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Patricia Birman: uma trajetória exemplar na academia e na universidade pública1 1 Este artigo é uma versão do texto apresentado em 4 de dezembro de 2023, no ciclo de debates “Ciências Sociais na UERJ: Temas, Trajetórias e Perspectivas”, realizado em homenagem a Patricia Birman pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS/UERJ).

Patricia Birman: an exemplary career in academia and public university

Resumos

Resumo: Neste artigo busco recuperar parte da trajetória da antropóloga Patricia Birman, destacando seu percurso analítico do campo da Antropologia da Religião para o da Antropologia Urbana, motivado por seu compromisso ético-político com as questões presentes no espaço público brasileiro e as precariedades vividas pelas populações de “margem”.

Palavras-chave:
Antropologia da Religião; Antropologia Urbana; Religião e Espaço Público; Territórios de margem; Gestão da pobreza.


Abstract: In this article I seek to recover part of the trajectory of anthropologist Patricia Birman, highlighting her analytical journey from the field of Anthropology of Religion to that of Urban Anthropology, motivated by her ethical-political commitment to the issues present in the Brazilian public space and the precariousness experienced by populations on the "margins".

Keywords:
Anthropology of Religion; Urban Anthropology; Religion and Public Space; Territories of margin; Poverty management.


Quando recebi o convite para integrar esta mesa em homenagem a Patricia Birman fiquei muito contente. Há muitos anos convivo com Patricia, primeiro como colega na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mas logo a seguir como querida amiga e também parceira em muitos cursos de graduação e de pós-graduação e em diversas pesquisas e publicações. E sempre admirei muito seu jeito de ser e de acolher a todos, assim como seu trabalho acadêmico e sua produção intelectual. Seria a ocasião, pensei, de explicitar publicamente isso na merecida homenagem que ela iria receber do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPCIS) da UERJ. Mas minha alegria durou pouco. O convite veio com uma orientação praticamente imperativa: eu deveria falar de seu percurso institucional na universidade; da trajetória acadêmica e intelectual se encarregariam Regina Novaes e Carly Machado.

Passei muitos dias sem escrever uma linha. Percurso institucional? Logo Patricia tão avessa a se deixar capturar pelos emaranhados institucionais que tantas vezes entravam o trabalho acadêmico? Mas, aos poucos, fui me lembrando da trajetória de Patricia na UERJ.

Patricia Birman entrou na Antropologia, por concurso, em 1986. Eu havia entrado na Sociologia no concurso de 1983, iniciando minhas atividades em 1984. Encontramos um curso de Ciências Sociais só com graduação. Bacharelado e licenciatura. Esta última era então a ênfase das Ciências Sociais na UERJ. O curso estava muito defasado e tinha uma estrutura institucional pesada e resistente a qualquer mudança. Éramos professoras e professores horistas. Tudo nos parecia um deserto. O oásis, no caso, era a presença e atuação de Sandra Carneiro, antropóloga, que logo virou nossa grande amiga. Entre as nossas muitas lamentações na sala de professores que nós três dividíamos, pensávamos em desistir da UERJ e fazer novo concurso. Sandra nos interpelou: ao invés disso, vamos mudar as Ciências Sociais da UERJ. Fizemos um pacto: então vamos. Isso nos exigiria uma participação institucional mais “pesada”. Sandra Carneiro foi eleita, para um mandato de quatro anos, diretora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), onde se abrigava nosso curso; enquanto eu fui eleita para a direção do Departamento de Ciências Sociais. Acredito que fizemos muitas mudanças importantes para a qualidade da graduação.

Dois anos depois, findo meu mandato, fomos novamente conversar com Patricia sobre nosso pacto. Era hora dela assumir, se eleita, é claro, a direção do Departamento. Patricia, que havia recentemente defendido sua tese de doutorado em Antropologia Social no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), não queria ficar aprisionada na gestão institucional. Resistiu e chorou muito, mas, afinal, concordou e teve uma gestão que consolidou as mudanças que estávamos construindo. As condições para o trabalho acadêmico na UERJ também vinham melhorando bastante: tornamo-nos professores e professoras de tempo contínuo e com acesso a uma bolsa de pesquisa concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), mas com mediação da universidade que selecionava os docentes mais produtivos por meio do programa Prociência.

Patricia Birman, inquieta como sempre, mas certamente com um projeto institucional e acadêmico claro, iniciou as articulações para que criássemos uma pós-graduação (mestrado e, depois, doutorado) na UERJ. Muitas batalhas para convidar e nuclear, via concursos, professores e professoras visitantes de diversas áreas. Muitas conversas e debates entre o colegiado das Ciências Sociais para que todos aderissem a esse projeto. E, afinal, muito trabalho para a redação do projeto do PPCIS a ser enviado para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com a participação de diversos de nossos colegas, entre os quais destaco Luiz Eduardo Soares, Sandra Carneiro e Helena Bomeny. Curso de mestrado aprovado, novas articulações e novamente muito trabalho para que pudéssemos abrir também o doutorado.

Alguns anos depois, projeto de doutorado em curso, o colegiado do PPCIS interpelou Patricia para que assumisse a direção da pós-graduação. Novas conversas e nova crise de choro de Patricia. Não queria de jeito algum. Na verdade, ela tinha uma certa aversão a tudo que fosse institucional, embora tenha trabalhado tanto por isso. Mas o compromisso público, político, com a universidade pública e com um projeto acadêmico de qualidade falou mais alto e Patricia assentiu. Foi eleita coordenadora do PPCIS, no período de 1996 a 1997.

Esta história que conto aqui e que rememorei a partir do convite/interpelação para que falasse da trajetória institucional de Patricia na mesa em sua homenagem, foi para mim uma certa surpresa. Sabia e havia acompanhado de perto este seu percurso, mas na minha memória talvez o que tenha preponderado tenha sido sua repulsa a tudo que fosse institucional. Mas acho que o que relatei antes traduz que Patricia sempre teve um compromisso político e ético, que a fez superar os tempos e movimentos que, imaginava, seriam os mais adequados para construir sua carreira de antropóloga, e investir em projetos institucionais aos quais conferia, por sua atuação coletiva, um sentido político.

Sua paixão era a vida acadêmica, que sempre pensou e desenvolveu articulada com as grandes questões presentes no espaço público brasileiro. Assim é que acompanhou os debates e as comemorações por ocasião do centenário da Abolição da escravatura no Brasil. E, ainda no ano de 1988, organizou na UERJ junto com Jaime da Silva e Regina Wanderley, colegas do Departamento de História, o seminário Cativeiro e Liberdade, que teve por objetivo discutir a questão racial no Brasil. Este evento foi transformado em livro e publicado pela Editora da UERJ, com apoio da FAPERJ (Cf. Birman, Silva & Wanderley 1989BIRMAN, Patricia; SILVA, Jaime da. & WANDERLEY, Regina (org.). (1989), Cativeiro e Liberdade. Rio de Janeiro: UERJ, FAPERJ.).

Logo a seguir, em 1995, e com as mesmas preocupações analíticas, organizou com vários colegas o Seminário Internacional Imagens da África, uma realização do PPCIS/UERJ em conjunto com o Centre d'Études Africaines da École des Hautes Études en Sciences Sociales.

Em termos da dinâmica do PPCIS, uma de suas principais intervenções acadêmicas foi propor a remodelação da linha de pesquisa sobre religião da qual participava com diversos colegas. Patricia vinha de um investimento intelectual muito grande e produtivo no estudo das relações internas aos terreiros de candomblé e nas relações destes com a sociedade brasileira, que resultou em sua tese de doutorado pelo PPGAS/MN/UFRJ, mais tarde publicada em livro (Cf. Birman 1995BIRMAN, Patricia. (1995), Fazer estilo criando gêneros: estudo sobre a construção religiosa da possessão e da diferença em terreiros de Umbanda e candomblé no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Relume Dumará, EdUERJ.). O tema sempre esteve presente em suas preocupações intelectuais e análises desenvolvidas em diversos artigos. Mas, progressivamente, seu olhar sobre a religião se ampliou para além “de seus espaços legítimos de ocorrência” (Birman 2003:11): igrejas e terreiros, sobretudo. Veio de Patricia a proposta, aceita e até hoje realizada, de ampliar o escopo da linha de pesquisa transformando-a em “Religião e Movimentos Sociais”, e, assim, incorporando diversos colegas (eu inclusive) que não trabalhavam com religião tout court.

Vivíamos uma das maiores expansões das religiões evangélicas, em termos de fiéis, igrejas e presença no espaço público, que acarretavam uma expressiva mudança do cenário político e social.2 2 Ver a respeito Birman e Leite (2000), que analisam essa expansão e já anunciam o novo foco analítico desenvolvido por Patricia em suas pesquisas subsequentes. Ver também sua tese do concurso para professora titular da UERJ, que expressa preocupações semelhantes, mas tendo por campo de pesquisa a França e por temática específica as “seitas” (Cf. Birman 2000). Como Patricia sempre foi uma intelectual interpelada pelo que se processava na sociedade brasileira, seus maiores interesses de reflexão e pesquisa voltaram-se então para a “observação dos entrelaçamentos, dos confrontos e das configurações de que o ‘religioso’ participa como um ator entre outros na sociedade” (Birman 2003BIRMAN, Patricia (org.). (2003), Religião e Espaço Público. São Paulo: Attar Editorial.:12). Por isso, passou a explorar

o que acontece com os temas e ações religiosas associados ao espaço público [detendo-se nas] muitas formas pelas quais seus símbolos, artefatos, projetos, valores e questões se constituem e colaboram para construir e transformar os cenários sociais e políticos de que participam (Birman 2003BIRMAN, Patricia (org.). (2003), Religião e Espaço Público. São Paulo: Attar Editorial.:12).3 3 Ver também Birman (2000).

Para socializar essas preocupações e ampliar interlocuções sobre o tema, na UERJ e fora dela, organizou o colóquio Religião e Espaço Público, que se revelou muito produtivo e resultou na publicação do livro com o mesmo nome (Cf. Birman 2003BIRMAN, Patricia (org.). (2003), Religião e Espaço Público. São Paulo: Attar Editorial.), organizado por ela com recursos da pesquisa Movimentos Religiosos no Mundo Contemporâneo, do Programa de Apoio aos Núcleos de Excelência (Pronex/Cnpq).

Ainda no âmbito dessa pesquisa, Patricia Birman publicou em coautoria comigo, o livro Um mural para a dor: movimentos cívicos religiosos por justiça e paz (Birman & Leite 2004BIRMAN, Patricia & LEITE, Márcia Pereira (org.). (2004), Um Mural para a Dor: movimentos cívico-religiosos por justiça e paz. Porto Alegre: Editora da UFRGS.). Esse livro, assim como a pesquisa que o precedeu e lhe deu sustentação, foi fruto do interesse cada vez maior de Patricia por compreender e tematizar os territórios de favelas e periferias, construídos e administrados como territórios de “margem” (Das & Poole 2004DAS, Veena. & POOLE, Deborah. (2004), Anthropolgy of the Margins of the State, (2004). Oxford: School of American Research Press, James Currey.), nos quais a religião participava como um ator de dentro e de fora, pelas interpelações que se faziam aos moradores desses territórios sobre como viver e superar as injustiças praticadas pelo Estado brasileiro e por seus operadores).

A partir daí, Patricia Birman, reconhecida especialista na área de Antropologia da Religião, também abraçou com entusiasmo a Antropologia Urbana. Um de seus investimentos no PPCIS foi organizar comigo o seminário A cidade e suas fronteiras: segregação e ação coletiva, em novembro de 2009.

Novamente, buscando socializar e discutir junto, Patricia fundou com Carly Machado, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), um grupo de pesquisa vinculado ao CNPq: Distúrbio - dispositivos, tramas urbanas, ordens e resistências, participando também ativamente do Cidades - Núcleo de Pesquisas Urbanas. E como ela nunca foi uma pessoa de caminhar só, organizou na UERJ, em 2011, o colóquio Dispositivos urbanos e tramas dos viventes: ordens e resistências, convidando os participantes a tomarem a ideia de dispositivo como “ponto de partida para pensar algumas questões relativas ao ‘urbano’ associadas à produção de desigualdades e às formas específicas de precarização da vida” (Birman, Machado & Carneiro 2015BIRMAN, Patricia; MACHADO, Carly. e CARNEIRO, Sandra (org.). (2015), Dispositivos Urbanos e Trama dos Viventes: ordens e resistências. Rio de Janeiro: Editora FGV.:15).

Um outro giro analítico no pensamento e na obra de Patricia Birman, inspirado por Veena Das e Deborah Poole, mas também por Michel Foucault, se processou então: compreender as formas de governo nos territórios de margem e, especialmente, os entrelaçamentos entre práticas religiosas e seculares orientadas para a gestão da pobreza. Esta temática está presente em diversas de suas publicações mais recentes, bem como se revela nos seus muitos trabalhos orientados no PPCIS. Patricia investiu fortemente em compreender, sobretudo fazendo pesquisa junto com seus orientandos de doutorado, como eram implementadas e como eram vividas essas diversas formas de precarização da vida, dando cada vez mais atenção à questão de gênero. Publicou diversos artigos sobre esse tema, mas talvez o que mais sintetize seus achados analíticos de então seja o artigo “Um emaranhado de casos: tráfico de drogas, Estado e precariedade em moradias populares”, publicado na revista Mana (Birman, Fernandes & Pierobon 2014BIRMAN, Patricia; FERNANDES, Adriana & PIEROBON, Camila. (2014), “Um emaranhado de casos: tráfico de drogas, estado e precariedade em moradias populares”. Mana, vol. 20: 431-460.).

Seria difícil percorrer toda a sua produção (sobretudo para quem foi destacado para analisar sua participação institucional). Mas quero mencionar que Patricia Birman, ao longo de sua trajetória acadêmica, publicou 63 artigos em periódicos, 32 capítulos de livro e 12 livros autorais e/ou organizados. Além disso, sempre foi muito ativa em termos de orientação de estudantes em todos os níveis de formação. Pelo seu lattes é possível contabilizar, nas orientações concluídas, 27 de mestrado, 24 de doutorado, 6 supervisões de doutorado, 4 de especialização em Sociologia Urbana, quinze de monografia de bacharelado e 19 de iniciação científica. Parte considerável desses estudantes foram agregados (e assim orientados) ao grupo de pesquisa que manteve (e ainda mantém), expressando assim sua vitalidade em termos de pesquisa e produção de conhecimento.

Lembro-me bem da versão de sua tese de doutorado defendida no Museu Nacional. Nos agradecimentos de praxe, Patricia Birman fazia um agradecimento especial a seus alunos, destacando: “eles não sabem a importância das perguntas que fazem”. Mas Patricia sabia bem. E é por isso que destaco, à guisa de reconstituir/celebrar sua trajetória institucional, suas variadas gestões para interpelar seus colegas, parceiros e alunos, e desenvolver um pensamento coletivo.

Para finalizar, gostaria de destacar sua atuação na Associação Brasileira de Antropologia (ABA), nos anos 2021 e 2022, cercada - claro - de parcerias maravilhosas. Vivíamos na sociedade brasileira um período muito difícil de ataque e desconstrução de direitos com a ascensão do governo Bolsonaro. Tudo que era sólido parecia se desmanchar no ar com o desmonte de direitos então promovido por esse governo em diversas áreas. A ABA, sob a presidência de Patricia Birman e com apoio das comissões temáticas que organizou, esteve na frente dos combates pelos direitos dos indígenas, dos quilombolas, dos moradores de favelas e periferias, dos negros e das mulheres, com uma presença efetiva no espaço público e nos debates que construíram a resistência a este governo.

Bibliografia

  • BIRMAN, Patricia. (1995), Fazer estilo criando gêneros: estudo sobre a construção religiosa da possessão e da diferença em terreiros de Umbanda e candomblé no Rio de Janeiro Rio de Janeiro: Relume Dumará, EdUERJ.
  • BIRMAN, Patricia. (2000), Religiosidade, pluralismo e nação: as seitas na França hoje Rio de Janeiro: Tese apresentada para o Concurso Público de Professor Titular em Antropologia, UERJ.
  • BIRMAN, Patricia (org.). (2003), Religião e Espaço Público São Paulo: Attar Editorial.
  • BIRMAN, Patricia; SILVA, Jaime da. & WANDERLEY, Regina (org.). (1989), Cativeiro e Liberdade Rio de Janeiro: UERJ, FAPERJ.
  • BIRMAN, Patricia & LEITE, Márcia Pereira. (2000), “Whatever happened to what used to be the largest catholic country in the world?”. Daedalus, vol. 129: 271-290.
  • BIRMAN, Patricia & LEITE, Márcia Pereira (org.). (2004), Um Mural para a Dor: movimentos cívico-religiosos por justiça e paz Porto Alegre: Editora da UFRGS.
  • BIRMAN, Patricia; FERNANDES, Adriana & PIEROBON, Camila. (2014), “Um emaranhado de casos: tráfico de drogas, estado e precariedade em moradias populares”. Mana, vol. 20: 431-460.
  • BIRMAN, Patricia; MACHADO, Carly. e CARNEIRO, Sandra (org.). (2015), Dispositivos Urbanos e Trama dos Viventes: ordens e resistências Rio de Janeiro: Editora FGV.
  • DAS, Veena. & POOLE, Deborah. (2004), Anthropolgy of the Margins of the State, (2004). Oxford: School of American Research Press, James Currey.
  • 1
    Este artigo é uma versão do texto apresentado em 4 de dezembro de 2023, no ciclo de debates “Ciências Sociais na UERJ: Temas, Trajetórias e Perspectivas”, realizado em homenagem a Patricia Birman pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS/UERJ).
  • 2
    Ver a respeito Birman e Leite (2000BIRMAN, Patricia & LEITE, Márcia Pereira. (2000), “Whatever happened to what used to be the largest catholic country in the world?”. Daedalus, vol. 129: 271-290. ), que analisam essa expansão e já anunciam o novo foco analítico desenvolvido por Patricia em suas pesquisas subsequentes. Ver também sua tese do concurso para professora titular da UERJ, que expressa preocupações semelhantes, mas tendo por campo de pesquisa a França e por temática específica as “seitas” (Cf. Birman 2000BIRMAN, Patricia. (2000), Religiosidade, pluralismo e nação: as seitas na França hoje. Rio de Janeiro: Tese apresentada para o Concurso Público de Professor Titular em Antropologia, UERJ.).
  • 3
    Ver também Birman (2000).

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    20 Maio 2024
  • Data do Fascículo
    Jan-Apr 2024

Histórico

  • Recebido
    22 Fev 2024
  • Aceito
    04 Abr 2024
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