre os meses de novembro de 2018 e fevereiro de 2019, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. O instrumento de coleta de dados foi criado na Base REDCap® e preenchido pela própria pesquisadora.

A coleta dos dados tinha início quando os responsáveis e pacientes eram abordados para verificar a possibilidade de inclusão no estudo, após a explicação dos objetivos. Depois, eram realizadas entrevistas com os responsáveis, avaliação clínica da criança ou do adolescente antes da cateterização intravenosa periférica e observação do procedimento executado pelo profissional.

A entrevista continha as variáveis idade, pigmentação da pele, motivo da internação, histórico de prematuridade, presença de doença crônica, uso contínuo de medicamentos, histórico de múltiplas punções e complicações anteriores a esta internação relacionadas a terapia intravenosa. Em seguida, a avaliação clínica era realizada, verificando-se peso e altura, se os vasos eram visíveis e palpáveis com e sem o uso de garrote e se havia complicações relacionadas ao uso da terapia intravenosa utilizada na internação atual.

Tais procedimentos eram feitos para avaliar o risco de insucesso da cateterização intravenosa periférica, conforme o fluxograma construído para este fim, pois este era um dos objetivos deste estudo. A criança ou adolescente era considerado com risco para insucesso da punção intravenosa periférica se apresentasse um ou mais fatores de risco.

Durante a observação do procedimento realizado pelo profissional, verificava-se: o calibre do dispositivo utilizado, o sucesso do procedimento, o número de tentativas, a categoria profissional e o tempo de experiência em enfermagem pediátrica.

Análise dos dados

Os dados obtidos foram armazenados em planilha eletrônica do tipo Excel® Microsoft for Windows, e analisados no programa do pacote estatístico R versão 3.5.3.

Fez-se a análise da associação entre o desfecho índice de sucesso na primeira tentativa da punção intravenosa periférica e as variáveis demográficas e clínicas, sendo empregados os testes Qui-Quadrado, Kruskal Wallis e Exato de Fisher. Para todos os testes aplicados foi fixado nível de significância em 5%.

RESULTADOS

Evidências científicas

A associação entre os descritores controlados DECS “enfermagem pediátrica” AND “cateterismo periférico” resultou em 119 estudos, sendo 62 indexadas no PubMed, 26 na Lilacs, 21 na BDENF e 10 no Scielo. Já a combinação entre os termos Mesh “pediatric nursing” e “catheterization, peripheral” resultou em 286 publicações, estando 138 indexadas no Medline, seis na EMBASE, 133 na CINAHL e nove no Scielo.

Assim, a busca resultou em 405 pesquisas, excluindo-se 378 artigos, pois 262 possuíam assuntos não referentes à abordagem principal, 102 estavam duplicadas, em 10 o método era do tipo qualitativo, dois estavam em outro idioma que não português, inglês ou espanhol e dois eram editoriais, sendo, portanto, incluídas 27 pesquisas.

Incluíram-se na análise das 27 publicações o ano, o método utilizado, os participantes, a intervenção, a comparação e os resultados. Assim, verificou-se que as pesquisas foram realizadas entre 1999 e 2018. Quanto aos desenhos, os estudos foram: 48,1% observacionais, 33,3% randômicos controlados, 7,4% coortes, 7,4% revisões sistemáticas e 3,8% antes e depois. Pesquisadores dos Estados Unidos da América produziram 63,6% dos estudos publicados. O período entre os anos de 2010 e 2013 apresentou 51,9% das publicações.

Em relação aos fatores predisponentes para o insucesso da cateterização intravenosa periférica, identificou-se que 34,9% estavam relacionados à avaliação da rede venosa (difícil visualização e palpação dos vasos), com níveis de evidência 1b, 2b, 2c; 31,7%, à idade (prematuridade e idade menor que três anos), com níveis de evidência 1a, 1b, 2b e 2c; 14,3%, à história pregressa de múltiplas punções, com níveis de evidência 1b, 2b e 2c; 9,5%, à história clínica (doenças crônicas, quadros infecciosos e desidratação), com níveis de evidência 2b e 2c; 4,8%, à pigmentação da pele (pele mais pigmentada), com níveis de evidência 1b e 2c; 4,8%, à obesidade, com níveis de evidência 2b e 2c, conforme resumo apresentado no Quadro 1.

Quadro 1 -
Quadro síntese dos artigos, segundo a autoria e ano de publicação, objetivo, intervenção/desfecho, resultados e nível de evidência para os fatores de predisponentes para difícil cateterização intravenosa periférica de crianças. São Paulo, SP. Brasil, 2019. (n=27).

Construção das recomendações

Após análise do conteúdo dos artigos e levantamento dos fatores predisponentes para difícil punção intravenosa periférica de crianças e adolescentes, construiu-se um fluxograma decisório para avaliação dos pacientes que seriam puncionadas, sendo considerados todos os fatores de risco encontrados para difícil cateterização intravenosa periférica, conforme a Figura 1. A punção intravenosa com intervenção refere-se a qualquer intervenção utilizada para facilitar a avaliação da rede venosa e auxiliar no procedimento, como o uso da transiluminação e ultrassonografia.

Figura 1 -
Fluxograma para avaliação da criança que será submetida a punção intravenosa periférica. São Paulo, SP. Brasil, 2019.

Aplicação Clínica

Participaram 107 crianças e adolescentes da etapa de aplicação clínica do fluxograma para avaliação dos pacientes que seriam submetidos a cateterização intravenosa periférica, sendo 96,3% os que possuíam risco de insucesso na punção. Destes, em 56,1% o sucesso foi obtido na primeira tentativa; 22,4%, na segunda; 11,2%, na terceira; 7,5%, na quarta; e 2,8% em cinco ou mais; com média de 1,8 ±1,2 tentativas. A amostra foi composta por um recém-nascido, 29 lactentes, 27 pré-escolares, 33 escolares e 15 adolescentes.

Com relação às comparações entre os participantes que tiveram sucesso na primeira tentativa de punção, verificou-se que eram predominantemente meninos, eutróficos, com pele mais pigmentada, submetidos a tratamento clínico, com acometimentos crônicos, sem uso prévio e com complicações da terapia intravenosa periférica, que foram puncionados com cateteres de calibre 24 gauges. Os pacientes que foram puncionados duas vezes ou mais para o sucesso do procedimento eram pré-escolares apresentaram tempo médio de utilização prévia da terapia intravenosa de 6,3 dias (Tabela 1).

Tabela 1 -
Características demográficas dos participantes, segundo o número de tentativas para o sucesso da punção intravenosa periférica. São Paulo, SP. Brasil, 2019. (n=107).

Em relação aos fatores predisponentes para difícil cateterização intravenosa periférica identificados na literatura e elencados para construir o fluxograma para avaliação de crianças e adolescentes que seriam submetidos a punção intravenosa periférica, verificou-se que os pacientes em que não foi obtido o sucesso na primeira tentativa tinham menos de três anos de idade (p=0,003), possuíam, difícil visualização dos vasos (p=0,046) e histórico de múltiplas punções (p=0,025), conforme demonstrado na Tabela 2.

Tabela 2 -
Fatores predisponentes para o insucesso da punção intravenosa periférica, segundo o número de tentativas. São Paulo, SP. Brasil, 2019. (n=107).

Em relação aos profissionais, verificou-se que os técnicos de enfermagem realizaram a punção intravenosa periférica em 71,4% das crianças em que o sucesso do procedimento foi obtido na primeira tentativa, como em 68,6% que foram puncionadas duas ou mais vezes. Já os enfermeiros obtiveram sucesso de 28,6% na primeira tentativa de punção e 31,4% em duas ou mais tentativas de punção, sem diferença estatisticamente significante (p=0,764).

Observou-se ainda que a média do tempo de experiência do profissional de enfermagem em pediatria foi de 8,9±8,4 anos entre os que obtiveram o sucesso na primeira tentativa e de 7,4±8,2 anos para aqueles em que o sucesso do procedimento foi conseguido em duas ou mais tentativas, sendo este resultado estatisticamente significante (p<0,001).

DISCUSSÃO

A presente pesquisa verificou, por meio da revisão integrativa, que crianças prematuras1414. Riker MW, Kennedy C, Winfrey BS, Yen K, Dowd MD. Validation and refinement of the difficult intravenous access score: a clinical prediction rule for identifying children with difficult intravenous access. Acad Emerg Med [Internet]. 2011 [cited 2022 Nov 10];18(11):1129-34. Available from: https://doi.org/10.1111/j.1553-2712.2011.01205.x
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,3030. Yen K, Riegert A, Gorelick MH. Derivation of the DIVA score: a clinical prediction rule for the identification of children with difficult intravenous access. Pediatr Emerg Care [Internet]. 2008 [cited 2022 Nov 10];24(3):143-7. Available from: https://doi.org/10.1097/pec.0b013e3181666f32
https://doi.org/10.1097/pec.0b013e318166...
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, obesas1616. Guillon P, Makhloufi M, Baillie S, Roucoulet C, Dolimier E, Masquelier AM. Prospective evaluation of venous access difficulty and a near-infrared vein visualizer at four French haemophilia treatment centers. Haemophilia [Internet]. 2015 [cited 2022 Nov 10];21(1):21-6. Available from: https://doi.org/10.1111/hae.12513
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, com pele mais pigmentada33. Choden J, Carr PJ, Brock AR, Esterman A. Nurse performed peripheral intravenous catheter first time insertion success in pediatric patients in Bhutan: An observational study. J Vasc Access [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];20(2):184-9. Available from: http://doi.org/10.1177/1129729818792826
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https://doi.org/10.1111/j.1460-9592.2012...
, desidratadas2222. Goff DA, Larsen P, Brinkley J, Eldridge D, Newton D, Hartzog T, et al. Resource utilization and cost of inserting peripheral intravenous catheters in hospitalized children. Hosp Pediatr [Internet]. 2013 [cited 2022 Nov 10];3(3):185-91. Available from: https://doi.org/10.1542/hpeds.2012-0089
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,2626. Perry AM, Caviness AC, Hsu DC. Efficacy of a near-infrared light device in pediatric intravenous cannulation: a randomized controlled trial. Pediatr Emerg Care [Internet]. 2011 [cited 2022 Nov 10];27(1):5-10. Available from: https://doi.org/10.1097/pec.0b013e3182037caf
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https://doi.org/10.1097/00006565-2001040...
, que possuíam doenças crônicas2626. Perry AM, Caviness AC, Hsu DC. Efficacy of a near-infrared light device in pediatric intravenous cannulation: a randomized controlled trial. Pediatr Emerg Care [Internet]. 2011 [cited 2022 Nov 10];27(1):5-10. Available from: https://doi.org/10.1097/pec.0b013e3182037caf
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e/ou visualização dos vasos33. Choden J, Carr PJ, Brock AR, Esterman A. Nurse performed peripheral intravenous catheter first time insertion success in pediatric patients in Bhutan: An observational study. J Vasc Access [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];20(2):184-9. Available from: http://doi.org/10.1177/1129729818792826
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,55. Parker SIA, Benzies KM, Hayden KA. A systematic review: effectiveness of pediatric peripheral intravenous catheterization strategies. J Adv Nurs [Internet]. 2017 [cited 2022 Oct 24];73(7):1570-82. Available from: https://doi.org/10.1111/jan.13211
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-1919. van der Woude OC, Cuper NJ, Getrouw C, Kalkman CJ, de Graaff JC. The effectiveness of a near-infrared vascular imaging device to support intravenous cannulation in children with dark skin color: a cluster randomized clinical trial. Anesth Analg [Internet]. 2013 [cited 2022 Nov 10];116(6):1266-71. Available from: https://doi.org/10.1213/ane.0b013e31828e5bde
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, com histórico de difícil punção ou que já apresentaram complicações relacionadas à terapia intravenosa em internações anteriores1212. Negri DC, Avelar AFM, Andreoni S, Pedreira MLG. Predisposing factors for peripheral intravenous puncture failure in children. Rev Lat Am Enfermagem [Internet]. 2011 [cited 2022 Nov 10];27(1):5-10. Available from: https://doi.org/10.1590/S0104-11692012000600009
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,1717. Kiger T, Knudsen EA, Curran W, Hunter J, Schaub A, Williams MJ, et al. Survey of heat use during peripheral IV insertion by health care workers. J Infus Nurs [Internet]. 2014 [cited 2022 Nov 10];37(6):433-40. Available from: https://doi.org/10.1097/nan.0000000000000074
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,3131. Atalay H, Erbay H, Tomatir E, Serin S, Oner O. The use of transillumination for peripheral venous access in paediatric anaesthesia. Eur J Anaesthesiol [Internet]. 2005 [cited 2022 Nov 10];22(4):317-8. Available from: https://doi.org/10.1017/s026502150524053x
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podem sofrer múltiplas punções intravenosas periféricas para obtenção do sucesso no procedimento.

Por esta razão, estes fatores de risco foram incluídos no fluxograma proposto para avaliação da criança e adolescente que será submetida a punção intravenosa periférica.

Na aplicação clínica do fluxograma, detectou-se que quase a totalidade das crianças e adolescentes avaliados tinham risco para serem submetidos a mais de uma tentativa de punção, e pouco menos da metade dos pacientes observados foram cateterizados mais de uma vez para o sucesso do procedimento. A maior frequência de pacientes com risco para insucesso da cateterização intravenosa periférica foi verificada devido a características das crianças e adolescentes que participaram desta pesquisa, pois a maioria possuía alguma doença crônica, necessitando de internações frequentes por descompensações ou para correções cirúrgicas.

Em relação aos fatores predisponentes para o insucesso da punção intravenosa periférica, verificou-se que 63,2% dos pacientes submetidos a mais de uma tentativa de punção tinham menos de três anos. Estudos apontam que crianças com menos de três anos têm os vasos periféricos aderidos à hipoderme, tornando-os mais frágeis e difíceis de serem visualizados3535. Lee SU, Jung JY, Ham EM, Wang SW, Park JW, Hwang S, et al. Factors associated with difficult intravenous access in the pediatric emergency department. J Vasc Access [Internet]. 2019 [cited 2022 Nov 20];21(2):180-5. Available from: https://doi.org/10.1177/1129729819865709
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,3838. Kanaley RL, Gillette C, Schriefer J, Gottfried JÁ, Bramley J. Evaluation of the difficult intravenous access (DIVA) scoring in hospitalized pediatric patients. Br J Nurs [Internet]. 2023 [cited 2023 Apr 08];32(2):S-18-S26. Available from: https://doi.org/10.12968/bjon.2023.32.2.S18
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.

Observou-se ainda que 56,1% das crianças e adolescentes que tinham difícil visualização dos vasos e 60,0% dos pacientes que tinham difícil palpação dos vasos também foram puncionados mais de uma vez para o sucesso do procedimento. Pesquisas apontam que pacientes que possuem alguma doença crônica contêm vasos tortuosos, difíceis de palpar, de visualizar e frágeis devido ao uso contínuo de fármacos, múltiplas punções e longas internações hospitalares, ocasionando comprometimento de sua rede vascular3535. Lee SU, Jung JY, Ham EM, Wang SW, Park JW, Hwang S, et al. Factors associated with difficult intravenous access in the pediatric emergency department. J Vasc Access [Internet]. 2019 [cited 2022 Nov 20];21(2):180-5. Available from: https://doi.org/10.1177/1129729819865709
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-3939. Schults JA, Kleidon TM, Gibson V, Ware RS, Monteagle E, Paterson R, et al. Improving peripheral venous cannula insertion in children: a mixed methods study to develop the DIVA key. BMC Health Serv Res [Internet]. 2022 [cited 2023 Apr 08];22(1):220. Available from: https://doi.org/10.1186/s12913-022-07605-2
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. A dor, a ansiedade, o medo e a agitação apresentados pela criança antes e durante o procedimento ocasionam vasoconstrição periférica, dificultando a palpação e visualização das veias11. Hartman JH, Baker J, Bena JF, Morrison SL, Albert NM. Pediatric vascular access peripheral IV algorithm success rate. J Pediatr Nurs [Internet]. 2018 [cited 2022 Oct 24];39:1-6. Available from: https://doi.org/10.1016/j.pedn.2017.12.002
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.

Assim, conhecer os fatores predisponentes para o insucesso do procedimento que podem dificultar o sucesso da cateterização intravenosa periférica de crianças e as características da terapia intravenosa a ser instalada poderá auxiliar no planejamento desse cuidado, a fim de preservar a rede vascular desses pacientes.

Os fluxogramas podem auxiliar a avaliação inicial da criança e adolescentes e o planejamento da instalação da terapia intravenosa, pois incorporam práticas, diretrizes e recomendações baseadas em evidências que auxiliam a tomada de decisão do profissional, desde a admissão da criança ou adolescente até a sua alta, garantindo, assim, maior segurança na instituição da terapia e redução no risco de complicação3737. Hartman JH, Bena JF, Morrison SL, Albert NM. Effect of adding a pediatric vascular access team component to a pediatric peripheral vascular access algorithm. J Pediatr Health Care [Internet]. 2020[cited 2022 Nov 20];34(1):4-9. Available from: https://doi.org/10.1016/j.pedhc.2019.06.004
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,3939. Schults JA, Kleidon TM, Gibson V, Ware RS, Monteagle E, Paterson R, et al. Improving peripheral venous cannula insertion in children: a mixed methods study to develop the DIVA key. BMC Health Serv Res [Internet]. 2022 [cited 2023 Apr 08];22(1):220. Available from: https://doi.org/10.1186/s12913-022-07605-2
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Pesquisas realizadas com o objetivo de verificar como as crianças e adolescentes que possuíam fatores de risco para difícil punção intravenosa periférica eram identificadas por enfermeiros constatou que esses profissionais relataram ser importante ter processos formais para detectar e encaminhar esses pacientes, e expressaram frustração com os processos informais que levam a criança e ou adolescente a ser submetida a maior número de tentativas de punção. Destacaram, ainda, a necessidade se ter fluxograma e protocolos assistenciais definidos para evitar as várias tentativas do procedimento66. Guerrero MA. National evaluation of safety peripheral intravenous catheters in a clinician-led project. Br J Nurs [Internet]. 2019 [cited 2022 Oct 24];28(2):S29-S32. Available from: https://doi.org/10.12968/bjon.2019.28.2.S29
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,3737. Hartman JH, Bena JF, Morrison SL, Albert NM. Effect of adding a pediatric vascular access team component to a pediatric peripheral vascular access algorithm. J Pediatr Health Care [Internet]. 2020[cited 2022 Nov 20];34(1):4-9. Available from: https://doi.org/10.1016/j.pedhc.2019.06.004
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,3939. Schults JA, Kleidon TM, Gibson V, Ware RS, Monteagle E, Paterson R, et al. Improving peripheral venous cannula insertion in children: a mixed methods study to develop the DIVA key. BMC Health Serv Res [Internet]. 2022 [cited 2023 Apr 08];22(1):220. Available from: https://doi.org/10.1186/s12913-022-07605-2
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O enfermeiro é o profissional com melhor conhecimento científico e técnico para avaliação da criança, e realizar o planejamento do cuidado relacionado à terapia intravenosa e execução da cateterização intravenosa periférica44. Gorski LA. A Look at 2021 infusion therapy standards of practice. Home Healthc Now [Internet]. 2021 [cited 2022 Oct 24];39(2):62-71. Available from: http://doi.org/10.1097/NHH.0000000000000972
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. Porém, na presente pesquisa, os técnicos de enfermagem foram os que mais executaram o procedimento e talvez isso tenha ocorrido pelo número reduzido de enfermeiros, principalmente, no Pronto-Socorro Infantil, onde o enfermeiro realiza a avaliação inicial, mas delega o procedimento ao técnico.

Portanto, crianças e adolescentes que apresentam fatores de risco para a difícil cateterização intravenosa periférica devem ser avaliadas previamente utilizando ferramentas apropriadas, para que o enfermeiro possa escolher os melhores locais, o dispositivo mais adequado e utilizar equipamentos que possam auxiliar na avaliação da rede venosa e guiar o procedimento.

Estudos experimentais mostram que o índice de sucesso na primeira tentativa de punção em crianças e adolescentes classificados como de difícil punção poderia variar de 43,2% a 50% e que o uso de tecnologia para facilitar a visualização da rede venosa poderia aumentar o índice de sucesso entre 10% e 30%55. Parker SIA, Benzies KM, Hayden KA. A systematic review: effectiveness of pediatric peripheral intravenous catheterization strategies. J Adv Nurs [Internet]. 2017 [cited 2022 Oct 24];73(7):1570-82. Available from: https://doi.org/10.1111/jan.13211
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,1515. Demir D, Inal S. Does the use of a vein visualization device for peripheral venous catheter placement increase success rate in pediatric patients? Pediatr Emerg Care [Internet]. 2017 [cited 2022 Nov 10];35(7):474-9. Available from: http://doi.org/10.1097/PEC.0000000000001007
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,3939. Schults JA, Kleidon TM, Gibson V, Ware RS, Monteagle E, Paterson R, et al. Improving peripheral venous cannula insertion in children: a mixed methods study to develop the DIVA key. BMC Health Serv Res [Internet]. 2022 [cited 2023 Apr 08];22(1):220. Available from: https://doi.org/10.1186/s12913-022-07605-2
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Assim, devem-se incentivar estratégias para que a punção seja obtida na primeira tentativa, como uso de equipamentos para visualização da rede venosa, dispositivos intravenosos adequados e protocolos assistenciais aplicados pelo enfermeiro pediatra.

Uma limitação do estudo foi a de que alguns artigos na íntegra que haviam sido selecionadas inicialmente não foram incluídos, pois estavam em mandarim e alemão. Outra limitação foi em relação às crianças e adolescentes avaliados para verificar a aplicabilidade clínica do estudo, pois eram atendidos em um hospital terciário e muitos possuíam fatores de risco para difícil cateterização, o que talvez não represente a população de outros serviços de saúde.

CONCLUSÃO

A construção do fluxograma para avaliação de crianças e adolescentes que serão submetidos a cateterização intravenosa periférica foi fundamentada nos fatores predisponentes para a difícil punção identificados na literatura por meio da revisão integrativa realizada. Foram eles: prematuridade, idade menor que três anos, obesidade, pele mais pigmentada, possuir doença crônica, desidratação, com difícil palpação e/ou visualização dos vasos e com histórico de difícil punção ou complicações relacionadas à terapia intravenosa em internações anteriores.

A aplicabilidade clínica do fluxograma demonstrou que o mesmo pode ser ferramenta útil para identificar crianças e adolescentes com risco para serem submetidos a mais de uma tentativa de punção intravenosa periférica. Os pacientes com menos de três anos, com difícil visualização e histórico de múltiplas punções são submetidos a duas ou mais tentativas do procedimento.

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NOTAS

  • ORIGEM DO ARTIGO

    Extraído da tese - Sucesso na cateterização intravenosa periférica de crianças de difícil punção, segundo duas tecnologias para visualização de vasos: estudo randômico, controlado e cruzado, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, da Universidade Federal de São Paulo, em 2021.
  • FINANCIAMENTO

    O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
  • APROVAÇÃO DE COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA

    Aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital São Paulo - Hospital Universitário, parecer n. 369/2018, Certificado de Apresentação para Apreciação Ética 90664818.6.0000.5505.

Editado por

EDITORES

Editores Associados: Glilciane Morceli, Ana Izabel Jatobá de Souza. Editor-chefe: Elisiane Lorenzini.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Jul 2023
  • Data do Fascículo
    2023

Histórico

  • Recebido
    22 Fev 2023
  • Aceito
    27 Abr 2023
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós Graduação em Enfermagem Campus Universitário Trindade, 88040-970 Florianópolis - Santa Catarina - Brasil, Tel.: (55 48) 3721-4915 / (55 48) 3721-9043 - Florianópolis - SC - Brazil
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