Estrutura Intelectual da Orientação Exportadora em Marketing Internacional: Um Acoplamento Bibliométrico

RESUMO

Este estudo tem como objetivo apresentar a estrutura da pesquisa de orientação para exportação e clusters ao longo de 10 anos de pesquisa. Foram utilizados 434 artigos da base de dados Scopus para a análise bibliométrica. Para analisar os dados extraídos, três técnicas bibliométricas foram aplicadas: Análise de citações, análise de palavras-chave e acoplamento bibliográfico. Os resultados mostram um aumento exponencial nas pesquisas sobre orientação à exportação. O estudo também revelou oito clusters com base nas publicações dos últimos dez anos. Os principais temas que surgiram relacionados à pesquisa de orientação para exportação incluem: Desempenho de marketing e orientação para a exportação, orientação para produtividade e eficiência da empresa, atualização local para global e orientação para exportação, política industrial, orientação para manufatura e exportação, tecnologia como estimulante de mudança, estratégia competitiva para orientação para exportação, coordenação da cadeia de valor. Permite ao pesquisador entender melhor os problemas mais comuns dos últimos 5 anos e relacionar esses problemas aos problemas atuais do mercado internacional.

Palavras-chave:
Orientação para exportação; análise bibliométrica; marketing internacional; acoplamento bibliométrico; análise de palavras-chave

Abstract

This study aims to present the structure of export orientation research and clusters over 10 years of research. The bibliometric analysis was made up of 434 articles from the Scopus database. To analyze the extracted data, three bibliometric techniques were applied: Citation Analysis, Keyword Analysis, and Bibliographic Coupling. The results show an exponential increase in research on export orientation research. The study also revealed eight clusters based on publications from the last ten years. The main themes that emerged related to export orientation research include; Marketing performance and export orientation, firm's productivity and efficiency orientation, local to global upgradation and export orientation, industrial policy, manufacturing and export orientation, technology as a stimulant for change, competitive strategy for export orientation, and value chain coordination. It allows the researcher to better understand the most common issues of the last 5 years and relate these issues to current problems in the international marketplace.

Keywords:
Export orientation; bibliometric analysis; international marketing; bibliometric coupling; keywords analysis

1. Introdução

Orientação para exportação é uma atividade empresarial que prioriza a exportação de bens ou serviços no mercado internacional (Kaynak & Kuan, 1993). Tem um impacto significativo no crescimento econômico do país (Behyan et al., 2015; Hessels & Van Stel, 2011). Desta forma, as empresas contribuem para o crescimento econômico quando são orientadas para o mercado. Ademais, os governos também motivam e encorajam empresas ou indivíduos oferecendo diferentes esquemas e programas de exportação (Francis & Collins‐Dodd, 2004). Questões adicionais são necessárias para ter sucesso no mercado internacional. A orientação de mercado entre os mercados doméstico e internacional é evidente. O padrão de orientação para o mercado na EMO é distinto (Diamantopoulos & Cadogan, 1996). Itens pertinentes em um ambiente doméstico podem ser de pouca utilidade em um contexto internacional (Cadogan, 1995). Além disso, novos empreendimentos orientados internacionalmente são amplamente vistos como críticos para o crescimento econômico e a inovação (Moen, 2002). A orientação para o mercado de exportação tem um impacto significativo no desempenho da inovação e nas capacidades de negócios (İpek & Bıçakcıoğlu-Peynirci, 2020; Navarro-García et al., 2014).

Da mesma forma, a orientação para o mercado e a orientação internacional estão positivamente relacionadas ao desempenho das exportações (Dung & Giang, 2021; Javalgi & Todd, 2011; Reimann et al., 2022). Na era da globalização e do comércio internacional, as empresas precisam se concentrar em encontrar mercados potenciais e atividades de exportação para aproveitar muito mais oportunidades nos mercados externos (Murray et al., 2011). Os mercados no ambiente de negócios atual são dinâmicos, e as empresas precisam atualizar constantemente suas ofertas (Paul & Gupta, 2014; Reimann et al., 2022). Portanto, as empresas que consideram a expansão para mercados estrangeiros devem realizar extensas pesquisas de mercado (Okpara, 2009).

Para atender às preferências em constante mudança dos consumidores, as empresas devem ficar a par das novas informações baseadas no mercado, que requer uma abordagem orientada para o mercado (Paul & Sánchez‐Morcilio, 2019). As empresas exportadoras também devem se concentrar mais em como atingir o melhor nível de orientação para a exportação e como alavancar essas atividades para aumentar o sucesso da exportação (Cadogan et al., 2016). Os fenômenos de orientação para o mercado são críticos para criar vantagem competitiva de longo prazo e aumentar o valor para o cliente, resultando em notável desempenho de mercado (Lengler et al., 2013; Rose & Shoham, 2002; Slater & Narver, 1994).

Os estudos de orientação para exportação permitem que empreendedores, novos empreendimentos e proprietários ou gerentes de PMEs de mercados emergentes entendam melhor as oportunidades em mercados internacionais (Celik et al., 2019; Chung, 2012). As empresas devem reconhecer que a cognição gerencial empreendedora e o capital social gerencial dos gerentes melhoram o procedimento de orientação de mercado dos exportadores (Mostafiz et al., 2021). A orientação de mercado dos exportadores maximiza a cooperação enquanto reduz a dependência e a distância relacional entre estes e seu principal distribuidor no exterior (Racela et al., 2007).

A orientação para exportação é definida como "uma situação em que a produção para exportação recebe pelo menos tanta assistência quanto a substituição de importações" (Gruen, 1991). O conceito de orientação para o mercado de exportação implica a aplicação do conceito de marketing ao mercado internacional. A orientação para exportação tem recebido atenção teórica e empírica na literatura de marketing internacional. Incorporando estudos empíricos, İpek e Bıçakcıoğlu-Peynirci (2020) analisaram criticamente e resumiram a investigação empírica sobre a orientação para o mercado de exportação, destacando a teoria, o contexto, as características e a metodologia.

Os pesquisadores há muito se interessam por estudos de orientação para exportação, e um corpo substancial de conhecimento foi publicado nessa área, fornecendo fundamentos úteis para a estratégia de orientação para exportação no mercado internacional. De fato, uma grande quantidade de pesquisas foi conduzida para investigar os fatores que impulsionam a orientação de exportação de novos empreendimentos de novas empresas (Rialp et al., 2005; Evers, 2011). Além disso, os pesquisadores nesse campo têm focado na orientação de importação-exportação (Gubina, 2019; Gusakova et al., 2020), orientação exportadora das empresas (Pfaffermayr, 2004; Sørensen & Madsen, 2012; Were, 2011) e orientação para exportação de PMEs (Jin & Cho, 2018; Kolbe et al., 2021; Okpara, 2009; Pascucci et al., 2016), orientação exportadora empreendedora (Capelleras et al., 2018; De Clerq et al., 2007; Faroque et al., 2020), orientação para exportação estrangeira (Holzmüller & Kasper, 1990; Dichtl et al.,1984), etc.

De acordo com o que se sabe, ainda não foi feita nenhuma tentativa de estudar a análise bibliométrica da investigação orientada para a exportação. A análise bibliométrica ajuda a examinar, classificar e compreender o trabalho acadêmico sobre um determinado tópico ou área de estudo, examinando padrões e tendências nas publicações (Ferreira et al., 2014). Para organizar o caos da documentação e encontrar padrões literários, também procura regularidades na estrutura da literatura (De Bellis, 2009). Artigos, citações e fontes de informação são examinados (Merigó et al., 2015). Além disso, a análise bibliométrica é frequentemente usada para obter uma visão abrangente das principais tendências em uma determinada revista (Merigó et al., 2015) ou área de pesquisa examinando os principais pesquisadores (Bonilla et al., 2015). Por outro lado, fornece evidências diretas de dimensões não descobertas que ainda precisam ser estudadas.

De acordo com Archambault e Gagné (2004), três tipos diferentes de técnicas são utilizados principalmente em bibliometria. A primeira envolve a contagem do número de publicações em revistas em uma determinada revista, o que pode ser usado como um conjunto ou subconjunto de indicadores da saída do sistema científico. Dessa forma, o desempenho de pesquisa de cientistas, departamentos e organizações de pesquisa específicos pode ser avaliado e comparado (Bornmann et al., 2008). Em segundo lugar, a análise de citações visa determinar a importância ou o impacto de um artigo, revista ou equipe de pesquisa (Dzikowski, 2018; Garfield, 2007; Koskinen et al., 2008). Examinar a frequência, os padrões e a representação gráfica das citações (redes de citação), avaliar a qualidade das fontes de informação e mapear campos de estudo para examinar suas estruturas intelectuais são os principais objetivos da análise de citações. Também é usado para monitorar os fluxos de informações e a disseminação de ideias (Zhao & Strotmann, 2015). Em terceiro lugar, a análise de citações, a análise de copalavras e a ligação bibliográfica são usadas para estudar o surgimento de novos campos em uma disciplina científica e estabelecer vínculos entre eles (Sequeira & Teixeira, 2011).

Apesar dos avanços substanciais na compreensão da orientação para o mercado de exportação, a análise bibliométrica precisa abordar a literatura sobre orientação para o mercado de exportação e sua estrutura intelectual. Portanto, para abordar essas questões, as seguintes questões de pesquisa são elaboradas.

• QP1. Quais são as principais tendências de crescimento na pesquisa sobre orientação para exportação?

• QP2. Quais países, autores e revistas contribuíram mais para a base de conhecimento da orientação à exportação?

• QP3. Qual é a estrutura intelectual do conhecimento - baseada na orientação exportadora?

• QP4. Quais artigos alcançaram o maior número de citações?

• QP5. Quais são os temas de pesquisa predominantes nos últimos 10 anos relacionados à orientação para exportação?

Portanto, o objetivo desta pesquisa foi a análise bibliométrica de 434 artigos publicados entre 1972 e 2022, com foco na orientação à exportação na base de dados Scopus. Por fim, esta pesquisa contribuirá com a literatura que auxiliará no desenvolvimento de novos conceitos nas dimensões de pesquisa da orientação à exportação que serão considerados no futuro e ajudarão futuros acadêmicos a produzirem publicações de elevado impacto no domínio da orientação para a exportação e do comércio internacional, clarificando os elementos que contribuem para a sua elaboração e identificando as áreas mais importantes neste tópico.

As considerações metodológicas utilizadas para analisar a literatura sobre orientação para exportação são apresentadas na seção a seguir, seguidas pelos resultados e uma discussão das descobertas do artigo e, finalmente, são apresentadas a conclusão, limitações e direções de pesquisa para trabalhos futuros.

2. Metodologia

2.1. Fonte de dados e estratégia de recuperação de dados

O principal objetivo desta investigação é descobrir os grupos de palavras-chave "orientação para a exportação" através da análise bibliométrica. Portanto, o estudo apresenta as tendências e pesquisas anteriores sobre a orientação internacional para a exportação. Os artigos relevantes foram pesquisados no banco de dados Scopus usando algumas palavras-chave específicas. Essa base de dados contém as publicações acadêmicas centrais mais influentes nas ciências sociais e outros assuntos. O Scopus é amplamente reconhecido como um influente banco de dados de índice de citações que fornece referências de pesquisa (Erboz et al., 2022; Martín-Martín et al., 2018; Moosa et al., 2022). A análise bibliométrica neste estudo começou com a identificação de palavras-chave específicas. De acordo com Sharma et al. (2018), as palavras-chave selecionadas devem ser capazes de fornecer informações confiáveis que atendam ao objetivo específico da análise. Neste estudo, a palavra-chave "orientação para exportação" foi usada para pesquisar publicações de pesquisa no banco de dados Scopus. As aspas foram usadas para obter resultados de pesquisa corretos (Liu et al., 2013). Os registros da literatura foram acessados em 23 de agosto de 2022, e um arquivo CSV contendo 434 registros foi baixado, com o parâmetro de tempo de 1972-2022. A busca foi limitada a uma área temática (economia, econometria e finanças, ciências sociais, gestão de negócios e contabilidade, ciências da decisão, multidisciplinar), o tipo de artigos (artigos, capítulos de livros, artigos de conferências e revisões) e o idioma (Inglês).

2.2. Técnicas de análise bibliométrica

Com base nos objetivos da pesquisa, este estudo usa dois tipos de métodos bibliométricos, a saber, análise de desempenho e mapeamento científico (Cobo et al., 2011; Donthu et al., 2021). O primeiro examina as contribuições dos constituintes da pesquisa para um campo específico (Cobo et al., 2011; Donthu et al., 2021), enquanto o último examina a relação entre diferentes constituintes (Cobo et al., 2011; Donthu et al., 2021). A análise do desempenho, também designada por análise descritiva, inclui o número de publicações dos constituintes.

Por outro lado, mapeamento científico, análise de palavras-chave, análise de coocorrência e técnicas de acoplamento bibliométrico são usadas para analisar os artigos registrados. O software VOSviewer foi utilizado para realizar a análise bibliométrica. O VOSviewer usa técnicas de mapeamento para aplicar componentes visuais (Van Eck & Waltman, 2019). Os pesquisadores podem criar novas informações usando técnicas de mapeamento para transformar dados de publicação formatados em CSV em gráficos ou clusters (Ahmi & Mohd Nasir, 2019). Os pesquisadores também podem explorar informações de artigos como autores, locais e instituições, bem como análises de citações e cocitações e outros recursos que precisam ser aprimorados usando métodos de mapeamento (Rizzi et al., 2014). Por último, os subsetores predominantes da orientação para a exportação foram examinados utilizando o mapa do conhecimento cocitado na literatura.

3. Resultados

3.1. Tendências na publicação sobre orientação para exportação

O termo "fronteira de pesquisa" em um estudo científico descreve os tópicos de pesquisa ou áreas de estudo mais avançados, atuais e futuros. Os pesquisadores podem obter as informações mais recentes sobre a pesquisa nesse campo, identificando e seguindo as fronteiras da pesquisa, que os ajudará a compreender melhor o desenvolvimento do domínio e a prever futuras tendências de investigação (Jiang & Qu, 2020). Este estudo examinou obras literárias publicadas de 1972 a 2022.

Figura 1.
Tendência de publicação em pesquisa de orientação para exportação

Para examinar a relação quantitativa e o caminho da evolução da literatura, o que pode mostrar o status da pesquisa e o processo de desenvolvimento de uma disciplina, a análise bibliométrica auxilia no uso de ferramentas de pesquisa quantitativa, como estatísticas. Como resultado, conforme mostrado na Figura 1, este artigo compilou estatísticas sobre os 434 documentos sobre orientação à exportação. O número total de artigos de pesquisa publicados nesta área de estudo tem aumentado constantemente ano após ano. Antes de 1980, havia apenas dois artigos publicados, com baixo índice de crescimento e nenhum outro estudo relacionado na pesquisa de orientação para exportação. Depois de 1980, o número de artigos aumentou drasticamente e manteve-se estático até 1989. A pesquisa desse campo aumentou em uma taxa mais alta, esquentou rapidamente e atingiu o pico (22 artigos) em 2009. No entanto, houve uma pequena queda no número de publicações durante 2001 a 2004. De 2009 a 2021, o número de artigos publicados aumentou gradativamente, apenas com pequenas variações, e a pesquisa sobre o tema tornou-se um foco de pesquisa, atraindo cada vez mais a atenção dos estudiosos. Pela figura, pode-se ver facilmente que o percentual de publicações antes de 1982 é bem inferior a dez por cento (10%) enquanto que após esse período há um aumento no percentual cumulativo de publicações.

3.2. Contribuição dos países

A Tabela 1 mostra o número de documentos publicados de diferentes países. O número total de documentos publicados por cada país é apresentado numa visão global da investigação orientada para a exportação nos diferentes países. Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália são os três principais editores em tópicos de orientação para exportação. Índia e China são dois países asiáticos; parece que esses dois países asiáticos estão se concentrando mais em pesquisas voltadas para a exportação. A África do Sul e, em menor grau, Gana, são os principais produtores de pesquisa de orientação para exportação na África. Além disso, um número substancial de citações correspondentes ao número de publicações é encontrado. No entanto, a Federação Russa recebeu baixa comparação de citações com outros países. Existem duas causas prováveis para este resultado. Em primeiro lugar, há mais artigos dessas nações que são altamente considerados pelos acadêmicos e frequentemente citados por outros pesquisadores. Em segundo lugar, a alta exposição que esses pesquisadores podem ter tido à rede global de acadêmicos voltados para a exportação pode ter contribuído para suas taxas de citação mais altas.

Tabela 1
Número de trabalhos de pesquisa publicados por países

País	Documentos	Citações	Força total do link
Estados Unidos	79	2060	36
Reino Unido	50	1845	31
Austrália	31	395	5
Índia	29	459	10
Canadá	22	708	17
Holanda	16	832	33
Alemanha	15	261	8
Federação Russa	15	20	1
Espanha	14	280	12
China	13	192	6
Malásia	11	63	2
Peru	11	162	0
Grécia	10	75	5
Coreia do Sul	10	105	7

• Fonte: Elaborado pelos autores

3.3. Contribuição dos autores

A quantidade de publicações que um pesquisador produz em uma determinada área de estudo é um indicador de sua produtividade. A contribuição do autor para a orientação à exportação foi analisada usando um visualizador VOS e MS Excel. Os principais autores contribuintes que fizeram contribuições significativas, são identificados (Tabela 2). Indivíduos e pequenos grupos contribuíram mais para este campo. O maior número de artigos científicos é publicado por Hessels j. (5 artigos, 258 citações), Kumar N. (3 publicações, 217 citações), e Van Stel A. (3 publicações, 170 citações) da mesma forma, outros autores ocupam as terceiras posições em suas publicações, respectivamente.

Tabela 2
Autores e suas publicações em orientação para exportação

Autores	Número de publicações	Citações total	Citações por publicação
Hessels J.	5	269	54
Kumar N.	3	217	72
Van Stel A.	3	170	57
O’farrell P.N.	3	114	38
Svejnar J.	3	114	38
Athukorala P.	3	96	32
Hill H.	3	90	30
Ahuja I.S.	3	47	16
Singla A.	3	47	16
Okpara J.O.	3	45	15
Prašnikar J.	3	39	13
Chakraborty D.	3	36	12
Rasiah R.	4	30	8
Smith S.M.	3	25	8
Lee K.	3	21	7

• Fonte: Elaborado pelos autores

3.4. Contribuições de revistas

Durante 1972 a 2022, a Tabela 1 inclui as revistas internacionais mais citados na pesquisa de orientação para exportação. Os fatores de impacto das 10 principais revistas são maiores que 1, e o fator de impacto médio é maior que 5 (Tabela 3), indicando que muitas publicações acadêmicas respeitáveis estão interessadas neste campo. O número total de citações de artigos publicados pela revista avaliada nos dois primeiros anos é dividido pelo número total de artigos publicados nesses dois anos para determinar o fator de impacto (Garfield, 2006). Como mostra a Tabela 3, Applied Economics, Small Business Economics e World Development publicam mais artigos do que outras revistas, com um número equivalente de 7 publicações. Já as citações das revistas são diferentes. Estes dados tornam-nas as revistas mais influentes. Enquanto outras revistas também relatam contribuições substanciais.

Tabela 3
As 10 principais fontes de publicação de orientação para exportação

Revista	TP	TC	CPP	Cite score	SNIP	SJR
Applied Economics	7	107	15	2	0.872	0.483
Small Business Economics	7	320	46	10.7	3.101	2.63
World Development	7	300	43	-	-	-
Journal of Asia-Pacific Business	5	63	13	1.7	0.786	0.339
Journal of Development Economics	5	259	52	6.4	2.791	3.261
Sustainability (Switzerland)	5	10	2	-	-	-
Asian Economic Journal	4	74	19	1.2	0.532	0.214
Journal of International Business Studies	4	574	144	15.1	4.001	4.39
Singapore Economic Review	4	2	1	1.8	0.557	0.298
World Economy	4	66	17	2.6	1.243	0.78

• Notas: TP= Total de publicações, TC= Total de citações, CPP= Citações por publicação SNIP= impacto normalizado por artigo da fonte, SJR= Ranking de revistas scimago
• Fonte: Elaborado pelos autores

3.5. Análise de palavras-chave

A análise de palavras-chave é útil para os acadêmicos identificarem novos problemas sobre o assunto. O exame das palavras-chave do artigo pode ajudar a identificar o objetivo do estudo das publicações publicadas e aplicá-lo efetivamente em pesquisas futuras (Zou et al., 2019). A Figura 2 representa o mapa da rede de palavras-chave utilizadas pelo autor em seus estudos. A espessura das linhas de conexão, o tamanho do texto e o tamanho do nó revelam a relação com outros termos (Sweileh et al., 2017). A orientação de exportação, juntamente com outras palavras-chave, teve sua presença aumentada três vezes mais do que o utilizado nos estudos. Também há muita proximidade entre os termos, o que sugere uma conexão mais próxima entre diferentes palavras-chave. Orientação para exportação, exportação, inovação, manufatura, investimento estrangeiro direto, substituição de importações são as palavras-chave com impacto significativo.

Figura 2.
Mapa de visualização de rede de análise de palavras-chave

O artigo mais citado sobre orientação para exportação foi publicado em 1995 pelo autor Rodrik (1995) que fundamenta os impactos da orientação para exportação no crescimento econômico do país. No entanto, foi difícil entender como a orientação para a exportação pode ter sido um fator importante no desenvolvimento desses países, pois as exportações eram inicialmente muito insignificantes para ter um impacto substancial no desempenho econômico geral depois que publicações altamente citadas surgiram em diferentes períodos e atraíram estudiosos da área.

3.6. Acoplamento bibliométrico

Esta seção exibe clusters organizados por tópico. Artigos de pesquisa científica dos últimos 5 anos (de 2018 a 2022) foram identificados a partir do arquivo CSV baixado. Uma técnica de acoplamento bibliográfico é usada para identificar os clusters. Esta técnica foi desenvolvida para avaliar a direção das contribuições recentes para a área de pesquisa. Esta etapa ajuda a obter uma compreensão melhor e mais profunda da literatura atual sobre um determinado tópico com base em um período de tempo recente e condensado (Andersen, 2019). Utilizou-se o software VOSViewer para esta análise. A Figura 3 ilustra uma rede bibliográfica relativamente coerente com sete agrupamentos de referências citadas por 324 publicações. Estes artigos foram publicados entre 2018 e 2022. O link entre eles representa o acoplamento bibliométrico e os nós representam os artigos. Os nomes dos sete clusters e dos principais autores são apresentados na tabela 4.

Figura 3.
Número de clusters

O cluster 1 “Desempenho de marketing e orientação para exportação”, cobre o máximo de estudos é dos últimos 5 anos de dados de estudos. Preocupados principalmente com o desempenho exportador das empresas e aspirações de crescimento, essas motivações as levam a se tornarem exportadoras, e como eles podem melhorar seu desempenho de exportação por meio de estratégias de marketing voltadas para a exportação. Dubey e Das (2022) examinou como a governança, um substituto para os efeitos de rede, afetou a expansão das pequenas e médias empresas (PME) em novos mercados. O efeito do grau da rede de suprimentos, proximidade e centralidades de intermediação no desempenho da empresa e na orientação para a exportação foi investigado por Lau et al. (2020). A descoberta mais intrigante é que o desenvolvimento de novos mercados nem sempre é apoiado por instituições de governança. Nurkayin e Ardyan (2018) analisaram como fatores como foco na exportação, novas tecnologias, baixos níveis de competição e a novidade do produto influencia as aspirações de crescimento empresarial que são restringidas por recursos financeiros.

O cluster 2, “Orientação para produtividade e eficiência da empresa” conceituado com base no objetivo dos estudos. Por exemplo, Roosevelt (2021) este artigo reavalia a ligação entre certas características ao nível da empresa e a propensão das empresas para exportar, levando em consideração como as condições políticas, econômicas e geográficas em nível nacional afetam essas relações. Malikov et al. (2020) forneceram uma estratégia de identificação viável, segundo a qual o grau de orientação da empresa para a exportação fornece a variação exógena independente e relevante necessária (excluída) em fatores de produção endógenos que variam livremente, permitindo-se a identificação da função de produção. Tzeremes (2019) até certo ponto, diz que menores participações nas exportações aumentam os níveis de recuperação tecnológica dos países. Os resultados também revelam que maiores participações nas exportações afetam positivamente seus níveis de mudança tecnológica. Setiawan et al. (2019) investigaram a eficiência técnica (ET) de micro e pequenas empresas (MPEs) e seus determinantes no setor manufatureiro indonésio, abrangendo subsetores abrangentes.

O cluster 3, "Atualização local para global e orientação para a exportação”, os estudos mencionados neste cluster enfocam os aspectos do comércio internacional e desenvolvimento industrial de empresas locais que aspiram ser players globais. Fu et al. (2021) investigaram a adoção de tecnologia entre fabricantes de roupas em Bangladesh, enquanto Lee et al. (2021) examinaram os caminhos de desenvolvimento do setor automotivo na Malásia, Tailândia e China. Pietrzak et al. (2020) exploraram as barreiras para melhorar a posição dos produtores locais na cadeia de valor global, enquanto Ali et al. (2018) analisaram o desempenho das empresas no que diz respeito à sua orientação para a exportação. Por fim, Seenaiah e Rath (2018) examinaram os determinantes da inovação em empresas manufatureiras selecionadas na Índia e sugerem implicações políticas para impulsionar a inovação por meio da orientação para exportação e investimento em P&D. No geral, esses estudos contribuem para nossa compreensão dos fatores que influenciam o desenvolvimento industrial e a competitividade em um mundo globalizado.

Cluster 4, "política industrial, produção e orientação para a exportação" três fontes neste cluster discutem vários fatores que contribuíram para o sucesso econômico de certos países ou regiões. Cherif e Hasanov (2020) identificaram três princípios-chave por trás dos milagres econômicos, incluindo o apoio de produtores domésticos em indústrias sofisticadas, orientação para exportação e competição acirrada com estrita responsabilidade. Oqubay (2019) analisou os desafios e o potencial de transformação estrutural no setor manufatureiro com base em evidências dos últimos 25 anos. Jones (2019) discutiu os fatores que contribuíram para a alta taxa de crescimento da Coreia, incluindo a orientação para a exportação, cultura confuciana, fixação correta de preços, intervenção inteligente do governo e mudança tecnológica.

Cluster 5 “a tecnologia como estimulante da mudança", neste agregado, os estudos são conduzidos por Singla centrando-se na tecnologia. Várias estratégias-chave de incentivo à tecnologia (IT) que influenciam o desenvolvimento sustentável foram estimadas e extraídas por Singla et al. em 2019. A importância de várias práticas de incentivo tecnológico (IT) e de atração da procura (AP) significativas para alcançar o desenvolvimento sustentável foram avaliadas por Singla et al. (2018a) num estudo separado. Singla et al. (2018b) O objetivo do estudo é avaliar o impacto das diferentes tácticas de incentivo à tecnologia (IT) no desenvolvimento sustentável. Para alcançar o desenvolvimento sustentável, os estudos se concentraram na estratégia de impulso tecnológico, capacidade inovadora, pesquisa e desenvolvimento, estratégia corporativa e orientação para exportação. A estratégia corporativa e a capacidade inventiva são duas estratégias de IT consideradas significativas no cenário atual. Também é consenso que as empresas de manufatura precisam gerenciar alguns processos IT-AP de forma mais agressiva.

Cluster 6, “estratégia competitiva para exportação” conceituado com base nos estudos de Dinh et al. (2019) mediram o impacto da diversificação de produtos e estrutura de capital no desempenho da empresa, e Blazquez e Domenech (2018) examinaram a viabilidade de monitorar a orientação das empresas para a exportação a partir de variáveis da rede recolhidas automaticamente.

O cluster 7 "Coordenação da cadeia de valor" conceptualizou apenas dois estudos de base. Ambos os estudos são conduzidos no contexto da Albânia, relacionando a orientação para exportação. Xhoxhi et al. (2020) focaram em como o poder dos intermediários afeta as decisões de contrato de agricultura enquanto Keco et al. (2019) analisaram a coordenação da cadeia de valor de hortaliças de efeito estufa. Consequentemente, os vegetais de estufa têm uma forte orientação para exportação. Estudos focam apenas um setor com orientação exportadora.

Tabela 4
Clusters e autores contribuintes

Cluster No.	Tema do Cluster	Autores
Cluster 1	Desempenho de marketing e orientação para exportação	Capelleras et al. (2018), Carreón-Gutiérrez e Saiz-Álvarez (2019), Dubey e Das (2022), Fang e Zhang (2018), Huang e Verma (2018), Lau et al. (2020), Liston-Heyes e Heyes (2021), Nuryakin e Ardyan (2018), Nyuur et al. (2018)
Cluster 2	Orientação para produtividade e eficiência da empresa	Amountzias (2019), Malikov et al. (2020), Pilar et al. (2018), Reznikova et al. (2018), Roosevelt (2021), Setiawan et al. (2019), Shiferaw e Söderbom (2019), Tzeremes (2019)
Cluster 3	Atualização local para global e orientação para exportação	Ali et al. (2018), Fu et al. (2021), Lee et al. (2021), Park-Poaps et al. (2021), Pietrzak et al. (2020), Seenaiah e Rath (2018)
Cluster 4	Política industrial, manufatura e orientação para exportação	Cherif e Hasanov (2020), Jones (2019), Oqubay (2019)
Cluster 5	A tecnologia como um estímulo para a mudança	Singla et al. (2018a), Singla et al. (2018b), Singla et al. (2019)
Cluster 6	Estratégia competitiva para exportação	Blazquez e Domenech (2018), Dinh et al. (2019), Yeung (2018)
Cluster 7	Coordenação da cadeia de valor	Keco et al. (2019), Xhoxhi et al. (2020)

• Fonte: Elaborado pelos autores

4. Conclusão

A orientação para a exportação desenvolveu uma base de conhecimentos e contributos teóricos relativamente extensos desde a sua primeira publicação. É importante analisar e entender o estado atual e as tendências da pesquisa voltada para a exportação. Este estudo pode ajudar a identificar novas preocupações de pesquisa e fornecer indicações de tópicos de pesquisa científica, inovações acadêmicas e o desenvolvimento do comércio internacional. Os resultados desta análise bibliométrica também podem ajudar futuros estudiosos a produzir publicações de alto impacto no campo da orientação para exportação e comércio internacional.

Este artigo enfatiza a importância da orientação para exportação e recomenda aos pesquisadores que a orientação para exportação deva ser estudada minuciosamente para atingir as metas de comércio internacional pretendidas por um país. Além disso, a pesquisa sobre orientação para exportação continua sendo importante para qualquer país que queira manter sua balança comercial e ser competitivo no mercado global. Este artigo teve várias deficiências em termos de fornecer referências e sugestões para estudiosos interessados neste tópico, bem como para tomadores de decisão de governos e empresas, além de contribuir para um estudo mais aprofundado. Finalmente, a porcentagem do PIB gasto em pesquisa, o número de instituições de pesquisa, o número de revistas científicas estabelecidas, e o inglês como idioma principal para publicação, todos contribuem para melhorar a documentação da pesquisa.

5. Implicações

Este estudo é útil para pesquisadores e formuladores de políticas que desejam aprender mais sobre os fluxos incorporados associados à orientação para a exportação. No geral, este é um importante tópico de pesquisa cujo escopo precisa ser ampliado para abordar o comércio internacional e a orientação para o mercado das empresas de maneira mais abrangente. Este artigo tenta esclarecer como a literatura evoluiu e quais contribuições foram feitas em termos de periódicos, autores, links bibliométricos, e contribuições dos países, o que é crucial para a implementação acadêmica e política.

A análise da orientação para exportação com base em estudos bibliométricos pode fornecer orientação útil para a formulação e implementação de planos de marketing de exportação e programas nacionais para o crescimento das exportações. O estudo mostra que, apesar de a exportação estar no centro do comércio internacional entre os interesses de pesquisa dos países, as questões relacionadas à exportação recebem menos atenção nas economias emergentes. A falta de estudos significativos de mercados emergentes envia uma mensagem importante para esses países: as empresas que alocam recursos adequados para exportar pesquisas de marketing têm maior probabilidade de sucesso nos mercados de exportação. Consequentemente, políticas nacionais de exportação eficazes precisam ser formuladas com foco na promoção de atividades de exportação em andamento, e as políticas precisam ser avaliadas e atualizadas regularmente com base nos desenvolvimentos do mercado e em pesquisas voltadas para a exportação. O estudo também destaca a necessidade de empresas exportadoras em países em desenvolvimento se concentrarem no desenvolvimento e manutenção de capacidades de aprendizado de exportação bem estruturadas que sejam mais eficazes em um ambiente de exportação competitivo e turbulento.

Para construir alto valor para o cliente e alcançar vantagem competitiva sustentável, a orientação para o mercado é importante para que uma empresa alcance um sucesso notável no mercado. Portanto, as empresas exportadoras em países desenvolvidos e em desenvolvimento devem estar cientes das tendências atuais na literatura de orientação para exportação para garantir que o desempenho de exportação seja melhorado por meio de capacidades de aprendizado de exportação, levando em consideração várias coisas. As empresas precisam desenvolver sua orientação para a exportação, concentrando-se em questões específicas do ambiente do mercado externo, como o mercado internacional tem uma estrutura ambiental mais complexa do que o mercado interno. Também é importante lembrar que um grande desempenho alcançado no mercado interno não pode ser facilmente transferido para o mercado externo; portanto, as empresas devem se concentrar em pesquisa e desenvolvimento para maximizar sua vantagem competitiva no mercado internacional.

Com a crescente influência da globalização e do comércio internacional, as empresas também precisam aproveitar mais oportunidades em mercados estrangeiros, o que, por sua vez, destaca a importância de P&D. Em termos de compreensão das necessidades do cliente, estratégias competitivas sustentáveis, e lidando com influências externas, empresas com alto nível de P&D em suas operações de exportação superaram seus concorrentes no mercado externo (Tung & Binh, 2022).

Sugere-se também que os formuladores de políticas se concentrem em estratégias para melhorar as exportações, fazendo melhor uso de recursos limitados e capacidades de aprendizado. Isso ajudaria os países a reunir seus recursos limitados e focar em mercados ambiental e competitivamente estáveis para alcançar maior desempenho e lucratividade.

Finalmente, a pesquisa de orientação para exportação é um preditor confiável do crescimento das exportações de um país. Portanto, é fundamental que os países em desenvolvimento direcionem melhor seus esforços. A fim de desenvolver um planejamento de políticas mais adequado e programas de promoção de exportação eficazes e eficientes, os países precisam identificar a orientação exportadora das empresas para que possam aumentar sua competitividade no comércio internacional. Os resultados do estudo sugerem que as instituições governamentais devem fazer maiores esforços para aumentar a conscientização pública sobre a importância da orientação para a exportação e fornecer uma gama mais ampla de oportunidades para as empresas por meio de pesquisas voltadas para a exportação. Também sugere que o governo deve tomar medidas proativas de orientação para as exportações a fim de aumentar o crescimento, o desempenho e a lucratividade das exportações.

6. Direção de pesquisa futura com base em estudos recentes até cinco anos

Vários estudiosos há muito se interessam pela orientação para o mercado de exportação, que tem sido estudado teórica e empiricamente na literatura sobre negócios internacionais. Quando se trata de questões de desenvolvimento econômico, a última década foi dominada pelo que hoje é conhecido como crescimento liderado pela exportação ou orientação para a exportação (ver Figura 1). A capacidade de melhorar continuamente a estrutura de exportação, em particular o padrão de exportação de commodities em geral, é talvez um dos elementos mais importantes do crescimento sustentável liderado pelas exportações, de acordo com a literatura recente dos últimos cinco anos.

Este estudo bibliométrico mostra um progresso substancial em nossa compreensão da orientação para a exportação. Apesar desse progresso, as características deixam claro que pesquisas adicionais são necessárias em algumas áreas. Exploramos quatro áreas potenciais (sustentabilidade, tecnologia digital, inovação e empreendedorismo) para estudos futuros. Ao preencher a lacuna de pesquisa, podemos entender melhor cada tópico de pesquisa e desenvolver uma compreensão clara da orientação para exportação.

Sustentabilidade (Carreón-Gutiérrez & Saiz-Álvarez, 2019; Fang & Zhang, 2018; Fu et al., 2021; Haller et al., 2021; Kopytin et al., 2020; Kutnjak et al., 2019; Lau et al., 2020; Pietrzak et al., 2020; Singla et al., 2018a ; Singla et al., 2018b; Varblane & Bormann, 2019)

• Como os benefícios da adoção de práticas de GSCM por uma empresa podem se espalhar para seus parceiros da cadeia de suprimentos.

• Os países emergentes ou desenvolvidos podem comparar as estratégias de IT que influenciam o desenvolvimento sustentável nas indústrias manufatureiras.

• Como as práticas de impulso e demanda de tecnologia podem ajudar a alcançar o desenvolvimento sustentável em economias emergentes e desenvolvidas.

• Modos de uso de governança na cadeia de valor e seu ambiente institucional também parecem ser direções muito promissoras para pesquisas futuras.

• Como a novidade do produto, a baixa concorrência, a tecnologia recente e a orientação para a exportação podem aumentar as aspirações de crescimento de empreendedores nascentes e estabelecidos.

• Identificar fatores relevantes para reexaminar suas ambiguidades e possíveis omissões em cada um dos domínios de gestão da qualidade.

• The market power estimation model could be extended to discuss exports and subsidies issues from both theoretical and empirical perspectives.

• Necessidade de focar na análise de atualização funcional em ------ GVCs do mesmo produto.

Tecnologia digital (Blazquez & Domenech, 2018; Brieger et al., 2022; Singla et al., 2019; Tzeremes, 2019)

• Pesquisa relacionada à mineração de dados da rede para monitorar a orientação de exportação de negócios.

• As estratégias de impulso tecnológico podem ser experimentadas noutras economias emergentes e desenvolvidas para mostrar a dependência do desenvolvimento sustentável em relação a diferentes atributos.

• Pode investigar a causalidade bidirecional das políticas comerciais e de IDE nos componentes de produtividade dos países.

• Pesquisa relacionada à atualização tecnológica e desafios na indústria automotiva tailandesa.

• Investigar os efeitos negativos da digitalização no contexto do empreendedorismo (internacional).

Inovação (Chu & Hoang, 2022; Dogru & Peyrefitte, 2022; Guelich, 2020; Harrison & Pooe, 2022; Kenesheva & Alimbayev, 2018; Kazemi et al., 2021)

• Pode ser identificada como mais canais através dos quais ocorrem pressões de outros stakeholders.

• Como a inovação pode impulsionar o desempenho de exportação por meio de uma orientação de aprendizado de exportação.

• Como os fatores, incluindo seus recursos financeiros, demandas dos stakeholders e interações com o governo podem influenciar as decisões estratégicas das empresas sobre inovação.

Empreendedorismo (Capelleras et al., 2018; Carreón-Gutiérrez & Saiz-Álvarez, 2019; Guelich, 2020; Kazemi et al., 2019; Kanellos & Siokas, 2021; Nawaz et al., 2022)

• Quanto maior a relação entre a orientação exportadora de um empresário, maior sua necessidade de reconfirmar o desejo de crescimento.

• Como a importância da obtenção de educação, a aquisição de tecnologia atual e a novidade do produto apoiariam as aspirações da empresa para o crescimento empresarial.

• Os empreendedores que administram suas empresas aprendem mais sobre como uma organização implanta o crescimento por meio da implementação.

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• FINANCIAMENTO

  Esta pesquisa não recebeu nenhuma concessão específica de nenhuma agência de financiamento nos setores público, comercial ou sem fins lucrativos.

Editado por

EDITOR-CHEFE

Bruno Félix https://orcid.org/0000-0001-6183-009X

EDITOR ASSOCIADO:

Emerson Mainardes https://orcid.org/0000-0003-2525-275X

Datas de Publicação

• Publicação nesta coleção
  20 Maio 2024
• Data do Fascículo
  2024

Histórico

• Recebido
  20 Jan 2023
• Revisado
  23 Mar 2023
• Aceito
  08 Maio 2023
• Publicado
  30 Abr 2024